Agnes Moorehead: popularizou-se com a personagem Endora, a bruxa mãe de Samantha no seriado de TV 'A Feiticeira'. Fez também a mãe de Orson Welles em 'Cidadão Kane'. Em 1960, enquanto filmava "A Conquista do Oeste", Agnes conheceu a atriz Debbie Reynolds e iniciaram uma amizade longa, forte e bastante íntima. Foi uma profunda relação de amor, sexo inclusive, durando até a morte da atriz em 1974. 

Alberto Cavalcanti: cineasta nascido no Rio de Janeiro e radicado na França, um dos criadores do documentário cinematográfico. Teve importante participação no movimento de "avant-garde" na França, entre 1925 e 1930. Em 1934, mudou-se para a Inglaterra, onde foi responsável por algumas películas. Regressou ao Brasil em 1949 e participou do renascimento do cinema brasileiro durante o período da Vera Cruz, contratado para dirigi-la. Morreu aos 85 anos, em 1982. 

Allen Ginsberg: (1929-1999) foi um dos expoentes do movimento beatnik, que pregava a mais absoluta liberdade nas artes e nos costumes. Viveu até a morte com o também poeta Peter Orlovski.   André Gide:  (1869 - 1951) Escritor francês nascido em Paris, autor de mais de 50 livros de ficção, poesias, críticos, biográficos e traduções. Os mais conhecidos são 'Les Nourritures terrestres' (1897) e 'Les Faux Monnayeurs' (1926).  

Andy Warhol: artista plástico e fotógrafo norte-americano, célebre pela reprodução da lata de sopa Campbell's, de garrafas de coca-cola, retratos de Marilyn Monroe e dos Beatles em nuances de diversas cores. Com a peruca platinada em cima dos cabelos escuros e os olhos negros atrás de um óculos rosa-neon, pálido e espectral, Andy fazia parte do under-ground radical chique da badalação. Legítimo representante da pop art e consagrado como o príncipe da contracultura, morreu aos 59 anos, em 1987.     

Ângela Ro Ro: Ângela Maria Diniz Gonçalves ganhou o apelido Ro Ro por causa da voz grave e rouca. Começou a tocar em casas noturnas de Ipanema, acompanhando o estilo de Maysa, Jacques Brel e Ella Fitzgerald. Contratada em 1979 pela Polygram, gravou nesse ano seu primeiro disco, 'Ângela Ro Ro', com duas faixas que fizeram sucesso, 'Amor, meu grande amor' e 'A mim e a mais ninguém'. De temperamento irreverente, lançou discos esporadicamente. Seu envolvimento amoroso com a cantora Zizi Possi resultava em pancadarias constantes, muitas delas terminando na delegacia. 

Anthony Perkins: popularizou-se através do filme "Psicose", dirigido por Alfred Hitchcock, em 1960. Até os 40 anos, só teve relações homossexuais. Embora afirmasse que o homossexualismo tivesse sido apenas uma fase da juventude, da qual mal se lembrava, em sua visita a São Paulo, na década de 80, registraram-se diversas passagens do ator pelo circuito gay da cidade. Perkins foi fotografato passeando de mãos dadas com Tab Hunter numa praia da Califórnia. Os dois saíam no mesmo carro para jantar, cada qual com sua garota, e tão logo se viam longe dos olhares curiosos, dispensavam as duas e iam para casa juntos. O ator morreu aos  60 anos, em 1992. 

Aracy de Almeida: sambista carioca de grande projeção na década de 30, um expoente da música popular brasileira. Intérprete das antológicas composições de Noel Rosa. A partir dos anos 70, não mais em evidência e vendo que a MPB tomava outros caminhos, apesar da notável carreira musical que trilhou, abandonou  a profissão de cantora e passou a integrar a equipe de jurados do programa Silvio Santos. Usava uma gíria curiosa e essa tornou-se sua principal característica. Morreu aos 73 anos, em 1988. 

Boy George: ex-integrante do grupo musical inglês Culture Club, famoso com as canções 'Do you really want to hurt me' e 'Victims'. Homossexual assumido. 

Burle Marx: paisagista paulista, a maior autoridade do mundo em sua especialidade, autor de mais de 2.000 projetos,entre os quais, o Parque do Flamengo, Outeiro da Glória, calça-dão de Copacabana, os jardins da Pampulha em Belo Horizonte e o do Palácio do Itamaraty em Brasília. Plantou jardins na Venezuela, Suiça, Holanda, Bélgica, Cuba, Porto Rico e Índia. Podia ser encontrado em ambientes gays no Rio e era muito amigo de Bishop e Lota. Morreu aos 84 anos, 1994. 

Cary Grant: um dos grandes ídolos do cinema norte-americano, de grande popularidade em 1957 por sua participação no filme "Tarde Demais para Esquecer", melodramática produção estrelada por Deborah Kerr e com inesquecível trilha sonora.   Grant era bissexual, tendo vivido alguns anos junto com Randolph Scott. O lar dos dois era sempre fotografado pela imprensa.  

Cássia Eller: intérprete do rock brasileiro, misturava uma série de ritmos ao seu repertório, do rap ao samba, dos clássicos da mpb aos hits internacionais. Cássia vivia uma relação homossexual com Eugênia, há treze anos. Entretanto, em 1992, anunciou sua gravidez. A roqueira era mãe extremada, vivia falando do menino em todas as ocasiões. Nas entrevistas, brincava com sua opção sexual, assumida com tranquilidade, mas se recusava a ser porta-voz de qualquer grupo. Morreu aos 39 anos, em 2001.  

Cazuza: cantor e compositor carioca de notável popularidade durante a década de 80, quando seus fãs acompanharam sua dramática luta contra a Aids. De insuperável criatividade e estilo irreverente e original, Cazuza chegou a gravar cinco LPs e inúmeras de suas canções estouraram nas paradas. Morreu aos 32 anos, em 1990. 

Cesar Romero: estreou como dançarino na Broadway e atuou em mais de 100 filmes em Hollywood, tendo sido coadjuvante de Carmem Miranda. O ator estava com a estrela brasileira na foto em que ela aparece sem calcinhas. Romero era amigo íntimo do ator Tyrone Power, morto em 1959, e ambos foram alvos de comentários da imprensa, que colocava sua sexualidade em dúvida. Pressionado pelos estúdios, alegava sua dedicação à irmã doente para continuar solteiro. Romero morreu aos  86 anos, em 1994. 

Charles Laughton: Um dos mais importantes atores britânicos, inesquecível no papel do advogado defensor de Tyrone Power em ?Testemunha de Acusação? (Witness for the Prosecution, 1957). Laughton conquistou o Oscar de melhor ator em 1933 por sua participação em A Vida Privada de Henrique VIII (The Private Life of  Henry VIII). Era casado com a também atriz Elsa Lanchester, que tinha conhecimento de sua opção sexual. 

Christine Jorgensen: primeiro ser humano do sexo masculino a submeter-se a uma cirurgia que transformou-o em mulher, em 1952. Batizado com o nome de George, nasceu em Nova York e serviu o exército. Conseguiu operar-se em Copenhaguen e transformou-se em manchete de jornais da época. Voltou para os EUA em 1955 e conservou a fama fazendo shows em casas noturnas. Causou escândalo novamente em 1958 quando entrou com um pedido para se casar legalmente, o que lhe foi negado por constar sexo masculino em sua certidão de nascimento. No Brasil,esse tipo de operação foi efetuado pelo Dr. Roberto Farina na década de 70 em um transexual, tendo o médico se envolvido com um processo na justiça por mutilação de órgãos. Christine morreu aos 63 anos, em 1989. 

Claude Rains: contracenou com Ingrid Bergman em 'Casablanca' e Bette Davis em 'A Estranha Passageira', ambas produções de 1942 e também ao lado do amigo Paul Henreid.  Clifton Webb: contracenou com grandes atrizes de Hollywood, entre elas, com  Gene Tierney em 'Laura' (1944) e 'O Fio da Navalha' (1946); com Dorothy McGuire em 'A Fonte dos Desejos' (1954) e  com Lauren Bacall em 'O Mundo é da Mulher' (1954).  

Coco Chanel: considerada por todos os profissionais da alta costura a estilista francesa de maior prestígio e a mais famosa do século, tendo influenciado o mundo da moda durante décadas seguidas. Era conhecida como Mademoiselle, por nunca ter-se casado, embora seus casos amorosos tenham ficado famosos.Têve vários amantes, registrando-se também algumas passagens homossexuais em sua vida sentimental. Morreu aos 87 anos, em 1971. 

Cole Porter: genial mago da canção popular norte-americana, casou-se com Linda Lee Thomas e manteve um acordo com ela, no qual ambos faziam vista grossa aos eventuais amantes do cônjuge. Homossexual assumido e milionário, Porter passava o tempo viajando e frequentando as colunas sociais por suas excentricidades. Morreu aos 73 anos, em 1964.  

Darcy Penteado: pintor, cenógrafo e escritor paulista, célebre por sua luta pelos direitos homossexuais no Brasil. Alcançou grande sucesso como gravador e pintor, tendo morrido aos 61 anos, em 1987. 

Dener: figurinista de grande popularidade na década de 60, preferido da primeira-dama do país na época, Maria Tereza Goulart. Foi o primeiro brasileiro a comercializar seu nome em grife, tendo inventado a idéia de top-model e criado o mito do costureiro-estrela, artista e sensível. Morreu aos 42 anos, em 1978. 

Dick Sargent:
famoso por sua participação no seriado de TV ?A Feiticeira', no papel de Stephens, o marido de Samantha. Dick passou boa parte de sua vida escondendo sua opção sexual, tendo chegado a se casar para manter as aparências. Na década de 90, com a morte do companheiro, que sofria de câncer terminal, ele assumiu publicamente sua condição e transformou-se em militante do orgulho gay e da conscientização do povo em relação a casais homossexuais. Morreu aos 64 anos, em 1994. 

Duque de Windsor: ou Eduardo VIII, ou Edward Albert Christian George Andrew Patrick David, Príncipe de Gales, Rei da Grã-Bretanha e Irlanda, Imperador da China, lutou na I Guerra Mundial e sucedeu o pai, George V, em 1936. Surpreendeu seus súditos poucos meses depois, ao renunciar ao trono em favor de uma plebéia, Wally Simpson. Numa carta escrita pela esposa, esta afirmava abertamente que o duque 'tinha todos os aspectos de uma homossexualidade latente'. Em 2000, uma nota curiosa foi acrescentada à sua biografia. O ex-rei da Grã-Bretanha gostava de vestir-se de mulher nas festas a fantasia de que participava. Morreu aos 77 anos, em 1972. 

Edson Cordeiro: nasceu em 1967. Suas distinções são o timbre vocal de contratenor (voz masculina aguda, com o mesmo alcance do soprano feminino) e o repertório eclético, que inclui autores tão diversos como Noel Rosa, Janis Joplin e Rolling Stones.  

Edward Albee: dramaturgo americano, autor de ?Quem tem medo de Virginia Woolf?? e 'A História do Zoológico'. 

Elizabeth Bishop & Lota Macedo Soares: aclamadíssima, a poeta americana Elizabeth Bishop desembarcou no Brasil em 1951. Aqui, iria conhecer o amor da sua vida, a aristocrática Lota Macedo Soares, responsável pelas obras do Aterro do Flamengo, no Rio, o mais espetacular parque urbano do lado de  baixo  do  Equador.  Durante 15 dos quase 20 anos em que Bishop permaneceu no Brasil, elas mantiveram uma relação marcada pela paixão e pela tragédia. Lota era a ovelha de uma família tradicional,que em plenos anos dourados só usava calças compridas e camisas masculinas. Era culta e simpática, conhecia as pessoas certas e tinha energia. Lota e Bishop nunca fizeram segredo de sua união. Lota aparece em qualquer perfil biográfico da poeta, morta em 1979.   

Elton John: cantor pop britânico, homossexual assumido, tem como parceiro David Furnish e afirmou: 'David e eu somos um dos mais famosos casais gays do mundo'. O cantor,que mudou seu nome original, Reginald Dwight, há 30 anos, criticou a discriminação contra os homossexuais em seu mais recente disco, 'Songs from the West Coast'. 

Farley Granger: astro de ?Festim Diabólico?(1948), de Hitchcock. Os três rapazes do filme eram nitidamente gays, mas, nas inúmeras reuniões com Hitchcock, em nenhum momento a palavra homossexualismo foi pronunciada em relação ao filme. Granger teve um romance com Arthur Laurents e os dois decidiram morar juntos. No passado, já houvera o precedente de Cary Grant e Randolph Scott, mas, em 1948, homens dividindo os aventais ainda não era coisa que se assumisse. Por isso, quando saíam à noite, os dois se faziam acompanhar por amigas atrizes: assim, para todos os efeitos, Laurents estava ?saindo? com Geraldine Brooks e Farley, com Shelley Winters.  

Flávio de Carvalho: Artista plástico e teatrólogo, um dos maiores agitadores culturais de São Paulo, o único artista brasileiro a receber um Grande Prêmio do Júri em uma Bienal. Causou polêmica sua ousadia ao lançar e promover a minissaia para homens. Em 1956, saiu às ruas de São Paulo vestindo um sumário saiote transparente. Quase foi linchado, mas lançou o que considerava o traje ideal para o homem dos trópicos. 

Franco Zeffirelli: cineasta italiano, dirigiu grandes êxitos de bilheteria, entre os quais, ?Romeu e Julieta?, 'Chá com Mussolini' e 'O Campeão'. 

Freddie Mercury: líder do conjunto inglês de rock Queen, um dos vocalistas mais esquisitos e originais da história do rock. Com a banda, apresentou-se em turnês por várias cidades do Brasil em duas ocasiões diferentes e, após sua morte, os integrantes anunciaram o fim do conjunto, afirmando que o vocalista era insubstituível. Morreu aos 45 anos, em 1991. 

Frederico Garcia Lorca: um dos maiores poetas e dramaturgos da primeira metade do século XX, vítima da guerra civil espanhola, era amigo de Salvador Dali e Luis Buñuel. Morreu em 1936.  

George Cukor: diretor responsável por mais de 60 filmes, era conhecido como um realizador de filmes sobre e para mulheres.Fez ?Adorável Pecadora? em 1959, com Marilyn Monroe. Não foi bem recebido pela crítica ao dirigir 'My Fair Lady', em 1964, com Audrey Hepburn.  George Maharis: astro do famoso seriado para TV 'Rota 66', acabou com a carreira ao ser preso em banheiro público praticando ato obsceno.   

George Michael: em 1996, lançou um disco onde expõe sua vida pessoal de forma corajosa: assumiu a homossexualidade em ?Jesus to a Child?, como uma prece para o estilista brasileiro Anselmo Feleppa. Os dois tiveram um romance, iniciado em Búzios em 1991, durante a temporada de Michael no Brasil. O cantor presenteou o namorado com duas Mercedes, um Rolex de ouro e um apartamento na Lagoa, no Rio. Chegaram a viver uma lua-de-mel juntos no Caribe. A história de amor terminou de forma trágica, com a morte de Anselmo em 1993. Por incrível que pareça,o homossexualismo sempre foi um tabu no mundo pseudoliberado do rock. Mick Jagger e David Bowie sempre gostaram de deixar dúvidas sobre suas experiências nesse campo, provavelmente com medo de se verem abandonados por seus fãs-clubes femininos. No Brasil, Caetano Veloso, que nos anos 70 gostava de beijar seus  músicos  na  boca e defendia  uma sexualidade  mais liberada, rodou a baiana quando um repórter do New York Times insinuou que ele seria bissexual. Por isso,  é uma inegável prova de valentia de Michael compor uma canção dedicada a um namorado que conheceu numa de suas andanças pelo mundo, quando cantava num país exótico - o Brasil. 

Gertrude Stein & Alice B. Toklas: casal paradigmático da ?geração perdida?, as escritoras americanas Gertrude Stein (1874-1956) e Alice B.Toklas viveram um sólido relacionamento que durou 39 anos. Vivendo na França no início do século, Gertrude Stein dominava a vida intelectual parisiense e transformou seu apartamento  num ponto de encontro de gente como Pablo Picasso, Henri Matisse e Georges Braque. Depois de sua morte, Alice herdou um retrato de Gertrude feito por Picasso. 

Gianni Versace: estilista aclamado como o rei da alta costura, de prestígio profissional e amizades badaladas, como Madonna e Naomi Campbell. Sua missa de sétimo dia, realizada na catedral de Milão, reuniu mais de 2.000 pessoas,entre elas, o roqueiro Sting, Elton John e a princesa Diana. A missa custou à família 600.000 dólares, donativo suficiente para convencer a Igreja a abrir o principal monumento arquitetônico da cidade para homenagear um homossexual assumido. Versace morreu aos 50 anos, em 1997. 

Gilberto Freyre: escritor e sociólogo natural de Pernambuco, considerado uma das mais fortes afirmações de brasilidade e cultura.Tornou-se conhecido pela autoria de ?Casa Grande e Senzala', escrita em 1933. Na juventude, teve um relacionamento homossexual. Seu parceiro foi um colega em Oxford, Esme Howard Junior, filho de um lorde inglês que era embaixador em Madri. Esme gostava tanto de Freyre que chegou a mandar confeccionar um camafeu para ele. Por sua vez, o escritor dedicou a Howard uma conferência sobre o mito de Don Juan, proferida logo que chegou a Oxford. Freyre morreu aos 87 anos, em 1987 

James Baldwin: escritor americano nascido no Harlem, autor de grandes sucessos de livraria e ativo defensor dos direitos dos negros e da minoria gay. Sua segunda novela, "Giovanni", de 1958, abordava o relacionamento homossexual entre um homem mais velho e um jovem italiano, de grande densidade social e dramática. Sua mais pungente obra, "Numa Terra Estranha", foi lançada nos EUA em 1962 e no Brasil em 1965. Baldwin morreu aos 63 anos, em 1987. 

James Dean: teve insinuações a seu respeito publicadas somente após sua morte, em 1955. Biografias afirmam que ele atuava nos dois lados, com preferência pelos homens.  

Jaye Davidson: "Traídos pelo Desejo" era um dos grandes concorrentes na noite do Oscar em 1993. Foram ao todo cinco indicações, incluindo melhor filme e diretor. Concorrendo na categoria de melhor ator coadjuvante estava Jaye Davidson, homossexual assumido e que, por causa de seu personagem em que fazia um travesti e em determinado momento aparecia em nu frontal, deu ao filme um caráter polêmico. Davidson foi a grande atração. A imprensa hollywoodiana tratou de fazer chacota, lançando uma pergunta: "Jaye virá vestido de homem ou mulher?" O constrangimento foi tal para o ator inglês, que ele teve de chegar uma hora e meia antes da cerimônia para evitar o assédio e ainda entrou pela porta dos fundos do Dorothy Chandler Pavillion. Durante a cerimônia, no entanto, o ator recebeu elogios e a camaradagem de estrelas como Vanessa Redgrave e Jane Fonda.  

Jean Genet: teatrólogo, escritor e memorialista francês com expressivo prestígio a partir de um ensaio escrito por Jean-Paul Sartre a seu respeito, em 1952. Seu comportamento marginal levou-o a extremos, em choque com padrões morais e com a ordem estabelecida. Autor de ?O Balcão? e ?Querelle?, obra de forte conteúdo gay. Morreu aos 75 anos, em 1986. 

Jimmy Somerville: ex-integrante das bandas Bronski Beat e Communards, é um militante gay e suas músicas estouraram nas paradas de sucesso em todo o mundo.  

John Edgar Hoover: diretor do Federal Bureau of Investigation - FBI,ao ingressar na entidade deu início à perseguição dos suspeitos de comunismo nos Estados Unidos, a célebre ação apelidada de caça às bruxas.Combateu e conseguiu condenar a morte ousados ladrões de banco na época da lei seca, como Pretty Boy, Baby Face Nelson e  John Dillinger. Sua homossexualidade foi mantida sob sigilo ao longo de todo esse tempo, apesar de um longo envolvimento amoroso com um de seus subordinados. Morreu aos 77 anos,em 1972.  

John Gielgud: inicialmente importante ator do teatro britânico, marcou sua presença no cinema através de mais de 150 filmes em que participou a partir de 1924, se impondo por força de seus penetrantes olhos azuis e de sua voz melódica. A consagração mundial veio quando já tinha passado dos 70 anos, ao ganhar um Oscar de melhor ator coadjuvante ao interpretar o mordomo de 'Arthur, o Milionário' (1981). Gielgud faleceu em 22 de maio de 2000, ao lado do companheiro Martin Hessler, jamais preocupado em dissimular sua identidade sexual e sempre respeitado como pessoa e ator. Tinha 97 anos.                      
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Verdade ou Mentira?
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