QUER PREDOMINÂNCIA DE MULHERES?
VÁ REZAR!!

Nas cidades brasileiras, entre os locais que há uma presença feminina maior do que a masculina estão as igrejas, de diversas religiões. A inclinação das mulheres para a fé é algo notório, que as faz frequentarem com alguma regularidade os eventos de suas igrejas. Obviamente que a maioria delas é de donas-de-casa, de idosas, de aposentadas. Mas quem quer conquistar mulher na moleza vai para Europa ou para a Oceania.

Encontra-se mulheres comprometidas em todo lugar de Salvador. Nos supermercados, nas praças públicas, nos ônibus, nas repartições e até nas escolas e Faculdades. Se a maior parte das cidades brasileiras conta com mais homens do que mulheres - inclusive aquelas onde oficialmente se afirma o contrário disso - , fica difícil encontrar um ambiente ppara conhecer uma moça desimpedida, que possa ser conquistada por um homem decente e que o amor verdadeiro seja o critério prioritário da relação.

Além disso, se considerarmos apenas o número de mulheres bonitas diante da totalidade dos homens, a coisa se agrava seriamente, porque a supremacia feminina cai por terra abaixo, já que a supremacia masculina se torna bem maior, numa proporção média de sete homens para cada mulher considerada bonita, em Salvador. Conclui-se que as mulheres consideradas bonitas estão reservadas para os homens dotados de algum ou de todos os seguintes atributos: riqueza, porte físico e esperteza. Os homens que não possuírem qualquer desses atributos ficam "a ver navios" e têm que se contentar, quando possível, com mulheres sem beleza.

Se as relações afetivas, hoje em dia, são condicionadas não pelos sentimentos verdadeiramente afetivos - que incluem respeito mútuo, solidariedade, cooperação e carinho - , mas por dinheiro, poder, atração meramente física, pelo status social ou apenas para impressionar os amigos, então a coisa fica muito mais complicada. Só rezando mesmo para se realizar no amor nesse país. Ou então fazendo simpatias, para quem acredita nelas, ou então indo morar na roça, onde tem solteironas sonhando com seus príncipes encantados que nunca chegam. E o pior é que essas solteironas da roça, para as estatísticas oficiais da população brasileira, não existem, enquanto as fictícias solteironas massivas que tanto se fala em relação às capitais litorâneas mais ensolaradas, essas a realidade não mostra. Cadê as solteironas urbanas, uai?

ÁREAS DE SALVADOR ONDE HÁ REALMENTE MAIS MULHERES DO QUE HOMENS

Salvador tem mais homens do que mulheres. Vinte anos de turismo fizeram atrair uma gigantesca demanda masculina, fazendo com que a utópica proporção de oito mulheres para um homem fosse contestada pela realidade de dois homens para uma mulher.

Os dados abaixo se baseiam em visitas e observações feitas nas ruas dos referidos bairros. Portanto, se tratam de hipóteses bastante prováveis, que as estatísticas não tiveram coragem de investigar.

A hegemonia masculina se observa sobretudo em regiões como todo o subúrbio ferroviário (Paripe, Plataforma, Periperi, Alto do Cabrito), áreas de Castelo Branco, Pirajá, Marechal Rondon, Valéria, Palestina, Cajazeiras e Pau da Lima, região de Tancredo Neves, Pernambués e Mata Escura, bairros como Boca do Rio, Costa Azul, Itapuã e Pituaçu, e a região do Aeroporto e Mussurunga.

Já a hegemonia feminina talvez se concentre no centro de Salvador (exceto Centro Histórico), e em regiões poucas como a de Pituba e Itaigara, todo o bairro de Brotas e o corredor do Cabula situado às margens da Av. Silveira Martins. A península itapagipana (Ribeira, Massaranduba, Uruguai, Bonfim) aponta um equilíbrio entre homens e mulheres.

A hegemonia feminina do centro soteropolitano - que exclui a região do Pelourinho, predominantemente masculina - , mais precisamente Canela, Garcia, Campo Grande, Graça e Corredor da Vitória (trecho da Av. Sete de Setembro, a célebre avenida do Carnaval, situado entre Campo Grande e Graça), por ser cenário do mais importante evento turístico do Brasil e, talvez, do mundo, o Carnaval baiano, acaba servindo para a propaganda turística como "atestado" da hegemonia feminina que, dizem, toma toda a capital baiana, mas só se vê em alguns bairros.

 

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