Negócios e Lazer

As belas construções de Omã

O Oriente Médio exerce seu fascínio sobre o Ocidente e tem feito um belo esforço para tornar-se um importante pólo do turismo internacional. O primeiro passo já foi dado: a construção de hotéis maravilhosos. O segundo - e mais difícil - é conquistar a confiança dos visitantes.
A imagem dos muçulmanos manchou-se com o fanatismo religioso e quem só lê as más notícias tem uma idéia extremamente deturpada do grau de civilização e civilidade desses povos. Pois, pelo menos no Sultanato de Omã e nos Emirados Árabes Unidos, a viagem pode ser um tanto prazerosa, tranqüila e segura.
O turismo está quase sempre ligado a negócios. Os dois países estão cheios de petrodólares. E onde há dinheiro, sobram transações e executivos. Do Brasil até lá, a viagem é longa e a rota, cansativa. São 20 horas de vôo, mais algumas na conexão, em Zurique, Suíça. Portanto, aproveitar a viagem de negócios para uma pausa divertida chega a ser uma necessidade.
Belas paisagens - E também não perderá nada quem, nas férias, quiser visitar as ajardinadíssimas Mascate, Dubai e Abu Dabi e conhecer as emoções de um tour pelo deserto, as belíssimas praias do Golfo de Omã, a agressividade das montanhas de pedra da região, os aromas de especiarias exóticas, o ouro e a prata dos mercados tradicionais. Sem falar no extremo conforto dos seus hotéis e resorts.
E aí vai um aviso às mulheres que forem a Omã e aos Emirados Árabes Unidos: esqueçam-se da história de que só se pode usar blusas com mangas e saias longas. Nas ruas, turistas só não vestem minissaias, shorts ou bermudas. Mas vestidos de alça, saias curtas e calças compridas não provocam nenhuma reação a não ser um olhar malicioso se quem veste é jovem e bonita. O que, aliás, acontece no mundo todo.
Nas piscinas dos hotéis, biquínis mínimos são vistos sem problemas. E muitas até fazem um topless discreto, deitadas de bruços. Nas praias, usam maiôs inteiriços e alguns biquínis menos indiscretos. As locais entram n'água vestidas de negro mesmo.