E agora emigrantes portugueses???

            O Exmo. Sr. Presidente da Republica vetou o Decreto que acabava com o voto por correspondência.

            Agora, compete-nos a nós, mostrar ao Governo que o nosso Presidente está cheio de razão. Temos a obrigação de votar em massa nas próximas eleições.

            Mostremos quantos somos e o que valemos ou será que custa muito colocar uma carta no correio???

            A foto que ilustra este artigo é a de uma pasta que contem 85 gravuras a bico de pena, em formato 49x38 cm,  e cujo título é o acima indicado.

            Foi editado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em 1979, pelo Reitor Paulo Maciel, em comemoração do centésimo aniversário do nascimento do primeiro Reitor daquela Universidade, Professor Joaquim Amazonas.

            As gravuras foram desenhadas por Lauro Vasconcelos Villares, (nascido no Recife a 06/11/1908 e falecido a 10/07/1987), com imensos trabalhos publicados como pintor, desenhista, caricaturista e escultor.

            Não podemos deixar de parabenizar o Magnífico Reitor Paulo Maciel pela extraordinária obra, hoje raríssima, que mandou editar. Pensamos que mereceria uma nova edição.

            Para encontrar esta obra, Professor Maciel, procuramos, pelo mundo inteiro, milhares de sites de sebos e, para nossa satisfação, encontramos um que compramos.

            Tentamos encontrar outro para oferecer a um amigo e nada conseguimos.

            Encontramos, depois de muito procurar, uma edição da “Editora Edificantes”, Rua Corredor do Bispo. 113, Boa Vista, Recife, que julgo datar-se de 1987, em formato 30x12 cm, com o título “Recife, Um Álbum de Família”, de Edvaldo Alergo, que embora não tendo a beleza da edição anterior, reproduz todas as gravuras com explicações no verso e com um belo prefácio do arquiteto e historiador Dr. José Luiz da Mota Menezes.

Desta edição, que reproduzimos a capa, não podemos deixar de destacar e agradecer, na pagina 5

“HOMENAGEM”

            “Ao colonizador português pelos traços humanistas deixados em nossa gente, que não segrega, se  comunica num só idioma, aceita qualquer crença, se irmana numa só nação e ainda tem tempo de ter “SAUDADE”