Tudo começou na EXPO 67 em Montreal, Canadá.

Três sujeitos que faziam os chamados “filmes para múltiplas telas”, se encheram da história de um monte de filmes em um monte de projetores e resolveram juntar tudo em um só. Foi o embrião de uma idéia. E que grande idéia. E quando se fala em grande, é com “i” maiúsculo. IMAX virou o filme de tela gigante, foi apresentado ao mundo em 1970, em Osaka e quem ainda não viu , ainda não viu nada igual. E nem ouviu. Porque IMAX é imagem e som de última geração.

Só para se ter uma idéia o fotograma do filme IMAX tem o tamanho de um cartão de visitas convencional. A luz utilizada pelo projetor, se fosse ligado na lua poderia ser vista aqui na terra. A temperatura da luz chega a mais de 1300 graus Farenhreit . E o tamanho na tela de projeção corresponde a metade de um campo de futebol ou oito andares de altura.

Se ainda não consegue imaginar, desça do prédio onde você mora ou trabalha, olhe para cima e tente levar os olhos até o oitavo andar.  Pode ir que eu espero. Pois só vendo de perto (ou nesse caso, de longe) que se tem idéia do tamanho da tela. Cabe uma baleia. E isso não é mentira, é referencial da tecnologia IMAX que traz em um dos seus documentários, uma baleia exibida em proporção real na tela do cinema. 

Hoje o mundo tem 200 cinemas IMAX. O primeiro deles foi instalado em 1971 no Ontario Place, em Toronto. E o que traz a maior novidade é o IMAX de Nova Iorque com filmes em três dimensões (3-D). Para assisti-los, é preciso óculos com filtros polarizadores e lentes de cristal líquida, especialmente projetados para o público espectador, que fica com cara de formiga cibernética. E, se sente como tal quando é levado à imensidão do espaço sideral, ao topo do Monte Everest, à profundeza do oceano ou em meio a uma savana africana.

É um novo conceito em sétima arte. Depois do IMAX aquela história de pegar um cineminha nunca mais será o mesmo. Primeiro porque será um cinemão. E outra, porque é a tecnologia IMAX que vai pegar você.
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