BFC éuma organização secreta com sedes em várias capitais brasileiras fundada por Uacari, Singsing e Methuselah, visando a reviver no Brasil as rinhas humanas proibidas há anos em todo o mundo. Abaixo, temos uma lista com nosso elenco de assassinos das mais diversas terras com suas diferentes habilidades marciais ou com armas. Todos os lutadores se machucam muito ou mesmo morrem, mas são curados prontamente pelo místico Asklépios. As lutas recebem apostas de todo o planeta, de magnatas de todos os cantos.
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DIVISÃO NORDESTE

ASKLEPIOS - CE
Lucas Tzannetakis Papadopoulos, filho de imigrantes gregos, cursava o último ano da faculdade de medicina quando foi de férias visitar a terra de seus pais. Em Atenas, passou um mês. Lá visitou a faculdade de medicina ateniense e sua rica e gigantesca biblioteca, onde se perdeu. Por descuido, esbarrou num volume antiqüíssimo de história da medicina, donde caiu uma nota indicando um endereço no centro antigo da cidade. Curioso, foi até lá. Achou um prédio secular abandonado, lacrado em suas portas e janelas. Fuçou a área até achar uma fresta. Entrou e no escuro caiu em um buraco no piso. Horas depois do tombo, acordou e percebeu ter caído em algo semelhante a uma cripta, toda adornada com antigas inscrições em grego. Tratava-se de algo como o juramento de Hipócrates ou mesmo sua história. E, curiosamente, no centro, repousava um carcomido baú de cedro mediterrâneo, contendo em letras grandes sobre seu tampo a escrita ASK?E?IOS (Asklépios, o deus grego da medicina). Abriu o baú e encontrou um báculo dourado em forma de serpente e uma gema verde-esmeralda. De posse dos valiosos artefatos, pesquisou a respeito e descobriu serem o lendário báculo de Asklepios e a gema de Hygea, pertencentes a Asklepiades, Hipócrates e Galeno, e nunca mais vistos desde então. Voltando das férias na Europa, chegou a sua terra natal, Fortaleza, com algo diferente em sua personalidade, algo sinistro, arrogante mais do que o natural de todo médico. Depois de um extenuante plantão no Hospital Geral de lá, entrou, para descansar num velho casarão, donde vinham estranhos sons do porão. Sua curiosidade o superava novamente. Achou uma grande estrutura subterrânea com arenas de luta e salas de treinamento. Dois homens o barraram e o interrogaram sobre sua presença ali. Eram Carcará e Leo. Pelo meio da conversa, Lucas soltou que tinha o poder sobre a vida e a morte dos homens, era o próprio Asklépios. Leo de imediato contatou seus chefes no Norte, Sul e Sudeste. Respectivamente, Uacari, Methuselah e Singsing. Rapidamente, vieram e convidaram Lucas a integrar o BFC como o 4º grande chefe, como previsto por Conselheiro em um de seus ataques psicóticos. Lucas aceitou. Formou-se médico e atua no BFC como chefe da divisão Nordeste e em todas as outras divisões ressuscitando e curando os lutadores.

LEO - CE
Leonardo Carvalho, nascido na classe média de Fortaleza, tomou o caminho errado na adolescência quando decidiu filiar-se à TUF, antro de marginais e baderneiros etilistas. Apesar de tudo, logo tornou-se chefe da torcida por sua liderança, força física e habilidade no street fight. Sempre era chamado para dar fim a brigas com torcidas adversárias. Conhecido por todos como Leo, chamou atenção do Brazilian Fight Club quando massacrou, de mãos limpas, todo um pelotão de soldados num estádio. É o street fighter nº 1 do Club.

SQUALLO -CE
Gianluca Squallo, membro da Camorra napolitana, morava a tempos no Ceará, lavando dinheiro do crime com imóveis caros. Descobriu-se, certo dia, com metástase terminal. Desolado, resolveu submeter-se a um experimento de risco, envolvendo implante de células-tronco de tubarão. Meses depois, viu-se o fantástico resultado: a metástase cedeu, seu corpo adquiriu maior massa muscular, sistema imune mais competente, além de resistência e agilidade colossais. Mas tudo isso teve um efeito colateral: sua pele tornou-se extremamente sensível a variações de pH, umidade e temperatura. Assim, deve ele ficar pelo menos 10h por dia submerso em água marinha ou usar uma roupa especial. Tal condição lhe possibilitou desenvolver sobre-humanas capacidade pulmonar e agilidade subaquática. O Club lhe deu uma arena aquática, na qual tem significativa vantagem.

CONSELHEIRO -CE
Andarilho sem nome, andava pelos sertões nordestinos no meio da caatinga, rezando com seu cajado e, pregando a volta de Cristo, quando todos os infiéis sucumbirão à ira divina. Diz ser um mensageiro do Senhor para punir os pecadores. Não sabe sua idade ao certo, mas o que foi verificado nos arquivos históricos do Club, ele teria pelo menos 160 anos de idade e, é quase certo de que tenha figurado na história como o patriarca Antônio Conselheiro. Talvez até seja mais velho. Há alguns meses está nas instalações cearenses do Club para melhor verificação de seu estado imortal. Além desta incomum característica, o desconhecido a quem os membros O Brazilian Fight Club apelidaram "Conselheiro", consegue, surpreendentemente, levitar em estado de transe, como observado. Também apresenta certa habilidade de persuasão e domínio mental, apesar de seu quadro esquizofrênico pronunciado.


BÔERE - PE
Excêntrico milionário recifense, Augusto Van de Boer, descendente dos bôeres holandeses, adolescente, resolveu viver entre os leões da reserva do Serengeti, Tanzânia. Passou anos na observação, aproximando-se aos poucos. Quando inteiramente integrado aos felinos, ficou selvagem, renegando os preceitos da civilização. Com os grandes gatos, desenvolveu sobre-humanos velocidade, faro e audição. Era um caçador feroz. Comia suas presas junto das feras. Lutava com os leões-reis com igualdade de forças. Numa das lutas perdeu seu olho esquerdo. Vinte anos depois voltou a Recife, após ser avisado de que era o último herdeiro dos Van de Boer e deveria assumir o império. Voltou somente para delegar poderes. Sedento de sangue, meteu medo nos pernambucanos pela onda de assassinatos cruéis. Foi incluído ao Club, que lhe prometeu vítimas importantes. Desde pequeno, era chamado Bôere.

CORAL - PE
Nascido e criado na periferia de Recife, Adriano Duarte Assunção, foi mordido por uma cobra quando criança e desenvolveu uma estranha e rara reação alérgica. Sua pele ficou espessa e avermelhada pela hiperemia. Além disso, sua visão ficou super-acurada, o que lhe conferiu especial habilidade no tiro. Envolvido cedo com a pistolagem, foi temido por tempos no interior nordestino. O frio assassino era conhecido como Coral por uma enorme serpente tatuada no braço direito. Um dia recebeu convocação para integrar o Brazilian Fight Club.
CASSACO - PE
Fruto das subumanas condições a que é submetida a população da periferia do Grande Recife, Paulo José nasceu prematuro e subnutrido, continuando assim até seus 5 anos, quando seus pais o resolveram dar a uma família sem filhos para melhor criá-lo dentro de condições satisfatórias. A criança, devido ao déficit nutricional a que foi submetida quando de seus primeiros anos, apresentava uma palidez e icterícia irreversíveis além de seu tamanho ser bastante destoante do normal para sua idade. Sua mente havia sido afetada e, com o passar dos anos progrediu para uma psicose pronunciada. Com a nova família então, viveu normalmente, apesar do preconceito de terceiros frente a sua aparência grotesca e seu diminuto tamanho (1,45m conseguidos arduamente mediante caros tratamentos nutricionais e hormonais), até que, aos 17 anos, despertou numa manhã e a afiada faca de carne da cozinha serviu de escape para a psicose reprimida. Matara seus pais adotivos e fugira de casa para a periferia onde nascera. Ali tornou-se temido criminoso por suas frias decisões e sua sede de sangue. Na escola em que estudara em sua vida abastada, era conhecido pelos colegas como "cassaco", remontando à sua horrível aparência, lembrando muito o tal animal referido. Assim também é chamado entre seus súditos na periferia e dentro do Club, onde luta, vez por outra na divisão Psicopata.
CARCARÁ - CE
Davi Machado era um jovem de família abastada do Ceará. Era um excelente arqueiro apesar da ausência de tradição da prática de arco & flecha no Nordeste. Numa competição, por acidente, perdeu seu olho esquerdo com uma flechada. Após diversas cirurgias, já se havia conformado com a condição monóptica. Mas, surgiu a oportunidade de recuperar seu olho com um implante bioeletrônico (projeto Alvo, parte do projeto Segurança Total das Organizações Edsen Queiroga): foram 5 anos isolado da civilização, numa base secreta no sertão dos Inhamuns, nas mais severas condições, treinando tanto seu novo olho quanto suas habilidades de sagitário. Saiu como um assassino perfeito, arma secreta da Edsen Queiroga em protocolos de queima-de-arquivo e eliminação de políticos e grandes empresários. O tempo trouxe o tédio, que o fez abandonar tudo e filiar-se ao Brazilian Fight Club.

REQUIN - MA
Pirata francês, Jean-Glauc d´Lamer, foi amaldiçoado por um sacerdote maori quando saqueava sua aldeia, evocando os poderes do deus marinho Tangaroa. Jean, depois de um tempo, resolveu morar no Brasil, Maranhão. Lá, casou-se e teve um filho, Glauc d´Lamer. Num naufrágio nas turbulentas águas, toda a família foi devorada por tubarões, mas o pequeno Glauc sobreviveu, protegido por Tangaroa, que o transformou num ser anfíbio e imortal, seu servo, sendo educado por golfinhos. Serviu Tangaroa durante séculos, naufragando e matando todos aqueles que desrespeitaram os mares. Liberto, então, há algumas décadas, voltou ao continente, onde vagou sem destino pelos desertos dos lençóis maranhenses até ser resgatado pelo Club, lutando na arena aquática com destreza. Era tido como monstro marinho pelos navegantes que passavam pela costa maranhense, conhecido como REQUIN.

MESTRE LEÃO - BA
Celso Luiz de Oliveira sempre foi um garoto arteiro. Nascido na periferia de Salvador, cresceu dentro de rodas de capoeira e terreiros de Umbanda. Desde seus quatro anos pratica a capoeira e é filho de Xangô. Aos 6 anos, no meio de um ritual de sacrifícios a Xangô, Celso, desastradamente esbarrou numa gamela com sangue de bode. Inteiro banhado do sangue caprino, de alguma maneira serviu de cavalo para o furioso orixá que em seu corpo permaneceu por semanas e, quando saiu, deixou sobre-humanas habilidades ao garoto. Tornou-se então o capoeirista mais forte e temido por toda a Bahia e quem sabe do Brasil. É conhecido não por Celso, mas sim Mestre Leão devido a sua vasta cabeleira loira. Procurado por ter ligações com o tráfico, achou refúgio no Club.

DIVISÃO SUL

METHUSELAH - PR
Seleto ladrão internacional, o paranaense Jared Spearstein, quando da segunda grande guerra, fora convocado pelo exército americano por falar alemão, teve a oportunidade de roubar a lendária Lança de Longinus ou Lança do Destino, guardada, na ocasião dentro de uma igreja em Nuremberg por Hitler. A lança era guardada dentro de uma sala isolada, protegida por uma redoma de vidro espesso. Jared com seu faro de ladrão logo percebeu que aquele artefato era valiosíssimo. Partiu então, a lança ao meio e acomodou-a em sua mochila. Substiuiu-a por uma outra lança medieval exposta na parede. Quando o resto do pelotão chegou, tomaram a falsa lança e comentaram a respeito de sua história. Disseram que quem a possuísse teria sucesso enquanto a portasse assim como Carlos Magno, Átila e Constantino. E séculos viveria se com ela cortasse a própria pele, com chagas no formato dos símbolos cabalísticos -tet-vav-tet-. Chegando ao Brasil, cortou-se e substituiu a haste quebrada por um material mais resistente. Na época, 1945, tinha seus 28 anos. Como fora dito, realmente obteve sucesso em suas investidas contra museus por todo o mundo na qualidade de especialista em roubo de antiguidades, sempre carregando a lança. Hoje, ainda jovem aos 86 anos, apesar dos cabelos grisalhos, é um investidor milionário, mora em Curitiba e é responsável pela super-estrutura do Brazilian Fight Club, na posição de patrocinador-mor. É conhecido dentro da organização por Methuselah, do hebraico "Portador da Lança", além do que, segundo a Torá, esse era o nome do mais longevo homem de que se tem notícia, que viveu 969 anos.

KRÄHER - PR
Renildo von Kräher, nascido com sérios problemas mentais devido a intoxicação de seus pais por Cobre quando trabalhavam na Alemanha, apresenta pronunciada demência e distorção do juízo. Desde a infância, foi aprisionado num quartinho úmido dos fundos de sua casa na periferia de Curitiba. Seus pais já velhos fracos, certo dia se descuidaram e deixaram a porta do quartinho aberta, permitindo que Renildo desenterrasse toda sua fúria, rancor e revolta por aqueles que o haviam aprisionado. Com uma pá que achara ao pé da porta de seu quartinho, arrebentou seus grilhões e deu cabo de seus velhos genitores, enterrou, ainda agonizantes. Depois do ato, caiu em pranto breve e seco, após o qual partiu para a vizinhança da qual nem crianças restaram vivas: todos enterrados ainda vivos. Ficou conhecido no início dos crimes como "Coveiro", mas depois de averiguação policial trataram-no pelo sobrenome Kräher, bem coerente com seus atos, diga-se de passagem (kräher = gralha, em alemão). Seus perfis físico (1,86m/ 90 kg de massa muscular, além de sua aparência assustadora: colo e cabeça azulados devido a intoxicação por Cobre) e psicológico (oligofrenia/esquizofrenia avançada) chamaram atenção do Brazilian Fight Club para integrar a divisão psicopata da organização.

LORD ZÉFIRO - PR
Marco Mercuri Zefirelli, descendente de ricos italianos, desde cedo ouviu falar de sua origem nobre, o que, com o tempo, desencadeou uma certa megalomania no jovem. Já adulto, quando da morte do pai, recebeu de herança, além da fortuna dos Zefirelli, um estranho cetro com uma caveira de prata de adorno e uma inscrição em grego arcaico na madeira de sua haste. A inscrição, depois de anos de pesquisa, mostrou-se ser um encantamento, assim rezando: "Sou Zéfiro. Ventos Norte Sul, Este, Oeste. Sou teu Senhor. Sou Zéfiro". Movido, então, por uma curiosidade típica dos bem-nascidos, Marco proferiu as tais palavras no idioma original e apontou o cetro contra o vento. Houve então um vendaval inédito na capital paranaense, onde Marco residia. Megalomaníaco que era, Marco se autonomeou Lord Zéfiro, o senhor dos ventos e começou a mostrar seu poder na mídia, destruindo casas e bairros inteiros de Curitiba. Assim sendo, o Club apareceu para melhor orientar Marco com seus novos poderes, encaixando-o em lutas em arenas de magia da organização.

HU - SC
Nascido no interior de Santa Catarina, da união de um chinês com uma filha de alemães, Hu Theiger Hung, logo cedo perdeu a mãe assassinada a mando de seus intolerantes pais descontentes com o relacionamento interracial da filha. Assim, o pai de Hu, teve de arcar com todas as responsabilidades sobre a criação do filho, iniciando-o precoce na arte do kung fu da escola do Tigre do Sul, da qual era mestre. Aos 15 anos, Hu já podia ser considerado um mestre completo do kung fu, com conhecimentos de todos os katis existentes. Seu pai, então, foi assassinado à traição pela Máfia Chinesa, com a qual não queria negociar. Hu, anos mais tarde, filiou-se à Máfia Chinesa aguardando o momento certo da vingança. Cresceu dentro do crime organizado, fez fortuna e, no momento em que tinha mais poder ordenou o assassinato de todos os líderes da Máfia Chinesa no Brasil, em vão, já que ela se renovou e se fortaleceu. Fugido, Hu deciciu exilar-se nas instalações catarinenses do Club, sendo unm dos favoritos dos apostadores fãs do Wu Shu.

SACI - RS
Robson Silva nasceu abençoado com a chamada marca do saci (duas manchas negras, uma em cada face posterior da mão). O negrinho cresceu sadio, mas nunca notou seu dom de controlar os ventos. Um incidente mudou sua vida: voltando pra casa, depara-se com ela em chamas. Desesperado, tenta apagar o fogo e, com num impulso cria um rodamoinho de vento que, descontrolado faz com que uma viga da casa caia destruindo sua perna esquerda e chamas queimem sua cabeça e pescoço. Perdeu sua família também no incêndio. Revoltado, tornou-se um assassino frio, crescendo rapidamente no crime. Em pouco tempo era um magnata do tráfico de Porto Alegre, dando-lhe condições para reconstruir sua perna com uma prótese robótica e esconder suas cicatrizes com um elmo metálico. Sua arma no controle do tráfico era sua frieza, além das tempestades de vento que causava. Traído por comparsas de confiança, abandonou o tráfico e entrou para a ASCO, como principal aliciador de virtuosi criminais.

FARRAPO - RS
Escondidos em subterrâneos das antigas missões jesuítas, um grupo de combatentes da Guerra Farroupilha, foi surpreendido pelo demônio Teiniaguá que lhes ofereceu a invulnerabilidade frente todas as adversidades da guerra. Quase todos fugiram, sendo mortos pelo Império logo depois. Só um farrapo teve coragem bastante para negociar com Teiniaguá, Pedro Corte Real. Assim, tornou-se invulnerável, mas teria de perseguir e exterminar pela eternidade seus adversários imperiais e respectivos descendentes. Para tanto, Teiniaguá lhe deu dois sabres. Sabres malditos que relegam a quem é ferido a danação eterna. A dádiva concedida pelo demônio consumiu suas vestes como brasa, deixando-o desnudo. Providencialmente, por ali achou uma velha batina abandonado há muito. À época, 1835, ficou conhecido pelas paragens gaúchas como um terrível assassino anônimo descrito como "o frade". Sua sede de sangue interminável o trouxe, jovem ao séc. 21, sendo tratado agora pela lenda urbana "o farrapo", haja visto suas vestes antigas de guerrilheiro. Finalmente, o último imperial fora morto e, monitorado pela Cooperativa, Pedro incorporou-se à Divisão Espadachim.

DIVISÃO SUDESTE

SINGSING - RJ
Chuck Smiths, cresceu numa família desajustada, num bairro perigoso de Los Angeles. Era um gênio dos números. Já sabia desenvolver complexos cálculos de probabilidade aos 6 anos, mas, influenciado pelas amizades de seu bairro e seu comportamento sociopata devido à sua criação, entrou no mundo do crime aos 13 anos, trabalhando já para grandes ladrões de banco. Preso, traído por seus companheiros, passou anos num reformatório, onde aprendeu o boxe e aperfeiçoou seus conhecimentos nos números. Lá, recrutou diversos companheiros, que após a condicional, formaram a mais competente quadrilha de toda a história policial dos EUA. Roubaram, durante 5 anos, as mais seguras instituições bancárias, até serem presos. Chuck foi então levado à super-prisão Singsing, onde não durou muito enclausurado, fugindo para o México. De lá fugiu para o Rio de Janeiro, onde viveu luxuosamente até resolver investir no crime organizado e criar, junto com Uacari e Methuselah, a BFC. Dentro da cooperativa é conhecido por Singsing, já que ganhou fama em todo o mundo depois da fuga da famosa prisão.
GALO DE BRIGA - MG
Jilvan de Andrade Neves, nascido na periferia de Belo Horizonte, desde pequeno foi fascinado por rinhas de galo, até a proibição destas, quando começou a interessar-se por lutas de verdade, lutas ilegais, lutas até a morte. Aos 13 anos, desobedecendo às ordens do pai, inscreveu-se para lutar, para mostrar seu potencial. Foi surrado, espancado, até perder a consciência. Desfigurado, banhado em sangue, fora jogado na rua, onde viveu vagando por meses até conhecer um mendigo, antigo lutador, que o ensinou tudo o que sabia, tornando-o um combatente temível. Dez anos se passaram e ele volta ao ringue, desfigurado, seu rosto nem humano mais parece: as cicatrizes de quando fora espancado retraíram e formaram gigantescos quelóides, tornando sua cabeça como um aríete em continuidade com o tronco. Voltou em grande estilo aos ringues, sob a alcunha de "Galo de Briga", logo assimilado pela ASCO na divisão de luta de rua.

AGOUTI - MG
Rogério do Nascimento Leite, mineiro de Belo Horizonte, esportista nato, nasceu na miséria mas, perseverante, aos 15 anos despontava como o maior velocista brasileiro, logo sendo convidado a treinar em uma universidade americana. Mas, após um acidente automobilístico, no qual perdeu estruturas importantes dos dois ouvidos, ficou impossibilitado de competir em corridas. Tempos depois, um de seus patrocinadores, a empresa de materiais esportivos N3000 lhe ofereceu a recuperação da audição em troca de serviços. Aceitou a proposta de imediato. As cirurgias foram bem sucedidas e seus implantes auriculares não só recuperaram como amplificaram sua audição significativamente. Porém, os serviços solicitados pela empresa eram de espionagem industrial: roubar tecnologia nova tanto do governo quanto de empresas concorrentes. Para tanto, desenvolveram tênis superrápidos que, apesar de destruirem aos poucos suas articulações, proporcionavam-lhe velocidades de até 300 km/h, além um avançado sistema de sonar antitravas embutido dentro de seus implantes, ativado pela mente, que o possibilitavam destravar qualquer sistema de alarme ou senha de cofre em segundos. Passou 5 anos nessa vida, até ser descartado pela N3000, fazendo-o voltar a Minas Gerais, onde foi convidado a integrar a divisão de espionagem da ASCO. Era conhecido como Agouti no exterior.

AZURRO - MG
Siciliano de nascimento, Giorgio Vulpini foi muito pobre na infância, mas, dedicado e perseverante, tornou-se o agente secreto e mercenário mais bem quisto dentro da Cosa Nostra e Camorra. Porém, por mudanças de capos dentro da máfia, passou anos fugindo de mercenários, vindo finalmente se refugiar em Belo Horizonte. Lá viveu como discreto instrutor de tiro, até ser contactado pela ASCO-Brasil. Seu uniforme característico e seu visual o identificavam dentro da máfia como o ardiloso Azurro.

BYELUKHA - SP
Ivan Ylia Baleinin, era um pirata do mar Cáspio, no séc. V. Num dia de tempestade, embriagado pela vodka, amaldiçoou as divindades marinhas, que se vingaram. Provocaram o naufrágio de seu navio e tiraram-lhe a humanidade, congelando-o nas profundezas. Há alguns anos, seu corpo congelado veio parar na costa de Santos, onde descongelou. Percebeu que seu corpo não era mais humano, estava branco como uma beluga e seus braços tinham barbatanas. Tentou falar, mas não mais se lembrava de seu dialeto russo, além do que, sua garganta só emitia agudos estrondosos e destruidores. Logo foi percebido pelos dirigentes da ASCO-Brasil, já que havia destruído quase todas as construções da costa santista com seus gritos. Pesquisando o russo, seus colegas da ASCO, o apelidaram Byelukha (branquinho).
KENSHI - SP
Jovem rebelde, membro da Fiel Torcida, Henrique Hiryuu Musashi, ao voltar de um jogo, encontra sua casa totalmente revirada e seu pai à beira da morte. Em suas últimas palavras, pede ao filho que siga seus passos e encontre uma estranha caixa escondida no porão. Na caixa havia uma antiga e bela katana, envolta em diversos pergaminhos em hiragana. Aí, estavam contidos as doutrinas do bushido. Além disso, revelava que o pai fora um assassino da Yakuza. Dois anos depois, após treinamento árduo e isolamento total, ele voltou às ruas e se apresentou à Yakuza brasileira. Passou anos como matador da máfia, até ser chamado a fazer parte da ASCO-Brasil.

SAULO - SP
Maior discípulo do mestre Imi Liechtenstein, Saul Balasz, revoltado pela morte de seus pais em um ataque terrorista do Jihad, sem calcular as conseqüências, entrou num bar palestino, lotado e utilizando suas técnicas acuradas de krav-magá e suas duas facas de estimação, assassinou mais de 50 palestinos...um massacre. No dia seguinte, arrependido, perfura os próprios olhos e foge para o Brasil, para o bairro de Higienópolis, em São Paulo, onde, secretamente, funda uma academia de krav-magá, só que com um estilo insano e assassino. A luta vira mania na cidade e ele começa a ganhar destaque na lista de mentes criminosas da ASCO-Brasil, que não demora a recrutá-lo para o célebre time da cooperativa.

PANDA - SP
No bairro da Liberdade, nasceu um garotinho filho de pais chineses, que, por ter olhos verde-jade fora raptado pela sociedade da Lótus-Negra. Uma profecia dizia: o guerreiro perfeito será um chinês não-chinês de olhos de jade. Nos porões de uma lavanderia, ele teve seus olhos arrancados e, na escuridão foi treinado no mais lento e mortal Tai Chi, por um ancião chinês. Já crescido, veio a revolta. Matou seu mestre e tornou-se o mais respeitado assassino da máfia chinesa no Brasil. Sua graciosidade nos movimentos lhe renderam a alcunha de Panda.

DIVISÃO CENTRO-OESTE

CAIMAN - MT
José Carlos Sá, recruta, após ser humilhado e espancado por seus superiores, quando em treinamento para fuzileiro naval, fugiu para a selva, moribundo. Em pleno pantanal, nos alagados, perdido andou até a exaustão de suas forças. Com água até o pescoço, já tonto, viu um brilho verde-esmeralda. Mergulhou com a última de suas forças para o fundo, em busca daquele brilho. Era uma pedra, um muiraquitã. Agarrou-a e perdeu a consciência. Voltou a si uma semana depois, faminto. Olhou para seu corpo e percebeu sua pele rígida, sólida, ictérica e com manchas verdes tigradas. Sua fome o levou ao extremo: atacou rebanhos de gado durante semanas. Foi perseguido por fazendeiros, como uma fera denominada Caiman. Achou abrigo na ASCO-Brasil.

DIVISÃO NORTE

UACARI - PA
Nascido dentro da tribo Panará, Anhangá-Tingá, foi rejeitado pelos pais por ter nascido branco. Um missionário inglês, Ian Church, resolveu adotá-lo. Ensinou-o então como se portar na sociedade ocidental, ensinou-lhe também a História Mundial, além de diversas línguas como: inglês, francês, alemão, o português e sua língua de origem, o tupi-guarani. Conforme Anhangá ia crescendo, Ian o ensinou também a lutar o genuíno boxe britânico. Ensinou-o também a movimentar-se pela floresta sem pisar no chão: Ian fora ginasta na juventude. Aos 16 anos, Anhangá presenciou o assassinato de seu tutor. Matou, furioso, a golpes de punho, os cruéis algozes. Sem rumo, então, resolveu passar um tempo em Londres onde, entre bicos de assassino de aluguel, segurança de mafiosos e boxeador em rinhas clandestinas, acumulou uma verdadeira fortuna em 15 anos. Voltou então para o Brasil. Assim, influente magnata que se tornou, agora sob a alcunha de Uacari (como era conhecido na Europa por seu jeito selvagem e singular de movimentar-se, além de sua pele tatuada em vermelho, uma marca registrada sua, remontando à origem indígena), conheceu dois outros grandes figurões do crime, Chuck Smith e Jared Spearstein, com os quais formulou e fundou o BRAZILIAN FIGHT CLUB. Vez por outra luta em rinhas especiais de selva.
MAPINGUARI - PA
Fruto do relacionamento de uma mulher com um inccubus, Mapinguari nasceu e matou sua mãe logo após o parto. Abandonado por seus tutores pelo seu aspecto grotesco, por acaso, foi encontrado, ainda bebê, no lixo por Anhangá-Tingá, enquanto passeava pelas ruas de Belém do Pará. Foi criado com amor e carinho. Já adolescente, era a máquina de matar perfeita, só obedecendo às ordens de seu protetor. É chamado Mapinguari, pela semelhança com a lendária fera amazônica. Sua tatuagem no peito em forma de seta esconde uma fenda, uma bocarra, arma decisiva contra os adversários.
ARAPAIMA - AM
Mais velho dos irmãos Paz, Aarão sofreu alterações em seu desenvolvimento, durante a gestação, devido à dieta de sua mãe: peixes provenientes de rios amazônicos poluídos com mercúrio. Nascido em família pobre de pescadores, tendo, ainda criança, seus pais mortos pela poluição, ele sobreviveu comendo aquilo que pescava com os irmãos, desenvolvendo habilidade no manejo de seu descomunal arpão de pirarucu feito de ferro fundido, além de uma extraordinária velocidade dentro d´água, apesar de ser um gigante(2,54m). Juntou-se à ASCO-Brasil depois de uma série de assassinatos bem sucedidos, nos quais se utilizou das águas como elemento a seu favor.
BOTO - AM
Irmão do meio da famíla Paz, Ivo, aparentemente não tem nenhuma mutação genética como seus irmãos, mas apresenta poderes psíquicos de influência e telepatia. Amante incorrigível, além de sagaz pistoleiro disputado por criminosos em toda a Amazônia e fronteiras. Acompanhou os irmãos quando entraram para o plantel da ASCO.
ARIRAÑA - AM
Joana, irmã do meio dos irmãos Paz, assim como Aarão, também nasceu com alterações congênitas: uma pronunciada cauda achatada como um leme, dentes afiadíssimos, três dedos achatados nos pés e membranas anfíbias entre os dedos. Crescida, tornou-se a mais desejada e mortal mulher em toda a Amazônia, redendo-lhe a alcunha de ARIRAÑA. Afiliou-se à ASCO-Brasil por influência de Aarão. Tem extraordinária força e habilidade de luta, além de extrema agilidade dentro d´água.
DIVISÃO ESTRANGEIRA

ORIX - Palestina
Ali Ahrad, garoto palestino, ao proteger-se de uma tempestade de areia numa fenda da terra, acha um antigo pergaminho, que tratava do paradeiro da lendária cimitarra Cabeça-de-Órix. E rezavam as inscrições: "Achando-a, só a possuirá se por duas décadas treinar com o guardião do gládio". Assim o fez. E, 20 anos depois, após árduo treinamento num oásis longe da civilização, voltou para casa e viu que nada mais existia, sua família, seu povo, sua nação. Tudo havia sido destruído pelos judeus. Sem rumo e cheio de ira, tornou-se assassino da Jihad e, em uma de suas missões veio ao Brasil matar alguns magnatas judeus. Na oração vespertina, então, quando ouviu a voz do muezim, arrependeu-se de todas as mortes por vingança e sem princípios, juntando-se, sem rumo, ao fabuloso elenco da ASCO-Brasil.