Poesias Etográficas - Poema 27

 

 


 

 

 

Ampulheta do Amor

 

     

Juravas o amanhã será de sonhos belos,
Todas as delícias do nosso grande amor!
E, viveremos essa paixão - desesperada,
Como beija-flor - com sua preciosa flor,
Acreditamos seria teu homem esperado,
A vida sem o meu amor não valia nada,
Lindo e o eterno em tua vida primavera,
Que eu seria passado
presente e futuro. 
Mas
tempo agora se esqueceu das juras.
Mas é o tempo quem da vida faz o muro,
E já não vivenciamos nem o tempo hoje.

Esquecemos deliberadamente, do
ontem.
E não existem horizontes para o amanhã.
Tempo é um jogo de cabra cega no escuro.


A nossa ilusão agora atingida pelo tempo.
Nuvens descoloridas indefinidas confusas.
Com se fosse um infinito - de interrogação,
E quantas vezes teus sorrisos foram musas,
Restando, contudo, a mais doce lembrança.
Mas o hoje raciocina é o mesmo teu ontem.
O amanhã o hoje da tua ontem eternidade,

O ontem foi lindo, guarda-o eternamente...
 Pelo menos enquanto existir uma saudade!
Percebe o tempo é como a areia movediça,
E, aonde viajam estes, mistérios incertezas.
O futuro é como o barco que saiu a velejar!
Mas fica a deriva ao sabor das correntezas.
Ou de ondas gigantescas, no mais alto mar.


Não espere o amanhã nem viva do ontem.
O amanhã, repito amanhã será o teu hoje.
 O hoje amanhã será ontem queiras ou não.
E se o
amor navega em barco sem bússola,
O seu leme e seu porto é sempre o coração.
 
Neste mar encrespado, chamado de Tempo.
É muito lógico e até fácil
concluir querida!
O único tempo existente do Amor é o agora.
Embalando doces momentos de viver a vida.
Imagens tatuados pela ampulheta da ilusão.
Se a apaixonadamente agenda dos Amantes,
Delineada pelos desígnios loucos da Paixão,
Soprada em sussurros e ternura pelo o Vento.
Amor cronometrado é Ampulheta do Tempo.
E, a Ampulheta do Amor - sempre o coração.
 


 

   
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Edvaldo Feitosa
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