Poesias Etográficas

 

Cansei Coração

 

 

Pobre coração - és insensato e, louco.
Como acreditar ser isso - romantismo.
Viver a mais voraz ilusão de liberdade.
Condenar as hipocrisias, da sociedade.
Zombar dos que crêem - ser o destino.
Viver tudo do viver ainda, achar pouco.
Com eterna rebeldia, dos adolescentes.
Embora não seja mais nenhum menino.
Manter ainda Fé e a Ilusão dos Crentes.
Sei o quanto você é carente de carinho.
 E quanto é difícil sorrir pisando espinho.

 

Viver eterno amor - somente momentos.
E debochar sempre da lógica e da razão.
Viver prazer e, o amor, sempre indeciso.
Ignorar saber essa trilha levar a solidão.
Parece até imaginar, ser louco é preciso.
Defender mais românticos pensamentos.
Imaginar próprias leis, sem preocupação.
Viver assim desesperadamente sem juízo.
Coração embora saiba sonhos são tantos.
Estou é cansado de enxugar seus prantos.


Coração aprende, ilusão é o caminho incerto.
Felicidade é um sonho lindo apenas sonhado.
E, amar é a mais bela quimera, da esperança.
Sonho ilusão, esperança miragens no deserto.
Elas dependem da crença e do nosso coração.
E, confessar sinceramente realmente nada sei.
Cuida carinhosamente - da sua efêmera Ilusão.
Porque das suas loucuras repetidas - já cansei.


Egoísta Coração... Compreende, simplesmente.
Imitar Salomão - Não é possível... Aos plebeus.
Certamente uma luta desesperançada e inglória.
Imaginar o Amor... somente um jogo de xadrez.
Aonde é possível calcular... Os lances da Vitória.
Uma probabilidade bem acima dos anseios seus.
Pobre coração o jogo do Amor - é outra história.
Paraíso de sonhos ilusões esperanças e perigos.
Sonhos eternos realizados - desencantos tantos.
Escuta coração vou lhe avisar, pela a última vez.
Renega a equação o Amor é = a jogo de Xadrez.
Porque eu já cansei... De enxugar, seus prantos.

 

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Edvaldo Feitosa
( Direitos autorais reservados)
* Fundação Biblioteca Nacional - nº180859 *



 

 

 

 

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