Eis o Poeta



O/A Poeta

Não vive, apenas, uma Vida.
Nem somente aqui, na terra.
E numa canção bela encerra.
A Passagem da vida refletida.
Canta sonho da Humanidade.
E verdades tatuadas enterra.
No nada procura - Felicidade.


O/A Poeta

E, pode ser rei ou moribundo.
Ao criar o mais dolente verso.
Faz recriar tudo - no Universo.
E, embelezando o rude Mundo.
Esses meus versos ou os seus.
Podem crer voam além infinito.
Nesse diapasão do Eterno grito.
Poema: verbo da palavra Deus.

O/A Poeta

Acredita no amor mais incrível.
Com a ilusão mais indescritível.
Consegue no lodo - plantar flor.
Vive da vida um menos factível.
Porque Poeta: é como beija-flor.
Tentando tornar Sonho possível.
Tendo missão de polinizar Amor.


O/A Poeta

Sofrem as dores, do amor infeliz.
Sonha
todos amores irrealizáveis.
Vive dos sonhos que sempre quis.
Como se sonhos fossem palpáveis.
E, sabe como viver minha querida.
Porque neste Mundo os poderosos.
Desta miséria crescente descabida.

E
speranças sufocadas na garganta.
Mas tudo está confuso, nesta Vida.
Aí enfim surge o Poeta e, se ainda.
Consegue despertar  ilusão infinda.
Eis o belo do Poeta, minha querida.


O/A Poeta

Porém alguém tem que voar acima.
Destas forças poderosas e, abjetas.
Portanto - com rimas ou sem Rima.
Pobre do Mundo, não fosse o Poeta.
Embora seja desprezado, um pouco.
É dos sonhos, a mais vigorosa, viga.
E porque sofre e finge que nem Liga.
Muitos imaginam todo Poeta é louco.

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Edvaldo Feitosa
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