Simplesmente - Não
Lembro. Lindos Olhos Verdes!
Você diz - agora! São - Azuis...
Importaria fossem castanhos?
Ou Tristes... Como a Solidão?
Respondo Simplesmente. Não.
O Sorriso de criança - ingênua!
Farda Saia e, Blusa revestindo.
O corpo... Ainda se esculpindo!
Louros cabelos soltos ao Vento.
A mais bela - Menina linda Flor.
É doce lembrar... Esse momento.
Nossas mãos - declamando amor.
Eu esqueci... A mais doce Ilusão?
Respondo... Simplesmente... Não.
Nesse instante... Estou - vivendo.
Sufocado - pela mágica Saudade!
Lembrando o que ficou para trás!
Os Tempos de Tanta... Felicidade.
Vejo o Corvo do POE, em Frente.
A grasnar, igualmente, estridente!
Edvaldo não te ilude: nunca Mais!
Apelo para o meu Louco Coração,
Ele responde simplesmente... Não.
Queria ser louco como no passado!
E, às vezes - até penso que, eu Sou!
Voltar aos teus braços e ser amado.
Como se nada houvesse terminado.
Acreditando... O tempo não passou!
Consulto o calendário do Universo.
Com a ilusão mais Louca e Carente.
Você o soneto e o mais Lindo Verso.
Agora apenas saudade e, recordação.
Escuto o Corvo repetir eternamente...
Voltar ao passado Simplesmente Não.
Edvaldo Feitosa
(Direitos autorais reservados)
*Fundação Biblioteca Nacional - n º180859*
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