Poesias Etográficas

 

 

 

 

 

 

 

 


 

Deixa

 

Olhar-me dentro dos teus olhos.
Procurar no mais íntimo da alma.
Local mais sagrado e, escondido.
Acariciar nos teus lindos cabelos.
Soprar  docemente teus ouvidos.
Com toda ternura e, os desvelos.
Quando a voz estiver baixa rouca.
Deixa beijar: língua e céu da boca.

Deixa-me beijar - maliciosamente.
 E, te deixar, completamente louca.
Acariciar levemente, os teus seios.
Colocá-los depois, em minha boca.
Com a tua cumplicidade consentida.
Enfim, sugá-los desesperadamente.
Máximo possível a fantasiar querida.
Saboreando tuas loucas contorções.
Deixa-nos amor. Vamos viver a vida.

Suavemente eu beijar, o teu umbigo.
Com uma mão boba fazer mil carícias.
Saborear os teus gemidos alucinados.
Acariciar-te, ainda, sobre a calcinha...
Com toda experiência e malícia minha.
Ao tesão desesperado  nesse ensejo...
Deixar-te excitada molhada de desejo!
Audaciosa a sublime loucura de querer.
Deixa-nos amor viver. Tudo do prazer.

Levar-te ao supremo êxtase da loucura.
Beijar-te completa e absolutamente nua.
Sentir através das tuas sublimes súplicas.
Anseio ardente de uma entrega absoluta.

No carinho inicial tímido e mais audacioso.

Ser completamente teu como você quiser.
Serei o homem mais terno e mais vigoroso.
E farei sentir como nunca se sentiu mulher.

No momento crucial  do orgasmo teu e meu

Deixa-nos fundirmos eu ser tu e tu ser - Eu.

Enfim presta atenção de agora em diante.
Deixa-me ser o mais sublime dos amantes.
Sentir no tesão teu corpo inteiro se arrepia.
No encontro delicioso, da rosa com o cravo.
Realizaremos a jamais, imaginada, fantasia.
Serei um bobo do amor um ingênuo todavia.
Sempre com a maior devoção, igual ternura.
Levar-te-ei ao momento do sublime orgasmo.
Embora sendo o teu rei eu serei o teu escravo.
Serei o dono e serás a minha dona estrela guia.
Verás eu sou melhor na cama que nas palavras.
Realizaremos todas, as mais secretas fantasias.
Até mesmo tantas que nunca nem desconfiavas.
Nem acreditavas, nem imaginavas e, nem sabias.


Edvaldo Feitosa
19/1/2002.

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