Poesias Etográficas

 

Coração Partido

  

Semeei mesmo no deserto... Loucura? Pouco - importa!
Gritei no mais pungente diapasão, e... Ninguém escutou.
Ressuscitei a própria alma... Acredite - ela estava morta.
Morreu da solidão e, do abandono... Que ninguém ligou. 

 
Clamei com a maior veemência, sem nenhuma resposta.
Reguei com as próprias lágrimas - tudo isso, que plantei.
Joguei o meu destino nessa louca ilusão - perdi à aposta.
E perdendo à aposta perdi a esperança se tudo eu joguei.

 
Joguei, plantei, gritei, sofri, chorei... Reclamei, ressuscitei.
Esperanças sonhos... Até às ilusões perdidas num segundo.
Às vezes, nós perdemos num minuto: a própria eternidade.

Todavia este meu coração partido - eu mesmo o arrebentei.
Só agora compreendo quais sementes eu semeie no mundo.
Semeando amores e não Amor - é normal recolher saudade.

 

Edvaldo Feitosa
( Direitos  autorais  reservados  sob  o  nº 180859 )
* F. B. N. *

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