Sol de Outono
Não sei aonde procurar os meus sonhos se morreram: de
tristeza.
Só solidão pode almejar quem tem um coração, assim, tão
louco.
Dizem ser aceito o antônimo da pura Fé... Chamar-se
- incerteza.
Pouco sobra para quem
tudo quer ou para quem quer tão pouco.
Tenho teus sonhos de menina a embalar os meus já tão
cansados.
E
isso me faz querer viver, mas como é dura e melancólica a sina.
Quase
sempre quando a gente se aproxima, os sonhos desejados.
Com
a mesma velocidade e de maneira tão sutil - à ilusão termina.
Realmente, tenho quase tudo nesta vida! E... Ainda assim
reclamo.
Os
meus sonhos ultrapassam as possibilidades - desta alma minha.
A
vida vive sempre lamentando, as pequenas migalhas que perdeu.
Assim, tenho na realidade tudo para ser feliz! Eis porque
exclamo.
Embora
sabendo ser tolice reclamar o que passou - o que se tinha.
Minha
consciência descobre sutilmente o único e real culpado. Eu.
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