Poesias Etográficas - Soneto  24

 

 

  

Grande Ilusão

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Poesias Etográficas

 

Viverei eternamente, nos gorjeios... Dos passarinhos, a cantarem.
Lágrimas vertidas sobre travesseiros... Das virgens, bem amadas.
No clamor, de todas às flores murchadas... Sem desabrocharem.
Nos assobios solitários, dos viajantes, apaixonados nas estradas.

 Nos arrependimentos sinceros dos pobres pecadores convertidos.
No amor alucinado dos amantes, ou no mais impuro dos carinhos.
Nos sorrisos transformados em prantos...  Profundos e doloridos.
No caule grosso, na simples relva olvidada - pisada nos caminhos. 

No vazio, no silêncio, na prece... No beijo, no pecado, no perdão.
Nas vinganças, nos prantos, nas despedida, nos momentos pueris.
Viverei simplesmente no tudo e, até no nada... Viverei a eternidade.

 Viverei sorrindo eternamente - no mais terno e, desolado - coração.
Nos corações mais doces e apaixonados - das mulheres mais sutis.
Nas lágrimas mais copiosas - daquele amor que... Deixou saudade.

 

 

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Edvaldo Feitosa
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