Recordações
As
doces lembranças de quando estavas, nos meus braços suplicando.
Com aquela ternura que... Jamais - imaginei nem podia acreditar ter fim.
Oh! Como a ilusão nos parece eterna quando crentes estamos amando.
Aquela eternidade é agora... Aapenas essa saudade, que restou em mim.
Sabes
o tanto que pode doer numa ilusão, a recusar - aceitar despedida?
Oxalá possa meu amor... Haver minorado os fracassos - do teu coração.
Grande mistério! É talvez - a ilusão adoça a essência, do melhor da
vida.
O mais íntimo, o mais profundo - mais puro e, sagrado: à própria ilusão.
Como
imaginar que às doces ilusões... Virão a ser, amargas lembranças.
Impossível quando vivemos - momentos deliciosos de um grande amor.
Seria um absurdo e uma tal realidade... Uma absurda paradoxal reflexão!
Ainda
bem que a vida se renova a cada instante - de sublimes esperanças.
Ela sabe que à ilusão é o melhor e o único analgésico - para
qualquer dor.
E são os sonhos... As únicas e eternas esperanças, sem contra-indicação.
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Edvaldo
Feitosa
( Direitos autorais reservados)
* Fundação Biblioteca Nacional - nº180859 *
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