Velocidade é aqui! Ajude-nos a ganhar o IBEST 2002! Patrocinado por Soft Click

 

 

G R A N D E S  P I L O T O S

 

Juan Manuel Fangio [Argentina] (1911-1995)

O maior piloto de todos os tempos, na opinião dos mais saudosistas, o argentino Juan Manuel Fangio fez seu nome nos primeiros anos da Fórmula 1. Conquistou cinco títulos mundiais (51, 54, 55, 56 e 57), mostrando categoria e competência ao volante de carros das marcas mais consagradas da época: Alfa Romeo, Ferrari, Mercedes-Benz e Maserati. Em 51 GPs, venceu nada menos que 24, marcou 28 poles e 23 melhores voltas.

 

 

Jack Brabham [Austrália] (1926-       )

Ele foi o primeiro piloto a aliar frieza a uma técnica impressionante de conduzir carros mecanicamente inferiores. Venceu três títulos mundiais (1959, 1960 e 1966). Jack Brabham consagrou-se como o primeiro piloto a também conquistar um campeonato como construtor de seus próprios carros. Seus filhos (Geoff, Gary e David), todos pilotos, jamais conseguiram alcançar o sucesso do "Black Jack" ( por causa da cor preta do capacete), que em 126 Grandes Prêmios venceu 14, conquistando 13 pole-positions e 10 melhores voltas.

 

 

Graham Hill [Grã-Bretanha] (1929-1975)
De mecânico a piloto de Fórmula 1, o inglês Graham Hill construiu uma carreira repleta de sucessos. O primeiro veio em 1962, pilotando uma BRM. Seis anos depois, já de volta à Lotus, equipe pela qual estreou na F-1, chegou ao bicampeonato, com 39 anos de idade. Foi dono de equipe também, sem o mesmo sucesso que alcançou dentro das pistas, e presidente da Associação de Pilotos de F-1. Venceu 14 corridas, registrou 13 pole-positions e 10 melhores voltas.

 

 

Jackie Stewart [Grã-Bretanha] (1939-       )

Depois de Jim Clark assombrar a Fórmula 1 em meados dos anos 60, outro "Escocês Voador" surgiu para se consagrar na categoria: Jackie Stewart. O "Vesgo" estreou em 1965 ao volante de uma BRM, e logo mostrou que chegava para ficar, ao vencer duas corridas. Ao sair da equipe inglesa, juntou-se a Ken Tyrrell, e a associação de ambos rendeu três títulos mundiais (69, 71 e 73) ao escocês, além do recorde de 27 vitórias - superado por Alain Prost em 1987. Jackie também venceu como dono de equipe o GP da Europa de 1999, com o inglês Johnny Herbert. Agora ele trabalha como consultor da Jaguar, que comprou a Stewart. Em 99 participações, Stewart também marcou 17 pole-positions e 15 melhores voltas.

 

 

Émerson Fittipaldi [Brasil] (1946-       )

O mais jovem campeão mundial da história da Fórmula 1 (25 anos de idade) também foi o primeiro piloto sul-americano depois de Juan Manuel Fangio a conquistar um título. Era um mestre da regularidade. Emerson contou com a sorte em algumas de suas 14 vitórias. Por falar em sorte, ela não lhe sorriu quando decidiu trocar a McLaren pelos riscos do projeto Copersucar-Fittipaldi, que fracassou em 1982 por falta de patrocínio. Voltou a mostrar a velha categoria na Fórmula Indy (CART), onde foi campeão em 1989. Na F-1, o "Rato" disputou 144 corridas, marcou 6 pole-positions e 6 melhores voltas.

 

 

Niki Lauda [Áustria] (1949-       )

Andreas Nikolaus Lauda foi um exemplo de determinação dentro e fora das pistas. Até conseguir um lugar na Ferrari, em 1974, jamais conseguiu mostrar potencial ao volante de carros ruins como March e BRM. Conquistou o primeiro de seus três títulos em 75 e poderia ter sido bicampeão se não tivesse sofrido um gravíssimo acidente em Nürburgring, que o deixou entre a vida e a morte. Recuperado das queimaduras, Lauda voltou para ser bicampeão em 77. Decidiu sair da F-1 em 79, inconformado com sua própria performance e disposto a montar sua própria companhia aérea - a Lauda Air. Seduzido por uma proposta de Ron Dennis, voltou à F-1 em 82 e dois anos mais tarde chegou ao tricampeonato. Uma grande carreira de 171 corridas, 25 vitórias, 24 pole-positions e 25 melhores voltas.

 

 

Nélson Piquet [Brasil] (1952-       )

Das avenidas largas de Brasília à glória de três títulos mundiais na Fórmula 1. Esta foi a trajetória de Nelson Piquet Souto Maior, um dos mais completos pilotos da história da categoria. Profundo conhecedor de mecânica, Piquet demonstrou uma competência tão grande no acerto de seus carros, que Bernie Ecclestone não demorou a lhe confiar um carro da Brabham. Campeão mundial em 81 derrotando o argentino Carlos Reutemann por um mísero pontinho, Piquet também entrou para a história como o primeiro a se tornar campeão num carro com motor turbo (BMW, em 83). Na Williams, para onde se transferiu em 86, venceu o companheiro Nigel Mansell para conquistar o tricampeonato em 87. Cansado da rotina de viagens, passou a se dedicar aos negócios. Em 14 temporadas, "Nelsinho" disputou 204 Grandes Prêmios. Venceu 23, conquistou 24 pole-positions e registrou 23 melhores voltas.

 

 

Alain Prost [França] (1955-       )

Amado pelos seus compatriotas, odiado pelos brasileiros a cada manhã de domingo entre 1981 e 1993. Este é Alain Prost, a maior sombra de Nelson Piquet, Ayrton Senna e outros pilotos, apesar do seu 1,60 m de altura. Frio e calculista, Prost conquistou seu primeiro título em 85, repetindo a façanha no ano seguinte. Quando Ayrton Senna tornou-se seu companheiro na McLaren, os dois iniciaram uma série inesquecível de duelos, que culminou no acidente que deu o tricampeonato a Prost em Suzuka (89). Na Ferrari, o "Professor" não conseguiu derrotar Ayrton e quando voltou à F-1 em 93, após um ano de ausência, chegou ao tetracampeonato a bordo de uma Williams. Hoje é dono de equipe. Como piloto, Prost deixou para a história números impressionantes: em 199 corridas, 51 vitórias, 33 pole-positions e 41 melhores voltas.

 

 

Ayrton Senna [Brasil] (1960-1994)

Para muitos, foi o maior piloto da história da Fórmula 1. E só não igualou os cinco títulos de Juan Manuel Fangio - fã devotado do brasileiro - porque sofreu um acidente fatal no GP de San Marino de 1994. Sua carreira foi brilhante desde o kart, passando pelas categorias menores até chegar à F-1, em 1984. Ao volante da Lotus e depois da McLaren, Senna mostrou uma velocidade espantosa em qualquer condição de pista. No seco ou no molhado, só dava ele. Os únicos que ousaram rivalizar com Ayrton quase sempre perderam: Alain Prost foi derrotado duas vezes por Senna (88 e 90) e o inglês Nigel Mansell sucumbiu em 1991. Em 161 corridas que disputou, Ayrton Senna conquistou 41 vitórias, marcou o recorde de 65 pole-positions - ainda não superado, e fez 19 melhores voltas.

 

 

Nigel Mansell [Grã-Bretanha] (1953-       )

De autêntico trapalhão do começo da carreira ao "Leão" idolatrado pela torcida inglesa e pelos tiffosi da Ferrari. A trajetória de Mansell foi repleta de percalços ao volante da Lotus até ser contratado pela Williams, onde finalmente achou espaço para brilhar. Por pouco, não foi campeão em 86 e 87. Na Ferrari, tornou-se ídolo e conquistou algumas vitórias. Mas seu lugar era mesmo na Williams, onde finalmente chegou ao título em 92, com cinco corridas de antecedência. Retornou à categoria para fazer algumas corridas em 94 e 95, antes de abandonar o automobilismo. Em 187 Grandes Prêmios, Mansell venceu 31, marcou 32 pole-positions e obteve 30 melhores voltas.

 

Powered by

Copyright ©2001 - Grigna Sites. Todos os direitos reservados.