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GP do Brasil pode
não ser realizado
A secretária municipal
de Esporte, Nádia Campeão, admitiu nesta terça que a Prefeitura de
São Paulo não cumprirá todas as exigências da FIA para o GP
Brasil, terceira etapa do próximo Mundial de F-1, em 31 de março.
A principal obra que será deixada de lado é a substituição da
brita, nas áreas de escape, por asfalto. A reforma foi um pedido da
entidade máxima do automobilismo.
"A FIA nos pediu isso, mas não há condições de fazer tudo
para o ano que vem. As caixas de brita vão ser mudadas aos
poucos", afirmou a secretária, hoje.
Segundo Nádia, o maior empecilho para as obras é a liberação de
verbas, que só acontecerá em janeiro. "O dinheiro de 2002 só
chega em 2002. Se a verba para o próximo GP Brasil estivesse no orçamento
de 2001, as obras já teriam começado em setembro", disse.
No ano passado, a prefeitura gastou R$ 21 milhões com a corrida de
F-1. Apesar de ter prometido "amplas reformas nos boxes", a
previsão da secretária é desembolsar R$ 2 milhões a menos para
promover a prova de 2002.
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