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     Eu me chamo Bruno Bertolucci, e quero deixar bem claro aos leitores que não sou um Mago, nem Iniciado ou mesmo Mestre em Magia. Não faço parte de nenhuma Ordem esotérica ou seita. Apenas me dedico ao estudo, e aguardo o momento certo para avançar nos estudos.
     No início dos meus estudos, como todo buscador interessado nos assuntos ocultos, minha pressa e ansiedade me levaram a encontrar uma série imensa de mestres, que nada sabiam do que ensinavam a preços absurdos, e logo me deparei com inúmeras Ordens que se diziam esotéricas, mas cujos ensinamentos eram encontrados de forma ainda mais detalhada em livros de ocultismo.
     Iniciei os estudos lendo os livros, e depois passei a procurar os  mestres. Nessa época não sabia que não era assim que a Tradição funcionava, e obviamente apenas me decepcionei. Comecei pelos cursos, depois as ordens, e a minha ansiedade desesperada me levou ao ponto máximo de me envolver com uma seita sem ética nenhuma, o que me custou muito caro. Mas não estava satisfeito , mesmo pertencendo às pseudo-ordens mais famosas e fazendo os cursos mais completos, eu sabia que estava no caminho errado, ainda que que não tivesse coragem de admitir isso para mim mesmo.
     Foi nessa epoca que encontrei o grupo da lista Magos sob moderação do Mago Daniel, que me acolheram com muito carinho, e me ajudaram, assim como eu os ajudei em muitos debates.
Atualmente sou absolutamente contra esses mestres e cursos que cobram muito caro, achando que o conhecimento mágico pode ser vendido. Esses, hoje eu sei, nunca receberam qualquer conhecimento sério, uma vez que o conhecimento iniciático é concedido segundo o mérito e o esforço pessoal, não segundo a conta bancária.
    Guardo profundo respeito para com as verdadeiras Ordens que trabalham honestamente, formando Magos e Iniciados dignos de serem os guardiões do Conhecimento Oculto.
     E quando me perguntam se e necessario se afastar dessas pseudo-ordens;  eu respondo com o seguinte conto retirado do livro Meditações Sobre os 22 Arcanos Maiores do Tarô :
     Depois de um ano chegaram a um vale cheio de pedras de brilho esbranquiçado. Prata!, gritou um ds irmãos. Eis finalmente o tesouro que procurávamos. Mas o outro irmão sacudiu a cabeça e continuou a andar, enquanto seu irmão permaneceu no lugar como rico proprietário de mina de prata.
Sete anos mais tarde, o último chegou a um lugar pedregoso, deserto e árido. Exausto, sentou-se. Foi então que percebeu que as pedras em volta brilhavam. Eram ouro.
     Antes de iniciar os assuntos, creio ser necessário esclarecer um pouco sobre a minha pessoa, bem como o objetivo da Homepage.
     Mas um dia, depois de uma semana pesadíssima, por algum motivo que não me lembro mais, resolvi reler aqueles tratados dos ocultistas clássicos, que já estavam mofando nas minhas prateleiras. Foi como uma revelação, porque falavam de coisas que eu já havia há muito esquecido - tratavam do esforço moral para adquirir a bondade , do estudo rigoroso antes de pretender controlar forças as quais se desconhece o poder; e das verdadeiras Leis Ocultas por trás dos fenômenos mágicos. Naquele instante lembrei que o conhecimento exigia um preço muito alto, um compromisso seríssimo, e que para evoluir consideravelmente nesses estudos era preciso impedir que as ilusões pessoais e o desejo pelo cômodo dirigissem meus interesses. A partir desse dia empreendi novos estudos.  Me desvincilhei de todas aquelas pseudo-ordens que não faziam idéia do que tentavam ensinar, e nunca mais me envolvi com aquela Magia sem ética nenhuma.
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     Quatro irmãos puseram-se uma vez em caminho à procura do maior tesouro. Depois de uma semana, chegaram a uma montanha de minério de ferro.&quot; Uma montanha toda de minério de ferro! exclamou um deles, Eis o tesouro que procurávamos!  - Mas os outros três disseram: Este não é o maior tesouro e continuaram a viagem, ao passo que o outro irmão permaneceu na montanha de ferro. Agora ele era rico e os outros eram tão pobres como antes. Um mês mais tarde chegaram a um campo coberto de pedras esverdeadas e amareladas. É cobre!gritou um dos três irmãos. É o tesouro que queríamos! Mas os outros dois não pensaram assim. Ele permaneceu no campo e se tornou o rico proprietário de uma mina de cobre, ao passo e os outros dois continuaram o caminho, com a sua pobreza.