Muito antes do domínio inca, várias cuturas floresceram na região dos Andes. Os primeiros caçadores e pescadores chegaram pelo menos 12 mil anos antes e, por volta de 3000 a.C., aldeias de pescadores pontilhavam o árido litoral, enquanto pequenas comunidades agrícolas surgiram nos oásis dos desertos e nos férteis vales aos pés da cordilheira.
Na América do Sul, as primeiras sociedades complexas surgiram na região do atual Peru, entre a costa e a cordilheira dos Andes. Iniciado por volta de 1400 a.C., o centro cerimonial de Chavín de Huantar, situado a 3 mil metros de altitude, tornou-se um ponto focal de uma vasta região. Milhares de pessoas ali se fixaram; muitas mais iam até lápara fazer transações mercantis ou participar de rituais.

No centro do complexo havia um templo em formato de U, com amplo pátio voltado para o leste, em direção ao sol nascente e à floresta amazônica – origem dos animais ali venerados. É provável que os sacerdotes do culto de Chavín tenham vindo da Amazônia e encontrado seguidores entre os moradores da encosta oriental dos Andes, onde a chuva era escassa e a água que descia das montanhas, um fonte de maravilhamento e fertilidade. A elite de Chavín não estabeleceu um reino, mas sua arte e suas crenças influenciaram culturas por toda a região.

Às margens do lago Titicaca, também foram erguidos outros centros cerimoniais no altiplano, mas o desenvolvimento cultural mais importante ocorreu nas terras baixas do Peru, onde haviam sociedades bem organizadas: os mochicas ao norte e os nazcas ao sul. Ambas cresceram e prosperaram graças a obras de irrigação que ampliavam a extensão de terras cultiváveis em uma região árida.

Mochicas
Os mochicas são oriundos do vale do rio de mesmo nome, no norte do Peru. A partir de cerca de 100 a.C., constituíram um Estado que realizou extensos projetos de irrigação, com canais que se estendiam por até 120 quilômetros. Ali, como em outras partes do mundo, empreendimentos de escala tão grande para ampliar as terras cultiváveis exigiram lideranças poderosas e resultaram em excedentes agrícolas que garantiram o sustento de governantes, artistas, guerreiros e trabalhadores. Mais ricos e bem organizados do que seus vizinhos, os mochicas avançaram pelas bacias de rios adjacentes e travaram guerras com povos vizinhos. Seus guerreiros brandiam machados de cobre e pesadas maças de madeira, usas para atordoar os prisioneiros, que depois eram sacrificados aos deuses.

Embora não tenham deixado relatos escritos de sua história, os mochicas registraram suas tradições em obras de arte notáveis. Seu declínio inicia-se por volta de 600 d.C. Fatores como secas, enchentes e terremotos podem ter contribuído para a decadência de suas lideranças, assim como invasões de outros povos.

A cultura Nazca
Por volta da mesma época, mais ao sul, pressões ambientais e sociais similares podem ter contribuído para a derrocada da cultura nazca. Esta havia desfrutado séculos de prosperidade após tornar cultivável uma região desértica graças a canais de irrigação ligados ao rio Nazca e a outros cursos de água que desciam das montanhas. Apesar de viverem tal como os mochicas – cultivando campos irrigados, pescando no litoral peruano e caçando no sopé dos Andes -, os nazcas tinha costumes e crenças diferentes. Seus tecelãos eram mestres em bordar tecidos de algodão e de lã com intrincados desenhos, incluindo a imagem assustadora de uma figura mítica ou divindade com enormes olhos observadores.

Espalhados pelos cumes dos Andes, os terraços escavados e os edifícios de granito de  Machu Picchu. Sua beleza repousa na admirável integração de sua arquitetura ao ambiente em que se situa.   
 
Impérios Inca e
Chimu no Peru

Assim como os Astecas na América Central, no século 15 os incas criaram um vasto império na América do Sul, sobre as bases de civilizações anteriores. Ocupando o altiplano peruano, os incas aprenderam com os chimus, que dominavam o litoral. Os chimus começaram sua ascenção ao poder por volta do ano 1000, no vale do rio Mochica, onde o outrora formidável reino mochica entrara em declínio no século 7.

Há muito tempo a região conhecia a irrigação, mas os chimus expandiram as obras de engenharia de seus predecessores e construíram reservatórios. Um canal serpenteava por 80 quilômetros de dunas para levar água à capital, Chan Chan, que abrigava quase 30 mil habitantes. Por volta de 1300, os soberanos chimus iniciaram uma série de conquistas que os levaram a dominar cerca de mil quilômetros do litoral peruano em 1470. Logo, porém, foram conquistados pelos incas, cujo império em expansão baseava-se no modelo chimu e incorporou suas estradas e sistemas de abastecimento de água. 

Surgimento do império
Os incas começaram sua trajetória imperial por volta de 1400, quando ultrapassaram os limites de seu território original, o vale andino de Cuzo. Embora ali o solo fosse fértil, e as encostas com terraços ajudassem a conservar a umidade, as chuvas eram escassas e as colheitas insuficientes para sustentar uma população cada vez maior. A necessidade de novas áreas de cultivo poder ter lançado os incas no caminho das conquistas, mas a expansão acabou se tornando um fim em si mesma.

Em 1438, subiu ao trono o grande responsável pela expansão imperial, um soberano que adotou o nome de Pachacuti, “O Homem que fez Tremer a Terra”, título apropriado para um rei que ampliou o mundo inca por meio de conquistas e mudou a forma de governo. Toda a riqueza adquirida por um soberano, decretou Pachacuti, seria destinada à construção de sua sepultura e à preservação de seus restos mortais mumificados. Tal prática consolidou a idéia da imortalidade dos governantes – e obrigou cada um deles a acumular sua própria fortuna por meio de novas conquistas.

Os soberanos incas podiam mobilizar grandes exércitos porque todos os súditos eram forçados a servir ao Estado periodicamente como soldados, trabalhadores ou agricultores – um terço das safras destinava-se ao rei e suas obras. As mesmas obrigações aplicavam-se a todos os povos conquistados.

Com alguns desses grupos, Pachacuti foi ainda mais rigoroso, transferindo-os para áreas próximas ao centro de poder a fim de vigiá-los melhor. Esses medidas ajudaram a fazer do extenso domínio inca – que se estendia por cerca de 4 mil quilômetros, desde o atual Equador até o Chile, englobando cerca de 800 grupos étnicos – um Estado estritamente controlado.

A unificação do império era facilitada por uma notável rede de estradas, formada por duas artérias principais, uma delas junto ao litoral e outra acompanhando os Andes. Abrigos distribuíam-se ao longo dos caminhos para que os viajantes descansassem após um dia de caminhada, e pontes permitiam a travessia dos rios. Embora não conhecessem a escrita, os incas mantinham registros graças a um sistema de nós em barbantes. A capital, Cuzco, possuía um sistema de esgoto, e as construções ali e no centro cerimonial de Machu Picchu eram construídas em pedra com esmero.

Em raras ocasiões, como na posse de reis, sacrificavam-se até 200 jovens aos deuses. O mais comum, porém, eram as oferendas de lhamas ou alimentos. Todos os dias, os sacerdotes ofereciam fubá ao deus-sol. Havia também diversas divindades femininas, como a Mãe Terra e a Mãe Lua. Devotas conhecidas como Mulheres Eleitas viviam reclusas em santuários e templos, e envergavam trajes ricamente bordados.

Assim como o Império Asteca, o reino dos incas já estava periclitante quando chegaram os conquistadores espanhóis. Ressentimentos entre grupos étnicos, doenças européias e rivalidades em Cuzco permitiram que a pequena força montada por Francisco Pizarro, que chegou ao Peru em 1532, dividisse e conquistasse o vasto império.

O declínio do Império Inca
Com o poder assegurado, a cultura inca chegou ao auge. Um vasto sistema de estradas permitia o livre trânsito aos exércitos e um rico comércio. Trabalhos em ouro, cerâmica e tecidos atingiram níveis elevados de técnicas e beleza. Os arquitetos criaram edifícios maciços, com blocos de pedra minuciosamente talhados. Os nobres incas, reinaram sobre os Antes até o Imperador Huayna Capac morrer de varíola, entre 1525 e 1527, sendo logo seguido por seu filho e herdeiro; assim, a questão da sucessão ficou aberta e se iniciou uma guerra civil, com dois de seus filhos lutando pelo poder. Essa guerra terminou em 1532, vencida por Atahualpa, um dos filhos de Huayna Capac, que mandou prender seu irmão Huascar.

Nessa ocasião, o espanhol Francisco Pizarro já fizera um reconhecimento do litoral peruano. Com menos de duzentos homens (equipados com cavalaria, armas de fogo e dois cahões), tiraria vantagem da guerra civil e da epidemia de varíola que grassava no império; atacou as tropas incas, capturou e executou Atahualpa.

Em 1533, Pizarro e seus homens avançaram sobre Cuzco e ficaram fascinados com a inesperada beleza da cidade. Colocaram no trono Manco Inca, para que governasse sob a tutela dos espanhóis.

Mas, pouco depois, Manco Inca se revoltou e liderou seu povo em uma guerra fracassada. Finalmente, ele foi forçado a deixar Cuzco, onde Pizarro governou até 1541, quando foi assassinado pelos seguidores de um rival. No mesmo ano, chegou a Lima um vice-rei, para governar os territórios dos Andes em nome do rei da Espanha.

Em 1545 os espanhóis encontraram e mataram Manco Inca, ainda considerado imperador por alguns incas, com os quais se refugiara na floresta, construindo a cidade de Vilcabamba. O filho de Manco, Tupac Amaru, último imperador inca, resistiu até sua base de Vilcabamba ser tomada pelos espanhóis, em 1572.

Força militar
Graças aos enormes efetivos que conseguiam mobilizar – por vezes muitas centenas de milhares de homens – e à qualidade de suas armas de curta e de longa distância, os incas dispunham, antes da chegada dos espanhóis, da mais formidável força armada da América pré-colombiana.

Era essencialmente um exército de cidadãos: todos os homens fisicamente aptos, de 25 a 50 anos, podiam ser recrutados por cinco anos. Cada província fornecia os membros da tropa e do oficialato. Na base da hierarquia, grupos de dez guerreiros eram dirigidos por um chefe, responsável pela disciplina e pelo abastecimento. O escalão seguinte de comando era constituído por cinco grupos desse tipo; duas unidades de cinco grupos ficavam sob as ordens de um oficial de grau mais elevado, e assim por diante. No ápice desse pirâmide estava o Sapa Inca.

Essa força tão bem organizada era sustentada por uma eficiente infra-estrutura de comunicação e de abastecimento. Os exércitos se movimentavam sobre milhares de quilômetros de estradas, balizadas por armazéns repletos de víveres, vestuário e armamentos. Entre as armas, a funda, ou huaraca, era a primeira a ser utilizada, pois os combates em geral se iniciavam a distância. O soldado introduzia uma pedra do tamanho de um ovo na bolsa situada no centro, depois girava a arma sobre a cabeça, imprimindo-lhe um rápido movimento de rotação. Soltava uma das extremidades da correia e o projétil lançado em direção ao adversário chegava a 30 metros de distância.

Quando estavam mais próximos, os guerreiros lançavam mão da azagaia, ou lança. Enfim, no corpo-a-corpo, costumavam utilizar uma corda, em cuja ponta havia uma maça de cobre guarnecida de pontas, com a qual procuravam atingir o crânio do inimigo. Também empregavam maças com forma de estrela, com uma cabeça de cobre, bronze ou pedra afixada a punhos de madeira, e às vezes guarnecida com uma lâmina de machado.

Quando os espanhóis invadiram os Andes, seus cavalos, seus sabres e suas armas de fogo constituíam um novo tipo de alvo. Adaptando sua tática, os incas passaram a utilizar as bolas, três pedras ligadas entre si por tendões de lhama trancados. Após um rápido movimento giratório, eram atiradas para o objetivo, enlaçando as pernas da montaria que, imobilizada, caía ao chão com seu cavaleiro.

Tecidos mais preciosos que o ouro
Para os invasores espanhóis, o ouro sem dúvida representava a principal riqueza do império inca. No entanto, para os próprios incas, eram os tecidos o produto mais apreciado, provavelmente devido às inúmeras horas de trabalho e dedicação envolvidas em sua produção. Boa parte da população participava da fabricação de tecidos, a começar pelos camponeses, que cultivavam e colhiam o algodão, e pelos que retiravam a lã das vicunhas. Em todas as casa, das elites, as fibras eram lavadas, cardadas, fiadas e depois tingidas e tecidas. As peças de tecido obtidas eram então emendadas – mas jamais cortadas – para fabricar toda espécie de objeto, desde as sacas para os grãos até as roupas e as tapeçarias mais refinadas.

A roupa da maioria das pessoas era a chamada huasca, túnica bem folgada e simples, feita de algodão ou alpaca. Reservava-se o tecido mais fino, o cumbi, para o uso exclusivo do Sapa Inca, de sua família e das pessoas privilegiadas às quais o imperador queria presentear. As suaves, tingidas com uma variada gama de cores e finamente tecidas em motivos geométricos regulares, designavam a categoria social de seus proprietários.

Tecelões profissionais e esposas dos notáveis provinciais produziam o cumbi como pagamento para os impostos. As roupas especiais destinadas aos ritos sagrados ou ao Inca provinham geralmente das mãos habilidosas das ‘mulheres escolhidas’, votadas ao serviço dos deuses. Em geral, o trabalho de tecelagem era feito em um tear de duas barras, uma delas amarrada com uma corda a um ponto fixo – uma árvore, por exemplo. A outra era presa a uma correia que passava por trás da cintura, tendo os fios da urdidura esticados entre ambas. As vestes produzidas assim tinham a largura máxima do tamanho de um braço, a amplitude que o tecelão podia alcançar. As amostras de tecido preservadas testemunham o trabalho intenso e a vasta quantidade de matéria-prima: uma peça finamente tecida podia comportar até 155 fios por centímetro e necessitar de 16 quilômetros de linha.

Produção
As terras eram pertencentes ao Estado, inexistia a propriedade privada. As comunidades agrárias, chamadas de Ayllus, eram governadas pelos Curacas. Também havia um serviço obrigatório, a Mita, para a construção de obras hidráulicas, templos, estradas e na criação de animais e extração de minerais.

Alimentos
Muito antes do domínio inca, o povoamento das terras altas, desérticas e tristes do Peru se tornou possível, em grande parte, graças à batata, um tubérculo nativo que viria a se tornar gênero de primeira necessidade no mundo inteiro. Desenvolvendo-se em altitudes próximas dos 4.500 metros, robusta e resistente ao gelo, a batata – assim como a oca, uma espécie de inhame ou batata-doce – podia ser amassada e posta a secar, sendo armazenada na forma desidratada. Os antigos habitantes, anteriores aos incas, transplantaram o milho, das regiões costeiras, bem mais baixas, para as encostas dos Andes, em plantações em forma de terraço. Ao ampliar seus domínios, os incas devotaram energia e recursos para aumentar a superfície de cultivo do milho e para melhorar rendimento desse cereal adaptável e útil. Os novos senhores dos Andes tinham que alimentar não só seus súditos, mas também um exército permanente, que mantinha a ordem em todo o reino.

Uma das maiores realizações dos incas foi eliminar a fome de seu território. Ao manter estoques de alimentos e distribuí-los quando necessário, obtinham a lealdade das tribos conquistadas. De fato, durante o reinado inca, a população andina se beneficiou de uma dieta alimentar nutritiva e variada. A admirável rede de estradas e a excelente organização do governo permitiram que as terras altas produzissem abóbora, abacate, tomate, amendoim e frutas exóticas, vinda das regiões subtropicais.

Economia
A sociedade Inca era basicamente agrícola, e eram cultivados o milho, a batata-doce, o amendoim, o tomate, entre muitos outros. Também eram criadas lhamas, vicunhas e alpacas, que eram utilizadas para os transportes das mercadorias e seus pelos eram utilizados na fabricação de finos tecidos. O comércio era exclusivo do Império e as estradas facilitavam o acesso a regiões distantes.

O código de nós
Até hoje os pesquisadores desconhecem quais as informações registradas nos quipos, os cordões com nós que os incas utilizavam para contabilizar os recursos de seu imenso império. Cada quipo é único em seu gênero; da corda principal pendem diferentes grupos de cordões, de comprimento e cores variados; provavelmente apenas o criador de cada um, o quipu camayoc, sabia interpretá-lo. Mas, em 1910, o arqueólogo americano L. Leland Locke encontrou um fator comum a todos os quipos: os grupos de cordões representavam quantidades, sendo que cada nó correspondia a um algarismo do sistema decimal.

Por exemplo, 1.705 lhamas, ou nascimentos, ou espigas de milho, seriam contabilizadas com a ajuda de quatro cordões; o dos milhares, com um nó; o das centenas, com sete nós; o das dezenas, com sem nó; e o das unidades, um nó de cinco voltas. As unidades constituíam um caso especial, servindo como referência. Jamais exibiam mais de um nó: havia um nós simples, para número 1; com duas voltas para o 2; e assim por diante, até o 9.

Os cordéis suplementares, mais finos, pendiam de um dos cordões com nós; é provável que fornecessem informações adicionais, tais como o número de contribuintes pertencentes a determinado grupo.

Política
O grande imperado era o Inca. Qualquer um era obrigado a curvar-se perante ele. Abaixo dele estavam os funcionários civis, militares e religiosos, responsáveis pela cuidadosa administração do Império.

Organização social
Os camponeses dos Ayllus formavam grande parte da população e cada família recebia um lote de terra. Abaixo deles estavam os Yanacomas, descendentes dos habitantes de Yanacu, que foram dominados e subjugados. Era utilizados em vários serviços.

Nas cidades viviam os funcionários e artesãos, estes últimos dependiam diretamente do Estado. A nobreza era formada pelos sacerdotes, comandantes do exército e membros da alta burocracia estatal.

Cultura
Grande parte da tradição, das leis e da cultura eram transmitidos oralmente, já que não possuíam escrita. A arquitetura era extremamente desenvolvida, e suas estradas e cidades monumentais, como Macchu Picchu e Cuzco são famosas pela beleza e requinte. A metalurgia, a cerâmica e o setor têxtil eram bem evoluídos também.
Eles acreditavam que as doenças eram provocadas pela irritação dos deus ou pelos pecados. Para registrar fatos históricos, rituais mágicos e os habitantes dos Ayllus, eram usados os quipus (ver texto acima “O código de nós).

Religião
Os incas se consideravam filhos de Inti (o Sol), representado em forma humana com três raios atrás da cabeça e serpentes nos braços, e de Quilla (a Lua), protetora das mulheres. Haviam outras divindades, como Nina, deusa do fogo.
Eles acreditavam em vida após a morte e mumificavam os mortos. Os sacerdotes era importantes e divididos hierarquicamente em feiticeiros, oráculos, curandeiros, etc. Eles faziam oferendas e sacrifícios de animais e, raramente, de humanos.

Deuses
VIRACOCHA: (Ilha Viracocha Pachayachachi), (Esplendor originário, Senhor, mestre do mundo), foi a primeira divindade dos antigos Tiahuanacos, proveniente do Lago Titicaca. Como o seu homônimo Quetzalcoati, surgiu da água, crio o céu e a Terra e a primeira geração de gigantes que viviam na obscuridade. O culto de Deus criador supunha um conceito intelectual e abstrato, que estava limitado à nobreza. Semelhante ao Deus Nórdico Odin, Virachocha foi um deus nômade, e como aquele, tinha um companheiro alado, o condor Inti, grande projeta.

INTI: (o Sol), chamado “Servo de Viracocha”, exercia a soberania no plano superior ou divino, do mesmo modo que um intermediário, o Imperador, chamado de “Filho de Inti”, reinava sobre os homens. Inti era a divindade popular mais importante: era adorado em muitos santuários pelo povo inca, que lhe rendiam oferendas de ouro, prata e as chamadas virgens do Sol.

MAMA QUILLA: (Mãe Lua), Esposa do Sol e mãe do firmamento, dela se tinha uma estátua no templo do Sol. Essa imagem era adorada por uma ordem de sacerdotisas, que se espalhavam por toda a costa peruana.

PACHA MAMA: “A Mãe Terra”, tinha um culto muito idolatrado por todo o império, pois era a encarregada de propiciar a fertilidade nos campos.

MAMA SARA: Mãe do Milho.

MAMA COCHA: Mãe do Mar.
Espalhados pelos cumes dos Andes, os terraços escavados e os edifícios de granito de  Machu Picchu. Sua beleza repousa na admirável integração de sua arquitetura ao ambiente em que se situa.
Piramide Social