Liberdade "de" e liberdade "para"
O que isso tem a ver com o paradigma alimentar vigente?


Fala-se muito em liberdade, mas raramente s
ão mencionados os  dois aspectos da mesma: liberdade "de" e liberdade "para".

Se consideramos apenas uma delas ficamos com a metade da verdade. A liberdade "para" é a mais lembrada, a mais considerada, mas a outra "metade" precisa ser também levada em considera
ção.
Como o tema deste site é saúde, doen
ças, nutrição, vamos analisar como esses dois aspectos de liberdade afetam a saúde física, do corpo.
Liberdade para se comer tudo o que você quiser é ótimo, mas apenas essa liberdade importante não o livrará de doen
ças.
Se você estudar profundamente a questão da nutrição e quiser ficar livre de doen
ças, terá que levar em conta tudo o que a liberdade "para" comer de tudo prejudica sua liberdade das doenças.

A ciência estabelecida o estimula a consumir de tudo, a propaganda o incentiva a consumir de tudo, existe sempre alguém interessado em que você compre e consuma. Apenas poucas pessoas estão realmente interessadas em que você esteja livre de doenças: você próprio e as pessoas que o estimam, familiares, amigos, e/ou estranhos que podem amar incondicionalmente, por exemplo. Esse grupo poderia ser chamado o seu "círculo de amor".
A indústria alimentícia não está interessada em sua saúde, a industria farmacêutica também não, esta última só pode progredir se você não estiver livre de doenças.
A profissão médica, em geral, não está interessada em sua saúde, pois com saúde você não pode consumir o que ela deseja vender, isto é; tratamento de doenças. A maioria dos próprios médicos se esquecem disso, que est
ão condicionados a intimamente "desejar" a doença nas pessoas, o que em última análise significa , mais "fregueses". Por questões éticas não se usa esse termo, diz-se "clientes", mas... qual é a diferença?

Só você mesmo e o seu "círculo de amor" estão interessados em sua liberdade "de" doenças. Quem lucra com sua saúde? Só você mesmo e o mencionado "círculo".
O "sistema" dentro do qual vivemos procura fazer você "esquecer" ou  não pensar no "aspecto de" da liberdade. Ficar livre "do" hábito consumista não dá lucro para o "sistema", só dá lucro para o "círculo de amor", onde você próprio é o principal protagonista.

Dentro desse contexto, é fácil observar porque as teorias alimentares são difíceis de "ecoar" na mente da maioria.  Quando um vegetariano propaga os benefícios desse tipo de dieta os carnívoros sentem, com razão, que sua liberdade "para" comer o que quiserem está ameaçada. Perder a liberdade "para" é algo que ninguém deseja e sentir essa liberdade ameaçada cria imediatamente uma atitude antagônica.

Muita gente ao ler o conteúdo dos temas aqui publicados poderá sentir uma "aparência" de cerceamento de sua liberdade "para" comer o que quiser. Isso é apenas uma aparência, pois a liberdade de todos de ser, fazer, agir e comer o que quiserem é e deve ser sagrada. Entretanto, o "alerta" alimentar dos textos aqui apresentados tem a função subjacente de dar suporte à sua liberdade "de" doenças, sem querer cercear, ameacar ou diminuir sua liberdade "para".  Uma pessoa que está informada sobre os riscos do cigarro, ou das toxinas da carne ou do leite, dos antibióticos e hormonios artificiais neles embutidos e mesmo assim saboreia conscientemente um churrasco está numa posi
ção melhor do que um vegetariano que apenas "acredita" estar certo, mas nao "sabe" porque. Este se transforma facilmente num "chato", num proselitista superficial, um "pentelho" para usar um portugues que todo mundo entende.

Uma regra simples e fácil de entender é: sempre que algo der suporte à liberdade "para" você fazer o que quiser (comer por exemplo) e "ao mesmo tempo" proteger sua liberdade "de" ficar saudável, bem nutrido, esbelto, com um sistema imunológico forte, e um organismo desintoxicado, você estará do lado da "LIBERDADE TOTAL" ou liberdade integral:  a liberdade para fazer o que quiser e ao mesmo tempo ficar livre de consequencias funestas, desarmoniosas ou que tragam dor, sofrimento, doen
ças etc.

Analisando isso dentro do tema nutrição, podemos considerar o seguinte:
Se sou estimulado a consumir frutas maduras, isso estimula minha liberdade "para" e ao mesmo tempo estimula minha liberdade "de" ter saúde. Parece que ninguém discorda disso.
Se sou estimulado a consumir carnes, pães, laticínios etc, isso é favorável à minha liberdade "para" mas na opinião de muitos esse hábito não estimula ficar livre "de" doenças, provavelmente estimula o oposto indesejável. A maioria dos profissionais de saúde sabe e alerta para os riscos do consumo de carnes, e mesmo os que consideram o consumo de proteína animal como "necessário" não tem argumentos cientificamente válidos para provar isso, uma vez que todas as proteínas animais podem ser encontradas em fontes vegetais. Existem alguns bilhões de seres humanos vegetarianos  sadios. Todas as pesquisas comparativas apontam para um número menor de câncer, doenças cardíacas, diabetes e outras patologias degenerativas  entre vegetarianos do que entre consumidores de proteína animal.
A ciência reconhece que o consumo de verduras frescas e cruas ou frutas maduras no pé não tem nenhuma contra indicação, enquanto o consumo de produtos refinados, industrializados e adoçados promovem doenças.
A conscientização desses fatos é favorável à saúde individual das pessoas mas é desfavorável à saúde financeira da indústria alimentícia, farmacêutica e a atividade profissional da maioria dos médicos alopatas. Essas indústrias exercem enorme poder sobre a mídia (que depende das mesmas para sobreviver), exercem também enorme influencia sobre as leis e a posi
ção oficial dos ministérios de saúde, currículos universitários e publicações científicas. 



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