A História do Mangá


Antes da era de Sailor Moon ou Dragon Ball exibidos para os olhos de milhares de jovens japoneses, ou de " Dr. Slump " nas páginas de Shonen Jump; o Japão já havia um passado humorístico em pergaminhos e blocos de madeira.
Voltando nossos olhos para um Japão do século VI e VII DC. , notamos o povo japonês abraçando a poderosa crença Budista e os pergaminhos chamados Chojugiga, que apresentavam animais em situações humanas. Chojugiga que significa, literalmente, "quadros humorísticos de animais e pássaros", era a primeira aparição do mangá no Japão.
Durante o período da guerra de Kamakura, era criada um tipo de arte de realismo grotesco que se referia, paralelamente, aos ensinos de Buda, fazendo o homem ponderar sobre a sua estupidez e culpa pelos corpos de pessoas no meio de excrementos, que a guerra trazia. Tudo isso dentro de humor zombeteiro por isto, podemos falar que era um estilo de cartoon. Muito desses pergaminhos faziam o homem refletir nas batalhas fúteis que ocorriam.
Seguindo para o período de Edo, as pessoas da classe mercantil exigiam um entretenimênto barato. Com esse intuito foi criado um estilo especial para o consumo em massa, que retratavam as pessoas nos prazeres e passatempos da vida, eram chamadas ukiyo-e. Muitos indivíduos da classe alta consideravam este tipo de arte um lixo.
Como criar um ukiyo-e era muito barato, muitos foram transformados em embrulhos de chá. Mas foram estes embrulhos de chá que inspiraram, os europeus, a criar as histórias em quadrinhos modernas.
Katsuhika Hokusai (1760-1849), que era artista nesta mesma época definiu o termo mangá em 1814. Este termo nada mais é que a união de dois ideogramas japoneses "MAN" (irrisório ) "GA" (imagem), ou seja, o mangá não significa apenas história em quadrinhos, e sim, cartoons, caricaturas e impressos de histórias em quadrinhos.
A primeira mangá oficial também foi lançada nesta época, pela obra "Tobae Sankokushi " de Oka Shumboka.
Desde o princípio deste gênero artístico, os artistas e leitores eram estritamente masculinos. Constantemente os temas usados tinham como principal enfoque a mulher como objeto sexual. Com a chegada do século XIX, um homem conhecido por General Perry fez com que as mulheres tivessem um envolvimento maior com o mangá. Mas ainda eram a minoria até os tempos atuais.