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LIVRO DO POETA FOLCLORISTA HERMES VIEIRA

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A  SINGULARIDADE  DE  HERMES VIEIRA 

       Hermes Vieira é um poeta nordestino, de ação consciente. Precisamente, um folclorista e indianista piauiense, de Valença. Nascido na Fazenda Caiçara em 23 de setembro de 1911. Aos 89 anos, na capital cearense, numa visão sintética e objetiva, da realidade circunstante e transcendental, descrevia o mais lírico e narrativo dos poemas, entre o silêncio daquelas horas e o lugar à meditação. A imortalidade abraçava-lhe enriquecendo muito mais a sua gesta nordestina. Deixara dois livros publicados e alguns inéditos, dos quais vemos este seu “CASAL FANTASMA”, romance regionalista, que narra o drama de dois personagens da lenda piauiense: Cabeça-de-Cuia  e Não-se-Pode. Ambos vitimados pelo destino, e que seguem as mesmas paragens. Também nos presenteia com o PEQUENO DICIONÁRIO DA LINGUA TUPI, descrevendo a etimologia de nomes e fatos desse povo indígena, ainda marcado pelo enigma de sua verdadeira origem e como chegaram à América  precisamente na grande hiléia amazônica.

      O livro constitui-se com essas duas vertentes, numa narrativa primordial coadunada à ficção e à realidade, cujo vôo de imaginação força o leitor a mergulhar em seu mundo imaginário na concepção da mensagem.
    Hermes Vieira era esse sonhador, visionário de um mundo todo vivido de experiências, que deslumbrava sua avassaladora imaginação como um artesão e alquimista das letras, porque há um tempo ele assumia ares da poesia cabocla pelo dom de fazer de seus poemas a verdadeira expressão da poética folclórica, ora sofismando com espontaneidade a mensagem textual, ora dedilhando sua verve como romancista. Em contra partida se projetava como dicionarista da língua tupi, que aprendeu após meses de prisão na aldeia dos índios Urubu, na Amazônia, onde enamorou Zarri, jovem e bela índia  que fora sua grande protetora.
     CASAL FANTASMA é esse mundo vivido de experiência,  que me credencia   a dizer que se trata de uma obra respaldada de credibilidade, em suma, embrenhada no sentimento literário do autor.
 

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