Começava
então uma segunda fase do conflito, com a transferência da
iniciativa -- do Exército paraguaio para o aliado. Fortalecidos,
com um efetivo de cinqüenta mil homens, os aliados lançaram-se
à ofensiva. Sob o comando do general Manuel Luís Osório, e com
o auxílio da esquadra imperial, transpuseram o rio Paraná, em
16 de abril de 1866, e conquistaram posição em território
inimigo, em Passo da Pátria, uma semana depois. Estabeleceram-se
em 20 de maio, em Tuiuti, onde sofreram um ataque paraguaio
quatro dias depois. A batalha de Tuiuti, considerada a mais
renhida e sangrenta de todas as que se realizaram na América do
Sul, trouxe expressiva vitória às forças aliadas.
O
caminho para Humaitá, entretanto, não fora desimpedido. O
comandante Mitre aproveitou as reservas de dez mil homens
trazidos pelo barão de Porto Alegre e decidiu atacar as baterias
de Curuzu e Curupaiti, que guarneciam a direita da posição de
Humaitá, às margens do rio Paraguai. Atacada de surpresa, a
bateria de Curuzu foi conquistada em 3 de setembro. Não se
obteve, porém, o mesmo êxito em Curupaiti, onde em 22 de
setembro os aliados foram dizimados pelo inimigo: cinco mil
homens morreram.