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Como facilitar o seu planejamento financeiro?

InfoMoney


SÃO PAULO - De nada adianta perder horas acompanhando as suas despesas em uma planilha, ou software especializado, se você não para um momento para avaliar e entender exatamente a situação das suas finanças pessoais. Planejamento financeiro vai muito além do controle das despesas, envolve definição e revisão periódica de metas de poupança, avaliação dos progressos que estão sendo feitos no sentido de alcançar seus objetivos financeiros, etc.

Parece complicado, mas não precisa ser! Uma vez que você tenha uma visão mais clara de para onde está indo o seu dinheiro, é hora de definir como pretende alocar a renda que recebe todos os meses. Afinal, como já discutimos anteriormente, o seu padrão de gastos deve ser definido pela sua renda.

Regra básica: renda é ponto de partida

Se você não está satisfeito com essa regra básica do planejamento, pois acha que a sua renda não lhe garante o padrão de vida que gostaria de ter: reflita sobre a situação. Caso esteja convencido de que não há possibilidade de cortar despesas, então você só tem duas alternativas: rever seu padrão de vida, ou procurar fontes alternativas de renda.

Nunca é demais lembrar que nessas contas, não vale incluir o limite do cheque especial, ou do cartão, pois nenhum dos dois é uma fonte de renda. Muito ao contrário, trata-se de dinheiro tomado emprestado, que, como tal, tem um custo. Ou seja, ao invés de obter uma fonte de receita, você acaba arranjando outra despesa!

Tenha uma meta para despesas correntes

Na ânsia de cortar gastos, nunca deixe de alocar parte da sua renda para o Lazer. Afinal, de nada adianta poupar pensando no futuro, se para isso você é forçado a esquecer do presente. Uma das metas do planejamento deve ser aproveitar a vida.

Feito isso procure estimar o quanto da sua renda está comprometido com despesas correntes essenciais, como, por exemplo: necessidade básica de comida e roupas, eletricidade, luz, telefone, aluguel, condomínio, combustível, seguros, impostos e lazer. Ainda que essas despesas não possam ser retiradas do seu orçamento, elas podem ser revistas: já que o custo reflete o tipo de serviço contratado. Reflita sobre o padrão de vida que a sua renda pode lhe assegurar, e corte gastos que não reflitam esse padrão.

O ideal é que as despesas acima não superem 70% da sua renda líquida anual, ou seja, da sua renda depois de descontados impostos e taxas que você tem que pagar para investir o seu dinheiro.

Três objetivos financeiros

Mas, porque esse percentual? Simples, porque em geral quando falamos em planejamento financeiro temos três objetivos em mente: acumular uma reserva de emergência, poupar no longo prazo para realizar sonhos de consumo ao longo de nossa vida, e acumular um pé de meia para a aposentadoria.

Assim, ao estipular que as suas despesas correntes não irão superar 70% da sua renda, você pode destinar os 30% restantes para esses três objetivos acima. Você pode começar destinando uma parcela equivalente, de 10%, para os três objetivos. Mas, à medida que alcançar algum deles, como a reserva de emergência, para gastos extraordinários de curto prazo, pode direcionar uma parcela maior para os dois outros objetivos.

Para quem está em duvida entre a poupança de longo prazo e o pé de meia para a aposentadoria, nunca é demais lembrar que, nos gastos correntes não incluímos a realização de sonhos comuns a todos nós, como a troca de carro, compra de uma casa, etc. Essa segunda parte da sua poupança, portanto, deve garantir a realização desses objetivos no decorrer da sua vida. Finalmente, a terceira perna, ou seja, a parcela destinada à aposentadoria, é aquela que irá lhe dar tranqüilidade na velhice.

Com essa regra simples de alocação de despesas, e poupança, você não gasta tanto tempo com planejamento e assegura que todos os três principais objetivos financeiros da sua vida estão sendo considerados. O segredo é manter o controle sobre as despesas correntes, ainda que você possa agrupá-las de várias formas, detalhando todo o tipo de gasto, o que importa efetivamente é não comprometer mais do que 70% da sua renda com elas.

Quando é preciso rever hábitos

Mas, o que fazer se, mesmo cortando gastos, e sem considerar as despesas com juros, você não consegue de forma alguma limitar suas despesas correntes a 70% da sua renda? Se você se encontra nessa situação, então provavelmente tem um carro ou casa maior do que o seu orçamento permite, dá aos seus filhos um padrão de vida que não é condizente com a sua renda, etc.

Qualquer que seja a razão uma coisa é certa: existe um déficit enorme entre a sua renda e o seu estilo de vida. A única forma de sair dessa armadilha é aprendendo a tomar decisões inteligentes para o seu dinheiro.

O segredo de um planejamento eficiente não é controlar despesas, assim como ninguém perde peso apenas contando calorias. A chave do sucesso do seu planejamento reside na sua capacidade de criar uma estrutura sustentável que equilibre receitas e despesas, e permita que você administre o inesperado e poupe.



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