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6 de Agosto de 1945A Cavalgada das Valquirias11 de Setembro de 2001


A Terceira Guerra Mundial

Globalmente, o século 20 foi marcado por: (a) duas devastadoras guerras mundiais; (b) a Grande Depressão dos anos 1930s; (c) o fim dos vastos impérios coloniais; (d) rápidos avanços na ciência e na tecnologia, do primeiro vôo biplano mais-pesado-que-o-ar - o 14-Bis do Brasileiro Santos Dumont em 1906 para a aterrissagem na Lua; (e) a Guerra Fria entre a aliança Ocidental e as nações do Pacto de Varsóvia; (f) uma aguda elevação nos padrões de vida na América do Norte, Europa, e Japão; (g) crescentes preocupações sobre o ambiente, incluindo perda de florestas, escassezes de energia e água, o declínio na diversidade biológica, e poluição do ar; (h) o começo da epidemia da AIDS; e (i) a emergência final dos Estados Unidos como a única superpotência mundial. A população do planeta continua explodindo: de 1 bilhão em 1820, para 2 bilhões em 1930, 3 bilhões em 1960, 4 bilhões em 1974, 5 bilhões em 1988, e 6 bilhões em 2000. Para o século 21, o crescimento exponencial continuado na ciência e na tecnologia elevam ambas as esperanças - por exemplo, avanços na medicina e temores - por exemplo, a continuidade da guerra...
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O termo Guerra Fria refere-se à luta estratégica e política que se desenvolveu depois da Segunda Guerra Mundial entre os Estados Unidos e seus aliados Europeus Ocidentais, num lado, e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) e os países Comunistas, no outro.

A guerra fria centrou-se inicialmente no uso das forças militares da URSS para instalar governos Comunistas na Europa Oriental. Estas ações Soviéticas ocorreram contra a insistência do governo dos Estados Unidos no direito da autodeterminação dos povos da Europa Oriental e elevaram temores que a URSS, depois de ganhar o controle da Europa Oriental, tentasse comunizar a Europa Ocidental. A URSS tinha sofrido enormes perdas na guerra contra a Alemanha Nazista e olhava a Europa Oriental como um bastião contra outra invasão do Ocidente. Os líderes Soviéticos consideraram as objeções norte-americanas às ações Soviéticas na Polônia, Hungria, e Romênia uma traição das compreensões do tempo de guerra acêrca das esferas de influência na Europa. Assim eles colocaram a Europa Oriental atrás de uma barreira militar e política conhecida no Ocidente como a Cortina de Ferro.

As diferenças políticas foram exacerbadas através do conflito ideológico. Os líderes Soviéticos Marxistas-Leninistas acreditavam que o capitalismo buscaria inevitavelmente a destruição do sistema Soviético. Nos Estados Unidos, uma suspeita e antipatia há muito existentes do comunismo fortaleceu a visão que a URSS tinha a intenção da expansão e conquista do mundo.

A Luta em Cima da Alemanha
Enquanto isso, a competição começou pelo controle da Alemanha e de outros pontos estratégicos como os Dardanellos, os estreitos que unem o Mar Negro com o Egeu e o Mediterrâneo. Pressões Soviéticas na Grécia e na Turquia levaram o Presidente Harry Truman a declarar em Março de 1947 que os Estados Unidos dariam ajuda econômica e militar àqueles países e também "apoiariam os povos livres que estão resistindo a subjugação tentada através de minorias armadas ou através de pressões externas".

O anúncio em Junho de 1947 do Plano Marshall norte-americano para restabelecer as hesitantes economias da Europa - incluindo aquela da Alemanha Ocidental - ativou uma série de contragolpes do Kremlin.

Em Fevereiro de 1948 o governo democrático da Tchecoslováquia foi derrubado por um golpe Comunista; em Maio de 1948 as autoridades Soviéticas cortaram todas as rotas de acesso terrestre ocidentais à Berlim. Só o sucesso dos aviões de frete aéreo em suprir Berlim Ocidental, isolada dentro da zona Soviética de ocupação que depois se tornou a Alemanha Oriental, permitiu que os Estados Unidos resistissem à pressão Soviética.

Em 1949 as potencias Ocidentais entraram num acordo militar que conduziu à formação da Organização do Tratado do Atlantico Norte (OTAN), projetada à estabelecer um contrapeso militar às forças Soviéticas na Europa. Enquanto isso, na China, uma longa guerra civil terminava com a vitória das forças Comunistas sob Mao Zedong (Mao Tse-tung) em 1949.

A Guerra da Coréia
A primeira fase da guerra fria culminou com a invasão Norte-Coreana da Coréia do Sul no dia 26 de Junho de 1950, resultando no envolvimento norte-americano numa guerra terrestre na Ásia.

Os reveses iniciais das forças ocidentais, a subseqüente introdução das tropas Chinesas no conflito no lado da Coréia do Norte, e a inabilidade da administração Truman para trazer a guerra à um fim congelou a opinião pública Americana num estado de hostilidade que fez as relações normais com qualquer governo Comunista impossível.

Competindo Estratégias
Para afrontar estes desafios, cada lado formou uma estratégia. A estratégia norte-americana foi chamada "contenção", um termo primeiro usado pelo diplomata norte-americano e especialista Soviético George F. Kennan argumentando que o expansionismo Soviético poderia ser contido por uma estratégia de respostas às pressões e sondas Soviéticas onde quer que elas acontecessem. A tese de Kennan foi fortemente apoiada pelo Secretário de Estado Dean Acheson, que pediu por poder militar aumentado para a OTAN. Esta política pareceu para a URSS como mais um esforço Ocidental para isolar e minar o sistema Soviético. O Kremlin adotou uma estratégia de retaliação contra a contenção norte-americana.

Durante os anos 1950s, a política de Washington foi moldada pelo mais militante John Foster Dulles. Os Estados Unidos buscaram se antecipar e prevenir ganhos Comunistas adicionais mantendo opressiva superioridade militar, formando novas alianças na Ásia (a Organização do Tratado do Sudeste Asiático) e no Oriente Médio (a Organização do Tratado Central), e estendendo ajuda econômica e militar à qualquer país suposto estar em perigo de ataque ou subversão por forças Comunistas.

As relações entre as duas potencias melhoraram um pouco seguindo-se a morte de Joseph Stalin em 1953. As guerras na Coréia e na Indochina Francesa foram trazidas a um fim, e a primeira reunião de cúpula pós-guerra dos líderes Ocidentais e Soviéticos foi realizada em Genebra em Julho de 1955. Mas não mais que um descongelamento superficial foi alcançado. Depois da consolidação de Nikita Khrushchev no poder em 1956, a URSS embarcou em duas novas estratégias. A primeira envolvia a competição econômica e militar com os Estados Unidos pela influência com os países Árabes e do Terceiro-Mundo como Ghana, Egito, Índia, e Indonésia. Esta estratégia evoluiu no apoio Soviético para as revoluções coloniais, ou "guerras de libertação nacional", e para os governos esquerdistas na Guatemala e em Cuba. A segunda estratégia, baseada no desenvolvimento Soviético de mísseis balísticos intercontinentais, era dividir as potencias Ocidentais renovando a pressão Soviética para expelir o Ocidente de Berlim. Em 1955 a Organização do Pacto de Varsóvia foi estabelecida como uma resposta ao rearmamento da Alemanha Ocidental. Uma nova rodada de confrontações Soviético-Americanas resultou, todas mais arriscadas porque agora ambos os lados possuíam armas nucleares. Os riscos foram sublinhados pela crise de Berlim de 1961 e pela Crise dos Mísseis Cubana de 1962.

A Détente
O Tratado de Proibição de Testes de 5 de Agosto de 1963, foi um momento decisivo na guerra fria. Ao tratado foi outorgado considerável significação simbólica em ambos os lados e parecia significar que os líderes Soviéticos e Americanos quiseram terminar uma luta cara e arriscada que aumentava o perigo de uma guerra real. A inauguração (30 de Agosto de 1963) de uma "linha direta" para comunicações de emergência entre Washington e Moscou era uma confiança adicional.

Não obstante, a rivalidade ideológica, a competição por influência, e a corrida armamentista continuaram entre as duas superpotências. O envolvimento norte-americano na Guerra do Vietnã, por exemplo, esteve em seu pico durante o final dos anos 1960s. Porém, Leste e Oeste puderam negociar num espírito de détente. A aproximação norte-americana com a China ocorreu nos anos 1970s, e a corrida armamentista foi reduzida pelos acordos de Limitação de Armas Estratégicas (SALT) de 1972 e de 1974.

Desavenças e Reconciliação
As relações entre os Estados Unidos e a URSS se deterioraram durante a administração (1977-81) do presidente norte-americano Jimmy Carter, especialmente depois da invasão Soviética do Afeganistão em 1979. Esta revivificação da guerra fria continuou nos primeiros anos da administração Ronald Reagan, alimentada pelo apoio Soviético ao governo Sandinista da Nicarágua e pela intenção declarada da América em desenvolver uma Iniciativa de Defesa Estratégica antinuclear. Com a ascenção ao poder do líder Soviético Mikhail Gorbachev em 1985, porém, a situação começou a mudar dramaticamente. As políticas de Gorbachev de reforma doméstica e de reconciliação com o Ocidente conduziram à autodeterminação para os países satélites da Europa Oriental e, em 1991 - embora inadvertidamente - ao término do próprio sistema Soviético, o que finalmente trouxe a guerra fria à um fim.

O mundo emergiu de um novo pesadelo, do mesmo modo que emergira do pesadelo Nazista. Este agora durou um pouco mais. O mito que nasceu com a Revolução Bolchevista de 1917 persistiu por quase 75 anos. Ele foi o mito de uma verdadeira democracia a partir de uma explosão proletária, mas o que realmente aconteceu foi o assassinato de um governo democraticamente eleito por uma minoria autoritária e fanática.

O império Marxista-Leninista, talvez o mais odiado e temido que qualquer outro regime no mundo, dissolveu-se totalmente, em ruínas, e o mundo está ainda hoje, de algum modo, juntando e reorganizando os pedaços.

Pode-se dizer que a distancia hoje entre o Estado que se pretendia 'comunista' e os países auto-denominados 'democracias', 'capitalistas', ou 'liberais' é menor - que todos os países ocidentais estão se tornando mais comunistas, governados por grandes empresas multinacionais, e talvez eles estejam se tornando menos democráticos. É difícil argumentar, todavia, que a Russia, a China, Cuba, ou a Coréia do Norte estão se tornando mais democráticas...




DOCUMENTÁRIO AFIRMA QUE CUBA PAGOU PARA ASSASSINAR KENNEDY
Quarta-feira, 4 de Janeiro de 2006

BERLIM, Alemanha (Reuters) - Um novo documentário à estrear na TV Alemã esta Sexta-feira revela nova evidência que Lee Harvey Oswald assassinou o Presidente Kennedy em nome do regime do ditador Cubano Fidel Castro. O filme também afirma que a KGB recomendou Oswald para Havana como o homem para o serviço. O documentário ao ar mais tarde esta semana na televisão pública Alemã fornece o que seus produtores acreditam é a evidência mais forte à ligar o regime de Fidel Castro ao assassinato de John F. Kennedy. Ele fornece também um motivo - fontes no filme afirmam que os agentes da inteligência Cubana contrataram Lee Harvey Oswald, um voluntário, para matar o presidente em retaliação às várias tentativas de assassinato frustradas forjadas pelo irmão de JFK, o então procurador-geral Robert Kennedy, contra Castro. "Para mim, a essência do assassinato foi explicada", o cineasta Alemão Wilfried Huismann disse depois de uma prévia em Berlim na Quarta-feira de seu novo documentário sobre o assassinato de Kennedy, 'Encontro com a Morte'. Seu filme pode não ser o alfa e o omega sobre o caso JFK, ele disse, mas pelo menos ele pôde compreender 'o contexto político' da morte repentina de Kennedy. O premiado cineasta Huismann se baseou em documentos recentemente desclassificados do governo Mexicano como também em entrevistas com envelhecidos funcionários do serviço de inteligência Cubano, o G2, o FBI e um veterano estadista Americano.
Oscar Marino, um ex-agente secreto Cubano que rompeu com Castro, diz à câmera que Havana queria Kennedy morto porque 'ele era um inimigo da revolução Cubana' - um inimigo jurado e público que inclusive havia enviado um grupo de militantes CIA-contratados para derrubar Castro em 1961 (essa missão fracassou na Baía dos Porcos). "Por que escolhemos Oswald?" ele diz. "Não havia ninguém mais. Você pega o que você pode conseguir ... Oswald se ofereceu voluntariamente para matar Kennedy". O filme passará no canal da TV pública Alemã ARD na Sexta-feira e Huismann disse que não há atualmente nenhum plano para distribuí-lo nos Estados Unidos. Mas se as fontes forem confiáveis, ele seria uma nova colaboração significativa de uma história que silenciaria o circuito de teorias conspiratórias de JFK desde seu assassinato em 1963.
O General Alexander Haig, por exemplo, pensa que o sucessor de Kennedy, o Presidente Lyndon B. Johnson, "foi convencido que Castro matou Kennedy, e levou isso para a sepultura". Haig serviu como conselheiro militar de Johnson e mais tarde como Secretário de Estado do Presidente Reagan. Ele fala a Huismann no filme sobre os memorandos de 1963 que sugeriam o medo de Johnson de deixar que a história do assassinato por Castro saísse para o público Americano. A atitude de Johnson, disse Haig, era que "nós não podemos permitir que o povo Americano acredite que Castro ... tinha matado Kennedy", porque "haveria um levante da direita na América que manteria o Partido Democrata fora do poder por duas gerações". Ele também pode ter evitado a Terceira Guerra Mundial. Kennedy tinha enfrentado o primeiro ministro Soviético Nikita Krushchev acêrca dos mísseis nucleares em Cuba um ano antes, e se resultasse que Havana estava por trás do assassinato de um presidente Americano - argumentou um ex-agente do FBI chamado Laurence Keenan, que aparece no filme e que também atendeu à exibição prévia de Berlim - a maioria dos Republicanos da América clamariam por uma invasão 'perigosa' de Cuba durante uma fase delicada da Guerra Fria. "Isto estava na agenda deles", Keenan disse, "desde que Castro saiu das montanhas em 1959. Ele era um espinho em seu lado". Keenan, 81-anos, é uma outra fonte para Huismann. Ele foi um agente do FBI enviado pessoalmente por J. Edgar Hoover à Cidade do México nos dias depois do assassinato de Kennedy para investigar demandas que Oswald teve alguma conexão com a embaixada Cubana ali. Após três dias e meio, ele foi chamado de volta. "Eu fui um mensageiro", ele diz no filme - pretendido entregar a notícia aos elementos do governo Cubano que Washington não levaria o caso adiante. "Estava claro que eu estava sendo usado. Eu me sentia envergonhado", Keenan diz no filme. "Nós faltamos com uma ocasião histórica" de esclarecer o assassinato. Huismann também fala com um cirurgião aposentado em Madrid chamado Rolando Cubela, que se tornou um rival de Castro após tê-lo ajudado a liderar a revolução de 1959. No documentário, Cubela afirma que a CIA contratou-o para matar Castro com uma caneta tinteiro venenosa. Essa missão - à ocorrer em 22 de Novembro de 1963, o mesmo dia que Kennedy foi morto - falhou, e Castro seguiu sendo encarregado de Cuba quase 43 anos mais tarde. "Ele ganhou de nós", diz o funcionário aposentado da CIA Sam Helpern ao fim do filme de Huismann. "Ele deu a volta por cima. E nós perdemos".
Huismann é um Alemão que viveu no Chile e fez filmes anteriores sobre Castro e sobre Salvador Allende. Ele co-escreveu 'Encontro com a Morte' com Gus Russo, um jornalista e investigator de Kennedy que estudou o assassinato - e as ligações de Oswald com Cuba - por quase três décadas. Russo escreveu um documentário em 1993 para a TV Americana chamado 'Quem era Lee Harvey Oswald? ', e publicou um livro sobre Castro e Kennedy em 1998 chamado 'Vivos Por um Fio'. Ele diz que ajudou Huismann a encontrar fontes, mas "as figuras do G2 eram todas de Willi ... Foi devido ao seu grande talento e habilidade que elas falaram". Um outro novo detalhe na história de Russo-Huismann é que Oswald veio à atenção de Cuba com a ajuda Russa. Oswald tinha visitado Minsk, na Rússia em 1962, e Huismann argumenta que os agentes da KGB o recomendaram à Havana em um telegrama, encontrado mais tarde nos arquivos da inteligência Soviética. Oswald viajou para a Cidade do México pouco antes do assassinato, e, de acordo com o documentário, foi lá que o canalha recebeu suas ordens e dinheiro dos Cubanos. Os membros da agência de inteligência de Castro, naturalmente, negam esta história como um conto de fadas. O General Fabian Escalante, chefe de longa-data da segurança do estado Cubano e autor de livros acêrca das teorias rivais sobre o assassinato de Kennedy, retruca cada acusação com um sorriso agressivo. "Há gente inteligente que duvida que os Americanos realmente aterrizaram na lua ... O que é verdade", ele diz, "e o que é uma mentira?"



UNIÃO SOVIÉTICA ORDENOU O ATENTADO AO PAPA: COMISSÃO DA ITÁLIA
Quinta-feira, 2 de Março de 2006

ROMA, Itália (Reuters) - Os Líderes da antiga União Soviética estavam atrás da tentativa de assassinato contra o Papa João Paulo II em 1981, uma comissão parlamentar de inquérito Italiana disse num relatório. Um esbôço final do relatório, que deve ser apresentado ao parlamento mais tarde este mês, foi disponibilizado para a Reuters na Quinta-feira pelo presidente da comissão, Senador Paolo Guzzanti. "Esta comissão acredita, além de qualquer dúvida razoável, que a liderança da União Soviética tomou a iniciativa de eliminar o Papa João Paulo", o relatório disse. "Eles retransmitiram esta decisão aos serviços secretos militares para eles assumirem todas as operações necessárias para cometer um crime de gravidade sem igual, sem paralelo nos tempos modernos", ele disse. O relatório também diz que "alguns elementos" dos serviços secretos Búlgaros foram envolvidos mas que esta foi uma tentativa para desviar a atenção longe do alegado papel chave da União Soviética. Ambos Rússia e Bulgária condenaram o relatório. Um capítulo de 36-páginas sobre a tentativa de assassinato foi incluído num relatório mais amplo pela Comissão Mitrokhin do parlamento, que provou as revelações de Vasili Mitrokhin, arquivista Soviético sênior durante a Guerra Fria que fugiu para a Inglaterra em 1992. O Papa João Paulo foi baleado na Praça de São Pedro no dia 13 de Maio de 1981 pelo pistoleiro Turco Mehmet Ali Agca, que foi prêso minutos depois e condenado por tentativa de assassinato. Na hora do tiroteio, eventos na pátria Polonesa do Papa estavam começando um efeito dominó que eventualmente conduziram ao colapso do comunismo na Europa Oriental em 1989. O Papa era um firme partidário do sindicato Solidariedade da Polônia e a maioria dos historiadores concordam que ele representou um papel vital nos eventos que eventualmente conduziram à queda do Muro de Berlim. Num julgamento em 1986, os promotores Italianos não provaram as acusações que os serviços secretos Búlgaros tinham contratado Agca para matar o Papa em nome da União Soviética. "É completamente absurdo", disse Boris Labusov, porta-voz para o serviço de inteligência estrangeiro da Rússia, o sucessor para o Primeiro Diretório Principal da KGB da era-Soviética que operava no exterior. "Nós estamos cansados de negar estas afirmações. O relatório disse na ocasião que as "autoridades Búlgaras mentiram como o fizeram as testemunhas que eles enviaram" e acrescentou que a "responsabilidade de alguns elementos" dos serviços secretos Búlgaros "certamente existe". Em Sofia, o governo rejeitou as afirmações do relatório. "Para a Bulgária, este caso terminou com a decisão do tribunal de Roma em Março 1986, o porta-voz do Ministério do Exterior Dimitar Tsanchev disse. Ele também recorreu aos comentários feitos pelo antigo Papa que disse durante uma visita à Bulgária em Maio de 2002 que ele nunca acreditou na conexão Búlgara. Guzzanti, um senador pelo partido Forza Italia do Primeiro-Ministro Silvio Berlusconi, disse que a comissão decidiu reabrir o capítulo do relatório sobre a tentativa de assassinato em 2005 depois que o Papa escrevesse sobre ela em seu último livro antes de morrer. Naquele livro, o Papa disse que lhe convenceram que o tiroteio não fôra iniciativa de Agca e que "outra pessoa o planejou habilmente e que outra pessoa o comissionou". Guzzanti disse que a comissão dele ouviu investigadores na Itália e em outros lugares que tinham sondado ambos a tentativa de assassinato como também outros crimes da era da Guerra Fria. Ele disse que a comissão tinha evidência fotográfica que Sergei Antonov, um Búlgaro inocentado da conspiração no julgamento de 1986, estava na Praça de São Pedro com Agca quando o Papa foi baleado. As fotografias primeiro surgiram nos anos 1980s mas os advogados de Antonov, que trabalhava no escritório de Roma da linha aérea estatal da Bulgária, disseram que o homem era um turista que se assemelhava a ele.



ESTADOS UNIDOS DESPERDIÇARAM CHANCE DE MELHORAR O MUNDO: GORBACHEV
Sexta-feira, 13 de Outubro de 2006

BERLIM, Alemanha (Reuters) - O ex-presidente Soviético Mikhail Gorbachev, que representou um papel chave em terminar a Guerra Fria, disse que os Estados Unidos desperdiçaram uma oportunidade de melhorar a política global após a Guerra Fria, um impresso disse na Sexta-feira. Em comentários que estavam entre os mais duros que ele fêz sobre os Estados Unidos, Gorbachev comparou a política externa dos Estados Unidos a uma das doenças mais mortais do planeta - a AIDS. "Hoje nossos amigos Americanos estão sofrendo de uma doença pior do que a AIDS. E eu diria que esta é o complexo do vencedor", Gorbachev foi citado como dizendo em uma entrevista com o Netzzeitung. Incapazes de livrarem-se de sua mentalidade da Guerra Fria, os Estados Unidos jogaram um papel diminutivo na política mundial, enquanto a Rússia, China, Brasil, Europa, India e Japão se tornaram mais fortes, Gorbachev disse. A Coreia do Norte, que disse na Segunda-feira tinha terminado com sucesso um teste nuclear, era um exemplo. Somente a China e a Rússia estavam numa posição para lidar com Pyongyang, ele disse. Washington no futuro tem que agir menos no seus próprios interêsses e começar a usar uma posição de importância diminuída, ele disse. "Os Americanos terão que compreender que no futuro terão que cooperar e tomar decisões conjuntamente, em vez de apenas sempre querer dar ordens", Gorbachev disse. Ele disse que os Estados Unidos e outros países ocidentais tinham perdido uma oportunidade de fazer o mundo um lugar melhor depois da queda do Muro de Berlim em Novembro de 1989 introduzido no fim do comunismo. "Nesse ponto, o Ocidente focalizou mais em seus interêsses políticos", Gorbachev disse, acrescentando que os países ocidentais tinham estado mais interessados em lucrar com a "desenfreada explosão de globalização" que seguiu o fim da Guerra Fria do que em melhorar o clima político internacional.


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AUTOR: INTERNET NATIONS
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