A LUA QUE NOS PROTEGE!
Não importa o quanto tentemos lançá-la na sombra, há uma rede de
símbolos mágicos ligados ao poder.
A lua já foi associada à violência e a loucura, daí o termo lunático. Muitos povos no entanto à reverenciam.
Desde sempre mulher, no Antigo Egito a lua era considerada a Mãe
Universo pela Deusa ÍSIS porque esta posssuía a luz que criava o orvalho,
a fecundidade, promovendo a geração dos seres humanos e a frutificação
das plantas.
Como forma de agradecimento surgiu a dança do ventre que demonstrava
todo arquétipo feminino que a lua representava.
Para os Celtas a LILITH ( O lado obscuro da lua, o lado misterioso..)
Deusa da Lua Negra, era um demônio feminino de figura humana com
asas e cabelos longos. Sombria e ardente provocava prazeres aos quais os homens se entregavam enquanto dormiam. LILITH portanto representava
todo poder feminino.
Hécate, Deusa da cultura grego-romana, Lunar e Marinha era também asssociada à LILITH..
Já para os indianos existe a lenda que SOMA, a lua, nasceu do sêmem do Sábio Atri, que Bhaham, o Deus criador recolheu e levou para o céu.
Surgiu então SOMA, um ser que todas as noites derrama gotas de elixir
da vida sobre as plantas, para que elas se desenvolvam.
Os povos ciganos, também conhecidos como " Filhos da Estrada" vêem a Lua como uma guia constante na sua vida nômade. E por isso sempre a reverenciam.
Os WICANS, sempre viram na lua o elemento principal de suas magias e encantos.
O ato de dançar em volta de uma fogueira em uma noite de lua cheia é também uma forma de agradecer esta que sempre foi sua protetora.
Sabemos hoje que entre outras coisas, a lua influencia as marés, a agricultura, a astrologia e por mais que saibamos, ela será sempre um mistério nunca totalmente revelado.
Portanto poque não comemorarmos a lua? Senão por todos esses motivos, que seja tão somente pela beleza e fscinacão que existe no simples ato de olhar para o céu numa noite de lua Cheia?...
Por Cínthya Hayka (Antropóloga, professora e bailarina)
