O     suposto retrato de Jesus
 texto de Huberto Rohden
       Na biblioteca do Vaticano há um documento inédito a respeito de Jesus Cristo.É uma carta dirigida ao Senado Romano do tempo de Tibério, Publios Lentulus, procônsul romano, contemporâneo de Cristo e presumivelmente predecessor de Pôncio Pilatos na Judéia. A carta descreve a figura de Jesus Cristo.Nessa descrição, não ignorada nos tempos antigos, se inspirou a pintura cristã, à exceção de alguns pintores espanhóis e de Morelli em seu  Cristo Moribundo.         A carta do procônsul romano diz o seguinte: Apareceu e vive estes dias por aqui um homem de singular virtude, que seus companheiros chamam.Filho de Deus. Cura os enfermos e ressuscita os mortos. É belo de figura e atrai os olhares. Seu rosto inspira amor e temor ao mesmo tempo. Seus cabelos são compridos e louros, lisos até as orelhas e das orelhas para baixo crescem crespos, anelados. Divide-os ao meio uma risca e chegam-lhe aos ombros, segundo o costume da gente de Nazaré. As faces cobrem-se de leve rubor. O nariz é bem conformado e a barba crescida, um pouco mais escura do que os cabelos e dividida em duas pontas. Seu olhar revela sabedoria e candura. Tem olhos azuis com reflexos de várias cores.Esse homem, amável ao conversar, torna-se terrível ao fazer qualquer repreensão. Mas, mesmo nesse caso, sente-se nele um sentimento de segurança e serenidade. Ninguém nunca o viu chorar. È de estatura normal, corpo ereto, mãos e braços tão belos que é um prazer contemplá-los. O tom da voz é grave. Fale pouco. É modesto. È belo quanto um homem pode ser belo. Chamam-lhe Jesus, filho de Maria.
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