|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
GERENCIAMENTO DO LIXO |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
A atividade mais tranqüila do ser humano, como sentar-se em frente à televisão, pode acarretar a geração de um resíduo, que será um resto de um tira-gosto ou uma ponta de cigarro. |
|
|
Pode-se afirmar, com certeza, que o homem é um gerador contínuo de resíduos extra-naturais, se comparado a outros animais. |
|
|
|
Dos lixos urbanos, há aqueles chamados lixos domésticos, que são os resíduos gerados no dia-a-dia nas residências dos cidadãos e por extensão,nos restaurantes, hospitais e nos locais de trabalho (neste caso, somente considerando aqueles assemelhados aos gerados nas residências). |
|
|
|
Dessa forma, pode-se dizer que os lixos domésticos se constituem basicamente de papéis em geral, embalagens diversas em vidro, metal, plásticos e caixas, além de restos de alimentos (que são a parte orgânica dolixo) e outros eventuais, como utensílios descartáveis com o uso. |
|
|
Nos países adiantados e em algumas cidades brasileiras já são feitas, nas residências, segregações primárias do lixo. |
|
|
|
Evidente é que, quanto mais rico um país ou cidade, maior é o volume de lixo doméstico gerado. Em média, uma família de quatro pessoas nos E.U.A. como é mostrado em interessante museu em Cincinnati (Ohio) gera, um lixo úmido por mês correspondente a uma pilha de 3 metros de altura de sacos de 100 litros e com certeza, estão ali misturados, a cada ano, 16 bilhões de fraldas descartáveis, 2 bilhões de lâminas de barbear e 1,6 bilhão de canetas plásticas. |
|
|
|
A destinação correta dos lixos domésticos é uma incógnita, porque depende de muitos fatores a serem considerados na decisão. |
|
|
As soluções para o lixo doméstico não podem ser padronizadas, haja vista que cada região e cada município têm suas características de cultura e potenciais geradores diferentes e isso ocorre até dentro de um mesmo município. Dessa forma, ao se lançar um projeto de coleta seletiva, esse deve ser previamente muito bem debatido com a população alvo, para que se sinta o que será melhor aceito por ela e também muito bem analisada a demanda, caso contrário, haverá o risco de se gerar outras pilhas de lixo. |
|
|
|
O homem é um constante gerador de lixos de todas as espécies, quer em casa, quer no escritório, quer na indústria, no comércio ou na oficina em que trabalha. |
|
|
|
Só em matéria de pneus usados (quase novos), jogam-se fora 400.000 por dia, isso corresponde a 150 milhões por ano. As embalagens de alumínio descartáveis dariam para construir 6 mil aviões DC-10 por ano. |
|
|
|
|
|
|
|
Um bom exemplo de reciclagem, que vem ganhando terreno, diz respeito aos plásticos em suas diversas formas, obtendo-se, dessa reciclagem, uma série de produtos, entre os quais, embalagens de segunda linha, recipientes diversos, moirões, sinalizadores de estradas etc. |
|
|
A rigor, três princípios básicos devem ser seguidos para que o gerenciamento dos resíduos sólidos possa se encaixar nos verdadeiros fundamentos do desenvolvimento sustentável; a saber: o primeiro deles é a redução, sempre que possível, da geração dos resíduos, através de procedimentos e hábitos a serem aplicados no dia-a-dia, como sejam, por exemplos, reduzir o consumo e evitar o uso de produtos descartáveis e no caso das indústrias, a busca constante de tecnologias que reduzam as quantidades de resíduos gerados. |
|
|
O segundo se baseia na reutilização, de uma maneira geral, maximizando a utilização, principalmente se os produtos forem descartáveis, como no caso das embalagens; um exemplo simples é a reutilização das sacolas plásticas dos supermercados para acondicionamentos diversos, inclusive de lixo, evitando-se que outro saco de plástico seja incorporado ao lixo final de nossas casas; no caso das indústrias, um exemplo seria o aproveitamento dos pós gerados no processo produtivo e captados por sistemas de controle de poluição atmosférica, fazendo-os voltar ao processo. |
|
|
|
Finalmente, o terceiro princípio se baseia na reciclagem, que nada mais é do que reutilizar o resíduo para a fabricação de outro bem de consumo, ou até mesmo o mesmo bem. É o papel usado, utilizado para fabricar papel novo, é o pneu usado para fabricação de tapetes de borracha etc. |
|
|
|
|
|
|
|
|
Não resta dúvida que o aterro sanitário é a forma mais econômica e segura de dispor lixos domésticos. Acontece que os princípios prévios para a implantação de um aterro, rarissimamente são observados, como sejam: escolha de terrenos com aquíferos subterrâneos profundos; compactação do solo anteriormente à primeira disposição, para garantir uma melhor impermeabilidade do solo; compactação prévia do próprio lixo antes de se levá-lo para o aterro, a fim de ganhar área e se economizar no transporte; previsão de caminhos para o chorume e o gás que serão gerados; previsão para tratamento do chorume (caldo altamente orgânico proveniente da decomposição da matéria orgânica do lixo); instalação de postos de monitoramento para verificar as condições físicas, químicas e biológicas dos aquíferos subterrâneos devidas aos líquidos provenientes dos lixos que são infiltrados no terreno etc. |
|
|
|
|
|