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Bem, todas as músicas que você ouvir (ou a imensa maioria delas) vão contradizer toda essa teoria. Sempre há uma coisa diferente, que não se encaixa nessa classificação quadrada... Para compreender o que você está escutando, você deve conhecer o básico, e acrescentar o que você acha que está ouvindo. Talvez um dia você cruze com algum House que tenha elementos psicodélicos... Ou um Breakbeat mais funkeado do que o normal.. então chame-os de Goa House, e Funky Beat! Música eletrônica é isso: é não só a liberdade de criação, mas de interpretação também... Esqueça os rótulos, e divirta-se...

Disco: Animado, o Disco é um dos mais antigos estilos de música eletrônica. Contemporâneo do Techno-pop do Kraftwerk, o Disco, que já foi até tema de novelas (Dancing Days) hoje é muito reverenciado nas casas gays... Clássicos como It's Rainning Man, YMCA são sempre lembrados, até mesmo pelas mais recentes gerações. Para não esquecer nomes, Gloria Gaynor, ABBA e Village People. No Brasil, Mauro Borges é o primeiro nome que vem à cabeça, mas tem também o Zé Pedro.

Electrofunk: Muito inspirado em sons como Kraftwerk, o Electrofunk (ou só Electro) marcou bem o início dos anos 80. Nomes como Afrika Bambaataa, Man Parish, e Grandmaster Flash representaram com louvor o estilo, cercadíssimo de samples, dub e vocais herdados do rap. O Electro vem sofrendo, assim como a moda anos 80, um revival... Muito bem vindo, por sinal.

House: Surgiu no início dos anos 80. Frankie Knuckles, e outros DJ´s de Chicago, inspirados nas batidas techno-pop do Kraftwerk e nos vocais e melodias dos discos de Funk e Disco dos anos 70, começaram a tocar o novo ritmo nas discotecas (em especial, na Warehouse - daí o nome). Provavelmente um dos sons mais tocados do mundo, algumas vezes com sons de piano, e melodia alegre, o House apresenta diversas expoentes, como dub-house, filtered e funky, que são pequenas variações (os nomes indicam bem o tipo). O que normalmente chamamos de dance music, ou "poperô", é também um tipo de House.

Acid House: Uma vertente do House, com TB303, um baixo eletrônico, que soa meio whoa-whoa (distorcido), o Acid House surgiu também em Chicago, já no final dos anos 80. O som original das raves (ou Acid Parties, como tbm eram conhecidas) britânicas, e de Ibiza do começo dos 90, o estilo lembra o Acid Techno (do qual é considerado irmão mais velho), embora um pouco mais lento, com um pouco mais de vocais e elementos houseados. Hardfloor, Phuture, Bam Bam, e Armando são grandes nomes do gênero.

Techno: Pesado, é composto do famoso 4X4 (a marcação da batida). Elaborado, minimal, ou mais quadradão (com a predominância da batida base, o tum, tum, tum, tum-tis...), o Techno (vem do termo tecnorebeldes, do livro "A terceira onda" de Alvin Toffler) nasceu da mistura de (adivinhem!) Kraftwerk com o funk de George Clinton. Com um som mais estável (que combina com o povo que curte uma technera, que não é muito chegada a cores esvoaçantes e chamativas) seus "criadores", Juan Atkins e Derrick May, continuam na ativa, disseminando o som, que não é dos mais fáceis de se digerir. Renato Cohen, Anderson Noise e Renato Lopes são ótimos nomes brasileiros que representam o estilo. Outros ótimos DJ´s, como Camilo Rocha e Alex S. também sempre dão um jeito de passear pelo techno, cada vez mais comum em festas.

Trance: Criado no início dos anos 90, o Trance é um irmão mais soft do Techno. Mais melodioso, suave e alegre, o Trance tem como características o chamado breakdown (uma diminuída no ritmo, uma parada), quase sempre seguido de uma progressão empolgante - as tais "explosões". Extremamente dançante, e um dos ritmos mais populares no mundo, o estilo se utiliza muitas vezes de sons etnicos, e tons repetitivos, que induzem um estado hipnótico, um transe. Sasha e Paul Oakenfold são grandes nomes do estilo no exterior. No Brasil, a Roxy, o Rica. Apesar de mais psicodélicos, eles (como outros DJs) sempre dão um jeito de tocar o estilo.

Acid Techno: Uma expoente do Acid House e do Techno, o Acid Techno se caracteriza por sua batida suja, rasgada, muitas vezes com o uso do TB303. Animado, o som mantém o peso do Techno, com a típica progressão presente no Trance (aquelas "explosões", apesar de não tão exageradas). Os grandes nomes do gênero são os irmãos Aaron, Chris e Julian Liberator, do selo Stay Up Forever, Hardfloor, DDR e Gizelle (também do SUF). No Brasil, Camilo Rocha, Alex S. e Victor A. são alguns dos principais DJ´s do gênero.

Acid Trance: De certa forma parecido com o Acid Techno, o Acid Trance mantém mais da alegria, e menos do peso. A presença ainda forte do TB ajuda a reconhecer, junto com a empolgação mais fácil, mais acessível. O selo Boscaland, e os DJ´s Misjah e Scott Project representam bem o tipo de som.

Goa Trance: Derivado do Trance, o Goa surgiu na ilha de mesmo nome, em meados dos anos 90. Com influência dos hippies que moravam na ilha indiana na época, e que costumavam ouvir muito acid rock e sons psicodélicos, esse Trance adquiriu um lado mais alegre, mais hipnótico, mais flúor... Enfim, mais psicodélico (daí, seu filhinho mais novo, talvez um pouquinho mais pesado, o Psicodelic Trance).

Ambient: Calmo, o ambient é uma música atmosférica, relaxante. Com raízes nas produções (quase trilhas sonoras, para ambientes moderninhos) de Brian Eno, na década de 70, o estilo foi mais bem trabalhado no início dos anos 90, por grupos como Orbital, e Future Sound of London. Com notas alongadas e pausadas, percursão também calma, e, muitas vezes, com sons de pássaros ou étnicos, o Ambient é o tipo de música para se acalmar a cabeça depois de uma festa. Se é que você quer acalmar.

Tech-House: Mais pesado que o house comum, bem mais parecido com o Techno, o Tech-House tem batida mais truncada, mas com os velhos elementos da house. É aquele som meio techno, que vc sente um tom houseado. Mais abrangente, permite ao DJ uma maior variação do seu set. George ACTV e Mau Mau (no Brasil) e Craig Richards, exemplificam bem o som.

Deep House: Uma vertente do House, um pouco mais pesada e, desculpem a redundância, mais deep. Com som mais elaborado, mais "fino", menos vocais e mais preso ao chão, foi muito tocado pelo Mau Mau, e pelo Pareto. Na Europa, temos Deep Dish, entre outros.

Hard House: Bem mais acelerado, lembra o trance (por isso tbm é confundido com hardtrance), com mais de 150 BPM (beats per minute). Um filho mais alegre e ágil do House, o Hard House surgiu no clube Trade, com o DJ Tony de Vit. Inicialmente mais restrito ao público gay, o ritmo acabou por se popularizar graças ao horário de encerramento (quase único na época) do clube: 3 da tarde de domingo. No Brasil, temos o DJ Yah que toca um tanto do estilo. Mauro Picotto, Lisa lashes e Jon the Dentist fazem sua parte, lá do outro lado do atlântico.

Progressive House: Com batida mais forte que o House comum, com um certo peso característico do Techno, e com a progressão típica do Trance (a música vai subindo aos poucos, e tem um auge -ou mais que um - definido), o Progressive House é um tipo de som que vem também se tornando cada vez mais popular. Requintado, com vocais bonitos, o ritmo é contagiante. No Brasil, Alex S e Camilo Rocha tocam ótimos sons do estilo. Lá na Europa, é difícil não se lembrar de John Digweed.

Acid Jazz: Uma vertente moderna do Jazz tradicional, o Acid Jazz tem mais swing, mais batidas. Pode ser confundido, pelos mais desavisados, com o Trip Hop. Bandas como o US3, Jamiroquai e Supreme Beings of Leisure são alguns dos representantes do gênero.

Breakbeat: Nascido dos samplers de Hip Hop, Funk e Electro, o Breakbeat se vale de sons tipo James Brown. Ágil, quebradinho, ele foi bem popularizado no Brasil, com o primeiro trabalho do inglês Norman Cook (o Fatboy Slim).

Big Beat:
Bem parecido com o Breakbeat, o Big tem batidas um tanto mais fortes. Chemical Brothers e Fatboy Slim (principalmente em seu último disco, Half Way...).

Drum n´Bass: Originado nos guetos de Londres, em 1992, o Drum n´Bass é um tipo de som bem fácil de ser reconhecido. Com sua bateria extremamente acelerada, e um baixo bem forte, ele se utiliza de samples de Hip Hop e Reggae. Com elementos de Jazz, também, o estilo hoje é bem popular no Brasil, graças, principalmente aos DJs Marky e Patife. No exterior, o ritmo se popularizou mais ainda por causa do Marky, mas já era bem conhecido, graças a artistas como Goldie e Roni Size.

Garage: Um Breakbeat com mais vocais femininos, eu diria que o Garage está para o Breakbeat, como o House para o Techno. Dois sons mais alegres, e leves, contra dois sons mais fortes, e pesados.

Hardcore: Também conhecido como Gabber, ou Gabba, esse estilo é marcado pela quantidade altíssima e absurda de BPM's . Como uma metralhadora, o Gabber é até bem popular na Inglaterra, atraindo multidões a festivais e festas, como a Gatecrasher (que inclusive dá nome a alguns de seus habituées, sempre exagerados no seu modo de vestir: overdressed, com chupetas, excesso de penduricalhos, pulseiras, anéis e outros adornos coloridos).

Trip Hop: Uma mistura do Hip Hop com Acid Jazz, o Trip Hop lembra também, no que se refere a acalmar a cabeça, ao Ambient. Com batida pausada, introspectiva, e vocais (embora mais raros) que muito se assemelham ao dos rappers, o Trip Hop pode também ser confundido com Ragga (aquele Reggae com elementos eletrônicos). Surgido em Bristol, Inglaterra, em 1994, tem Tricky e Massive Attack como bons exemplos do tipo de som.

Leftfield: Também calmo, este estilo mistura elementos de Ambient, Trip Hop e Electro (nos dubs). Não é muito difundido no Brasil... O nome diz bem uma banda que costuma tocar esse tipo de som...

Dj Tracy -Eltonight 2001.

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