FORÇA ENTRE CORRENTES PARALELAS

Maria G. Mayer (1906 - 1972)

  

O estudo do campo magnético iniciou-se com a descoberta de Oersted de que uma corrente elétrica aplica forças num imã. Em seguida, Ampère mostrou que os ímãs aplicam forças nas correntes elétricas. O passo seguinte foi a comprovação de que duas correntes elétricas também interagem.
Experimentalmente, observa-se que dois fios paralelos se atraem quando atravessados por correntes com o mesmo sentido, e se repelem quando as correntes têm sentidos contrários.
Suponhamos dois condutores retilíneos e paralelos, conduzindo as correntes i1 e i2 de mesmo sentidos (figura 2). A corrente i1 gera um campo magnético B1 (linhas de força circulares), que no ponto onde se encontra o fio que conduz i2 é perpendicular a ele. A corrente i2 ficará sujeita a uma força F, para a esquerda. Analogamente i2 gera em i1 o campo B2, que dá origem à força F sobre i1, para a direita.
As duas forças F têm a mesma intensidade. A força por unidade de comprimento é diretamente proporcional ao produto das intensidades das correntes e inversamente proporcional à distância entre as correntes.
A interação entre correntes elétricas tem importantes aplicações práticas, como em alguns tipos de motores elétricos, que funcionam a partir da interação entre uma bobina fixa e uma bobina giratória.

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