Sala de Física

Como Funciona

ASA DELTA 


As propriedades aerodinâmicas da asa delta moderna, que foi inventada na década de 1950 por Francis Rogallo, um cientista da NASA, são semelhantes às de uma aeronave padrão. Lançada do alto de um penhasco, ou de uma ladeira íngreme, a asa do aparelho altera o fluxo do ar, que flui mais rapidamente sobre a superfície superior que sobre a inferior. Isso cria uma zona de baixa pressão acima da as e uma zona de alta pressão por baixo, o que resulta na força ascensional, que impele a asa para cima.
A asa delta possui uma quilha de aproximadamente 5,5 m de comprimento e uma barra de comprimento semelhante, colocada horizontalmente em sua parte central. Tem ainda dois membros de bordo de ataque em ângulo agudo, presos pelas extremidades dianteiras à quilha e ligados pela barra transversal, formando uma estrutura semelhante a um "A". Recobre essa estrutura um material leve (o náilon, por exemplo). O piloto pendura-se verticalmente sob a intersecção da quilha com a barra transversal, preso por cintas que o suportam pelas pernas e pelos membros para evitar sua queda em caso de perda de equilíbrio. À sua frente fica a barra de controle, presa à quilha e conectada às extremidades por cabos.

O piloto dirige o aparelho empurrando ou puxando a barra de controle ou movendo-a para os lados. O aparelho pesa apenas cerca de 18 kg. A maior parte do peso em vôo pertence, portanto, ao próprio piloto: atuando como um pêndulo, ele movimenta o trapézio, dando à nave a direção ou inclinação desejadas. Ao puxar o trapézio, por exemplo, ele pode fazer o nariz da nave se levantar e, assim, reduzir a velocidade da pipa.
Para iniciar o vôo, o piloto se prende às correias, sustenta o aparelho em seus ombros e corre sobre uma encosta, aumentando sempre a velocidade. Se o ângulo da encosta for maior que o ângulo do aparelho, a nave se erguerá no ar ao atingir uma velocidade de vôo de 23 a 26 km/h.

Em dias mais amenos, o piloto dirige a nave para o pé da encosta, elevando o nariz do aparelho para reduzir a velocidade e aterrissar de pé. Quando há vento ascendente, de velocidade adequada, sua força pode elevar e sustentar o aparelho no ar. O piloto pode então fazer a pipa voar paralelamente à encosta logo após a decolagem e mantê-la nessa faixa de correntes ascendentes.

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