A série de terror mais famosa no mundo dos games marca sua estréia no Dreamcast, e como
era de se esperar, a Capcom não decepciona, e apresenta para os felizes proprietários do
console da Sega, a melhor produção de Biohazard(Resident Evil, no ocidente), já vista.
Biohazard Code: Veronica, título do game brilhantemente produzido pela
Capcom, se destaca pelo roteiro intrigante, gráficos excepcionais, desafio inteligente e
jogabilidade precisa. Ou seja, os programadores da Capcom souberam aproveitar com
incrível maestria o poder do Dreamcast e conseguiram, resultado impressionante. No
mercado, somente Soul Calibur da Namco, pode ser comparado graficamente com essa
produção da Capcom. Por essa comparação, dá para se ter uma idéia das qualidades
visuais de Biohazard Code:Veronica.
A história, como em todas da série, é um dos aspectos mais
intrigantes do
game. O
jogo centraliza as ações na belíssima Claire Redfield que está a procura do irmão
Chris. Os eventos acontecem três meses depois dos fatos ocorridos em Biohazard 2, quando
Claire é capturada por agentes da Umbrella e é enviada para uma Ilha distante. Tudo isso
é explicado no clip inicial do jogo que devido a beleza das imagens reserva ao jogador
momentos surpreendentes.
A personagem principal não está sozinha na batalha contra os zumbis,
ela será auxiliada por Steve Burnside, que tem como característica a sensibilidade para
ajudar os amigos e é muito duro com os inimigos, no caso, os zumbis. Comentários que
rolam a solta na internet, afirma que o personagem foi inspirado fisicamente, no galã e
duble de ator, Leonardo di Caprio, aquele do filme Titanic. A Capcom nega com veemência,
tal afirmação.
No decorrer das ações o jogador ficará conhecendo definitivamente
tudo sobre a
Umbrella,
empresa que tanto mal causou a Raccon City. A história do jogo está cheia de surpresas e
revelações com significado especial para os fãs do primeiro jogo da série. O jogo leva
aproximadamente de quinze a vinte horas para ser detonado na primeira vez, e pode ter
certeza que você curtirá cada segundo disto.
Desde o momento da apresentação do jogo, durante o desenrolar da
aventura, nos dois CDs, até a exibição dos créditos finais, o jogador desfrutará de
imagens com alto padrão de qualidade, sons extremamente realistas e verá com os
próprios olhos dezenas de zumbis e novas criaturas horripilantes desenhadas especialmente
para essa versão. Além disso, os quebra cabeças estão mais lógicos e inteligentes.
Por exemplo: Em certo momento você irá deparar com um engradado em seu caminho, logo
acima, tem um guindaste. Por pura dedução, o jogador sabe que terá que movimentar o
guindaste para tirar a caixa do caminho. A única missão à fazer nesse caso será
encontrar uma bateria para acionar o maquinario.
Nas outras
versões, o jogador encontrava algum objeto ou pedra colorida e perdia o maior tempo até
achar o lugar de encaixe do item, geralmente, completamente, sem lógica.
Biohazard Code: Veronica é a versão japonesa de Resident Evil Code: Veronica. A
versão americana do jogo deve ser lançada no mercado somente em abril. Por enquanto
somente os usuários do Dreamcast modelo japonês poderá sair a caça dos zumbis e
comprovar que todos elogios feitos para o jogo, são poucos para a grandeza dessa
produção.
AVALIAÇÃO
SOM
Os
efeitos sonoros apresentam perfeição merecedora de largos elogios. Quando a personagem
caminha por um dos pátios, será capaz ouvir o zumbido feito por um inseto. Se o jogador
for curioso, basta seguir em direção ao som para identificar o inseto e de onde o ruído
está vindo. Por este exemplo, imagine o restante dos sons do jogo. A trilha musical segue
os temas sinistros das versões disponíveis no mercado, com aquele famoso aumento da
música no prenuncio de uma ação.
10,0
GRÁFICOS
O
sistema gráfico é absolutamente fenomenal. O jogo é a primeira produção genuinamente
3D da série, isso significa que as texturas dos personagens e cenários apresentam
incrível realismo. Muito dez!!!!
10,0
JOGABILIDADE
Os
controles e comandos permanecem praticamente inalterados. A Capcom incluiu um movimento de
180º para ser utilizado em momentos de perigo eminente. Seria interessante se a Capcom
tivesse posto um verdadeiro controle analógico, como fez em Resident Evil 2 na versão
N64.
9,0
DESAFIO
A
estrutura da aventura contem as mesmas dificuldades dos outros jogos da serie. Os fãs
desse jogo irão se deliciar com o desafio do game, os novatos irão passar altos apuros,
além dos sustos e das mordidas fatais dos zumbis. 9,0