Jogos de terror estão em alta no
Dreamcast. Depois de House of the Dead, Zombie Revenge e Biohazard Code:Veronica, agora
chegou a vez de Carrier, game produzido pela Jaleco onde o jogador deverá enfrentar
zumbis e criaturas bizarras que infestam um porta-aviões.
Carrier tem inicio quando um porta-aviões perde comunicação com a
base. Você na pele de um agente do governo é enviado para o local, junto com outro
agente, para investigar os fatos que poderiam ter acontecido com a nau.
A situação fica complicada quando se descobre que uma contaminação
transformou praticamente toda tripulação em zumbis. Ao descobrir tais fatos, sua missão
será salvar os possíveis sobreviventes e exterminar os mutantes antes que o
porta-aviões chegue em terra firme.
Antes de
partir para a caça aos zumbis, o jogador comandará o agente especial Jack Ingles e
Jessifer Manning, cada qual com armas, características e movimentos próprios. Além
disso, para cada personagem o jogador irá deparar com um final diferente que será
surpreendente .
Para chegar ao final da missão, o jogador deve resolver diversos
enigmas, decifrar senhas de segurança e localizar chaves nos cenários, para ter acesso a
todos compartimentos da embarcação. Em alguns compartimentos, você irá se deparar com
enormes monstros resistentes ao fogo pesado, e muito violentos. Quando estiver nessa
situação, fuja do ataque inimigo e mande artilharia pesada para cima dos "chefes
dos zumbis", se conseguir vence-los, você estará com meio caminho andado para a
vitoria.
O jogo tem um exclusivo e interessante modo de visão que é essencial
em
diversos
momentos e quebra o maior galho em outros, é o seguinte; Você adquire no inicio das
ações um óculos de segurança que vai lhe dar a perspectiva de visão em primeira
pessoa, ao mesmo tempo detectará áreas e pessoas contaminadas. O uso desse item é
obrigatório, além de livrar a sua pele da contaminação, possibilidade descobrir os
zumbis à longa distancia.
Infelizmente,
Carrier não traz nenhuma novidade que empolgue os fãs de jogos de terror. O game
ambientado em um navio, não apresenta roteiro consistente, cenários e zumbis
aterrorizantes.
A Jaleco não escolheu uma boa época para lançar o game no mercado. O motivo tem nome
de Biohazard Code:Veronica lançado recentemente que ofusca completamente o game Carrier.
Nesse caso faltou estratégia de marketing para a Sega.
AVALIAÇÃO
SOM
Os
efeitos sonoros estão bem legais, os sons de gemidos, gritos, explosões e até mesmo as
vozes dos tripulantes falando "não atira! Eu sou humano", são bastante
convincente. A trilha musical segue o esquema dos jogos de terror, o som da música
aumenta no momento que está para rolar uma ação. Estratégia manjada para criar clima
tenso momentos antes das ações. Nesse jogo, não convenceu.
8,0
GRÁFICOS
O
sistema gráfico está bom, mas até mesmo o mais fanático segamaniaco vai concordar que
o dreamcast tem poder tecnológico para produções com no mínimo o dobro das qualidades
gráficas apresentadas nesse jogo. Em certos momentos da aventura, olhando fixamente para
as texturas dos cenários e construção gráfica dos personagens, cheguei a lembrar do
Saturno, mas esse pensamento logo passou, trombei de frente com o maior zumbi.
6,0
JOGABILIDADE
O
jogador leva inúmeras vantagens sobre os zumbis, os controles são simples e respondem
imediatamente ao comando, o sistema de mapa é bem explicativo e os inimigos são lentos,
dando tempo de sobra para ajustar a pontaria e mandar bala nas criaturas. Muito fácil!!
7,0
DESAFIO
Desafio:
Basicamente o jogador vai encontrar dificuldades para detonar os "chefes de
fase", e resolver enigmas. Os zumbis coadjuvantes são bobinhos e não fazem medo
para ninguém. No geral o jogo é fácil, mas longo, devido aos passeios que
obrigatoriamente o jogador terá que fazer pelos cenários para resolver enigmas ou
encontrar itens para.... resolver enigmas.
7,0