Cabocla



CapítulosA HistóriaPersonagens

Bastidores
Romances caboclos
Foram tantas e tão bacanas as histórias de amor da novela, que fica até difícil dizer qual foi a melhor. Zuca & Luís Jerônimo, Neco & Belinha, Tobias & Mariquinha, Chico & Ritinha, Tina & Tomé... Cada casal tem um estilo diferente. Entre paixões fulminantes, amores sofridos, namoros proibidos e carinhos não-correspondidos, não se passou sequer um capítulo sem que o público torcesse pelo final feliz de pelo menos um desses casais. E o melhor é que os romances mostrados na trama são parecidos com os que as pessoas vivem e vêem todos os dias na vida real. Duvida? Então faça o teste para descobrir com qual casal da novela você e o seu amor se parecem mais!

Teste Amor Caboclo

O AMOR PROIBIDO DE DOIS ORGULHOSOS: Neco e Belinha, por exemplo, são daqueles casais bem apaixonados, mas que vivem brigando. Os dois se apaixonaram simultaneamente. Bastaram alguns encontros para descobrir que um não poderia viver sem o outro. No entanto, os dois são tão orgulhosos, que acabam brigando por qualquer coisinha. Se um não cede, o outro também não dá o braço a torcer. Se ele faz uma brincadeirinha, ela toma logo como ofensa. Pedir desculpas é uma dificuldade! E pra piorar, eles são filhos de famílias rivais e ficam proibidos de namorar. Mas eles se amam muito, de verdade, e passam por cima de qualquer obstáculo para continuarem juntos. Nem que tenham que namorar escondidos.

AMOR SOFRIDO E INABALÁVEL: Zuca e Luís Jerônimo fazem outro estilo, completamente diferente. Seus pais também atrapalham o relacionamento, mas eles não estão nem aí. A maior dificuldade está no que o destino reservou para eles: Luís tinha uma saúde muito frágil e pegou tuberculose, uma doença que matava de montão naquela época. Essa foi a maior barreira entre os dois. Mas seu amor é tão grande, que até a morte eles conseguiram driblar. Afinal, um não conseguiria mesmo viver sem o outro: Zuca e Luís vivem de agarramento, num chamego, numa troca de carinho sem fim. Para eles, só o amor interessa. Nada mais importa.

QUANDO ELA CORRE ATRÁS DELE: Mariquinha amou Tobias durante quase toda a sua vida, mas ele só pensava em Zuca. Ela esperou, penou, se humilhou e só depois de muito tempo ela pôde finalmente chamar aquele homem de seu. E mesmo depois de casada com ele, continuava sem ter certeza de que ele a amava ou não. O medo de perdê-lo nunca a abandonou. Por isso, ela faz o possível para ceder o tempo todo. Ela quase se anula. Tobias é muito genioso, um homem difícil. Quando Mariquinha bate de frente com ele, o casal acaba se separando. Então, ela se amolda a ele, para evitar problemas. É mais ou menos o mesmo caso de Tomé e Tina: ela comeu o pão que o diabo amassou pra conseguir conquistá-lo de vez. Infelizmente, Tomé morreu. Mas Tobias está vivinho da silva e apaixonado por Mariquinha. Ainda bem!

QUANDO ELE CORRE ATRÁS DELA: A situação de Chico e Ritinha é a oposta: ele sempre quis; ela é que nunca deu bola. Ritinha atiçava o rapaz, fazia charme, desfilava toda a sua beleza para ele ver, mas não ficava com ele de jeito nenhum. Da parte dela, tudo não passava de brincadeira. Só que ele queria namorar sério. O coitado penou para conquistar a mulata faceira. Mas, como ela é cheia das vontades, ele faz tudo o que ela quer, pra não ter mau tempo.

As principais histórias de amor foram essas, mas houve muitas outras. Que tal agora fazer o teste que vai revelar com qual desses casais o seu romance mais se parece? Responda às perguntas e veja o resultado que vai dar!
Álbum de casamento
A gravação do casamento de Neco e Belinha foi em clima de despedida. Afinal, está chegando ao fim um ano inteiro de trabalho duro, mas prazeroso e com excelentes resultados. Quase todo o elenco participou da cena, e não havia um ator ou atriz que não lamentasse o fim de Cabocla.

O casamento será ao ar livre, na divisa das fazendas de Justino e Boanerges, um campo verde lindíssimo e bastante amplo. Todos os convidados capricham na roupa, especialmente as mulheres, que aparecem ainda mais belas do que de costume. A decoração do altar rústico usa flores brancas e amarelas com fartura. Há uma mesa com o bolo do casamento e uma grande variedade de doces bem vistosos. Um pequeno coreto foi armado para abrigar a banda, contratada para tocar a marcha nupcial. Enfim, tudo perfeito para o final feliz desse casal que tanto lutou por seu amor.

No altar, o noivo e os padrinhos aguardam ansiosos por Belinha, que demora demais para chegar. Com o atraso, Justino começa a achar que Boanerges mudou de idéia e decidiu proibir o casamento. Mas não é nada disso. É que noiva atrasa mesmo. A expectativa é enorme, até porque a cidade inteira veio para a cerimônia. Quando o carro de Boanerges surge no horizonte, trazendo Belinha no banco traseiro, todos respiram aliviados. Belinha desce do carro e troca palavras carinhosas com os pais, controlando-se para não chorar. Em seguida, Boanerges conduz a noiva até o altar, todo orgulhoso e com o coração apertado. Ao entregar Belinha a Neco, o coronel mostra em seu olhar que sabe que está fazendo a coisa certa.
Fotos
Ver a galeria
Veja como será o casamento de Neco e Belinha!
Fotos exclusivas do final da novela!
Veja esta galeria veja esta galeria

Final feliz
Se você pensa que já sabe tudo que vai acontecer no último capítulo da novela, enganou-se. É agora que você vai saber de verdade!

VIU O VESTIDO OU NÃO VIU?: Neco entra no quarto onde Belinha está experimentando o vestido de casamento e é aquela confusão. Dá azar ver o vestido da noiva antes do casamento! Bina, Emerenciana, Pepa e Mariquinha estão todas no quarto e expulsam Neco aos gritos. Belinha fica nervosa, achando que vai dar tudo errado no casamento por causa disso. Mas Neco não viu nada. Pelo menos ele jura que não viu.

O JULGAMENTO DE MACÁRIO: Tudo está ruim para Macário, mas vai ficar ainda pior. O juiz ordena que ele e Desidério sejam transferidos para uma prisão em Vitória. Qual a diferença? O capitão não tem nenhum conhecimento político em Vitória. Portanto, ele não terá como usar sua influência para se dar bem no julgamento.

LUÍS E TOBIAS AMIGOS COMO NUNCA: A maior prova de que Tobias realmente esqueceu Zuca é que ele se torna um grande amigo de Luís Jerônimo. O advogado até convida o peão para ser seu braço-direito na fazenda que acabou de comprar. Tobias só não aceita porque está ocupado demais cuidando de seu próprio sítio. Os dois até combinam de disputar uma corrida de cavalo, só pra distrair.

ADEUS À VIDA DE SOLTEIRA: É emocionante a cena em que Belinha se prepara para seu casamento. Boanerges e Emerenciana ficam muito emocionados ao ver a filha vestida de noiva e pronta para iniciar uma nova fase de sua vida. Vai ser difícil não chorar.

XEXÉU, O PENETRA: Xexéu não foi convidado para o casamento, nem da parte de Justino, nem da parte de Boanerges. Mas ele vai à cerimônia assim mesmo, cara-de-pau que é.

PÂNICO NA HORA DO CASAMENTO: Belinha vai demorar muito, mas muito tempo mesmo para chegar ao seu próprio casamento, para desespero de Neco. Justino até pensa que ela não vem mais. É que o carro de Boanerges quebra no meio do caminho e a noiva fica em pânico em plena estrada. Ele tenta de tudo para consertar o carro, mas não consegue. Adivinha quem resolve o problema? Emerenciana!

NO ALTAR: Boanerges leva Belinha até o pé do altar e a entrega a Neco: “Vê se cuida bem da minha fia, seu frangote!”. Neco é a felicidade em pessoa: “Pode deixar, coronel!”. Quando o casal estiver partindo em lua-de-mel, Boanerges leva os dois à estação e faz mil recomendações ao genro, dizendo como ele deve se portar com Belinha para o casamento dar certo.

OS NOMES DE NECO E BELINHA: Quando o vigário estiver celebrando o casamento de Neco e Belinha, finalmente será revelado os nomes verdadeiros do casal: Manoel Junqueira Caldas e Elizabeth Emerenciana Pereira. Neco e Belinha são só apelidos.

TINA EM SÃO PAULO: Tina, Generosa e Felício vão a São Paulo, para conhecer a casa de Rosa. Generosa e Felício voltam para Vila da Mata, mas Tina prefere ficar em São Paulo e começar vida nova.

BOANERGES SE RECONCILIA COM NASTÁCIO: Antes de Nastácio partir para o Rio de Janeiro, o coronel lhe dá uma boa quantia de dinheiro, para ajudar o afilhado a começar a vida na capital federal.

PEPA GRÁVIDA DE NOVO: O bebê de Pepa nasce. É menino. Mas a espanhola engravida de novo logo em seguida, para surpresa de todos.

EMERENCIANA TAMBÉM GRÁVIDA: A mulher de Boanerges engravida novamente e Boanerges fica muito feliz. Desta vez, até ela chama a criança de rapinha de tacho.

O FILHO DE MARIQUINHA: O bebê de Mariquinha é menino, como Tobias tanto queria.

A FILHA DE ZUCA: A cabocla, por sua vez, tem uma menina. E todo mundo engole a história de que a criança nasceu de sete meses...

COMÍCIO: A última cena da novela é um comício de Boanerges, com Neco apresentando o sogro como candidato a deputado estadual. É uma cena muito emocionante, para finalizar a novela com chave de ouro. No palanque, Neco, Boanerges e Justino estão lado a lado, unidos pelo bem do município. A cidade inteira assiste ao discurso.

A ÚLTIMA IMAGEM: Enquanto Neco discursa na cidade, Belinha está em casa dando à luz seu filho. É a vida dura de mulher de político. Mas Emerenciana está ao seu lado e corre tudo bem. A imagem da criança no colo da mãe se funde ao comício, com o bebê representando o futuro da nação.
Momentos inesquecíveis
Os atores consagrados deram um show. E os novatos também arrasaram, destacando-se como nunca antes em suas carreiras. Para todos os integrantes do elenco, Cabocla foi uma experiência inesquecível. Aqui eles explicam como a novela mudou suas vidas.

TONY RAMOS, O CORONEL BOANERGES: Eu tenho 40 anos e meio de careira e posso dizer sem nenhuma sombra de dúvida: o Boanerges está na galeria dos dez personagens mais marcantes da minha vida. E olha que eu já interpretei cento e tantos papéis... A novela foi para mim uma caminhada que me deixou com a alma lavada. Foi uma das novelas mais bonitas que já fiz: singela, mas profunda filosófica e sociologicamente. Enquanto trabalhei em Cabocla, o carinho que recebi do público foi imenso. Quero, inclusive, aproveitar para dar o meu muito obrigado a todos, aqui pelo site.

CAROLINA KASTING, A MARIQUINHA: Eu engravidei junto com a Mariquinha. Já é o suficiente para que eu jamais esqueça a personagem. Ela será uma das melhores recordações de minha vida, com certeza. Quando minha filha estiver grandinha, eu vou mostrar a ela minhas cenas na novela e dizer: “Olha lá a mamãe grávida de você!”.

MALVINO SALVADOR, O TOBIAS: Cabocla representou uma mudança tremenda na minha vida. Fiz novos e grandes amigos. Pus em prática conhecimentos que só conhecia na teoria. E sem contar que estreei como ator de TV já com um personagem maravilhoso, e numa novela desse nível. O crescimento que eu obtive durante todo este ano de trabalho talvez eu levasse dez anos para conquistar, em condições normais. E tem mais: o trabalho na novela me deu mais responsabilidade, capacidade de organização, noção de estabelecimento e cumprimento de metas, o desejo de tentar melhorar sempre... Enfim, minha vida agora é completamente diferente. Agora tenho muito mais chances de realizar os meus projetos.

VANESSA GIÁCOMO, A ZUCA: Todo mundo sabe o quanto Cabocla foi especial para mim. Foi o meu primeiro trabalho de destaque e já comecei como protagonista de uma novela de sucesso. Aconteceu tudo meio de repente e vejo esta experiência como o início de uma boa fase da minha vida, o início de um reconhecimento maior do meu trabalho.

MAURO MENDONÇA, O CORONEL JUSTINO: Eu nunca fui tão cumprimentado por homens nas ruas, especialmente senhores. Esta novela realmente atingiu um público muito grande e familiar. Até o poeta Ferreira Gullar me chamou de coronel outro dia e disse que não perdia um capítulo sequer. Veja só, que maravilha!

FERNANDO PETELINKAR, O XEXÉU: Este foi meu primeiro trabalho como ator na Globo. Eu fui assistente de direção do Sai de Baixo por seis anos, mas ainda não tinha mostrado meu trabalho como ator na emissora. E foi muita sorte ter começado numa novela de tanto sucesso. Meu nome ainda não é conhecido, mas todo mundo me reconhece na rua e me chama de Seu Xexéu.

MARELIZ RODRIGUEZ,A PEQUETITA: Quando penso em Cabocla, penso na palavra “muito”: muito carinho, muito amor, muita dedicação, muito altruísmo, muito companheirismo, muitos mestres, muito aprendizado, muita diversão, muita gratidão e... muita saudade. Na rua, o público me tratou com muito carinho e respeito. Eu soube até de uma mãe que resolveu registrar a filha com o nome de Pequetita! Vê se pode!

CLÁUDIO GALVAN,O CHICO DA VENDA: Cabocla é um divisor de águas na minha carreira. Eu já tinha feito outros trabalhos em TV, mas este foi o de maior vulto. Eu tive a oportunidade de desenvolver meu personagem com calma e ele cresceu de uma forma que surpreendeu. Eu procurei me empenhar ao máximo em cada cena que gravei, até por uma dívida de gratidão com os autores, que me premiaram com o Chico.

UMBERTO MAGNANI,O CHICO BENTO: Em 36 anos de carreira, esta foi minha primeira chance de interpretar um caipira. Isso foi muito importante para mim, pois eu sou de Santa Cruz do Rio Pardo, no interior de São Paulo, e fiz o Chico Bento como uma homenagem aos meus antepassados e ao meu país. Como eu lembrei de meu avô durante as gravações!

MARIA FLOR, A TINA: Esta foi a personagem mais marcante de minha carreira. A Tina será inesquecível para mim.

JOHN HERBERT, O VIGÁRIO: Foi uma experiência única em minha carreira. Eu nunca havia interpretado um padre antes, e olha que eu já fiz muitos papéis em todas essas décadas. Eu sempre fui o galã, o engravatado, o cômico. Só agora fiz um vigário. E foi absolutamente delicioso. O engraçado é que o público agora me pede a bênção na rua!

ELENA TOLEDO, A PEPA: Este foi o papel que me fez conhecida no Brasil. E o personagem ainda permitiu que eu conhecesse o país mais a fundo. Antes, eu só conhecia Rio de Janeiro e São Paulo. Agora eu sei como é a vida no interior. Conheci pratos típicos maravilhosos, que eram servidos em cena e que eu nem sabiam que existiam. Meu vocabulário em português aumentou consideravelmente. No início, quando eu lia os capítulos, não conseguia entender nada, pois havia muitas gírias e palavras erradas típicas do interior. Eu procurava no dicionário e não encontrava nada. Era engraçado.

A Belinha me fez acreditar que o amor é possível. E eu sempre lembrarei dela como marco de uma época maravilhosa da minha vida. Eu fotografei tudo que podia durante o trabalho, porque sei que, no futuro, vou sentir uma saudade danada de tudo que estou vivendo hoje em Cabocla.

DANIEL DE OLIVEIRA, O LUÍS JERÔNIMO: Cabocla encerra um ano incomparável da minha vida. Comecei 2004 interpretando o Bernardo da minissérie Um Só Coração. Depois, entrei na novela das seis como Luís Jerônimo, um personagem muito querido e que teve grande repercussão. E no meio do caminho estreou nos cinemas o filme sobre Cazuza, comigo no papel principal, e que foi visto e elogiado por milhões de pessoas. Um ano muito especial...
A festa de despedida
Achou emocionante o último capítulo da novela? Pois imagine como foi a festa em que o elenco assistiu ao final de Cabocla junto. Regiane Alves, a Belinha, já chegou com uma caixa de lenços de papel na mão, prevendo que não conseguiria segurar as lágrimas. E não conseguiu mesmo. Maria Flor, a Tina, chorava a cada cena marcante. Benedito Ruy Barbosa, o autor da trama, quase não conseguia falar, de tão emocionado. Tony Ramos também ficou com a voz embargada. Todos estavam felizes por ter participado de uma novela tão boa e de tanto sucesso.

A festa foi num restaurante em Jacarepaguá, bairro da Zona Oeste do Rio de Janeiro. O capítulo foi exibido num telão para todo o elenco e equipe da novela, que aplaudiam ao final de cada cena. Quando o capítulo terminou, a platéia era uma multidão de olhos marejados, morrendo de pena pelo trabalho ter chegado ao fim, mas com muito orgulho de ter participado dele.

Benedito Ruy Barbosa tomou a palavra e fez um discurso que ninguém ali jamais esquecerá. Ele revelou que a última cena da novela, em que Neco e Boanerges falam em seu comício sobre a importância do voto, havia sido censurada na primeira versão de Cabocla, em 1979: “Naquele tempo, a ditadura não permitia que se falasse de voto, de democracia. Somente hoje, 25 anos depois, eu pude realizar o sonho de ver essa cena exibida na TV”.

Benedito também aproveitou para elogiar a atuação de todos os profissionais envolvidos em Cabocla. A Tony Ramos ele disse que sempre desejou tê-lo em uma novela sua. E Vanessa Giácomo foi elogiada por sua atuação perfeita como Zuca. A atriz não conseguia parar de chorar, de tão emocionada.

Depois, a música invadiu o ambiente e todo mundo caiu na folia. Todos se cumprimentavam pelo excelente trabalho e também se despediam. A festa marcava o fim de um ano inteiro de convivência quase diária. Um ano em que todos deram o melhor de si e fizeram amigos que ficarão para a vida inteira. A surpresa final ficou por conta de Vanessa Giácomo. A atriz deu de presente aos colegas de elenco uma camiseta estampada com a caricatura de cada um. Quem ainda não tinha chorado se desarmou de vez.
Fotos
Ver a galeria
As fotos da festa!
Veja como foi a despedida do pessoal da novela!
Veja esta galeria veja esta galeria



[Copyright 2004 - 2009]