Presidente: Edeltraud Stanhke Cechin
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Cinomose
Enfermidade
infecto contagiosa, que afeta só os cães entre os animais domésticos. Causada
por um vírus , sobrevive por muito tempo em ambiente seco e frio, e menos de um
mês em local quente e úmido; muito sensível ao calor, luz solar e
desinfetantes comuns. Não
escolhe sexo ou raça, nem a época do ano. Ocorre mais em jovens,mas animais
idosos também podem se contaminar se não vacinados. Se
infectam (contaminam) por contato direto ou pelas vias respiratórias, pelo ar
contaminado. Essa transmissão é por secreções do nariz e boca de animais
infectados (espirros e gotículas que saem do nariz quando se respira) é a
principal fonte de infecção. O animal doente espirra e contamina o ambiente e
os animais que estejam perto. Inclusive, se tiver um ser humano por perto, o vírus
pode ser carregado até um animal sadio por ele. O
animal pode se contaminar pela via respiratória ou por via digestiva, por
contato direto ou fômites ( pode ser um objeto ou um ser humano, por exemplo,
que carregam o vírus na roupa, nos sapatos) , água e alimentos contaminados
por secreções de cães doentes. Após
o animal ser infectado, ocorre o período de incubação do vírus (digamos que
seja o período que ocorre entre o vírus entrar no corpo e o corpo começar a
manifestar os sintomas da doença) por Pode
haver sintomas digestivos (diarréia e vômito), respiratórios (corrimento
nasal e ocular) ou nervosos ( tiques nervosos, convulsões, paralisias, etc) ou
haver associação deles. O
animal pode morrer tendo desenvolvido só uma das fases da doença ou sobreviver
desenvolvendo todas, podem desenvolver cada tipo de sintoma aos poucos ou todos
juntos. Normalmente
os primeiros sintomas da 2§ fase são febre , falta de apetite, vômitos, diarréia,
dificuldade para respirar. Depois conjuntivite com secreção , corrimento
nasal, com crostas no focinho, e pneumonia. Pode se seguir por É
de difícil tratamento, dependendo quase exclusivamente do cão sua sobrevivência
ou não. Digo quase exclusivamente, porque o veterinário pode ajudar eliminando
coisas que podem atrapalhar sua “guerra” com a doença, como as infecções
que ele pode ter por fraqueza, aconselhar a alimentação correta, receitar
medicamentos que ajudem a combater as inflamações no cérebro, receitar uma
medicação que tente aumentar sua resistência, etc. Sua
evolução é imprevisível, ou seja, quando o cão adoece, não há como saber
se ele vai se salvar ou não, ou se a morte vai ser rápida ou lenta. A
melhor solução ainda é a prevenção, ou seja, vacinar corretamente. Fonte:
http://www.homeopatiaveterinaria.com.br/cinomose.htm Parvovirose
O
parvovírus canino responsável por gastroenterite aguda parece estar limitado
somente aos canídeos. Infecções naturais têm sido descritas em cães domésticos
(Canis familaris), cães-do-mato (Speothos venaticus),
coiotes (Canis latrans), lobinhos (Cerdocyon thous) e lobos-guarás
(Chrysocyon brachyurus). Acredita-se
que a disseminação da doença se dá muito mais pela persistência do vírus
no meio ambiente do que pelos portadores assintomáticos. A eliminação ativa
do vírus nas fezes parece estar limitada nas primeiras duas semanas pós-inoculação
(PI). Entretanto, existem evidências que alguns cães podem eliminar o vírus
periodicamente por mais de um ano. O
diagnóstico clínico da parvovirose é sugestivo, mas deve sempre ser
diferenciado de gastroenterites bacterianas como a salmonelose e de outras
gastroenterites virais como a cinomose. Os achados de hemograma mais freqüente
são leucopenia com neutropenia. O
diagnóstico laboratorial do parvovírus canino pode ser realizado pela detecção
do vírus nas fezes, vômitos ou em tecidos "post-mortem". Diversas técnicas,
como a microscopia eletrônica (ME) ou a imunomicroscopia eletrônica (IME), o
isolamento viral em culturas celulares, a reação de hemaglutinação seguida
ou não pela inibição da hemaglutinação com anticorpos específicos, são
usualmente utilizadas, bem como os ensaios imunoenzimáticos (ELISA), reações
de imunoflurescência (IF), imunoperoxidase e, mais recentemente, a reação em
cadeia pela polimerase (PCR). Dentre este testes, o único viável para o clínico
particular é o teste ELISA por ser rápido, eficiente e de custo acessível, já
estando comercialmente disponível no Brasil. O
tratamento recomendado para gastroenterite pelo parvovírus é de suporte. Os
principais objetivos do tratamento são restabelecer e manter o equilíbrio
eletrolítico e minimizar a perda de líquidos. Nas primeiras Recentemente,
estudos realizados no Japão demonstraram a eficácia da utilização do
interferon felino no tratamento de cães infectados pelo parvovírus, sendo
indicada a dose diária de 1 UM (unidade por milhão)/Kg durante três dias. A
vacinação dos cães é o tratamento profilático mais recomendado. Atualmente,
há várias vacinas comerciais disponíveis. A primeira dose deve ser aplicada
em filhotes com 60 dias de idade, seguida de reforço aos 90 e 120 dias e
anualmente, durante toda existência do animal. Entretanto, em alguns casos,
recomenda-se vacinar filhotes com 45 dias de vida, quando estes não receberam o
colostro e suas mães não tenham sido vacinadas anteriormente. Durante
o quadro clínico da doença, o animal infectado deve ser mantido isolado dos
outros cães da casa, devendo-se evitar também a contaminação de jardins e
lugares difíceis de serem desinfetados, os quais possam favorecer a persistência
da partícula viral infectante. Após a infecção ambiental recomenda-se o
vazio sanitário por um período mínimo de 30 dias para introdução de outro
animal. Apesar
de todos os esforços na prevenção e controle da parvovirose canina, esta doença
continua a ser um problema na clínica médica veterinária, ressaltando a
importância de campanhas de esclarecimento constantes. Leptospirose
A
leptospirose é primariamente uma zoonose. Acomete roedores e
outros mamíferos silvestres e é um problema veterinário relevante, atingindo
animais domésticos (cães, gatos) e outros de importância econômica (bois,
cavalos, porcos, cabras, ovelhas). Esses animais, mesmo quando vacinados,
podem tornar-se portadores assintomáticos e eliminar a L. interrogans
junto com a urina. O
rato de esgoto (Rattus novergicus) é o principal responsável pela infecção
humana, em razão de existir em grande número e da proximidade com seres
humanos. A L. interrogans multiplica-se nos rins desses animais sem
causar danos, e é eliminada pela urina, às vezes por toda a vida do animal. O
homem é infectado casual e transitoriamente, e não tem importância como
transmissor da doença. A transmissão de uma pessoa para outra é muito pouco
provável. No
Brasil, como em outros países em desenvolvimento, a maioria das infecções
ocorre através do contato com águas de enchentes
contaminadas por urina de ratos. Nesses países, a ineficácia ou inexistência
de rede de esgoto e drenagem de águas pluviais, a coleta de lixo inadequada e
as conseqüentes inundações
são condições favoráveis à alta endemicidade e às epidemias. Atinge,
portanto, principalmente a população de baixo nível sócio-econômico da
periferia das grandes cidades, que é obrigada a viver em condições que tornam
inevitável o contato com roedores e águas contaminadas. A infecção também
pode ser adquirida através da ingestão de água e alimentos contaminados com
urina de ratos ou por meio de contato com urina de animais de estimação (cães,
gatos), mesmo quando esses são vacinados. A limpeza de fossas
domiciliares, sem proteção adequada, é uma das causas mais freqüentes de
aquisição da doença. Existe risco ocupacional para as pessoas que têm
contato com água e terrenos alagados (limpadores de fossas e bueiros,
lavradores de plantações de arroz, trabalhadores
de rede de esgoto, militares) ou com animais (veterinários, pessoas que
manipulam carne). Fonte:
http://www.cives.ufrj.br/informacao/leptospirose/lep-iv.html Pelo
nome genérico de "sarna" são descritas várias moléstias causadas
por parasitas que vivem na pele dos animais, algumas ocorrendo exclusivamente em
animais, outras tanto em animais como no homem, da qual é exemplo a Escabiose
(sarna sarcóptica). A
sarna sarcóptica é uma dermatite muito freqüente em países
quentes e além de ser popular é também contagiosa, sendo que a demodécica
não é contagiosa. A
sarna demodecica é causada por um ácaro que se aloja na base
dos folículos pilosos e nas glândulas sebáceas, tanto em animais sarnosos
como nos normais. Caso não seja devidamente tratada, além de causar queda de pêlos
generalizada, pode levar à morte, pela infecção secundária que se estabelece
na pele do animal causada por germes patogênicos encontrados inclusive na terra
ou pelagem dos próprios animais, agravada ainda pela coceira intensa que
provoca, levando a escoriações causadas pelas unhas do próprio animal no ato
de se coçar. A
sarna demodecica não é contagiosa para o homem,
não havendo necessidade de maiores cuidados por parte das pessoas que com o
animal doente tenham tido contacto. Porém, é altamente contagiosa para outros
cães ou gatos que com o mesmo convivam, até de forma indireta, através de
panos ou objetos infectados. A sarna sarcóptica é transmissível ao
homem. Os
ácaros causadores das sarnas preferem regiões com poucos pelos (especialmente
o pavlhão, abdômen e os jarretes). Uma vez no hospedeiro (o cão), as fêmeas
cavam galerias embaixo da pele, por onde põem seus ovos, que se tornam larvas;
essas se alimentam da epiderme. É
extremamente importante que a doença seja diagnosticada rapidamente para que
haja um combate mais efetivo do parasita e de suas larvas. O
ácaro da sarna, principalmente sarcóptico, causa intenso prurido (coceira), ao
escavar a pele; seca, engrossa e enruga. Forma-se crostas nas áreas afetadas.
As lesões aparecem primeiro na cabeça, em torno dos olhos, orelhas e focinho;
daí estende-se pelas costas, abdômen e patas. O
ácaro demodécico pode causar diversas lesões, desde pequenas placas em torno
dos olhos; sendo essa sanguinolenta ou purulenta, a pele fica congesta e com
pigmento escuro de intensidade variável. O
diagnóstico deve ser feito por um veterinário através do exame clínico do cão,
a partir da análise das substâncias encontradas na pele do animal. Muitas
vezes é preciso que haja um exame mais elaborado para se determinar o diagnóstico
final. É
importante que o diagnóstico seja feito por um veterinário para que os
sintomas sejam corretamente interpretados, uma vez que existe uma série de
dermatites de caráter alérgico e que tem sintomas semelhantes. Tratamento:
O
tratamento deve ser meticuloso e personalizado, ou seja, específico para cada
caso. Para isso, é necessário conhecer as lesões, tamanho, peso e espécie do
animal. O tratamento vai agir em várias frentes, entre elas o controle das
feridas que existem na pele do cão e a higienização do local em que vive, o
que, eventualmente, pode implicar no isolamento do cão portador da doença. O
mais importante neste caso é não seguir nenhum tratamento por orientação de
leigos para não prejudicar a evolução clínica e a eficácia do trabalho do
veterinário. Fonte:
http://www.dogtimes.com.br/sarna.htm |
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