Boletim Mensal * Ano V * Abril de 2008 * N.º 60

           

 

Os nossos parabéns ao
Professor Leonardo Dantas da Silva
pela homenagem que lhe foi prestada pela Câmara de Vereadores do Recife
 
         “O escritor e historiador Leonardo Dantas foi homenageado pela contribuição para “o resgate histórico e perpetuação da memória do Recife”.
            Perante as mais importantes autoridades do Estado, ou seus representantes, o vereador Luís Helvécio (PT) que foi o autor da proposição da solenidade, coube a ele fazer a saudação ao escritor, dizendo:-
            “A grandeza da história de um povo está diretamente relacionada à qualidade de seus historiadores. Se a Grécia Antiga tinha Homero e Heródoto para registrar seus feitos, nós temos Leonardo Dantas para perpetuar a História de Pernambuco”.
            Não haja dúvida, cada povo tem os historiadores que merece.
Fonte:- “Diário de Pernambuco de 15 de Março de 2008
   

“CANTINHO DO BACALHAU”

 

         O Sr. Paulo Luiz Vieira de Freitas publicou no site www.portugal.org, um artigo intitulado “Senhor jornalista, saudações” onde, entre outros assuntos, fala da Família Real Portuguesa no Brasil.
            No final de seu artigo escreve:-
            “No que concerne à vinda da Família Real Portuguesa, sugiro procurar o “Cantinho do Bacalhau”, do Recife. Os nossos brasileiros pernambucanos “sabem das coisas” e sem a dialética do pé na tabua”.
            Verdadeiramente sensibilizados com a referência ao “Cantinho do Bacalhau”, o Boletim informativo da Academia do Bacalhau do Recife, agradece ao Sr. Vieira de Freitas tão honrosa indicação

 

Nasceu mais um inventor histórico

         Na revista “ALGO MAIS”, nº. 24, de Março de 2008, o leitor FERNANDO ALBUQUERQUE escreve o seguinte:-
“Sabe-se que a “Revolução Pernambucana” que culminou com a expulsão dos holandeses foi um levante dos endividados senhores de engenho, que a pretexto de não pagar as suas dividas à Companhia as Índias (holandeses e judeus) encenaram a união das raças (índios, negros e brancos portugueses) para lograr a expulsão dos seus credores”
            O Sr. Albuquerque criticava a nota “DERROTA” , em que o  jornalista António Magalhães (publicada no Boletim de Fevereiro), lamentava ter sido atribuída a Data Magna de Pernambuco ao dia 6 de Março (Revolução de 1817) e não ao dia 27 de Janeiro (Restauração de Pernambuco em 1654).
            Em resposta ao sr. Albuquerque, o Editor deste Boletim escreveu uma carta à redação da Revista ALGO MAIS, publicada no nº. 25, de Abril de 2008, e que entre outras coisas dizia o seguinte:-
            “O Sr. Fernando de Albuquerque criticou na edição de Março de 2008 a nota “Derrota”, do jornalista António Magalhães, tão erradamente que eu não recordo de entre as muitas fantasias que já li sobre a heróica “Restauração de Pernambuco” (e integridade do Brasil), tão absurdo como aquilo que Albuquerque escreveu. “Os senhores de engenho... encenaram a união das raças (índios, negros e brancos portugueses).
            Foi dessa sua, pela primeira vez que leio, encenação que nasceu a orgulhosa raça brasileira; foi dessa sua encenação que nasceram os heróicos vencedores das batalhas de Tabocas, Casa Forte, Guararapes 1 e 2 e o Forte de Salinas que nasceu o Glorioso Exercito Brasileiro...”
            O Sr. Albuquerque, além de escrever fantasias, nem sequer leu a historia da Restauração de Pernambuco nem da Revolução de 1817 porque, se o tivesse feito, teria aprendido que as tropas pernambucanas da revolução de 1817  que enfrentaram as tropas do reino, eram comandadas por senhores de engenho.
            Do Sr. eu tenho uma certeza:- Jamais poderá ser descendente de Duarte Coelho de Albuquerque e de Dona Brites de Albuquerque que deram origem à família Albuquerque e que ainda hoje se orgulha de seus heróicos antepassados.