|
Boletim Mensal * Ano VII * Novembro de 2008 * Número 65 |
|||||
Fim de Semana gastronômico no Sítio da Calma |
|
Fomos e gostamos. O editor deste Boletim mais os compadres Gilberto, Ilda, Rosa e Cristina, depois apareceram por lá os também compadres Fátima e Almeida. |
|
Levando em conta as limitações a que está sujeito por, de modo algum, poder ali manter uma estrutura completa, levamos tudo na CALMA e voltamos descontraídos e descansados com a maravilhosa gastronomia que, com muita calma, o chef Ricardo nos apresentou. Vamos voltar e, aconselhamos, a quem quiser descansar e jogar fora o stress apareça por lá, COM CALMA. |
|
CASTANHA VALE CADA VEZ MAIS
AMADEU ARAÚJO, Viseu |
|
São Martinho. Os tradicionais magustos de 11 de Novembro são o expoente em Portugal da procura da castanha, um produto criado nas regiões de Trás-os-Montes e Beira Interior. É mesmo uma cultura muito rentável. Gera receitas de 80 milhões de euros. A norte, houve quebra mas a qualidade do fruto é boa. Só Sernancelhe produz duas mil toneladas por ano. "Água-pé, castanhas e vinho, faz-se uma boa festa pelo S. Martinho." Reza assim a sabedoria popular para traduzir em poucas palavras os muitos anos de vida e valor da castanha. Dos castanheiros, "trezentos anos a crescer, 300 em seu ser e outros trezentos em morrer", como escreveu Aquilino Ribeiro, aprendeu o povo que a castanha é um alimento rico em hidratos de carbono e com grande valor calórico. Isenta de colesterol, como convém nestes tempos de preocupações com a alimentação, a castanha tem sido o alimento dos pobres e até já foi usada como moeda de troca. A tradição manda que o dia de S. Martinho se festeje com castanhas, água-pé ou jeropiga e bom convívio. Uma honra para um alimento que chegou à Europa há três mil anos, mas um dos mais importantes botânicos nacionais, Jorge Paiva, lembra que estudos levados a cabo na Serra da Estrela provam que a origem pode ser ainda mais remota. Seja como for o castanheiro é hoje uma árvore autóctone. A castanha, que hoje comemos e celebramos é, de fato, uma semente que surge do interior de um ouriço, o fruto. Enquanto houver vinhas não se acaba a água-pé" JOÃO BATISTA, Santarém Joaquim Cachado, produtor da Golegã, reúne sempre os amigos para a festa. Na Golegã, como em todo o Ribatejo, continua bem viva a tradição de fazer acompanhar as castanhas assadas com uma pinga de água-pé. É por esta época do S. Martinho que os produtores de vinho abrem as pipas da água-pé, juntando rodas de amigos em animados convívios, dando à festa um pendor fortemente popular. Entre as centenas de adegas que abrem os portões por estes dias da Feira de S. Martinho, na Golegã, a adega de Joaquim Melancia Cachado é uma das mais afamadas, onde se pode beber uma excelente água-pé, sem receio de efeitos secundários. "Para fazer a água-pé, o processo é igual ao do vinho, mas logo no início do fabrico faz-se um desdobramento com água de acordo com a graduação alcoólica pretendida", afirmou ao DN Joaquim Cachado. "Uns preferem a água-pé fraquinha, com quatro ou cinco graus, mas eu prefiro com nove a 10 graus. Senão parece que estamos a beber água", adiantou o proprietário da adega regional. "Aqui no Ribatejo, a água-pé sempre foi uma tradição muito popular e nunca ouvi falar em qualquer proibição, nem tive conhecimento de problemas com as autoridades", disse o produtor. Hoje em dia, a água-pé não é oficialmente reconhecida e a sua comercialização não é permitida, segundo as regras ditadas pela União Européia. É, no entanto, uma tradição familiar já muito antiga. Foto:- Castanhas assadas com jeropiga (nacosenocs.blogspot.com) Texto:- Diário de Noticias de 11/08/2008
Nota do Editor – Embora o São Martinho se festeje em Portugal a 11 de Novembro, os nossos leitores ainda o poderão festejar, no dia 28 do corrente, próxima sexta-feira, no CLUBE PORTUGUES DO RECIFE. |
Este Boletim é patrocinado por: |
||
CONSELHO DA COMUNIDADE PORTUGUESA DE PERNAMBUCO |
JOSÉ MARIA MATOS | |
EMPRESARIAL ATLÃNTICO, LTDA |
PAULINO ROMEIRA (in memoriam) | |
Compadre” JOSÉ LUIS DE SÁ |
AFONSO ALBUQUERQUE |
Direção – Presidente, VALDEMAR CARDOSO DA ROCHA JUNIOR, Assembléia Geral – Presidente JOAQUIM FRANCISCO DE SOUSA, Conselho Fiscal – Presidente - RAFAEL DUEIRE LINS, Comissão de Fiscalização e Disciplina – Presidente, DIEGO GALVEZ SANCHEZ - Carrasco, IVO TINÔ AMARAL JUNIOR
VISITE A NOVA PAGINA DO NOSSO BOLETIM http://www.oocities.org/br/cantinhobacalhau/index.htm
web master OCTÁVIO RIBEIRO, Portimão - Portugal
“Cantinho do Bacalhau” – Boletim Mensal da Academia do Bacalhau de Recife , Editor - DELMAR ROSADO, Caixa Postal 802, 54792-990 CDC ALDEIA – PE,
e-mail - tavirense2002@yahoo.com.br.
Os artigos assinados são da responsabilidade de seu autor e podem não exprimir as idéias deste Boletim
Impressão e Arte Gráfica – GRAFICA E EDITORA CONTEXTO, Rua da Aurora, 573 loja 4, Recife, fone 08132223266