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O QUE É O EU SÁPICO
O eu sápico, ou eu inteligente está representado na mitologia grega pelo CÃO (= 15) de H-ADES (= 5 + 13). Este cão terrível guarda o portal do inferno, tem 50 cabeças e se chama CÉRBERO.
OBSERVE: CÉRBERO é um anagrama de CÉREBRO!
Isso mesmo: o EU SÁPICO é a inteligência desta máquina fenomenal e de alcance universal chamada CÉREBRO, que comanda a alma terrestre: A inteligência de todos os cérebros humanos juntos comanda o destino do nosso planeta. E, unitariamente, essa inteligência comanda cada um de nós. É por isso que a profecia é possível tanto em nível mundial quando no pessoal: pois cada desejo nosso é uma profecia e, como diz Nostradamus, de um modo ou de outro todos nós somos profetas, pois a cada momento estamos profetizando o nosso destino. Infelizmente fazemos isso de um modo inconsciente, e sofremos porque não utilizamos o conhecimento dessa verdade de forma consciente. Pensamos que temos controle sobre nossa vida, mas quem está no comando é o eu sápico.
O LIVRE-ARBÍTRIO
Podemos sim criar o nosso destino pelo livre-arbítrio, mas o livre-arbítrio está tolhido pelo eu sápico: Sempre seremos induzidos pelo eu sápico a ir na contramão dos nossos desejos, se não o positivarmos. Isso é tão importante que a Bíblia trata do assunto logo em suas primeiras páginas, dizendo: “Seu desejo será contra ti”. (Gênesis 4: 7, Edição de João Ferreira de Almeida). O assassinado de Abel (o homem intuitivo) por Chaim (literalmente, a Vida) representa justamente isso: quando não positivamos um projeto ele é assassinado pelo próprio eu sápico, o mesmo eu que utilizamos para estabelecer todos os esquemas do nosso projeto! O eu sápico é, portanto, santo e demônio ao mesmo tempo: através do livre-arbítrio Deus deu a cada um de nós o poder de escolher o que queiramos que o eu sápico seja: santo ou demônio. Essa é mais uma prova de que em Deus não há injustiça, e sua bondade é tão imensa que nem sequer Ele se deu o direito de nos julgar, mas através do livre-arbítrio nos julgamos a nós mesmos, para o nosso bem ou para o nosso mal. Colhemos o que plantamos no universo.
Sem positivação o EU SÁPICO Restaura o Sistema: O PRINCÍPIO DE RESISTÊNCIA
Quem já tentou fazer um regime ou eliminar um vício dificilmente sobrepujou o princípio de resistência do eu sápico, porque, como disse Freud, neste mundo não fomos criados para sermos felizes. Sem a positivação dos nossos projetos Freud terá toda razão! Carl Gustav Jung disse isso numerosas vezes! Pensamos que temos controle sobre nós mesmos, mas o tão propalado livre-arbítrio não tem o poder que lhe é atribuído se nossa ação não for positivada. Se nossa ação não for positivada, a reação nos derrota! O livre-arbítrio é a maior força que existe, e é o que nos coloca anos-luz à frente do macaco ou qualquer outro animal deste planeta. E como uma raça, ainda que superior e enormemente distanciado de qualquer outro animal neste planeta, somos IMAGO DEI = 26 = PODER = YHWH.
TER LIVRE-ARBÍTRIO NÃO SIGNIFICA SER LIVRE
Na verdade o livre-arbítrio nos torna prisioneiros de nossas escolhas. E a terra é a nossa prisão. Não seremos realmente livres se não estivermos no comando desta inteligência, o IMAGO DEI, o eu sápico. Quando comandamos a inteligência sápica temos o poder gerado pelo conhecimento: tanto mais interiorizado tivermos o poder sobre ele tanto mais seremos vitoriosos neste mundo de aparente injustiças. Toda ação gera uma reação: isso é uma lei da Física; porque do contrário o mundo seria um caos, objetivando tudo o que pensamos. A resistência é, portanto, útil (como tudo o que NOSSO PAI "criou", inclusive o MAL), mas aos mesmo tempo pode se tornar demoníaca se não a conhecermos: "Conhecei a Verdade e sereis livres" - Divino Mestre. A resistência é então a chave que abre ou trava as nossas portas. Neste ponto o livre-arbítrio pode ser demônio. E assim como há uma inteligência que impede que o mundo se transforme em um caos, o caos de cada um de nós pode ser apagado por esta mesma inteligência. Neste ponto, o livre-arbítrio é santo. Mas a ESCOLHA sempre será nossa. Este é o grande PRESENTE (e o presente é um DOM = 15) que Deus nos deu [espero que você tenha entendido o duplo sentido da palavra PRESENTE]. Deus nunca escolherá por nós, mas a cada um de nós deu o PODER = 26 da escolha, e o débito ou crédito nesta vida conforme as nossas escolhas. Em nenhum momento nosso Pai desejou que sofrêssemos. Acaso você quer que seu filho sofra? "Quem de vós que, o filho pedindo pão, lhe dará uma serpente?" - Divino Mestre. Nossa pedra de tropeço nós mesmos a estabelecemos, não Deus, mas até o "erro" Deus o transforma em bem, de modo que toda pedra de tropeço ele a fez também filosofal, e compete a cada um de nós - e essa é missão que Deus deu a cada um de nós - transformar a nossa pedra de tropeço em pedra filosofal.
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