Chega o dia parto. Dora está muito nervosa. A caminho da sala de cirurgia, Bento a surpreende e avisa que sempre estará ao lado. “Agora eu vou ficar sempre do seu lado!”, afirma ele. “Não vai acontecer nada de mal, confia em mim!”, continua ele. Os dois se olham com amor, tentam segurar a emoção e Dora é levada para dentro do quarto.

Audaciosa como sempre, Violeta decide voltar à cidade para recuperar o seu ouro e fugir de vez. “Mas não sem levar comigo o único ser humano que me ama de verdade”, comenta ela. E para “pegar” essa pessoa, Violeta usa a antiga van de Polidoro e fica estacionada na pracinha da cidade esperando a pessoa passar.

Quando vê Marquinho saindo da lan house, ela abre a porta lateral da van com agilidade e o chama para dentro. Ele se espanta, mas obedece. Violeta fecha a porta e arranca com a van. “Eu tenho umas coisas importantes para fazer, meu querido. Depois vamos partir numa longa viagem, só eu e você... E não aceito recusas”, avisa Violeta.

Mas se você pensou que a perua pegou todo o ouro para torrar em roupas de grife em algum lugar como Paris ou Nova Iorque, se enganou! Ela e Baby vão direto para Caramirim, mais exatamente para a prefeitura de Caramirim, onde Pacífico, Bento, Florinda e Andrade estão reunidos. “Viemos devolver uma coisa que pertence à prefeitura”, anuncia Walquíria, entrando no gabinete do novo prefeito, Pacífico.

Quando Baby abre a mala e todos vêem o ouro, ninguém entende. “Isso daí é tudo que foi desviado pela Violeta e o ex-prefeito”, explica Baby. Apesar de espantados com a atitude dos dois, Bento e Pacífico os cumprimentam.

Devido à confusão que se forma na cidade por causa do sequestro de Suzana, Violeta fica sozinha com os policias. “Meus punhos estão doendo muito. Estou sozinha, vocês estão me cercando, não existe chance deu escapar, eu sei que estou perdida. Por favor, tirem as





algemas de mim, nem que seja por alguns minutos. Não estou suportando mais essa dor”, pede Violeta. Os policiais acabam cedendo, mas ficam de olho na vilã enquanto ela se senta em uma poltrona de cabeça baixa.

De repente sons de disparos invadem a sala. Os policiais correm até a janela e saem. Violeta, que permanecia sentada, de rosto baixo, sentindo-se humilhada e derrotada, percebe que está sozinha e sai veloz em direção à porta dos fundos.

Assusta, ao ver Xande ali e com medo do que ele seja capaz de fazer, Suzana tenta fugir, mas ele a prende na sala. No auge de sua loucura, Xande começa a fazer planos para atacar Eros quando ele for tentar socorrê-la, deixando Suzana ainda mais assustada. Nervoso, ele decide adiantar as coisas e liga para Eros do celular de Suzana. “Oi. Já bateu a saudade? Tô te esperando aqui fora...”, diz Eros, ao atender ao telefone. “Sabe que eu também estava com saudade de ouvir a sua voz de otário? Faz tempo que não me divirto às custas de um mané...”, fala Xande, para espanto e pânico de Eros, que nervoso pergunta por Suzana. “Tá aqui do meu lado. Tô até fazendo um carinho nela. Suzana sempre teve cabelos tão suaves! Essa boca macia...”, diz Xande, provocando a ira de Eros.

Decidido a se reconciliar com a amada, ele deixa o orgulho de lado e vai atrás dela. “Eu errei, Dora. Eu me comportei como um idiota, porque só um idiota trata a mulher que ama do jeito que eu tratei. Estava com medo de te perder... Mas não consegui admitir isso. E por causa do meu orgulho, acabei afastando você de mim. Desculpa, Dora. Me desculpa”, diz ele, olhando nos olhos dela, que tenta conter a emoção.

Suzana por sua vez, prometeu que não mudaria a sua vida por causa de Xande. Continuou indo à praia, dando aula e tudo mais. Em mais um dia normal, Suzana segue para a escola. Cheia de provas e trabalhos para corrigir, ela entra na sala sem nem olhar para os lados. Ela coloca as coisas sobre a mesa e começa a trabalhar. De repente Suzana sente que não está sozinha na sala. Levanta o olhar e gela. Xande está sentando em uma cadeira ao fundo, sorrindo perigosamente para ela. “Sentiu saudades de mim, meu amor?”, pergunta ele.

Bento, como sempre, o recebe com hostilidade, mas ele insiste. “Bento, francamente, você acha que a Dora ia se satisfazer com um sujeito como eu, que no fundo sou uma pobre imitação do que deve ter sido o Arthur para ela? O primeiro amor, o primeiro namorado, o primeiro homem? O filho de Dora é seu, Bento. Nunca poderia ser meu”, revela Baby. Bento tenta disfarçar, mas fica abalado com a revelação.

E para convencer Bento de que está decidido a fazer o bem, Baby lhe entrega um envelope. “Sou um jogador, Bento. Sempre tenho aquela carta mágica. Essa aqui fala dos crimes do Excelência e Violeta Áquila. Uma prova da minha sinceridade”, diz Baby. Bento o olha surpreso e pega o envelope.

Ao saber da fuga de Xande e da morte de Sueli, Glauco corre para a prefeitura procurando ajuda. “Arruma um lugar aí pra eu me esconder! Por favor! Tô morto de medo de ele vir atrás de mim pra me liquidar e ficar com a minha herança que ele acha que eu usurpei dele!”, diz Glauco, desesperado. Violeta explica que ali não é o melhor esconderijo no momento, mas marca um encontro na funerária para pensarem em alguma coisa juntos.

Chegando à funerária, Violeta manda Glauco entrar em um dos caixões. Ele estranha um pouco, mas aterrorizado, acaba entrando. Assim que ele se deita, Violeta fecha o caixão, o tranca lá dentro e sai.

Mas antes que ela possa guardar o gravador, ou fazer qualquer outra coisa com ele, uma mão tapa a sua boca, a impedindo de gritar. É Xande! Mais surtado do que nunca ele se abaixa e fala bem perto do ouvido de Sueli: “Ele pode ter. Mas eu não, sua traidorazinha suja”. E, sem dó nem piedade, ele a atinge e a deixa ali sozinha, estirada no chão.

Durante todo o tempo que passou preso, Xande prometeu vingança a seus inimigos e avisou que não ficaria ali por muito tempo. Dito e feito. Com a ajuda de Novaes, um delegado corrupto, e outro comparsa, Xande consegue fugir. E o mais impressionante é que ele sai andando tranquilamente pela porta da frente!

A notícia de sua fuga logo se alastra pela cidade. “Ele fugiu da cadeia! Está solto!”, diz Violeta, preocupada, sem saber o que fazer. Já Suzana promete não se apavorar. “Não vou entrar nessa paranóia, Eros. Passei tempo demais enclausurada... Não vou deixar de viver por causa do Xande”, comenta Suzana, reagindo à notícia.

Ao saber do retorno de Dora, Rafinha, Marquinho, Gibo, Lucas e Guga preparam uma animada recepção para ela na pracinha. Quando o carro de Baby se aproxima da farmácia Jequitibá, as crianças vão para a rua com cartazes e fazem a maior festa! Dora desce do carro, com a ajuda de baby, mais lindo do que nunca, exibindo o barrigão de sete meses. Bento, que passava por ali, fica incrédulo ao vê-la grávida. Mas antes que ele possa se aproximar, Dora é levada para casa por Virgínia, Suzana e Baby.

Vestida toda de branco e segurando um ramo de rosas brancas, ela segue para a praia. Jacaré estranha o comportamento de Soninha, mas não consegue impedi-la de sair. Em passos lentos e com o olhar perdido no horizonte, ela caminha em direção ao mar.

De bobeira na Pousada Azul, Rios percebe a preocupação de Jacaré e vai para a praia atrás de Soninha. Ele chega correndo, mas não vê ninguém. Olha para o mar e nada, nem sombra dela. De repente vê alguma coisa no chão. É um colar da baiana. Ele olha mais uma vez para a água e



vê as rosas brancas sendo sacudidas pelas ondas. Mais para o fundo, ele avista Soninha se afogando.

Rios corre em direção ao mar, nada ferozmente enquanto ela se debate e afunda. Ele mergulha atrás dela e consegue alcançá-la. Depois de tirá-la do mar desacordada, ele a coloca delicadamente na areia e começa a fazer os procedimentos de primeiros socorros. Subitamente ela tosse e cospe água. Ele sorri e respira, aliviado. Soninha começa a abrir os olhos e vê os imensos olhos azuis de Rios. Ela sorri, ainda sem forças e ele sorri de vota.

Cansada de disputar o amor de Gregg com Alma, ela decide deixar o caminho livre para a rival. De malas prontas para voltar para a Bahia, Soninha é surpreendida por Gregg na recepção da Pousada Azul. "Soninha... Você vai viajar?", pergunta Gregg, surpreso? A cantora explica que está voltando para Salvador e estava só o esperando para poder se despedir. "Puxa, Soninha, que difícil... Nem sei o que dizer", fala ele, confuso. "Não diga nada, não, rei. Siga o seu caminho que eu sigo o meu, Já entendi que o nosso destino não é ficar junto. Teu lugar é aqui na Praia Azul, do lado da Alma, a mulher que você ama de verdade", explica Soninha, com a voz embargada.

Exausta depois de fazer o parto de Janaína, Alma vai deixando a Pousada Azul, quando dá de cara com Gregg entrando com sua mochila. Os dois se olham como se estivessem hipnotizados. Mas logo atrás de Gregg, surge Soninha. “Gregg... Soninha... Resolveram voltar?”, diz Alma, tentando ser educada. Gregg explica que decidiu voltar ao saber que Violeta proibiu o surfe na Praia Azul. “Você voltou por causa da cerca da Praia Azul. Quer dizer... As pessoas daqui não te interessam... Elas que se danem”, questiona Alma, já perdendo a paciência. Soninha tenta se meter na conversa, mas Alma não a deixa falar, e antes que a situação fique ainda mais difícil para todos, Jacaré chega e quebra o gelo.

Com a ajuda de Florinda e Natália, Alma acomoda Janaína na cama e a prepara para o parto. “Que Nossa Senhora do Bom Parto te proteja, Janaína. Com ela lá em cima e Alma aqui embaixo, vai dar tudo certo!”, diz Florinda, tentado acalmar Janaína, que geme de dor. Com muita calma e precisão, Alma coordena todo o parto. De repente um choro de bebê invade o ambiente e as lágrimas correm pelo rosto de Janaína, mas não para por aí, não. Outro bebê vem logo depois.

Após fazer o parto é hora de dar a notícia para o pai. “Os bebês estão ótimos, Jacaré”, fala Alma. Jacaré não entende quando Alma fala no plural e a médica explica: “Vocês tiveram gêmeos. A Janaína já sabia, mas queria te fazer uma surpresa”, revela Alma. Jacaré sai eufórico para ver os filhos.

O sol está raiando na Praia Azul e os surfistas começam a chegar à praia, animados para surfar, mas dão de cara com uma cerca de arame farpado e uma grande placa com os seguintes dizeres: “Proibido a prática de surfe”. Os surfistas se revoltam. “Caraca! Essa foi demais. Surreal...”, comenta Alfredão.  “Minha mãe tá mais pirada que nunca. Foi mal, hein galera...”, tenta se desculpar Paulinho.

A galera fica tão revoltada que tem vontade de colocar a cerca abaixo ali mesmo na força. Mas Eros tenta acalmar a galera. “Raiva nessa hora só atrapalha. A gente tem que agir com a cabeça”, diz ele.

Pois bem, diante da ameaça da megera, Waldete toma uma decisão. Ao ver a governanta em seu consultório, Alcides fica radiante. “Veio me procurar para dizer que aceita o meu amor?”, pergunta ele. Waldete hesita, mas fala com firmeza: “Não! Vim dizer ao senhor pra desistir dessa mania de querer entrar à força na minha vida. Esqueça que eu existo, existi e existirei. Me deixe em paz no meu canto, sozinha e sossegada. De acordo?”. Alcides fica chocado e sem reação!

Para despistar Violeta, Nélson e Adamastor marcam um jantar com ela. Enquanto a vilã os recebe na sala, Sylvie põe o plano em prática. A francesa entra pela janela toda vestida de preto e começa a procurar o cofre, até que o encontra. Como uma profissional, Sylvie abre o cofre, mas não encontra nada dentro. Mas logo se dá conta que existe um fundo falso e... Voilá! “Ah-há, Sylvie... Você é maior barrat’...”, comemora ela, ao ver as barras de ouro brilhando em sua frente. Sylvie tira uma a uma, coloca em sua mochila e aproveita para pegar um envelope que estava lá também.

Alma vai andando pela cidade se martirizando e sofrendo até chegar à pracinha, onde abre os braços, olha para o céu e promete: “Eu, Alma Jequitibá, também conhecida como a Mula do Dedo Podre, clamo aos céus perdão e aqui juro o castigo que para mim mesma decretei! E que eu seja mil vezes amaldiçoada se não cumprir esta jura! Eu prometo que vou namorar o primeiro homem que surgir na minha frente e que me aceitar de braços abertos!”.

Ao terminar de falar, Alma olha para frente e dá de cara com Sávio de braços abertos! Ela tenta sair pela tangente, mas não consegue. “Eu estava brincando...”, disfarça Alma. “Não, você estava jurando... Ouvi direitinho”, afirma Sávio, feliz da vida.

Violeta chama a governanta para uma conversa, despeja todo o seu veneno e ordena que ela desista de Alcides. Impressionada com a cara-de-pau da vilã, Waldete a enfrenta. “Eu amo o Alcides e ele me ama! Nós vamos ficar juntos! E você vai ter de engolir isso, queira ou não queira!”, diz Waldete. “Ou você desiste do Alcides, ou eu acabo com ele. Quero dizer acabar literalmente! Liquidar!”, afirma Violeta, ameaçadora.

Waldete está em casa, ocupada com as tarefas domésticas quando é surpreendida por batidas na porta. Espantada ao ver Alcides sorridente, Waldete mal consegue falar. De repente Alcides pega as mãos dela e diz, eufórico: “Estou livre, Verônica! Completamente livre e desimpedido!”. Ainda segurando as mãos de Waldete, o médico explica que Walquíria foi embora da cidade e agora ele está livre para amá-la e construir uma vida ao seu lado.

Waldete sorri, mas livras as mãos das dele. Alcides estranha a reação da governanta e pergunta se ela não está feliz. “Acho que eu preciso de tempo para digerir tudo isso, pra acreditar que... Que eu ainda tenho alguma chance de ser feliz... Tem paciência comigo, Alcides. E não fique decepcionado, por favor. Me dá... Pelo menos algumas horas... Até amanhã. Pra eu acordar, olhar o sol brilhando lá fora e ter certeza de que isso não foi um sonho”, pede Waldete.

Tudo acontece muito rápido e, em pouco tempo, Dora está em Paris! Mas quem pensou que a perua ia chegar à cidade luz esbanjando felicidade, se enganou. Mesmo em uma das cidades mais glamorosas do mundo, ela ainda sofre com a separação. “Que cara é essa chérie? Estamos em Paris, a cidade mais linda, mas chique, mais elegante do mundo!”, diz Carminha, tentando animá-la. Dora esboça um sorriso, mas não se anima. Carminha então pega mais pesado. “Paris não é lugar para você ficar lembrando de nada nem de ninguém. É para você curtir intensamente. E vamos logo que os nossos bebês estão ansiosos para conhecer as últimas modas!”, fala Carminha, já tirando Dora do sofá.

Os dois arrumam as malas e despendem-se apenas de Janaína e Jacaré. “Surfa pela sombra, meu amigo. Tem certeza que não quer deixar recado para ninguém? Alguma pessoa em especial...?”, pergunta Jacaré, tentando ver se Gregg fala de Alma. Mas o surfista finge que não entende e manda um recado apenas para os amigos e vai embora com Soninha, que está radiante.

Poucos minutos depois, Alma chega à Pousada Azul procurando por Gregg. “Cadê ele, Janíana? Cadê o Gregg? Eu preciso fala com ele agora! Ele tá no quarto?”, fala Alma, freneticamente. “O Gregg foi para a Bahia, Alma. Com a Soninha...”, avisa Janaína, com o coração na mão.

Para acabar de vez com o suplício dos dois, Walquíria toma uma decisão. Alcides chega em casa e dá de cara com ela de pé no meio da sala com algumas malas por perto. “Você vai viajar?”, pergunta ele, espantado. Walquíria assente com a cabeça e responde: “Vou embora, Alcides. É a coisa certa a fazer. Nós dois tivemos momentos bonitos e eu dou grata a você por cada um deles. Mas a nossa vida em comum provou que nós dois somos incompatíveis”.

Mesmo surpreso, Alcides concorda que seja a melhor coisa a ser feita. Quando ele vai ajudar Walquíria a carregar as malas, Baby entra na sala, o cumprimenta, pega as malas e vai saindo. Walquíria fica um momento parada, olha em volta e sorri. “Adeus, Alcides. Tenta ser feliz”, diz ela, antes de sair. Alcides fica sem reação por alguns instantes e, de repente, põe-se a rir, como um menino feliz.

Galvão, Sueli, Violeta e, por algum motivo, Waldete e Moema se reúnem para a leitura do testamento de Excelência. A pedido de Galvão, Andrade é quem faz a leitura. Ele pega o documento, de diversas folhas, e começa a ler, enquanto os presentes mal se contêm de tanta ansiedade. “Este documento anula o testamento anterior, onde eu tornava Alexandre Galvão, meu filho caçula, herdeiro universal”, lê Andrade. Aos poucos Galvão e Sueli percebem que também não vão ficar com quase nada. “Chegou a hora de cantar vitória! Anda com isso, Andrade, já sei que o grosso da fortuna do Excelência vai ficar para mim”, diz Violeta, com os olhos brilhando de cobiça.

Andrade ignora a alegria antecipada de Violeta e continua lendo. “Existe uma última cláusula do testamento em que o Excelência determina que o resto dos seus bens, isto é, a maior parte da sua fortuna vá para o seu filho do meio”, diz Andrade, que continua. “O nome do filho do Excelência com a senhora Moema é... Glauco Campo Santo”, revela ele, para espanto geral, inclusive de Glauco.

A conversa vai indo bem até que Suzana o corta dizendo que foi visitá-lo pensando em uma forma de tentar ajudá-lo. E, como num passe de mágica, Xande se transforma. “A única coisa que eu quero e preciso não posso ter. É o seu amor. Quanto à sua piedade, Suzana, eu tô dispensando”, diz ele, irritado. Ela tenta contornar a situação, mas Xande vai se enfurecendo ainda mais. Ele começa a gritar e ir para cima de Suzana, cada vez mais ameaçador. “Eu podia acabar com você só para você não ser mais dele. Nem dele e nem de ninguém. Morta, mas minha, Suzana. Só minha!”, grita ele.

Alma e Rios estão na pousada conversando, quando ela vê Gregg chegando com Soninha. Alma começa a ficar descontrolada. De repente, Soninha beija Gregg de leve. Aí é que a médica surta de vez.  “Ah, é guerra! Então tá! Dr. Rios, Wilson, Wilsinho, me dá um beijo...”, pede Alma. Mas quando o delegado se aproxima para beijá-la, ela intervém. “Na boca não, delegado, na boca não... Na mão, que eu sou casada”, lembra ela. Rios ri, já percebendo o jogo, e beija-lhe a mão. Alma finge estremecer de paixão. Neste momento, Gregg olha para os dois, amarra um bode e sai abruptamente.  Soninha, que também percebeu tudo, olha para Alma e as duas trocam olhares desafiadores.

Durante a consulta, Alma mede a pressão da irmã enquanto fala descontroladamente de Gregg. Até que Dora se irrita. “Alma, para! Você parece maluca! Tá me examinando, mas só pensa e fala no Gregg! Afinal, o que é que eu tenho? Estou doente?”, pergunta a primogênita.
“Ahn? Doente? Claro que não, irmãzinha. Você está ótima! Ótima e grávida!”, diz Alma, sem nem mesmo fazer um exame. E não satisfeita, a médica revela ser um menino. Dora suta a acreditar, mas fica radiante.

Ao chegar em casa ela comemora com Virgínia. “Que felicidade, meu Deus! Mais um netinho! Não existe nada melhor para uma família do que a chegada de uma criança”, diz Virgínia. Mas Dora, por um momento se lamente. “Pena que ele venha justamente nesse momento... Vai nascer sem pai... Mas vai ter uma mãe muito feliz e animada”, tenta disfarçar.

Ao acordar no quarto do hospital, ele não entende onde está e começa a gritar: “Suzana! Cadê você? Me tira daqui! Eu quero sair daqui! Quero a minha noiva! Suzana!”. Bento, então entra e Xande o interroga. “O que está acontecendo com a minha perna? Está doendo muito”, pergunta ele. Bento olha para ele com um misto de dureza, piedade e desprezo. “Seu joelho foi estilhaçado. Todo o trabalho de cirurgia que fizemos antes foi destruído”, explica Bento. Xande fica incrédulo e se enfurece com Bento, que sai sob os gritos de Xande, que chora de dor e ódio.

Depois da confusão que rolou no casamento de Xande e Suzana, a galera da praia Azul resolve fazer uma festa para comemorar. Depois de um belíssimo discurso de Eros e Suzana, que finalmente conseguem ficar juntos, Janaína avisa que também tem uma coisa a dizer. “Não sei falar tão bonito quando a Suzana e o Eros, mas depois de muito arranca rabo, muito pega pra capar, eu e o Jacaré resolvemos acertar os ponteiros. A gente vai se casar”, anuncia ela, toda feliz.  “E o melhor presente de casamento nós já ganhamos, aqui dentro da barriga da Janaína”, completa Jacaré. A galera vibra e parabeniza os dois!

Duda, que estava por perto, e sacou o que aconteceu, corre para ajudar Alma. Ela solta os dois e avisa. “Ó, só pra visar. O Gregg viu essa cena, entendeu tudo errado e saiu cuspindo fogo”, diz Duda. Alma se desespera. “Sério? Só me faltava essa! Dr. Rios, depois a gente se engancha, que dizer, se fala com calma, tá?”, fala Alma, antes de sair toda destrambelhada atrás de Gregg.

Ainda muito nervoso, Xande começa a ser cercado. Acuado, ele puxa Virgínia e a usa como escudo. Dora, Alma e Suzana se desesperam. “Xande, larga a minha mãe que eu vou no lugar dela. Não é isso que você quer?”, diz Suzana. Mas Eros a proíbe de fazer qualquer coisa e a abraça. Xande se irrita ao ver os dois juntos e o ameaça. “Larga ela! Larga a Suzana! Sai da frente, Suzana, me deixa atirar nesse...”, fala Xande.

Antes que ele possa fazer qualquer coisa, Bento vem por trás e o detém. Xande acaba caído no chão e é atingido duramente no joelho por Bento. Ele urra de dor, mas é logo algemado por Rios. Bento o examina rapidamente e avisa que antes de ser levado para a delegacia, ele precisa ir ao hospital.

Enquanto Eros e Xande estão trocando farpas, Polidoro percebe que Gennaro está escondido por ali. De repente, sons de tiros se misturam com gritos e o pânico toma conta do ambiente.

Quando tudo parece mais calmo, Alcides vê Polidoro estendido no chão. Ele corre para socorrê-lo. “Acabou... Estou perdido”, fala Polidoro, gemendo de dor. Alcides o abraça forte. Virgínia e Waldete assistem à cena, sensibilizadas.

Súbito, mais disparos. Até que Bento finalmente localiza Gennaro, que é rendido e algemado por Dr. Rios. Enquanto Gennaro vai sendo levado pelos policiais, Rios tenta acalmar os convidados. “O alvo não era o delegado Polidoro”, diz ele. É aí que Xande se dá conta de que era o alvo, e ele reage gritando, enfurecido.

Tudo parece correr de acordo com a vontade de Xande. O juiz dá início à cerimônia. “Estamos aqui reunidos, para celebrar a união desse belo par de jovens moradores de Caramirim”, fala o juiz.

Alma, Dora, Virgínia e toda a galera do bem assistem angustiados. Chega a hora do “sim”. Após perguntar para Xande se ele aceita Suzana como sua esposa, o juiz faz a mesma pergunta a Suzana, que fica calada e não responde. Xande fica nervoso. “Responde, Suzana”, ordena ele. O juiz pergunta novamente, mas antes que ela possa responder, a voz de Eros toma conta do salão. “Não! Ela não aceita!”, grita ele.

Todos olham para a entrada. Eros entra seguido por Sandro, Dr. Rios, Gregg e Jerry, que conseguiram resgatá-lo. “Pirou, surfista? Ninguém sai daqui enquanto a Suzana não disser um “sim” bem alto e oficializar a nossa união”, diz Xande, nervoso. “Sai dessa trip, cara. A Suzana não te ama e nunca vai te amar”, rebate Eros. Neste momento, Suzana lembra das palavras de Augusto, que a orientou a se afastar um passo à direta de Xande quando a confusão tomasse conta da cerimônia, e segue o conselho do pai.

Bom, até agora nada aconteceu e Suzana já está praticamente a caminho do altar. Pouco antes da cerimônia, Augusto aparece novamente para a filha.  “Filha, tenho que ser curto e fino. Ou seja, rápido. Preste bem atenção. No exato instante em que a confusão tomar conta da cerimônia, você deve se afastar do Xande um passo à sua direita”, explica Augusto. Suzana não entende. “Como é que é? Vai ter uma confusão, eu vou estar na frente do juiz e devo sair d perto do Xande um passo, é isso?”, pergunta ela. “É. Fui”, confirma Augusto, já desaparecendo e deixando Suzana sozinha.

Um mal-estar toma conta do ambiente. “Você enlouqueceu de vez? A Suzana nasceu de mim, tem o meu sangue, está vivendo na minha casa... Você chega na última hora e tem o desplante de declarar que é seu direito acompanhar a minha filha no dia do casamento?”, questiona Violeta,  irritada.

Virgínia, como sempre, matem a calma e reponde Violeta à altura. “Quem chegou na última hora foi você Violeta! Você abandonou a Suzana quando ela veio ao mundo, não a viu crescer, não cuidou dela quando ela era bebê, não acompanhou os primeiros passos dela. A primeira palavra que ela disse foi “mamãe”. E foi para mim!”, fala Virgínia.

Ao despertar e se dar conta que está preso, Eros se desespera! “Qual é? Que palhaçada é essa? Quero sair daqui, estão me ouvindo? Te alguém aí? Melhor vocês abrirem ou vão se dar mal. Se essa parada é armação daquele otário do Xande, é bom ele pensar bem no que tá fazendo. Não tenho medo de capanga nem de cara feia, tão sabendo? Abram essa droga ou vão se dar mal, tô avisando!”, grita Eros, em vão.

O tempo vai passando e Eros, vai ficando cada vez mais agoniado, sabendo que o casamento está perto de começar. “Droga! Droga! Droga! Me deixem sair! Tem alguém aí? Eu tenho que sair daqui urgente antes que esse maldito casamento aconteça”, resmunga ele. Enquanto isso em Caramirim, Suzana se prepara para o casamento.

Suzana, que já esta pronta para dormir, leva um susto quando a ninja entra no seu quarto. “Quem... Quem é você”, pergunta ela, assustada. Duda, então, tira a máscara e se revela. “Sou eu, Suzana. Vim tirar você daqui... Vamos!”, diz Duda. “Peraí, quem disse que eu quero ser salva? Desse jeito você só vai me prejudicar!”, protesta Suzana, para surpresa de Duda.

Enquanto as duas estão no quarto, Xande chega em casa e vê os seguranças desmaiados. Já prevendo o que possa estar acontecendo, ele corre para o quarto. Ao ouvir a aproximação de Xande, Suzana manda Duda sair o mais rápido possível, mas tudo que ela consegue fazer é recolocar a máscara de ninja. “Ah! Eros! Como você é insistente! Mas dessa vez exagerou. Vou ter que acabar com você. Pena, não é?”, diz Xande, acreditando ser Eros vestido de ninja.

Depois de atender Soninha, Alma pede para Gregg deixá-las a sós. “Antes de vocês saírem, eu queria dar um palavrinha com ela. A sós”, pede Alma. Gregg estranha o pedido, mas sai sem dizer nada. “Acho que a gente precisa ter uma conversa de mulher desesperada pra mulher apaixonada”, avisa Alma.

As duas então conversam sobre o amor que sentem por Gregg. “Alma, desculpa você é engraçada... Uma pessoa muito especial. Eu me sinto culpada por amar o Gregg e atrapalhar um romance tão bonito e tudo... Mas meu sentimento por ele é incontrolável”, explica Soninha. “Olha aqui, Soninha, já que nós duas amamos aquele deus da beleza e... Bom, não somos pessoas horríveis... Que tal a gente fazer um pacto? Uma forma de tratar dessa rivalidade com ética e respeito?”, sugere a médica. “Combinado: ética, respeito e a sorte está lançada!”, aceita Soninha.

Duda e Eros assistem à cena, chocados. Enquanto os dois protestam contra a atitude de Gannaro, um jovem boa pinta, de óculos, com jeito discreto e misterioso, carregando uma mochila desce do ônibus.

O burburinho continua. Quando Gennaro se afasta, Duda e Eros comentam sobre o que acabou de acontecer. “O que a Violeta quer expulsando os turistas da cidade?”, questiona Duda. “Violeta é tudo menos burra. O objetivo dela só pode ser isolar a cidade, Duda. E aumentar o poder dela”, prevê Eros. O misterioso forasteiro presta atenção na conversa sem que ninguém perceba e se afasta.

O bar está vazio. Sueli trabalha detrás do balcão. De repente a porta se abre e ela ouve passos. Quando olha para trás, vê Alma parada no meio do bar, como uma pistoleira do velho oeste. As duas começam um embate de palavras. Alma avisa que não vai denunciá-la para a polícia pelo atentado a pedido do próprio Galvão. “Ora, mas que gentil da parte dele. Estou comovida...”, ironiza Sueli. “Mas você merece que eu te dê uma boa lição”, retruca Alma. “Gilda Sueli, prepare-se para levar a maior surra da sua vida”, completa a médica. “Então que vença a pior”, diz Sueli.

As duas se preparam e avançam na direção uma da outra. Sueli agarra Alma pelos cabelos. Alma, com uma das pernas derruba Sueli no chão. Ela tenta se erguer, mas Alma torna a derrubá-la. Alma paralisa Sueli no chão e a sacode segurando-a pelos cabelos. Sueli tenta se livrar de Alma, que vai levando a melhor. De repente chega até elas o som de alguém aplaudindo.

Com a desculpa de que vai revelar os podres de Violeta, Sueli marca um encontro com Bento. Enquanto os dois conversam em um bar. Gennaro fotografa tudo. Depois disso é simples. Violeta dá um jeito de enviar para Dora as fotos, junto com outras coisas antigas dela que ainda estavam no casarão.

Ao receber a caixa, Dora até se emociona ao ver tanta coisa do seu passado. “Nossa, que loucura! Tanta coisa antiga... Meu diário da primeira viagem ao exterior, desenhos de quando o Marquinho era bebê, meu broche da sorte...”, fala Dora, enquanto remexe a caixa. Mas de repente, algo lhe chama a atenção. “Eu não acredito! Mas o que significa isso?”, indaga ela, ao ver as fotos de Bento com Sueli no meio de suas coisa.  “Eu não consigo acreditar! É simplesmente... Nojento!”, diz ela, ainda pasma vendo as fotos.

Cansada de ter que disputar o marido com a cantora, Alma toma uma decisão. Ela vai à Caraguaçu e volta com uma pasta de documentos. Para tentar se desculpar e acertar as coisas entre eles, Gregg a procura no posto médico. Quando ele entra no consultório de Alma, ele a ouve dizer seu nome enquanto ela fala sozinha. “Você me chamou, Alma?”, pergunta ele. “Ahn? Quem, eu? Já chamei muito, Gregg, mas não chamo mais. Eu estava lendo o seu nome nesse documento aqui... Toma”, diz ela, ao entregar o documento para ele. Gregg examina o documento e custa a acreditar no que vê. “É um pedido de divórcio”, avisa Alma.

Enquanto Carminha come a gororoba, Dora parece se interessar. “Achou nojento? É ótimo, boba! Você pega o doce de leite, enrola na folha da rúcula e come. Humm... Delícia!”, explica Carminha. “Menina, sabe que você me deixou com água na boca? Vou experimentar...”, decide Dora. Carminha estranha, mas acha graça, enquanto Dora se lambuza com a estranha sobremesa.

Após uma discussão com Xande, Suzana se lamenta sozinha no quarto. “É o Eros que eu amo”, diz Suzana, para si mesma. Neste momento, Eros sai de dentro do armário. “Bom saber disso porque eu também te amo demais”, fala Eros. Suzana mal acredita no que vê. Depois de se declararem um para o outro, os dois se entregam à paixão.

De repente, Violeta entra no quarto e surpreende os dois. “O que esse sujeitinho está fazendo aqui?”, questiona a vilã. “É inútil protestar, dizer que eu estou noiva de outro... Eu amo o Eros. E ninguém vai impedir esse amor”, afirma Suzana, enfrentando Violeta, que recua. “Eu não estou dizendo nada. Estou só um pouco espantada”, fala. Quando tudo parecia bem, os três ouvem a voz de Xande, que se aproxima do quarto.

Sueli se posiciona atrás da cortina de um dos quartos da casa de Violeta e fica a espera de Galvão. Quando o empresário surge na pracinha, ela se esgueira com sua arma e se posiciona para eliminá-lo. De repente ela atira e acerta Galvão, que cai ferido. Leonora, que passava por ali, corre para acudi-lo.

Do outro lado da praça, Alma surge na saca da casa de Virgínia e avista Sueli, escondida, preparando-se para atirar outra vez. Alma se concentra faz com que Sueli perca o controle da arma. Seus braços tremem e desviam da mira, mas ela não desiste. Sueli checa a arma e aponta novamente para o alvo. Mas Alma continua usando toda a sua força para impedir que pior aconteça.

Quando Violeta está passando pela pracinha com os japoneses, Pacífico e sua turma chegam fazendo um protesto.   “Essa senhora não representa nossa população. Ela venceu as eleições de forma fraudulenta. Se ela fizer algum acordo com vocês, nós vamos desfazer, entendem? Nós gostamos da nossa pracinha, ela tem valor cultural, ela conta a nossa história e não queremos construir nada aqui em cima”, diz Pacífico, que pede para a intérprete traduzir tudo para os empresários. Mas Violeta intervém e não deixa que ela traduza.

Eros, então, se aproxima e fala em japonês com eles, irritando Xande. “Vem que eu te parto a cara na frente de todo mundo”, avisa Eros. Xande perde a cabeça e parte para cima do surfista. Os dois se atracam na frente de todos. Violeta, passada com a situação, tenta se justificar com o representante da comitiva, que olha espantado para Xande e Eros rolando no chão.

Aproveitando que as crianças foram para o Rio de Janeiro visitar Dora, Bento decide procurá-la na cidade maravilhosa para ter uma última conversa com ela. Mas ao chegar e ver que Dora saiu para fazer compras e deixou Lucas e Guga com Baby, Bento fica irritadíssimo.

Ao chegar e ver Bento, Dora fica radiante. Ela até diz ao médico que passa por cima de tudo para voltar com ele. “Eu ia tentar! Mas não dá, Dora, não dá mesmo. Chegar aqui e ver que você foi flanar por aí e deixou o meu filho, de novo, com aquele... com aquilo, com o desgraçado do Baby Montenegro...”, diz Bento. Irritada, Dora pergunta se vai começar tudo de novo. “Não vai começar, vai acabar de vez. Pra mim, chega...”, avisa o médico.  Cansada de discutir, Dora vai até a porta e abre-a ostensivamente. “O que significa isso?”, indaga Bento. “Que eu cansei. Que é pra você sair desse quarto, dessa casa, do Rio de Janeiro e da minha vida”, avisa Dora.

Ao chegar a Praia Azul, Xande encontra todos de olho no mar, ou melhor, de olho em Suzana, que esta arrebentando nas ondas. “Eu vou tirar a Suzana do mar nem que para isso tenha que interditar esse campeonatinho furreca”, diz ele. A galera zoa Xande, que é obrigado a conter a sua fúria.

Suzana sai do mar e é ovacionada pela galera, que comenta a performance dela. “Muito tempo longe das ondas, tava com saúde...”, comenta ela. Xande, então, pega Suzana pelo braço e avisa que eles estão de saída. Suzana tenta argumentar, mas ele a segura ainda mais forte. “Vamos embora, já falei. Essa palhaçada já deu”, avisa Xande. Eros tenta intervir, mas Suzana acaba cedendo e vai embora com Xande. “Aí, galera, a gente vai deixar a Suzana ir embora de cabeça baixa? De jeito nenhum, né? O que ela merece mesmo?”, pergunta Alma, que começa a aplaudir fazendo a galera repetir o gesto.

Alma e Gregg estão na pousada, felizes e contentes comemorando com Jerry e Juliana a vitória dos dois no campeonato de duplas. Alma se levanta por um momento para buscar um suco para o amado. Quando ela retorna, surpresa! Soninha Rainha está de pé, de mala e cuia, na frente de Gregg. “Isso não está acontecendo de verdade, Alma Jequitibá! Você teve um surto esquizóide, você é psicótica, maníaca depressiva. Ou está tendo o pior pesadelo da sua vida!”, pensa Alma consigo mesma, sem acreditar no que vê.

De repente, num impulso, Soninha vai à direção de Gregg, que está perplexo, e o beija. Alma, que continua paralisada, assiste a cena. “Mas peraí! Eu fui só pegar um suco! Não estou sonhando droga nenhuma. É real, real! Ela está aqui! Soninha Chatinha está azarando o meu homem!”, conclui Alma, chocada.

Paulinho está na praia desesperado, pois a bateria está prestes a começar e Bárbara não aparece, quando Suzana surge com a prancha debaixo do braço. “E ai, Paulinho? Vai desistir assim, tendo uma irmã surfista que pode atacar de dupla? Vamos nessa?”, fala ela, animada. Paulinho não acredita na surpresa. “Caraca! Isso é que é uma surpresa boa!”, comemora ele.

Eros que está por ali também custa a acreditar. “Achei que era miragem, mas é verdade. Você tá aqui”, fala ele. Mas Suzana alerta Eros que os dois não podem ter muito contato. “Também estou muito feliz por ter vindo, Eros, mas é bom ter cuidado, você entende...”, comenta ela.

Ainda tentando recuperar o tempo perdido, Alma fica desesperada. “Não, Greguezinho, você não vai me deixar assim... Não matou nem 30% da minha saudade. Tá me devendo uns oito mil beijos, pra compensar esses dias todos”, diz ela, tentando convencê-lo a ficar. Apesar da tentação, Gregg explica que precisa ir. Alma, então tenta seduzir o amado.

Ela coloca uma música romântica e começa a dançar para ele. Bem sensual, Alma tenta tirar a camiseta, mas se embola toda. “Calma, que já vai sair... Acidente de percurso...”, diz ela, desesperada e toda enrolada. Alma continua sua dança sensual, com a camiseta presa na cabeça e enrolada em um dos braços. “Não ouse sair daí, Gregório de Matos”, avisa ela.

Como a camiseta não sai, ela a abaixa de novo e tem outra idéia. “Uma dança hula-hula!”, fala Alma, já correndo para trocar a música. Ela pega uma flor de um vaso, coloca na cabeça, e dança novamente. Num dos movimentos, ela derruba o vaso, que se espatifa no chão! “Sem problemas. Vamos para o axé...”, diz Alma, tentando de tudo. “Axé, não. É perigoso demais. É capaz de a pousada inteira desabar. Minha trapalhona... como eu consegui ficar sem você esses dias todos?”, fala Gregg, tentando fazer Alma desistir.

Bem, começado o campeonato, as duplas Thor e Mel, e Zig e Zara, fizeram bonito e se classificaram para a final, formando uma final entre família. “Difícil é torcer por dois ao mesmo tempo. Existe empate em campeonato de surfe?”, comenta Liginha, preocupada com a rivalidade entre os filhos. Quando a bateria começa, apesar da vantagem ser da dupla Thor e Mel, Zig e Zara fazem bonito e arrebentam na batidas. “Atenção, galera. Depois dessa bateria emocionante, dessa disputa entre irmãos, eu tenho em minhas mãos o resultado. Computadas as melhores ondas de Zig e Zara, Thor e Mel... Quem leva essa é... Zig e Zara!”, anuncia o locutor.

Zig e Zara se beijam e se abraçam, felizes. Sandro também comemora, mas de olho em Thor, que arrasado, se afasta.

Gibo, percebendo a situação, decide dar uma de cupido. Ele escreve uma carta para Alcides em nome de Waldete e deixa na porta do médico sem que ninguém veja. Ao achar a carta, Alcides se surpreende. “Doutor Alcides. Tenho me sentido muito só. E acho que o senhor também. Por que não aparece aqui na minha casa para nós conversarmos um pouco? Podemos fazer companhia um pro outro”, lê ele sorrindo.

Gregg entra na pousada, que está vazia, e vai até o balcão. “Jacaré! Neidinha! Janaína! Ué, não tem ninguém por aqui?”, estranha ele. De repente, Alma surge por detrás do balcão, sorridente. “Tem euzinha. Serve?”, pergunta Alma. Prevendo que possa vir outra discussão, Gregg tenta fugir de Alma. “De jeito nenhum! Tive o maior trabalho para tirar todo mundo da pousada e ficar a sós com você. Nosso papo é urgente”, avisa ela. Gregg fica sem entender, e para ser bem clara, Alma pula sobre o balcão, derrubando um monte de coisas e se atira sobre Gregg dando um beijo cinematográfico nele.

Violeta reage com surpresa e Waldete continua a falar. “Ele não tem condições de assumir o cargo de prefeito... Eu fiz o número de eleitora dele. Mas só para não destoar do papel de Waldete com dábliu que assumi. Porque eu sou uma mulher vivida, experiente. Conheci de perto o mundo do crime, consegui sobreviver até ao inferno de uma dela de cadeia. Aprendi muita coisa. Todos os truques da bandidagem. Adquiri, entre outras coisas, um infalível senso de oportunidade. Um exemplo disso: acho que nesse momento, eu ganharia muito mais se me associasse a você”, explica Waldete.

Virgínia, como sempre, matem a serenidade, enquanto Violeta pede a Gennaro os documentos que decretam o fechamento da farmácia. Gennaro abre a pasta e começa a colocar os documentos em cima do balcão. De repente, uma leve brisa levanta a ponta de um dos papéis. Gennaro continua empilhando os documentos quando a brisa transforma-se em um vento forte, fazendo os papéis voarem longe. Os documentos vão sendo levados pelo vento, apesar das desesperadas tentativas de Violeta e Gennaro de pegá-los.

Quando a ventania passa, Virgínia, Violeta e Gennaro estão descabelados, há caixas de remédio para todos os lados e os documentos se foram. “Como... Foi que você fez isso?”, pergunta Violeta, assustada. “Não fui eu. Foi ele”, diz Virgínia. As duas se encaram por um momento e Violeta vai embora. “Obrigada, Augusto”, fala Virgínia, olhando para o céu com um sorriso agradecido.

Tristes por verem os dois tristonhos pelos cantos, Sandro, Liginha, Florinda, Eros e Toninho, procuram Alma para tentar convencê-la a perdoar o surfista.

Alma está em seu consultório tentando se concentrar no trabalho quando é surpreendida pelos amigos. “Gente, o que é isso? Uma epidemia? Nunca atendi tanta gente ao mesmo tempo. O que vocês estão sentindo?”, pergunta Alma. “Pena de você e do Gregg”, diz Liginha. “Um casal como vocês não merece ficar separado”, completa Sandro. “Tá mais do que na hora de você dar uma chance pro cara”, se manifesta Eros.

Para competir, Zig e Thor se unem às namoradas, Zara e Mel. Quem também compete em clima de romance é Jerry e Juliana. Já Paulinho, Pedro Henrique e Alfredão formam dupla com surfistas da região. A galera, que já vinha treinando há um tempão, aguarda na maior expectativa o início do campeonato.

A agitação toma conta da areia e o locutor anuncia. “Atenção, pessoal! Peço às duplas inscritas que se aproximem, porque vai começar o famoso campeonato de duplas da Praia Azul. Não é oficial, mas é cheio de moral!”, diz ele, para alegria geral!

Depois de ver Juliana sendo destratada por Sueli mais uma vez, Galvão toma coragem e decide abrir o jogo com Juliana. “Essa mulher não é tua mãe”, diz ele, num acesso de fúria. “Desculpa, Juliana, mas... Eu também não sou seu pai!”, continua Galvão.

Juliana não consegue acreditar que Galvão esteja falando a verdade, mas ele pressiona Sueli até que ela confessa tudo. “Tá, tá, tá. Vou contar. Até porque, cansei de bancar a mãezinha. Foi assim... Eu namorava o Galvão, aturando as pressões e ameaças do Tubarão. Fui, praticamente, escorraçada. Eu e Galvão continuamos nos vendo e eu fiquei grávida. Mas perdi o bebê... Até hoje não sei se felizmente ou infelizmente. Bom, a moça que trabalhava comigo na peixaria, deu à luz você. Acabou morrendo e eu te peguei para criar”, revela Sueli. “Ser tua mãe até me proporcionou uma bela grana. E alguma diversão, como nos casamento do Galvão com a Alma”, completa ela. Chocada com tudo que acabara de ouvir, Juliana vai embora chorando. “Você... Você não presta”, diz ela, antes de sair olhando fundo nos olhos de Sueli.

A turma do bem aguarda unida e ansiosa na cantina Capuleto o resultado da votação. Já com a festa pronta, eles percebem um burburinho em frente à prefeitura e seguem todos para lá. Da sacada, o atual prefeito, Glauco, começa o anúncio. “Meus caros cidadãos, seguro nessas calejadas e valorosas mãos, o resultado das eleições para a prefeitura desta cidade. A ocasião, é claro, merece um de meus magníficos e elaboradíssimos discursos”, diz ele, fazendo hora.

O povo reage impaciente e vaiam Glauco, que trata de ser mais direto. “Tudo bem, não vou ficar aqui distribuindo pérolas aos porcos! Vocês não merecem minhas sábias palavras! Eu deveria deixá-los aí, na ignorância eterna do vencedor dessa eleição. Mas não posso fazer isso porque o dever me obriga informar que... O novo prefeito de Caramirim, eleito por voto livre e secreto é... É... É... Violeta Áquila!”, revela Glauco. Imediatamente Violeta surge acenando.

Cansada de viver longe do surfista, Dora decide ligar para tentar se acertar com ele. “Bento, eu estou ligando porque... Porque você é muito orgulhoso demais e incapaz de telefonar pra mim pra se desculpar e confessar que está morrendo de saudades e arrependido das coisas que me falou. Mas eu não me importo, não tenho mais orgulho nem amor próprio, mais nada... Só sei que não suporto mais viver sem você...”, diz Dora.

Mesmo ao ouvir a declaração de Dora, Bento não amolece. “Também está difícil pra mim. Agora, quem deveria “confessar”, “se arrepender” e “se desculpar” é você, não acha?”, pergunta ele, que continua. “Dora, me diz uma coisa, como vai o Baby? Ele está aí com você, não está?”, indaga Bento, para surpresa de Dora, que tenta se explicar. “É só o que eu queria saber. Por favor, não me ligue mais. Com licença”, diz ele, antes de desligar o telefone na cara de Dora.

Virgínia ouve atentamente a tudo que Galvão diz. Quando ele termina, ela respira fundo e fala: “Galvão, o que eu vou falar agora não vai ser fácil de ouvir, mas tem que ser dito”. Galvão se faz de forte e pede que ela fale tudo. “Sueli não é mãe de Juliana... E você não é o pai dela!”, revela Virgínia, para espanto de Galvão.

Em mais uma discussão dos dois, Suzana o enfrenta e Xande perde o controle. Cheio de raiva, ele parte para cima dela e agarra-lhe pelo braço. Porém, Suzana o domina com uma força extraordinária e os dois ficam cara a cara. “O que é isso? O que deu em você?”, pergunta Xande, enquanto Suzana torce seu braço.  “Só estou te tratando do jeito que você ia me tratar. Do jeito que você trata todo mundo, seu covarde! Não é assim, na força bruta?”, diz Suzana, enquanto torce ainda mais o braço de Xande, o fazendo gritar de dor.

Xande cai de joelhos, gritando e gemendo, enquanto ela olha para ele de cima para baixo, com desprezo. “E agora, poderoso Alexandre? Como é o sabor da derrota?”, pergunta ela, superior. “escuta o que eu vou falar. A próxima vez que você levantar o braço contra mim, eu acabo contigo! Entendeu?”, avisa Suzana, antes de jogar Xande longe. Gennaro e Violeta, que passavam por ali, ficam incrédulos ao ver a cena.