Como teria sido a vida

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Como teria sido a vida
Gênesis e Moisés
A volta de Cristo
Êxodo até Salomão
Introdução

 

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1 - Como teria sido a vida, de acordo com Deus?

2 - Adão teve filhas?  Qual a idade do homem sobre a Terra?

3 - Quando Moisés escreveu os primeiros livros?

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01 - Como teria sido a vida, de acordo com Deus?

 

 

Em Gênesis 1,28-31, vemos como teria sido a vida dos humanos, sobre a Terra, com a BENÇÃO de Deus. Ao primeiro casal foi dada a chance de viver para sempre no planeta (nota-se que não se falou em morte), enchendo-o com os seus filhos, que lhe fariam companhia e o ajudariam a cuidar da terra, dos animais e do meio ambiente, com muita harmonia e amor.

O ser humano, por ter sempre convivido com a morte, acha que é IMPOSSÍVEL se viver para sempre. No entanto, para não se alongar no assunto, basta citar o renomado escritor e bioquímico Isaac Asimov, falecido em fins do século 20. Era considerado um dos cientistas mais inteligentes e suas opiniões eram respeitadas mundialmente. Ele disse que "o cérebro humano tem o potencial de viver por BILHÕES de anos".

Isso não é uma afirmação ridícula.

Partiu de um cientista respeitado. E outros cientistas já disseram que as "células humanas deveriam renovar-se para sempre". Além disso, a própria Bíblia diz que, no início, os homens viviam CENTENAS de anos. Esses dados estão de acordo com a capacidade de assimilação do cérebro. O fato é que os humanos têm, realmente, o potencial de viver para sempre.

Só não vivem eternamente, ainda, por causa de algo que lhes aconteceu na época de sua criação.

 

Voltando-se ao início, vê-se claramente que Deus disse-lhes para “encherem a Terra” com os seus filhos. ENCHER, não quer dizer superlotar. A intenção, então, era a de se povoar o planeta com equilíbrio, respeitando o espaço de todos.

Vê-se, também, que Deus disse-lhes para “dominarem a terra e os animais”, mas não disse que era para o “homem dominar outro homem”. Mesmo quanto à sua mulher, ela foi lhe dada como uma “ajudadora” e não como sua escrava nem como sua competidora (Gênesis 2:18).

Quanto aos alimentos, tanto os humanos como os animais viveriam alimentando-se da vegetação, com suas folhas, frutos, raízes, grãos, etc. Portanto, o equilíbrio era perfeito, não havendo destruição entre os animais  nem entre eles e os humanos. 

Ao terminar de CRIAR o casal, Deus viu que tudo o que tinha feito “era muito bom”, pois todas aquelas coisas serviriam para cumprir o Seu propósito divino, que era –e é- o de povoar a Terra, com equilíbrio e amor. Tanto que ao observarem todas as coisas feitas funcionando maravilhosamente, os seus filhos ESPIRITUAIS, que já existiam há muito tempo antes dos humanos, “aplaudiram muito (ou bradaram em aplausos), pois reconheciam a perfeição e a grandeza da Sua obra (Jó 38,4,7 - Veja "ficção").

 

Incidentalmente, nesse episódio da Criação, vê-se que os filhos espirituais de Deus já existiam ANTES dos humanos. Deus não precisaria, assim, criar os humanos para que, depois de mortos, "povoassem o céu". No céu, já havia seres de outra natureza, muito mais poderosos, que NÃO dependiam dos humanos, em nada, para que pudessem existir. Os anjos ou criaturas celestes e os humanos ou criaturas da Terra nunca tiveram a mesma natureza. Um não dependeria de outro para viver. Embora fossem criações do mesmo Deus, foram feitos em épocas diferentes, com natureza e objetivos completamente diferentes.

Mais tarde, no caso de Lázaro, ficou claro que as pessoas mortas "não sobem para o céu" (João 3:13), pois Jesus disse que, apesar de Lázaro ter morrido havia 4 (quatro) dias, ele havia ficado na sepultura, como que "dormindo" (João 11:11-14). E o apóstolo Pedro também disse que o Rei Davi, embora tivesse morrido há uns mil anos, "NÃO tinha ido para o céu, mas continuava na sepultura dele", um local que os próprios judeus, que viviam naquela época, sabiam onde ficava (Atos 2:27-34).

Os seres espirituais que vivem no céu, portanto, não seriam "partes" das pessoas humanas que viveram na terra.

Tais seres celestiais já existiam bem antes da humanidade ser criada.

Deus nunca precisou que as pessoas morressem para "povoar os céus" nem falou que, depois de mortos, a maioria viveria por lá.

 

Quando aplicou Sua punição a Adão, decretando a morte dele, Deus foi muito claro. Disse que "ele tinha vindo do pó e ao pó (ou à sepultura) voltaria" (Gênesis 3:19).

Não se vê nenhum outro tipo de castigo nem de recompensa.

Uns 3.000 anos depois, o Rei Davi disse a mesma coisa.

Disse que quaisquer um, tivessem sido governantes ou não, quando morressem "voltariam ao solo" (Salmo 146:4).

Mais tarde ainda, no tempo dos apóstolos, Paulo esclareceria que o "salário pago pelo pecado é a MORTE" (Romanos 6:23). Portanto, o "prêmio ou o salário" para quem cometesse pecado, seria a morte, pura e simples.

Assim, desde o início a situação sempre foi a mesma. Quem pecasse, morreria (Ezequiel 18:4). Nada mais do que isso.

E no decorrer dos séculos continuou assim.

Portanto, como Adão pecou, recebeu o seu "salário". Pela sua desobediência, teve de pagar com a sua própria vida. E pagou.

MORREU, mas não foi para algum local de tormentos nem de recompensas. Também não ficou "vagando por aí".

Simplesmente, voltou para o pó (ou ficou na sepultura).

 

Mas o pecado e a morte dele abriram um "precedente".

Por ser o genitor ou o pai carnal  da humanidade inteira, TRANSMITIU esse tipo de pecado a todos os seus filhos (Romanos 5:12). Era como se Adão tivesse sido um "molde ou uma forma de bolo". Todos os que fossem feitos por esse "molde", sairiam com a mesma forma ou com o mesmo "defeito".

Não havia como se escapar disso.

Por isso que o salmista disse: "em injustiça fui formado e em pecado fui concebido por minha mãe" (Salmos 51:5).

Portanto, mesmo sem ter culpa nenhuma, a pessoa "já nascia em pecado" ou em seu nascimento já "herdava aquele pecado que Adão cometeu e transmitiu a todos os seus descendentes".

Por ter herdado esse tipo de pecado, todos receberiam como pagamento o salário da morte, como havia acontecido com Adão (Romanos 5:12 e 6:23 - Hebreus 2:14).

Mas a punição pelo pecado seria só a morte. Nada mais do que isso.

 

Nos tempos bíblicos, NINGUÉM tinha dúvidas a respeito.

Sabiam, por exemplo, que Salomão havia escrito: "... os vivos sabem: morrerão. Já os mortos não sabem de coisa alguma, pois no Sheol (ou na SEPULTURA), para onde irão, não há mais obra nem sabedoria." (Eclesiastes 9:5-10)

E quando Jesus veio na primeira vez, deu novas esperanças para os que tinham familiares mortos. Disse para seus seguidores que "chegaria um dia em que todos os mortos seriam ressuscitados" (João 5:28,29).

Quando Jesus foi ressuscitar o seu amigo, a própria irmã de Lázaro já sabia disso, pois ela mesma disse que o irmão "ressuscitaria no último dia", ou num tempo determinado por Deus para esse fim (João 11:24).

Portanto, a CRENÇA que as pessoas tinham no tempo de Jesus, a respeito das pessoas mortas, era essa. Conforme as Escrituras lhes mostravam, sabiam que a pessoa morreria, ficaria na sepultura sem consciência de nada, como se estivesse "dormindo",  e, num tempo determinado por Deus, ou no "último dia", como disse a irmã de Lázaro, seria ressuscitada.

Que isso não seria "estória mole", foi mostrado pelo próprio Jesus, quando ressuscitou Lázaro. Digno de nota, ainda, é que Lázaro "voltou à vida" na própria terra (ou no local em que tinha vivido).

 

Voltando ao primeiro casal, algum tempo depois da sua criação, os dois escolheram seguir outro caminho, separado de Deus. Com essa separação, começaram todos os problemas da humanidade.

Por causa dessa revolta, por desobedecer a Deus, o casal não poderia mais viver para sempre. Com o passar do tempo, começaria a envelhecer, conheceria doenças e, por fim, morreria, o que nos atinge até hoje (Gênesis 3:19).

Como visto, admitamos ou não, queiramos ou não, foram nossos primeiros pais. Portanto, TODOS somos seus descendentes.

Mas não herdamos, apenas, o físico ou a forma humana do primeiro casal.

Herdamos deles, também, a nossa "carga genética". Seria como se tivéssemos, na nossa constituição genética, os genes das suas imperfeições, que são os causadores do envelhecimento, da doença e da morte. Ninguém, em lugar algum, está livre disso (Romanos 5:12).

Tanto é assim que, no tocante à vida, a sorte dos humanos é a mesma, pouco importando a sua “raça” ou a sua condição social.

Como a Bíblia diz: “Em Adão, TODOS (nascem e) morrem”.

 

Isso é uma realidade.

Como fica, então, o propósito que Deus tinha para a Terra?

Embora poucos consigam enxergá-lo, esse propósito continua firme como nunca. Não poderia ser diferente, pois, na Bíblia, Deus diz que a Sua “palavra não voltará para Ele sem que se tenha cumprido” (Isaías 55:11). E em Gênesis 1:28-31, como visto acima, Deus disse que queria ver a Terra toda povoada, com muito equilíbrio e amor.

Mas o que vemos hoje?

Hoje, vemos que povoada ela já está; aliás, superpovoada, mas que entre os humanos há muito pouco equilíbrio e muito menos, ainda, AMOR. Ao contrário, há muitos crimes, injustiças, desamor, guerras, violências, doenças, fomes, mortes, imoralidades, etc. (Eclesiastes 8:9 - Gálatas 6:7) 

 

Assim, não está de acordo com o que Deus quer e com o que a Bíblia parece mostrar que nos ocorrerá.

Então, para sabermos o que o futuro nos reserva, teremos de examiná-la.

Porém, não adianta examiná-la com parcialidade, ou seja, não adianta examiná-la “puxando para um lado apenas”. Não adianta encará-la considerando, apenas, o seu lado religioso e fazer com que a “fé cega nos faça aceitar tudo”, encobrindo os seus pontos polêmicos e/ou mais combatidos.

Como também não adianta encará-la considerando, apenas, o que os seus CRÍTICOS falam dela, às vezes com os argumentos mais absurdos.

O problema maior que encontramos, portanto, é que ao tentarmos fazer essa análise, procurando fazê-la de um modo imparcial, verificamos que o que a Bíblia realmente diz é diferente do que a maioria religiosa prega e DIFERENTE, também, do que os seus críticos dizem.

 

Por exemplo, acham que Deus, depois de completar a sua obra criativa, "ficou descansando", como se o Criador tivesse entregue a Terra à sua própria sorte e não se importasse, mais, com ela. Pensam desse modo por não entenderem o motivo de Deus ter permitido o sofrimento até hoje.

Alguns acham que o objetivo do ser humano é apenas este: nascer e crescer na Terra, ser uma pessoa justa e, depois de morrer, ir para o "paraíso" (que entendem ser no céu).

Outros acham que a vida sempre existirá por ciclos de reencarnações na Terra.

Outros, ainda, acham que "os mortos estão 'vivos' e que podem 'conversar' com eles".

E assim por diante.

 

O que a Bíblia parece mostrar, porém, é algo totalmente diferente.

A maioria parece não perceber o que houve REALMENTE na ocasião da criação do primeiro casal.

Como visto mais acima, depois de criá-los e de vê-los funcionando maravilhosamente, junto com o resto de suas criações, Deus viu que toda a sua obra era "muito boa". Mostrou-lhes que tinha um OBJETIVO para eles.

Disse-lhes que era para "encherem e dominarem a terra" (Gênesis 1:28-31).

Ora, se só existiam os dois, para encherem a terra com milhões (ou bilhões) de descendentes e formarem a humanidade, como a conhecemos hoje, demoraria MILHARES de anos!

Qualquer um poderia ver isso.

Ali já ficava subentendido, então, que os seres humanos teriam milhares de anos pela frente.

 

Pouco depois, porém, houve um contratempo.

Desobedeceram a Deus e revoltaram-se contra as ordens Dele.

Após esse episódio, passariam a ter outro tipo de vida. Passariam a ter problemas e, por fim, morreriam.

Houve uma ALTERAÇÃO na situação que até então tinham vivido.

Perderam uma condição de vida muito boa e passariam a viver de outro jeito, que não seria muito bom (Gênesis 3:15-19).

Mas Deus já tinha EMPENHADO a Sua palavra de que os humanos seriam felizes na face da Terra! Já tinha dito para que enchessem e dominassem o planeta. Se no início de sua Criação, ANTES daquela rebelião, Ele já havia abençoado o casal, dizendo-lhes que era para “encherem e dominarem a terra”, esse propósito seria cumprido de qualquer maneira.

Se a sua obra fora boa no início, seria boa no final. Não havia como se escapar disso.

Afinal, já tinha EMPENHADO a Sua palavra que seria assim.

Houve um contratempo?

Tudo bem, mas ninguém O impediria de realizar o seu objetivo.

Apenas, precisaria “trabalhar” um pouco mais, para remediar a situação. Não é à toa que quando Cristo veio na primeira vez e fez aquelas obras maravilhosas, como curas, alimentação, ressurreições, etc., disse que tinha sido enviado "por iniciativa do Seu Pai" (João 5:19). Portanto, isso já mostrava que Deus não estava "descansando", pois havia ficado organizando o envio do Seu Filho. Tanto que Jesus confirmou esse fato. Disse que tanto ele como o Seu Pai "estavam TRABALHANDO" até aquela época (e até hoje), conforme João 5:17.

 

No entanto, quando tinha decretado a Sua sentença aos rebeldes, por volta de 4.020 anos antes do nascimento de Jesus, Deus já havia ADIANTADO como seria a História da humanidade.

Esse poder de Deus em prever o futuro, seria confirmado depois, em Isaías 46:9,10, onde diz que “... Deus é único... (e que pode) anunciar o fim desde o princípio (ou que desde o princípio pode contar o final).

De fato, em Gênesis 3:15-19 (ou no primeiro livro), quando chamou a atenção daqueles rebeldes, já vemos a determinação de Deus para CORRIGIR as coisas, de imediato. Ele disse que a humanidade se desenvolveria em duas descendências (ou duas SEMENTES).

 

Todavia, a linguagem simbólica que foi usada nessa passagem tem confundido um pouco as pessoas. Em Gênesis 3:15 (Almeida), Deus diz: "E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar." 

Parece claro que haveria duas descendências ou duas "sementes", que sempre estariam lutando uma contra a outra.

Mas alguns imaginam que a "mulher" citada seria Eva e que seus descendentes sempre travariam uma batalha com as cobras em geral. As "serpentes" sempre estariam mordendo os "calcanhares" dos humanos e eles sempre as matariam atingindo-as em suas "cabeças".

Contudo, a Bíblia parece mostrar outra coisa.

 

Ora, ali houve uma divisão ou uma disputa de princípios.

Que haveria duas descendências fica claro. Mas não seriam as sementes daquela mulher humana e daquela cobra que lutariam entre si.

A luta seria entre as duas descendências humanas que defenderiam os pontos envolvidos naquela ocasião.

Uma defenderia o "ponto de vista" de Deus. Defenderia que a ORDEM Dele deveria ter sido acatada pelo casal. Os que pensassem assim, seriam a descendência ou a "semente da mulher".

Outra defenderia o "ponto de vista" opositor. Defenderia que o casal poderia decidir os seus assuntos com inteira LIBERDADE e que a humanidade não precisaria dos conselhos de Deus para que vivesse melhor. Os que pensassem assim, seriam a "semente da serpente (ou da cobra)".

 

Portanto, uma apoiaria a Deus e outra "Lhe seria" opositora.

Cristo também confirmou que assim aconteceria, quando fez a ilustração em Mateus 13:24-30. Ali, ele disse que, para que a punição aos injustos não prejudicasse os justos, Deus deixaria as duas sementes crescerem juntas, durante um tempo. No julgamento final, seriam SEPARADAS.

Os injustos seriam destruídos e os justos viveriam sob o favor divino (ou seriam ajuntados no celeiro de Deus).

Digno de nota é que alguns religiosos estariam incluídos como descendência opositora a Deus, pois Jesus os chamou de "raça de víboras (ou descendência de cobras)", conforme Mateus 23:1-34.

Assim, a "guerra" anunciada no princípio NUNCA foi contra as cobras ou às víboras naturais. As serpentes continuam sendo criações de Deus muito úteis, no habitat em que vivem, entre outros animais.

A guerra sempre foi e continua sendo contra os princípios ou atitudes daquelas pessoas que se transformariam na "semente" dos opositores a Deus (2 Coríntios 10:3-6 - 1 João 3:9-12).

A primeira mulher, por exemplo, foi genitora de todos os humanos.

Foi genitora tanto de uma como de outra "semente". Mas ela própria, por ter desobedecido a Deus, poderia ser incluída entre as sementes opositoras e não fazer parte, desse modo, da descendência da "mulher", citada em Gênesis 3:15.

Entre aquele início ruinoso e o conserto definitivo da situação do homem sobre a Terra, haveria milhares de anos, mas desde o princípio “Deus já havia contado como seria a História da humanidade”.

Fez com que isso ficasse registrado no que se tornaria o primeiro livro das Escrituras.

 

E no último livro, no tempo dos apóstolos, mostrou o resultado final.

De fato, em Apocalipse 21:1-4, vemos que, após o julgamento de Deus, as pessoas justas estariam vivendo, finalmente, numa "nova terra, na qual não existiria mais morte, nem clamor nem sofrimento", ou seja, estariam vivendo de acordo com o que Ele havia determinado, desde o princípio.

A “mulher e a serpente”, citadas em linguagem simbólica em Gênesis 3:15, são identificadas em Apocalipse 12,  mostrando a ligação entre o primeiro e o último livro da Bíblia.

Mostra que a "mulher" seria a organização de Deus, que lhe daria uma "semente" (ou uma descendência) que O apoiaria. E que a "serpente" seria o nome dado a um ser espiritual que havia se tornado Opositor a Deus e que também teria a sua descendência.

As duas se desenvolveriam juntas até o fim.

 

A descrição feita da "mulher" deixa claro que NÃO se tratava de Eva.

Apocalipse 12:1-5 mostra que ela "... estava vestida do sol, tendo a lua debaixo dos seus pés, e uma coroa de doze estrelas sobre a sua cabeça. E estava grávida... e deu à luz um filho, um varão que há de reger todas as nações com vara de ferro...".

Ora, se "estava vestida com o Sol e tinha a Lua a seus pés", nunca poderia se tratar de Eva nem de nenhuma outra mulher humana.

De quem poderia se tratar então?

A Bíblia parece indicar que poderia se tratar daquela "mulher" citada em Gênesis 3:15.

Havia ficado claro que aquela mulher teria "duas sementes", que se desenvolveriam juntas até o fim, uma sempre lutando contra a outra.

 

E, no tempo do julgamento final, visto em Apocalipse 12, mostra que aquela luta ainda continuava, pois os opositores de Deus, enfurecidos, ainda "faziam guerra contra o resto das sementes dela (ou contra a semente da mulher)".

Assim, os mesmos personagens do livro inicial mostram que ainda estão VIVOS, milhares de anos depois da morte de Eva, e tornam a aparecer no livro final, em complemento à mesma situação. Fica claro, também, que aquela "mulher" do início era simbólica, pois nenhuma mulher humana conseguiria se manter viva por milhares de anos.

Mas se no tempo do julgamento de Deus ainda haveria um "resto" daquelas sementes, isso mostrava que, antes delas, teriam existido muitas outras parecidas.

E esse "resto" daquelas sementes é IDENTIFICADO claramente como "... os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus Cristo" (Apocalipse 12:17).

Portanto, parece ficar claro que "os que sempre guardaram os mandamentos de Deus" foram a "semente da mulher", a partir daquela rebelião inicial.

Desde a revolta do primeiro casal, muitos da semente da "mulher" sofreriam bastante, pois seriam como que "mordidos no calcanhar" (Jó capítulos 1 e 2, 42:10-17 - Mateus 26:53,54). Teriam muitos sofrimentos, mas iriam dando prosseguimento ao propósito inicial de Deus.

Com a volta de Cristo porém, ele, como principal descendente da mulher, acabaria de uma vez com tais sofrimentos, causados pela oposição a Deus (Lucas 13:11-16 - Hebreus 2:14 - Apocalipse 12:9). Terminaria com a questão levantada, quando "ferisse a cabeça" da serpente, eliminando-a de vez. Com essa eliminação, daria um fim, de modo definitivo, àquela oposição que fizeram a Deus, no início.

 

Percebe-se que foi levantada uma questão, diante de todo o Universo.

Deus havia dito ao casal para se comportar de um jeito, mas Adão e Eva se comportaram de outro.

Quem estaria com a razão? Qual seria o melhor modo de comportamento? Será que Deus não havia lhes dado ORIENTAÇÕES erradas? Será que viver contrariando as ordens divinas não seria melhor?

As respostas só poderiam vir com o decorrer dos séculos e com o desenvolvimento daquelas duas sementes.

Para que não restassem dúvidas, Deus concederia um período de tempo até o julgamento final.

Um tempo para que as pessoas sentissem as DIFERENÇAS e vissem como funcionariam as coisas, em cada uma das divisões surgidas no início.

Mais tarde, fez do reinado de Salomão, o primeiro Rei filho de Davi, um "tipo ou semelhança" do que seria uma vida controlada por Deus (ou de como seria a vida sob o Reino de Deus).

Com Salomão, todos viviam em paz e prosperidade (Salmos 67:1-7 e 72).

Depois dos reis davídicos, de Nabucodonosor II para cá, permitiu que outras nações dominassem a Terra. Assim, as pessoas poderiam ver como seria a vida controlada por governantes independentes de Deus. Os homens poderiam ter tudo do que precisassem para governar.

Esses governantes, mesmo independentes Dele, teriam autoridade, tempo, poder, dinheiro e, no final, muita tecnologia. Além disso, poderiam ter muita LIBERDADE em seus atos. Poderiam fazer, praticamente, tudo o que quisessem, mesmo o que não fosse aprovado por Deus, como já vinham fazendo desde a confusão das línguas (Gênesis 11:6).

 

Cristo viveu no período de tempo concedido aos gentios (ou não judeus).

Por isso que ele não pôde endireitar tudo naquela ocasião.

O tempo dele ainda estava por vir.

Contudo, "não poderia endireitar", mas poderia MOSTRAR como tudo seria resolvido.

E foi o que fez. Mostrou o que faria, quando "voltasse no poder do seu Reino". Curou, alimentou, ressuscitou, etc. (Mateus 9:35 e 10:7,8)

Mas também avisou que, somente quando aquele tempo concedido para as nações terminasse, ele poderia endireitar a situação humana, fazendo tudo aquilo que fizera novamente (Lucas 21:24 - Mateus 6:9,10 - Atos 1:6 - Daniel 7:13,14 - Mateus 24:30,31).

Até que voltasse, a humanidade estaria vivendo no tempo das nações.

Elas que teriam autoridade sobre as pessoas. Elas que resolveriam as coisas, conforme achassem melhor (Romanos 13:1 - João 19:10,11 - Mateus 18:36).

Completado esse tempo, tudo o que poderia acontecer, já teria acontecido, de bem ou de mal. Seria a época da volta de Cristo então e, com ela, o julgamento final de Deus.

 

O povo poderia ver a diferença.

Poderia ver se o mundo seria melhor com Deus ou sem Ele.

Poderia ver se o melhor seria fazer as coisas do jeito que Deus determina ou fazer as coisas do modo contrário às ordens Dele, como os governos independentes fizeram.

Confrontando os dois lados da questão, os humanos teriam todos os elementos para concluir se o melhor seria obedecer ou DESOBEDECER a Deus.

Assim, embora tivesse causado muito sofrimento, esse tempo concedido foi uma decisão muito sábia.

Abriria, até, um "precedente".

Depois de julgada tal questão, nunca mais precisaria haver um problema semelhante, pois todos no Universo teriam visto, com fartura de provas, que a desobediência a Deus só havia trazido SOFRIMENTOS à humanidade (Lucas 13:11,16 - Hebreus 2:14).

Portanto, com muita razão, esse tipo de questionamento NUNCA mais seria permitido.

 

Mas tudo aconteceria no seu tempo certo.

Deus nunca havia se precipitado quanto a uma época de julgamento.

Nem a mais nem a menos.

Sempre escolheu o momento EXATO.

Antes de destruir, sempre deu chances para que retornassem a Ele (2 Pedro 3:9).

Por exemplo, antes de Nabucodonosor II destruir Jerusalém, mandou Ezequiel avisá-los, para que se arrependessem, pois deixou bem claro que "não se agrada na morte de ninguém, nem mesmo na dos iníquos (ou dos injustos)", conforme Ezequiel 33:11. Antes de destruir Sodoma e Gomorra, mostrou para Abrão que, por lá, naquela ocasião, não havia ninguém para preservar. Todos aqueles haviam passado dos limites (Gênesis 18:25-33).

Falou para Abrão, também, que os descendentes dele só tomariam posse de Canaã, ou da terra prometida a eles, SÉCULOS depois, porque o povo que vivia por lá "ainda não havia completado o seu erro". Mereciam viver mais alguns séculos, portanto (Gênesis 15:16).

Assim, fica evidente que Deus "continua de olho" na Terra e no controle de tudo.

Daí, vem a certeza de que o propósito original Dele se cumprirá no tempo certo, determinado por Ele. Vem a certeza, também, de que SE o primeiro casal tivesse Lhe obedecido, as pessoas já estariam vivendo em perfeita harmonia, como Apocalipse 21:1-4 mostra, há muito tempo, desde a sua criação.

 

Tudo isso deixa claro que Deus "não havia ficado descansando".

Pelo contrário.

Embora a Bíblia diga que Ele "descansou" após as Suas obras criativas (Gênesis 2:1-3), isso se refere, apenas, às novas criações. No caso da Terra e do casal humano, a Sua obra ficara completa. Então, Deus poderia "descansar" daquele trabalho feito. Não precisaria CRIAR mais nada para que vivessem bem.

Ele sabia que, se surgisse algum problema, teria todos os meios para resolvê-lo, apenas com aqueles elementos que já havia criado. Poderia ficar "descansado" quanto a isso.

Tanto assim, que em Isaías 40:28 diz que "... Deus NUNCA se cansa nem se fatiga". De forma que Ele não precisaria descansar (no sentido que os homens entendem).

Por outro lado, em Isaías 66:8 diz que "... uma nação NÃO poderia ser formada em um dia apenas".

Assim, essas passagens mostram que Deus, embora não precisasse descansar, precisaria de um certo tempo para resolver a situação. A questão levantada naquela ocasião era bastante complexa.

Exigiria mais de um dia para resolver.

Por isso, nas demais partes da Bíblia, Deus foi mostrando que, aos poucos, Ele iria "consertando a situação".

Em cada tempo, ia REVELANDO novas coisas para a humanidade, deixando claro que o seu propósito original iria progredindo. Mostrou que a solução final demoraria muito tempo (na contagem dos homens). Mas mostrou, também, que assim como a humanidade tivera um início perfeito, no final voltaria àquela condição original.

Tudo voltaria à normalidade novamente!

 

No tempo de Isaías, esclareceu muito sobre tal assunto.

Assegurou, novamente, que, apesar da aparente demora, Ele não havia se esquecido e que “...  a Sua palavra não lhe voltaria sem ter executado o que lhe agradasse” (Isaías 55:11). Fez mais, até.

MOSTROU novos detalhes de como a humanidade viveria no futuro, no final de Suas providências. Deixou isso registrado, em Isaías capítulos 2, 11 e 65.

Afinal, como Ele próprio disse, "... não havia feito a Terra simplesmente para nada. Modelou-a, mesmo, para ser HABITADA!" (Isaías 45:18)

Tanto seria habitada, que uns 700 anos depois de Isaías, quando Cristo apareceu, ele também disse a mesma coisa. Disse que "Os mansos (ou pacíficos) herdariam a terra" (Mateus 5:5 ou 5:4 na TEB).

Ora, se "herdariam a terra", todos poderiam ter a certeza de que ela sempre continuaria habitada.

E isso não era "estória mole", pois o próprio apóstolo Pedro citou Isaías 65, quando disse que "aguardava uma nova terra, onde iria morar a justiça" (2 Pedro 3:13).

 

Assim, as pessoas justas daquele primeiro século cristão aguardavam a vida numa "nova terra". Seria nova por que "emergiria" (ou tornaria a aparecer depois) de uma destruição futura, como já tinha acontecido "nos dias de Noé". Ele e sua família haviam vivido numa terra antiga até o Dilúvio. Depois dele, continuaram a viver no mesmo planeta, mas passaram a viver numa "nova terra".

Mesmo antes de Isaías já se falava no planeta habitado permanentemente.

O sábio Salomão, por exemplo, também havia dito: "Uma geração vai e outra vem, mas a terra permanece SEMPRE." (Eclesiastes 1:4).

 

Após a morte humana de Jesus e de seus apóstolos, porém, ALTERARAM muita coisa, a respeito da Bíblia e do que os primitivos cristãos ensinavam e aguardavam.

Por exemplo, um pouquinho antes da morte de Cristo, o malfeitor que estava ao seu lado pediu-lhe que se "lembrasse dele, quando entrasse no seu Reino". Jesus respondeu-lhe que "estariam juntos no paraíso" (Lucas 23:42,43). 

Parece ficar claro que o "Reino ou o paraíso" seriam duas coisas que funcionariam em conjunto e ao mesmo tempo. Parece ficar claro que, quando Cristo entrasse "no poder de seu Reino", todos viveriam em um "paraíso".

Contudo, naquele tempo, quando se falava em "paraíso", imaginava-se um PARQUE ou um bonito jardim, semelhante ao Éden citado em Gênesis, onde os humanos e os animais viviam em perfeita harmonia.

Quando falou em "paraíso", portanto, Cristo havia se referido ao que Isaías, capítulos 2, 11 e 65, já havia dito. Ambos disseram que aquela antiga situação, de total harmonia, que o primeiro casal já tinha vivido no Éden, aconteceria NOVAMENTE.

Depois de ressuscitado, Lázaro "voltou à vida" na terra (ou no local em que tinha vivido). Aquele malfeitor que morrera ao lado de Jesus, também seria ressuscitado, no futuro, e viveria no "paraíso" com Cristo. Seria apenas natural, então, que, assim como Lázaro, "voltasse à vida" na terra (ou no local em que tinha vivido).

Isso reforça o fato de que o paraíso prometido seria neste mesmo planeta.

A esperança que a maioria do povo sempre teve, portanto, era a de uma vida terrestre.

Tanto que, como já visto, o próprio apóstolo Pedro citou Isaías 65 quando disse que "aguardava uma nova terra" (2 Pedro 3:13).

Esses detalhes só confirmam que, do segundo século cristão para cá, ALTERARAM muita coisa, inclusive a esperança de uma vida plena na própria Terra. Passaram a imaginar que uma vida plena só seria possível no céu e que o Reino de Deus sempre havia existido e que existe, ainda, mas "apenas nos corações das pessoas" (Veja "sendo prometido").

 

Assim, não é difícil de observar que, desde o primeiro casal, Deus "está trabalhando" para ELIMINAR os sofrimentos que atingem a humanidade.

Analisando-se a História humana, vê-se que Deus, aos poucos, já cumpriu várias "etapas" do seu propósito original, que é o de povoar a Terra, com muita harmonia e amor (Gênesis 1:28-31).

Por essas etapas já cumpridas, pode-se ver que Deus NÃO aprova nem compactua com injustiças, egoísmo, ganância, crimes, guerras, imoralidades, desentendimentos, violências, etc., pois no tempo de Noé, quando aquela humanidade de então estava cheia dessas coisas, "destruiu aquele mundo" (Gênesis 6:13 - 2 Pedro 3:5,6). Começou uma nova etapa com a família de Noé.

Uns 427 anos depois, fez o pacto com seu amigo Abrão.

Dele vieram Isaque, Jacó (que mais tarde foi chamado de Israel) e seus doze filhos. Com eles, formou a nação de Israel. Moraram no Egito e fugiram de lá, 430 anos depois do pacto com Abrão. Permitiu o tempo dos Reis filhos de Davi. Permitiu que Nabucodonosor II acabasse com eles. Enviou o Seu Filho à Terra. Assim como permitiu um tempo para que os judeus dominassem, permitiu também um tempo para os gentios (ou não judeus).

Somente depois que esse tempo concedido aos gentios terminasse, mandaria o Seu Filho de volta, no poder do Seu Reino (Lucas 21:24 - Daniel 7:13,14 e Mateus 24:30,31 - Veja "apareceu na nuvem").

 

Quando isso acontecesse, seria a SOLUÇÃO definitiva de todos os problemas humanos (Veja "dois pontos").

Essa etapa final, definitiva, seria a "volta de Cristo", quando se faria a eliminação total dos iníquos (ou dos injustos), abrindo caminho para uma nova ordem ou uma nova sociedade humana, cujos habitantes viveriam conforme o projeto inicial de Deus, ou seja, viveriam com muita harmonia e amor, entre tudo e todos, somente praticando o BEM (Gênesis 1:28-31 e 3:15-19 - Romanos 5:12-19 - Gálatas 6:7 - Eclesiastes 8:9 - Isaías 65:17-25 - 2 Pedro 3:13 - Apocalipse 12 e 21:1-4 - Atos 17:11,30,31).

início da resposta 1

 

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02 - Adão teve filhas?  Qual a idade do homem sobre a Terra?

Atualmente, a Ciência concorda que a HUMANIDADE toda pode proceder de um único casal. Inclusive, um livro editado pela Organização das Nações Unidas - ONU, chamado “What is race?” (ou: O que é raça?), comprova esse fato. 

Alguns levantam dúvidas sobre a esposa de Caim, que foi o primeiro filho de Adão. Não é mencionado o seu nome nem a época em que ela nasceu.

A Bíblia diz que Caim “conheceu-a” na terra para onde fugiu. Assim, pensam que ela era de outra família, que vivia em outra parte, longe de Adão e Eva.

Porém, Gênesis 5:4 mostra que o primeiro casal teve “filhos e filhas”, embora não mencione maiores dados sobre elas. De modo que, além  do casal, existiam apenas os seus filhos.

No entanto, é evidente que estes estavam divididos em alguns homens e algumas mulheres.

E quando a Bíblia diz que Caim “conheceu-a” apenas na terra para qual fugiu, quer dizer que, somente lá, conheceu-a intimamente, mantendo relações sexuais com ela. Até hoje esse termo “CONHECER” é usado também nesse sentido.

Quanto a se ela procedia ou não do primeiro casal fica claro no nome que foi dado à primeira mulher, pois esse nome, EVA, quer dizer  "vivente".  Ela foi assim chamada por que seria a "mãe de todos os outros seres viventes da espécie".

Portanto, a esposa de Caim, que era um ser humano vivente, foi descendente da primeira mulher, tal como filha, neta, etc. (Gênesis 3:20).

 

A contagem do tempo na ordem dos acontecimentos ou a CRONOLOGIA bíblica começa com o nascimento de outro filho do casal, chamado Sete, nascido quando Adão tinha “cento e trinta anos”, conforme Gênesis 5:3.

Como aquele livro citado no início diz, a palavra “adão” pode ser traduzida, também, como “homem terreno” (ou saído da terra). Além disso, pode ser traduzida por “humanidade”.

Por isso, muitos dizem que NÃO existiu o indivíduo ou o homem exclusivamente chamado de Adão, pois esse termo poderia ser aplicado a vários, sem distinção. No entanto, não é isso o que a Bíblia diz, pois quando faz a citação dele, do início ao fim, deixa claro que se refere ao “primeiro homem”. (I Coríntios 15:45-47)

O discípulo Judas, no versículo 14 da sua carta, diz que “Enoque foi a sétima linhagem depois de Adão”. Isso foi escrito no tempo dos apóstolos. Para algo ou alguém estar alistado em ordem é preciso de um início ou de um ponto de partida. Não teria sentido dizer que Enoque foi o "sétimo, a partir de Adão", se não pudesse ser determinado que aquele Adão fora o início da contagem.

E não é somente Judas quem diz isso.

NOÉ foi contado como “décima linhagem” depois de Adão e o evangelista Lucas, que “pesquisava tudo antes de escrever”, registra uma linhagem completa, de Adão até Jesus (Lucas 3:23-28).

 

Quanto a esta linhagem ou genealogia, de Adão a Jesus, os críticos também colocavam dúvidas, pois nos Evangelhos os nomes são os mesmos até Davi (ou David) e, depois, continuam com nomes completamente DIFERENTES.

No entanto, longe de ser um erro, esse detalhe só faz reforçar a linhagem do Rei Davi, tendo em vista que uma relação, a que foi feita por Mateus, mostra os nomes a partir de um de seus filhos (Salomão), que foi antepassado de José, pai adotivo de Jesus. E a outra relação, feita por Lucas, mostra os nomes a partir de Natã (ou Natan), outro filho de Davi, que foi antepassado de Maria, mãe carnal de Jesus.

Portanto, essas relações comprovam que não só o pai dele, mas também a sua mãe, eram descendentes de DAVI, fato que somente reforça a origem davídica de Cristo, conforme prevista e comprovada pelas Escrituras.

Aliás, o próprio Jesus citou Adão e Eva (Mateus 19:4-6).

 

Contudo, a Bíblia diz que se Adão “comesse da árvore” naquele mesmo dia morreria. Embora ele tenha desobedecido e comido, não morreu naquele dia de vinte e quatro horas, pois a mesma Bíblia diz que ele viveu “novecentos e trinta ANOS” terrestres (Gênesis 3:17-19 e 5:5).

Mas não há nada de errado nisso considerando que, nas Escrituras, o DIA é um limite ou um período de tempo, que pode ter a duração de “24 horas”,   “menos do que uma vigília de noite”, “um ano”, “mil anos” ou “milhares de anos” [Salmos 90:4 (ou 89:4 em algumas); Ezequiel 4:6; II Pedro 3:8] e Gênesis 2:4 (na TNM).

Assim, pode ser até um período indefinido.

Em Adão, talvez foi aplicado o limite de mil anos, tendo em vista que ele morreu um pouco antes desse tempo ser completado.

Devido a essa longa vivência, de centenas de anos, principalmente da época dele até Noé, dizem que esses anos deveriam ser "meses" ou um período menor do que os 360 dias que conhecemos hoje.

 

Mas se aqueles anos relatados fossem meses, por exemplo, Enos (Enosh) teria gerado Quenã (Qenan) aos 90 meses e Quenã teria gerado Malalel (Mahalalel) aos 70 meses e assim por diante. Isso pode ser verificado quando se substitui a palavra "ano" pela palavra "meses" na seqüência de nomes existente em Gênesis, capítulo cinco. Naturalmente, seria algo  impossível, visto que, com aqueles "meses" de idade, ainda seriam CRIANÇAS.

E que aqueles anos NÃO foram um período menor do que é conhecido hoje, pode-se ver na ocasião do Dilúvio, que se iniciou no “segundo mês, dia 17” e cujas águas começaram a baixar depois de “150 dias”, no “sétimo mês, dia 17”. Após isso, fala-se no “décimo mês” e mais uns 50 dias, para, só depois, se falar no “segundo ano (após o Dilúvio)”.

Isso mostra que cinco meses tinham 150 dias (ou trinta dias por mês) e que o ano tinha doze meses, num total de 360 dias, mais ou menos (Gênesis 7:11 e 8:3,4).

 

Entretanto, apesar da Bíblia dizer que Adão foi criado há cerca de 4020 anos Antes da Era Comum, NUNCA diz que o planeta Terra tem a mesma idade do que ele.

Ela diz que, no início da criação, “Deus criou os céus e a Terra”.

O Universo, portanto, foi criado antes do homem.

Assim, quando a Ciência diz que o planeta tem “milhões de anos”, não está desmentindo a Bíblia, pois ela não diz, em parte alguma, a idade do Universo.

O que ela mostra é a idade do HOMEM sobre a Terra.

E essa idade da ação do homem sobre a Terra é comprovada pela Ciência, considerando que os registros históricos confiáveis, tais como inscrições, construções, textos, etc., não chegam aos cerca de 4020 anos Antes da Era Cristã. Só se pode provar a passagem do homem pelo planeta, por meio do tempo que a Bíblia dá (de sua criação para cá).

Tanto que esse é o período conhecido por história registrada (Veja "Abrão").

Embora os evolucionistas digam que o homem já exista por “mais de dez mil anos”, baseiam-se em suposições e até hoje nunca puderam comprovar isso.

 

Por outro lado, assim como as idades do homem e da Terra são diferentes, também os “dias” mencionados para cada um são diferentes. Na preparação do planeta era um limite de tempo e depois, na rotina diária do ser humano, era outro.

Mesmo porque, na preparação da Terra, o homem ainda não existia e a obra que estava sendo feita NÃO poderia ser, assim, controlada pelo seu modo de marcar o tempo.

Quem fazia tal obra era Deus e o modo de marcar o tempo era o Dele.

Contudo, podemos fazer uma suposição, imaginando a duração daqueles “dias criativos”. Como a Bíblia diz que estamos no “sétimo dia” ou no “dia de descanso de Deus”, que ainda não terminou e que começou após a criação do primeiro homem, Adão, isso indica que esse “dia” já tem, então, cerca de 6.034 anos terrestres, considerando que esse é o tempo passado de Adão até nós, que vivemos no ano 2009 da Era Cristã.

Se os outros dias daquela preparação tiveram a mesma duração, eles foram, cada um, de mais de seis mil e trinta e quatro anos terrestres.

Mesmo que não seja esse o tempo de cada um deles, a Bíblia deixa claro que não foram “dias de vinte e quatro horas”.

 

Com relação ao surgimento da LUZ, no “primeiro dia”, que só foi vista na Terra, no “quarto dia”, também não há nada de errado.

Aquela narração dos acontecimentos foi feita para o entendimento dos humanos, que pisam no solo da Terra. Portanto, se existisse alguém por lá, no “primeiro dia”, embora tivesse alguma claridade, não poderia ver as fontes de luz ou os “luzeiros do quarto dia”, que são o Sol e a Lua e que causavam aquela “luz difusa”, que chegava até a superfície. 

E não poderia ver, porque entre “o primeiro e o quarto dia” existia um impedimento na forma de nuvens espessas, entre a Terra e o Sol.

Isso é confirmado no livro de Jó, capítulo 38, onde Deus diz que a Terra no começo, “esteve envolvida por faixas de escuridão”. Por causa disso, embora alguma claridade atingisse o solo, não se via o Sol, olhando-se da superfície, tal como nos ocorre ainda hoje nos dias “encobertos por nuvens”.

O Sol está lá, produzindo a sua luz e, apesar de termos alguma claridade, NÃO podemos vê-lo.

 

Embora digam que o livro de Jó é uma “ficção, alegoria ou, ainda, apenas uma estória piedosa”, tanto essa afirmação da Terra primitiva envolta por nuvens como a real posição dela no espaço, parecendo estar “suspensa no vazio (ou sobre o nada), conforme Jó 26:7, pode ser comprovada pela Ciência.

Com a Terra primitiva ocorria algo parecido com o que ainda ocorre com o planeta Vênus, do nosso sistema solar, que também é envolto por nuvens que, de fora, pela visão natural, não permitem que se veja a sua superfície.

Quanto à posição da Terra no espaço, basta se ver as FOTOS tiradas pelos satélites artificiais ou da própria Lua, para se ver que é exatamente como a descrita por Jó.

Ela parece, mesmo, "estar suspensa no vazio ou sobre o nada" (Jó 26:7).

NINGUÉM (de fora da Bíblia), nem antes, nem depois dele (como o grego Aristóteles), afirmou isso de maneira tão clara.

Digno de nota é que o livro de Jó, conforme considerado por alguns, foi escrito por Moisés, pouco antes de sua morte. Partindo-se daquela data, por volta de 1470 AEC, vê-se que a posição correta da Terra no espaço foi descrita, exatamente, mais de MIL anos antes de Aristóteles e cerca de 3430 anos antes dos satélites artificiais  (1957 EC) e do pouso na Lua (1969 EC). 

 

Portanto, o que o livro diz nesse ponto não é ficção, como os críticos querem crer, mas um fato que a Ciência, a verdadeira ciência, pode comprovar.

Quanto ao surgimento da luz, algumas traduções bíblicas ajudam a esclarecer o ponto, traduzindo a ocorrência do “primeiro dia” como “luz difusa”, indicando ser uma claridade “espalhada”, tal como não se pudesse ver o seu foco central ou a FONTE que a produzia. Além disso, dizem que a luz foi surgindo “gradualmente” ou aos poucos.

Assim, na proporção em que aquele impedimento ou que aquela nuvem ia sendo retirada, a claridade ia se tornando maior. Até que, no “quarto dia”, aquilo foi retirado de vez. A partir daí, então, o Sol, a Lua e as estrelas ficaram VISÍVEIS.

Por isso, a palavra usada para “luz”, no quarto dia, indica a origem ou a fonte dela, pois a partir de então poderiam ser vistas desde o solo, se existisse alguém no planeta.

Mas o Sol e a Lua já existiam havia muito tempo, antes até daquele “primeiro dia” da preparação da Terra, tendo em vista que foram criados “No princípio”, com o resto do Universo.

Portanto, embora o Sol, a Lua e as estrelas já tivessem sido criados junto com o Universo, só ficaram visíveis, para alguém que se encontrasse na Terra, muito tempo depois, no “quarto dia criativo”.

 

A ordem da criação que a Bíblia mostra, também é comprovada pela Ciência de hoje. “Foram 10 (deis) etapas, em seqüência: 1) Princípio; 2) Terra primitiva; 3) A luz difusa; 4) Expansão atsmoférica; 5) Terra seca; 6) Plantas e vegetação; 7) Sol, Lua e estrelas visíveis; 8) Animais marinhos e Aves; 9) Animais domésticos e selvagens; 10) Homem (e mulher).”

Isso é o que consta em GÊNESIS e já estava escrito há milhares de anos.

Como o escritor bíblico soube disso? Puro acaso?

“As possibilidades matemáticas de se alistar as dez etapas, por acaso, são de ‘uma para 3.628.000’! Seria a mesma coisa de se tirar, de olhos fechados e na seqüência, do número 1 ao 10, na primeira tentativa!”

O escritor bíblico não tinha condições de saber, com exatidão, tudo isso.

Alguém teria de ter lhe contado.

Embora digam que tudo foi fruto do acaso, pois querem acreditar nisso, não seria mais lógico que, conforme diz a Bíblia, tal ordem das coisas acontecidas lhe foi REVELADA por quem a criou?

Mesmo porque a exatidão não pára por aí. Ela aparece, também, em Astronomia, Medicina, História, Zoologia, etc.

 

Por outro lado, o da “evolução sem um projetista”, para não se alongar no assunto, basta citar o renomado astrônomo Fred Hoyle (falecido em 2001).

Ele disse que “... as possibilidades matemáticas de a vida surgir por acaso NÃO existem.”

 

Um cálculo simples, usado por Evolucionistas, comprova esse fato.

Diz que a possibilidade da vida surgir por acaso, se fosse representada por um número, seria representada pelo número 1 (um) seguido de 113 zeros.

Porém, diz que uma possibilidade representada pelo número 1 (um) seguido de 50 zeros, NUNCA se realiza.  

Ora, se a segunda possibilidade, representada pela potência “dez elevado a cinqüenta”, que é um número bem menor, nunca se realiza, a primeira possibilidade, representada pela potência “dez elevado a cento e treze”, que é um número muito maior, não se realizará em hipótese alguma.

Então, é bom se repetir o que Fred Hoyle falou e ficou comprovado: “... as possibilidades matemáticas de a vida surgir por acaso NÃO existem.”

 

Estes são alguns dados que podem ser confirmados pela Bíblia, pela Ciência e pela História.

No entanto, nem tudo fica assim tão claro, porque os dados podem ser confrontados, no máximo, com o conhecimento que os homens têm, até o dia de hoje. E mesmo o conhecimento que a Ciência tem, atualmente, NÃO é completo.

Muita coisa que consideravam certa alguns anos atrás, agora já não a consideram mais. A cada dia que passa, adquirem novos conceitos, que fazem com que revisem os conceitos que tinham antes sobre determinado assunto.

Tais são os casos que a Ciência, com o conhecimento de que dispõe até agora, pode considerar “absurdos”, como a “fotossíntese e a polinização das plantas”, na ocasião da criação.

Naturalmente, naquela época, elas poderiam ter acontecido de maneira diferente, que nem mesmo a Ciência de hoje conheça. É lógico também que o Criador NÃO iria explicar, nos mínimos detalhes, como criou tudo aquilo para os primeiros humanos, pois eles não teriam condições de entender. Seria a mesma coisa de se explicar um projeto atômico, complexo, a uma criança.

Assim, a própria sabedoria mostra que a explicação de como tudo foi criado teria de ser feita de um modo muito SIMPLES, como realmente foi, para que todos, em quaisquer épocas, pudessem entender.

De forma que muita coisa que nos parece impossível na realidade não o é, desde que tenhamos novos conhecimentos.

 

Por exemplo, aqui na Terra água e óleo não se misturam.

Sempre foi e ainda é assim.

Contudo, após a “conquista da Lua”, nas experiências espaciais, descobriram que no espaço, onde as condições são diferentes, eles se misturam. Portanto, as mesmas coisas agem ou reagem de modo diferente, quando estão numa condição planetária diferente. Na atsmofera da Terra, a mistura não se realiza, mas acima dela, com gravidade menor e outras condições, ela se torna real.

Os homens só descobriram isso, quando puderam fazer tais experiências, na nossa época.

O que até então eles consideravam IMPOSSÍVEL ou seja, a mistura da água e do óleo, na realidade não o era.

Isso mostra que se pudéssemos “voltar” ao tempo da Criação, do Dilúvio, etc., veríamos que, naquelas condições planetárias DIFERENTES, poderiam mesmo ocorrer coisas diferentes.

Hoje em dia, nenhum ser humano, cientista ou não, pode dizer como aquelas coisas ocorreram exatamente.

E se não podemos provar, pela Ciência, os fatos relatados, também NÃO podemos desmenti-los.

 

 

início da resposta 2

 

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03 - Quando Moisés escreveu os primeiros livros?

 

O tempo da escrita de algum livro feito, pode ser descoberto de várias formas, inclusive pelos dados registrados nele.

Por exemplo, os críticos usaram a "circulação de moedas", para combater a antiguidade dos textos bíblicos.

Mostraram 1 Crônicas 29:7, onde diz que entre a arrecadação que o Rei Davi fez, para a construção do Templo de Salomão, existiram "... dez mil dáricos".

Ora, como Davi havia arrecadado "dez mil dáricos" se essa moeda NÃO existia no seu tempo? Como o próprio nome diz, ela só viria a existir uns quinhentos anos depois, na época dos "Darios" ou dos reis persas.

Isso mostra, sem dúvidas, que o livro de 1 Crônicas foi escrito depois da época de Davi.

Alguém que viveu depois dele ATUALIZOU aquele registro.

O escritor deve ter vivido e escrito no tempo dos reis persas, pois o "dárico" somente virou moeda corrente nos dias deles (Esdras 7:1 - 8:27).

Quem vivesse no período Persa, então, quando fosse "converter" algum dinheiro antigo para os seus dias, o converteria para o "dárico", pois era a principal moeda que circulava naqueles dias, naquela região.

Assim, fica evidente que as Crônicas foram escritas no período Persa, bem depois do Rei Davi.

 

Portanto, como esse livro foi escrito, realmente, DEPOIS das ocorrências contidas nele, os críticos usam isso para afirmar que, com os primeiros livros da Bíblia, escritos por Moisés, teria acontecido a mesma coisa. Todos teriam sido escritos originalmente na época do exílio em Babilônia ou um pouco depois, no domínio persa.

Assim fica evidente, mais uma vez, como DETURPAM ou como "ajustam" as suas investigações.

Usam a moeda "dárico" para dizer que o livro de Crônicas foi escrito DEPOIS do tempo em que os reis davídicos viveram e estão com a razão.

Mas, a partir desse ponto certo, já inventam outro, errado.

Inventam que os livros de Moisés, inclusive o de Gênesis, também foram escritos na mesma época de Crônicas.

Por isso, esses livros todos não seriam confiáveis, pois teriam sido escritos bem depois dos fatos terem ocorrido. Contudo, no caso das Crônicas e de Gênesis, o fato de serem escritos depois não teria nenhum problema, pois são dados históricos.

 

As próprias Crônicas dizem que o seu escritor se baseou em REGISTROS que já existiam (2 Crônicas 13:22 - 32:32) e sabemos que isso acontece até os dias de hoje. Quando se escreve sobre a História de algum país, todos os escritores se baseiam nos registros que já existiam (ou que existem) a respeito.

Assim, a circulação daquela moeda persa prova, sem dúvidas, a época da escrita de Crônicas.

Mas só a desse livro.

Não tem nada a ver com o tempo em que Gênesis foi escrito.

 

Por outro lado, as Crônicas  são testemunhas, também, de que o livro de Isaías já existia, pois forneceu dados para que elas fossem escritas. O livro de Isaías havia fornecido dados, inclusive, sobre o Rei Ezequias, que viveu bem antes de Ciro, o Persa (2 Crônicas 32:32).

Portanto, se os críticos quisessem, mesmo, pesquisar as Crônicas honestamente, veriam que o livro de Isaías já tinha sido escrito bem antes de Ciro conquistar a Babilônia e antes, até, da servidão dos judeus ou do exílio em Babilônia.

Isso fica evidente.

Se ele viveu no tempo do Rei Ezequias, teria escrito naquela época.

E Babilônia e Ciro só entrariam em cena bem depois.

Mas os críticos preferem deixar tais evidências de lado. Preferem continuar deturpando ou alterando as DATAS dos escritos de Moisés.

 

No entanto, as datas em que Moisés escreveu podem ser confirmadas de outra forma, por outros dados que também foram registrados nos seus escritos.

Por exemplo, Roland de Vaux e Kenneth A. Kitchen fizeram um estudo sobre o PREÇO dos escravos antigos.

Isso poderia servir para definir quando Gênesis foi escrito e para definir, também, a época em que viveu José (aquele que foi vendido ao Egito por seus irmãos).

O estudo descobriu que, em 2370-2190 AEC, os escravos valiam "10 ou 15 siclos (ou moedas) cada". Por volta de 1800-1700 AEC valiam "20 siclos cada". Por volta dos séculos XIV-XIII AEC valiam "30 siclos cada".

Por volta de 700-540 AEC, no tempo da Assíria e da Babilônia, valiam "50 ou 60 siclos".

No fim do domínio persa, de 400 AEC em diante, valiam "90 a 120 siclos", etc.

 

Gênesis 37:28 diz que os irmãos de José o venderam "por 20 moedas".

Tais valores situam o tempo em que ele viveu como sendo em 1800-1700 AEC, ou seja, na mesma época que a Bíblia diz. Algumas dezenas de anos depois de José até os séculos XIV-XIII AEC, o valor já teria aumentado para "30 moedas".

Os críticos ACHAM que a fuga do Egito se deu no século "XIV AEC", mas a cronologia bíblica diz que se deu nos anos 1500 AEC (Veja "cronologia").

De qualquer forma, o estudo mostra que, no tempo do Êxodo, os escravos valiam "30 moedas", exatamente como Moisés disse em Êxodo 21:32.

Por aí, pode-se ver que os primeiros cinco livros da Bíblia foram escritos, mesmo, por Moisés, na ocasião daquela fuga, e NÃO depois, "no tempo do exílio para a Babilônia", como querem acreditar.

O  valor escrito sempre se refere à época da ocorrência.

Tanto assim, que quando a Assíria cobrou um tributo de Israel, foram pagos "50 siclos por pessoa", que era o valor daquela época (2 Reis 15:20).

 

Ora, se os escritos de Moisés tivessem sido feitos no exílio de Babilônia, por que os preços dos escravos, de José e do Êxodo,  NÃO foram de "50 ou 60 siclos", que eram os valores da época babilônica?

Na época antiga de José e do Êxodo, a quantia paga era menor, bem DIFERENTE.

Isso mostra, sem dúvidas, que os preços correspondiam ao tempo real em que José e Moisés viveram.

Mesmo que tivessem sido escritos depois, mostra que mantinham registros fiéis de cada época, que haviam vivido no passado.

Portanto, embora os críticos estejam sempre querendo “tirar o crédito da Bíblia”, nem percebem que, sem querer, acabam dando MAIS crédito ainda.

Como visto, ao afirmarem que “a época da moeda dárico” serve para mostrar QUANDO o livro de Crônicas foi escrito, acabam concordando que, pelo mesmo raciocínio, “o valor dos escravos em cada época” serve para mostrar, também, quando os livros em que são citados foram escritos.

E, no caso de José e de Moisés, no Êxodo, os valores citados mostram que são de um tempo bem mais antigo, muito anterior ao do exílio babilônico.

No entanto, não querem enxergar as evidências e continuam procurando mostrar, apenas, o ponto que favorece a teoria deles, mesmo que para isso alterem ou deturpem os fatos (Veja "Faiyum" e "camelos").

 

Na realidade, com esses argumentos de que tais nomes, títulos, costumes, animais, etc., só aparecem em datas mais recentes, querem fazer crer que o livro de GÊNESIS, que conta essas histórias, foi escrito em cerca de 1050 AEC (ou nos dias finais do Rei Davi). Às vezes, adiantam ainda mais essa data.

Conforme visto acima, dizem que foi escrito  durante o exílio babilônico ou até a Revolta dos Macabeus (ou por volta de 600 a 170 AEC).

Afirmavam, por exemplo, que Gênesis só poderia ter sido escrito do tempo do Rei Davi em diante, pois na época do Êxodo “os israelitas NÃO sabiam escrever nem tinham um alfabeto”.

Porém, a Arqueologia mostrou o contrário (Veja "alfabeto").

Então, se tal argumento mostrou-se absurdo, inventam outros, sem perceberem que poderiam ser mais absurdos ainda.

 

A respeito da conclusão ou do término das Escrituras Hebraicas (ou do Velho Testamento), de Gênesis a Malaquias (como os livros são colocados na maioria das traduções), tem-se como certo que elas foram terminadas no período Medo-Persa, por volta dos anos 440 AEC.

No entanto, tais críticos não aceitam isso, pois lançam dúvidas sobre os livros de Isaías e de Daniel, principalmente.

Por quê?

Porque não querem aceitar previsões (ou profecias).

Como Daniel profetizou a marcha das Potências mundiais, dizendo que a Grécia derrotaria os medo-persas e, depois, seria dividida em quatro reinos, acham que ele não poderia ter escrito isso antes, na época Neobabilônica como a Bíblia diz, mas sim depois, quando essa divisão já tinha acontecido, na época Grega (Veja "Daniel").

 

 

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