Êxodo até Salomão

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A volta de Cristo
Êxodo até Salomão
Introdução

 

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01 - Os judeus fugiram do Egito pelo Golfo de Aqaba? Onde fica o Monte Sinai?

02 - Registros egípcios. Registros assírios. Datas diferentes?

03 - Abraão, seus camelos e Sodoma e Gomorra existiram?

04 - CRONOLOGIA - Adão - Noé - Abrão - Moisés - Êxodo - Primeiro Templo.

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01 - Os judeus fugiram do Egito pelo Golfo de Aqaba? Onde fica o Monte Sinai?

Segundo a Bíblia, exatamente no limite previsto por Deus, a nação de Israel, sob a liderança de Moisés, deixou o Egito com muitos bens, no ano de 1513 AEC. Atravessaram, milagrosamente, o Mar Vermelho. Por meio de Moisés, JHVH fez com que as águas formassem como que “duas paredes, deixando um corredor seco no meio”, pelo qual puderam fugir (Êxodo 14).

Atravessaram pelo Mar Vermelho.

Mas pelo Golfo de Suez ou pelo Golfo de Acaba?

 

A cada tempo, surgem novas hipóteses.

Uma que tem ganhado certo destaque, de fins do século 20 para cá, é a de Ron  E. Wyatt, arqueólogo amador norte-americano. De 1978 a 1984, ele também andou pesquisando a "rota do Êxodo". Faleceu em 1999. Contudo, nas muitas fotos e anotações, que deixou a respeito, reuniu algumas evidências que poderiam ALTERAR o local da travessia e a localização do monte Sinai.

Embora esses dois lugares nunca tivessem sido confirmados pela arqueologia, muitos acreditavam e ainda acreditam que os israelitas fugiram pelas proximidades do atual Golfo de Suez e que, depois, receberam os Dez Mandamentos na península egípcia do Sinai, onde hoje existe o Mosteiro de Santa Catarina.

Embora nem todos concordem com as pesquisas de Ron, porque ele misturava, às vezes, arqueologia com orações e visões de sua crença religiosa, alguns de seus dados parecem merecer CRÉDITO. 

 

#  Por exemplo, ele descobriu (ou citou) duas COLUNAS, no estilo ou no formato fenício, que continham “inscrições feitas em hebraico antigo”, com dados que poderiam ser do Êxodo.

Elas foram fotografadas.

Uma, com a inscrição ilegível, ficava do lado egípcio, na praia de Nuweiba. Outra, com a mesma inscrição, mas bem legível, ficava defronte, na Arábia Saudita.

A inscrição dizia: “Egito – Salomão – Edom – morte – Faraó – Moisés – JHVH”.

Em Êxodo 15:1-21, diz que, quando saíram do Mar, fizeram uma “comemoração”.

Outras partes mostram que diante de acontecimentos importantes, em que Deus estava presente, os israelitas MARCAVAM tais locais. Essa coluna poderia ser, então, o marco daquela comemoração ou o marco do lugar de onde tinham saído.

Mais tarde, a que estava na Arábia foi retirada.

Deixaram, no seu lugar, um outro marcador (marca-bandeira), também fotografado.

 

#  De 1978 para cá, defronte dessas colunas, numa profundidade de até 60 metros do mar, foram ENCONTRADOS outros detalhes, como um “osso fêmur” e algumas “costelas humanas”. Mas o que mais chamou a atenção foram algumas RODAS de carruagens egípcias, revestidas com os corais. Rodas de vários tipos: com quatro, seis e oito raios. Algumas delas, “folheadas a prata e a ouro” (talvez fossem as dos oficiais ou as do Faraó).

“As de oito raios foram usadas na Dinastia 18” (anos 1500 AEC). A Bíblia diz que Faraó usou “todos os seus carros” (Êxodo 14:7).

O fundo dessa faixa de mar, entre as colunas, “se parece com um caminho plano, sem obstáculos” e atinge uma profundidade total de 110 metros (que seria mais do que suficiente para ter afogado os egípcios). Sob as águas, foram encontradas pedras alinhadas nos dois lados, como se fossem o “limite de um caminho”.

À esquerda e à direita dessa faixa, o mar é bem mais profundo.

 

#  A praia desse local egípcio (Nuweiba), segundo os especialistas, é a ÚNICA que poderia ter abrigado aqueles israelitas, naquela região do Mar Vermelho, pois o número deles era muito grande (mais de dois milhões de pessoas, entre homens, mulheres e crianças). Digno de nota é que, por detrás dela, só existem altos montes. Quem passasse por aquele caminho, vindo do Norte, quando chegasse a Nuweiba, ficaria ENCURRALADO.

Na frente, só teria o mar. Atrás e dos lados, só teriam os montes.

A situação ficaria idêntica a que a Bíblia mostra, mas os nomes dos locais, onde ficaram encurralados, são diferentes. Não são os mesmos que se vêem na atualidade (Êxodo 14:2,3). Todavia, como visto, os lugares certos não foram confirmados até hoje, pela história. Naquela época, portanto, poderiam ser conhecidos por outros nomes, como será visto mais adiante.

 

#  Um mapa antigo aponta que Jetro morava na região da atual Al Bad, na Arábia.

 

#  Em Horebe, encontrou uma rocha partida, que poderia ser aquela por onde “teria saído água das pedras” como no episódio “Massá e Meribá” (Êxodo 17:6). Ele teria achado, também, alguns poços, no acampamento. Poderiam ser parte daqueles que “recebiam e guardavam a água que descia do monte para o povo” (Deuteronômio 9:21 – Êxodo 19:23). Teria achado, ainda, certos arranjos de pedras, que poderiam ser “aquelas das doze colunas” feitas (Êxodo 24:4). Diz que algumas pedras foram retiradas pelos árabes e levadas para uma Mesquita da cidade de Hagl.

De qualquer forma, numa foto tirada, mostra alguns “arranjos antigos de pedras” que foram organizados por seres humanos, sem dúvida. Isso mostraria que, naquele ermo, em algum tempo anterior, pessoas teriam passado ou vivido por lá.

 

#  Mas o mais importante foi a descoberta de que o topo do Monte Horebe estava QUEIMADO.

A Bíblia fala que, quando foram dados os Dez Mandamentos a Moisés, devido à presença de Deus, o “... monte estava todo envolto em fumaça... a glória de Deus aparecia como um FOGO devorador... a montanha estava em chamas...” (Êxodo 19:18-20 – 24:17, Deuteronômio 4:11).

Exploradores que viram essas pedras, que formam o topo do monte, disseram que elas estavam mesmo QUEIMADAS.

Quando as quebraram, viram que estavam “queimadas só por fora”. Não eram daquelas pedras escuras por natureza (por dentro e por fora). Apesar de estarem enegrecidas externamente, por dentro continuavam claras. Parecia que tinham passado, mesmo, por um fogo abrasador.

Ron também achou uma CAVERNA, que poderia ter sido aquela na qual o profeta Elias se escondeu em Horebe, quando fugira da rainha Jezabel (1 Reis 19:8,9).

Foi achado com certeza, também, um lugar onde poderiam ter feito o “altar do bezerro de ouro” (Êxodo 32:5,19).

Acharam umas rochas com a inscrição de um bezerro, em estilo egípcio.

Na Arábia toda, somente lá encontraram esse tipo de figura. Inclusive o governo Saudita, percebendo o seu valor arqueológico, o CERCOU e colocou guardas no local.

 

Com esses dados, Ron fez algumas associações:

Se Nuweiba fica por perto de Midiã, na Arábia, quando Moisés fugiu do Egito na primeira vez, antes do Êxodo, ele teria passado por lá, pois viveu quarenta anos em Midiã, que era a terra do seu sogro Jetro (Êxodo 2:15,21).

Num dia, quando conduzia os seus rebanhos, “chegou ao monte do verdadeiro Deus, (ou chegou) a Horebe”, conforme diz Êxodo 3:1.

Êxodo 3:11,12 mostra Deus avisando Moisés que  o usaria para tirar os judeus da escravidão. Avisa-o, também, que “... DEPOIS de teres feito o povo sair do Egito, servireis o verdadeiro Deus neste monte (ou no Horebe, onde conduzia os seus rebanhos).

Se Moisés morava com o seu sogro, em Midiã, na certa estaria “conduzindo os seus rebanhos” por perto de onde ele e Jetro residiam.

SE Jetro morou, mesmo, na região da atual Al Bad, na Arábia, ele morou defronte de Nuweiba, ou um pouco mais ao sul.

Seria apenas natural, portanto, que, “depois de ter feito o povo sair do Egito”, VOLTASSE para aquela região, que conhecia muito bem, mesmo porque a sua adoração a Deus teria de ser feita por ali, onde ficava o monte Horebe.

 

Portanto, o Monte Horebe, onde teria conduzido os seus rebanhos, ficaria em Midiã, na Arábia, e não na península do Sinai, no Egito.

“Por coincidência”, em Gálatas 4:25, o apóstolo Paulo fala a mesma coisa. Ele diz que “... o monte Sinai (ou Horebe ou o monte do verdadeiro Deus) fica na Arábia.

 

Com o tempo, talvez por causa de suas interpretações religiosas, teriam “mudado a localização do monte” e hoje, por causa da renda gerada pelo Turismo na região, conservem a localização dele por lá.

Embora digam que a “Arábia” citada por Paulo fosse a península do Sinai, pois "os romanos a chamavam assim", tudo leva a crer que ele se referiu à ARÁBIA mesmo, pois no mesmo livro ele já a havia citado (Gálatas 1:17).

Ele disse que, “partiu para a Arábia, (e que) depois voltou para Damasco”.

Paulo somente visitava os locais onde tivessem muitas pessoas, para pregar-lhes.

Naquele tempo, NÃO existia nada no local onde hoje existe o Mosteiro de Santa Catarina.

“Arábia” era mais ao leste.

Os romanos só a conquistaram com o Imperador Trajano, entre os anos 98-117 EC, muitos anos depois de Paulo. Trajano dividiu a região em três partes (Arábia Pétrea, Arábia Desértica e Arábia Feliz).

Mas Paulo tinha escrito bem antes.

Portanto, quando disse “Arábia”, provavelmente não quis dizer a região do Mosteiro, mas quis dizer, mesmo, essa região que Trajano conquistaria vários anos depois e, que, antes de ser conquistada pelos romanos, já era conhecida pelo nome que Paulo escreveu.

 

Quanto à mudança de alguns nomes antigos, qualquer um de nós pode perceber, em outras passagens bíblicas, que isso realmente ocorreu, naquela região.

Por exemplo, Êxodo 17:8-13 mostra que quando estavam acampados em Refidim, travaram um combate com AMALEQUE (ou com descendentes de Esaú ou Edom).

Por quê?

Porque acamparam na região em que eles viviam. Aquelas eram as terras de Edom.

Em 1 Reis 11:14-18 mostra que, mais de quatrocentos  anos depois, o Rei Davi também voltou por lá  e destruiu muitos deles novamente (Gênesis 17:16), mas que Hadade e outros poucos edomitas conseguiram escapar.

Quando Hadade escapou, tinha saído de Edom e chegado a Parã.

Daí, ele e os outros foram para o Egito.

Mas quando saíram de Edom, a Bíblia diz que “... levantaram-se de Midiã.

Parece claro, portanto, que aquela região era conhecida, também, por Midiã e que era um caminho que levava ao Egito. E que, antes de se chamar Edom e Midiã, era conhecida por Seir (Gênesis 36:8,9).

Fica evidente que os nomes geográficos mudaram com o decorrer dos séculos.

 

A versão TEB da Bíblia, em 1 Reis 9:26, mostra que “O Rei Salomão construiu uma frota em Esion-guéber, que fica perto de Eilat, na praia do mar dos Juncos, na terra de Edom.”

A versão TNM fala “... Eziom-Géber, que está junto a Elote, à beira do Mar Vermelho...” e a versão Almeida, de 1966, fala “... Esiom-Geber, que está junto a Elote, na praia do mar de Sufe...”.

Por um mapa atual, vê-se que Elote (ou Eilat) fica na “beirada curva” do Golfo de Acaba, na antiga região de Edom, ao sul do lago de sal, que é conhecido como Mar Morto.

Porém, o único mar verdadeiro que existe por ali é o Golfo de Acaba, um braço do Mar Vermelho!

No entanto, o original bíblico mostra as palavras hebraicas “yam-suf”.

Sabemos que isso significa “mar dos juncos”, como a TEB traduziu. Tanto assim, que a versão Almeida nem as traduziu completamente. Traduziu apenas a primeira palavra, deixando-as como “mar de Sufe”.

Tais detalhes mostram que alguns nomes antigos MUDARAM (ou foram atualizados), sem dúvidas.

O mar dos juncos, das canas ou o “mar de Sufe”, nos dias de hoje, nada mais é do que o próprio Mar Vermelho, junto a Elote (ou Eilat), no Golfo de Acaba!

Ele já era conhecido com o nome que tem hoje, pelo menos, do tempo dos apóstolos para cá, pois o evangelista Lucas, que PESQUISAVA tudo o que escrevia, disse que o Êxodo se deu pelo Mar Vermelho. O escritor de Hebreus, que conhecia a fundo o Antigo Testamento, disse a mesma coisa (Atos 7:36 e Hebreus 11:29).

Em grego, nenhum deles escreveu “mar dos juncos”.

Para defini-lo, usaram uma palavra que não deixa margem para nenhuma dúvida, pois só pode ser traduzida por “Mar Vermelho”.

 

Assim como, no Novo Testamento, ATUALIZARAM o nome antigo daquele mar, teriam atualizado, também, o nome do “monte do verdadeiro Deus”.

Nos escritos hebraicos, chamaram-no de Horebe.

Nos escritos gregos, chamaram-no de Sinai.

Mas a sua LOCALIZAÇÃO sempre teria sido na Arábia, pois no mesmo capítulo sete de Atos, onde Lucas escreveu “Mar Vermelho”, escreveu também “Sinai”.

Portanto, traduziu o nome tanto do mar como do monte. É evidente que, embora os nomes fossem "traduzidos ou atualizados", o LOCAL continuaria o mesmo. Nem o monte nem o mar poderiam sair de um lugar e irem para o outro.

Nessa parte, Lucas mostrava o discurso de Estevão, onde dizia que Moisés tinha fugido para Madiã e que, por lá, quando conduzia os seus rebanhos, lhe apareceu o anjo de Deus, no monte Sinai (Atos 7:29,30).

 

Ora, ele estava recapitulando o que havia ocorrido com Moisés.

Aquela história os judeus já conheciam, pois havia se passado há muito tempo, conforme constava em Êxodo 3:1,2,12.

Lucas apenas TROCOU (ou atualizou) os nomes daqueles lugares.

Onde aparecia Midiã no Antigo Testamento, em hebraico, apareceu Madiã no Novo Testamento, em grego. Do mesmo modo, onde aparecia Horebe, apareceu Sinai.

E, como já visto, em Gálatas 4:25, o apóstolo Paulo fala claramente que o “o monte Sinai fica na Arábia”.

Portanto, já na época dos apóstolos, muitos nomes haviam sido atualizados.

A confusão da localização do monte teria sido feita bem depois.

De forma que esses detalhes, mostrados pela Bíblia, mesmo sem os achados de Ron Wyatt, parecem definir o local da travessia pelo mar. Teriam atravessado pelo atual Golfo de Acaba e, depois de atravessá-lo, teriam acampado defronte, na Arábia (um pouco mais para o sul do local a que chegaram, se localiza o antigo Horebe, atual Monte Sinai).

Contudo, se os tais achados fossem reais e juntados a essa análise bíblica, as dúvidas ficariam eliminadas de uma vez.

 

Assim, embora exista o monte que chamam de Jebel Musa (ou Monte de Moisés), na península do Sinai, no Egito, onde fica o mosteiro de Santa Catarina, parece ficar claro que a localização do “monte de Deus” é outra.

Mesmo porque, segundo alguns especialistas, o local atual desse mosteiro seria pequeno para abrigar TODOS aqueles israelitas.

Além disso, no seu entorno não se encontram todas as características que o acampamento dos judeus tinha.

Talvez precisassem de um vale maior e de outros detalhes particulares, que lhes permitissem viver por ali, pelo período de dois anos.

 

Já o monte Horebe, da Arábia, fica numa região montanhosa conhecida como Wadi Hurab (ou Vale Horebe). Até hoje os árabes a chamam assim.

Nesse local existem alguns montes, conhecidos por Jebel El Lawz. Entre esses, por lá existe um que os beduínos chamam, também, de Jebel Musa (ou, como dizem, "a Montanha de Moisés").

Tem um vale maior e, no geral, parece mostrar aqueles outros detalhes que integravam o acampamento. Os sauditas sempre associaram e ainda associam essa região com Moisés.

Talvez não a associem em vão, considerando que alguns detalhes parecem se encaixar, mesmo, com aqueles acontecimentos vividos por ele.

 

Em 1988, Bob Cornuke, outro pesquisador, também esteve por aquelas bandas.

Ele descobriu a “landbridge” (ou “ponte de terra”) no estreito de Tiran, no Golfo de Acaba.

Contudo, esse local logo foi descartado como o ponto de travessia, pois, segundo os especialistas, “teria sido muito raso”. Não teria conseguido, por isso, “afogar todos aqueles egípcios que haviam perseguido os judeus”.

Mas ele descobriu, também, um OÁSIS, que poderia ser o de Elim, aquele que “tinha 12 fontes e 70 palmeiras”, como diz Êxodo 15:27 e uma “fonte de águas amargas”, como a citada em Êxodo 15:23.

Relatou, ainda, que arqueólogos sauditas lhe disseram que haviam descoberto “escritos sobre a passagem de Moisés por lá. Disseram ter descoberto, também, a SEPULTURA da  esposa (Zípora) e do sogro dele (Jetro)

Mas essa informação não foi confirmada.

 

Independente dessa informação não confirmada, outros detalhes parecem se encaixar.

Não é à toa que já falaram a respeito: “... de todos os achados, três são incontestáveis: as colunas do Egito e da Arábia (uma defronte de outra), as rodas dos carros egípcios no fundo do mar e o alto do monte Horebe queimado”.

 

Na realidade, são incontestáveis mesmo.

Gostemos ou não dos métodos dele, SE as colunas do Egito e da Arábia foram encontradas, as inscrições delas, em hebraico antigo, se encaixam perfeitamente.

Tanto quando se referem ao local (Golfo de Acaba, no Mar Vermelho e na antiga região de Edom e de Midiã) ou quando se referem aos fatos que aconteceram por lá (construções de Salomão, Moisés, Faraó, morte, JHVH).

Parte do que foi achado no fundo daquela faixa de mar, defronte da praia de Nuweiba, principalmente as RODAS, costelas, etc., parecem se encaixar, também, com os restos dos egípcios afogados. E se o alto do Monte Horebe (ou Sinai) estiver, realmente, com suas rochas QUEIMADAS externamente, as evidências se encaixariam novamente.

 

Nesse caso, diferentemente do que se pensava, os judeus NÃO teriam fugido pelo atual Golfo de Suez. Teriam atravessado o Mar Vermelho, sem dúvidas, mas o teriam feito pela praia de Nuweiba, no Egito.

E esse lugar fica no atual Golfo de Acaba.

Depois de atravessá-lo, fizeram uma “comemoração” e deixaram uma marca no local. Mais tarde, Salomão teria feito duas COLUNAS. Uma defronte de outra. Uma no lugar de onde saíram e outra aonde chegaram. A partir do ponto de chegada, foram mais para o sul, na região de Midiã, onde ficaram acampados, receberam os Dez Mandamentos e viveram por dois anos, no vale do antigo Horebe, atual Monte Sinai, na Arábia.

 

Mas, tendo fugido por um ou por outro local, a nação inteira de Israel saiu naquela época. Fazendo-se a PROGRESSÃO das cerca de “setenta pessoas”, que entraram no Egito com Jacó, durante os 215 anos que lá ficaram, até 1513 AEC, quando saíram (veja a cronologia na resposta quatro, mais abaixo), verifica-se que o grande número dos que fugiram era perfeitamente possível.

Além disso, muitos daqueles não eram israelitas. Os críticos parecem não entender a diferença que a Bíblia faz, entre "aqueles que saíram e os naturais da terra".

Aproveitam para dizer que "... se a Bíblia fala em outros naturais, era porque, no local para onde fugiram, já existia outra gente (ou outros judeus) morando e os que saíram do Egito moraram juntos com eles."

Com essa afirmação, querem dizer que a povoação de Canaã ou "a tomada da terra" foi feita em levas (ou aos poucos). Assim, teriam saído em grupos menores do Egito e NÃO de uma vez só, como a Bíblia fala. Mais uma vez, apenas não querem dar crédito ao que as Escrituras dizem.

Mesmo porque, depois que saíram, passaram 40 (quarenta) anos no deserto.

Portanto, os que tivessem nascido nesse período, em relação aos outros que tinham fugido do Egito, israelita ou não, seriam naturais daquela nova terra ou “naturais” do DESERTO. De qualquer forma, mesmo que não fosse exatamente assim, esse detalhe pode parecer problema para os críticos de hoje, porém, para as pessoas daquela época, não o era. Quem ouvisse falar ou lesse a respeito desse assunto saberia exatamente o que o escritor quis transmitir. (WK fls. 156)

 

Quando no deserto, alimentaram-se do “MANÁ”. Nesse caso, também procuram diminuir o feito, mostrando que ainda hoje ocorre algo parecido por lá, de modo natural, “sem milagre algum”.    

Realmente, “graças à picada de um inseto chamado cochonilha, a planta tamargueira secreta uma espécie de ‘resina branca’, com sabor de mel.” Só que isso não ocorre o ano todo, pois essa ocorrência depende do clima para se realizar. E quando amanhece, se ficar exposta, essa resina “é atacada por formigas, que a comem.” Ademais, pode-se guardá-la, que ela se conserva.  (WK fls. 120-122)

Já o MANÁ bíblico é bem diferente.

Ele não dependia do clima, pois aparecia o ano todo. Embora fosse “branco, com sabor de mel”, não se podia guardá-lo. Se o guardasse, exceto no sábado, era atacado por VERMES, não por formigas. (Êxodo 16:15-31)

 

Também no deserto, por reclamarem carne, Deus mandou-lhes “um bando de codornizes”. Dizem novamente que não houve milagre nisso, pois as codornizes são aves migratórias que, na sua época, sempre passam por lá, até os dias de hoje. (WK fls. 120)

Isso também acontece, realmente. Todavia, o relato do que ocorreu naquela ocasião diz claramente que aquele não tinha sido um bando normal, tendo em vista que, depois de abatidas, as aves formaram “montes de cerca de um metro de altura, numa área enorme”, o que não se dá nos dias de hoje. Assim, não foi uma migração normal, mas algo totalmente DIFERENTE (Números 11:18-21,31).

Contudo, os críticos que não querem aceitar a intervenção de Deus, nesse e em outros acontecimentos, procuram mostrá-los sob o ponto de vista humano, apenas.

Por exemplo, encaram de modo normal o caso do “arbusto ardente” e da “água saída das rochas”, etc., pois dizem, como já visto, que “ainda hoje tais coisas ocorrem por lá”. Entretanto, se aquelas ocorrências foram consideradas anormais ou milagrosas, são bem DIFERENTES das que existem atualmente, conforme visto no caso do “maná”.

 

A divisão das águas também foi repetida em laboratório, por cientistas japoneses, em 1994 da Era Comum. Descobriram que “aplicando um forte campo magnético nas águas marinhas, elas  se dividem e formam um corredor seco no meio”.

Todavia, não adianta se saber disso, quando não se têm os meios de fazê-lo, em escala anormal, como foi feito daquela vez.

Sabe-se que o planeta tem um forte campo magnético, mas quem poderia usá-lo, como foi usado naquela ocasião?

HOMEM nenhum poderia fazê-lo, pelo menos até agora.  Na realidade, a Bíblia mostra que, naquela fuga, "... o mar retrocedeu por um forte vento oriental, durante toda a noite" (Êxodo 14:21).

Entretanto, apesar de ter sido um acontecimento grandioso, fora da Bíblia NÃO se fala nele, nem mesmo no Egito.

Isso não deveria causar estranheza, porém, considerando que os egípcios, como as demais nações, costumavam relatar, apenas, as vitórias. E o Êxodo foi uma enorme derrota, tanto para a nação como para os seus deuses. Nessa condição, nunca seria relatado.

 

Depois, ainda que achassem REGISTROS, os críticos procurariam deturpá-los. Dificilmente os aceitariam como legítimos, pois consideram tal fuga como "apenas uma lenda" e a maioria deles NÃO querem aceitar a Bíblia como uma fonte histórica segura (Veja  "camelos").

 

Para se ter uma idéia de como tais críticos agem em relação às Escrituras, basta se ver este exemplo. Em 1820, foi achado um documento, conhecido como "papiro de Ipuwer". Bastante tempo depois, foi decifrado por A. H. Gardiner, em 1909. É guardado no Museu Leiden, da Holanda.

 

O conteúdo desse documento parece COINCIDIR com o que as Escrituras falam, a respeito das “pragas do Egito”, ocorridas no tempo do Êxodo..

Porém, os críticos o usam de uma maneira ambígua e conveniente para eles.

Se o consideram como história real, datam-no dos anos 1900 AEC. Dizem que se trata de um relato feito por Ipuwer a um Faraó idoso. Por ser idoso, dizem, só poderia ser Pepi II, que viveu naquela época.

Contudo, parecem existir evidências de que o relato seria da época do Êxodo.

Nesse caso, admitindo-se que a ocorrência se deu nos anos 1500 AEC, dizem que é apenas um “conto literário ou uma oração a algum deus”.

Portanto, não seria uma história real.

 

Assim, SE foi um personagem histórico e relatou fatos acontecidos, dizem que viveu nos anos 1900 AEC.  Mas SE ficar comprovado que o escrito data dos anos 1500 AEC, a mesma época das pragas bíblicas, dizem que “é apenas um conto” e que, por isso, não teria nada a ver com o castigo sofrido pelos egípcios.

Na realidade, o relato de Ipuwer poderia apoiar ou não o que a Bíblia diz.

Contudo, numa análise honesta, se fosse real e concordasse com as “pragas do Egito”, teria de ser admitido. Se NÃO fosse verídico ou se não concordasse, teriam de admitir também.

O que não pode existir é essa manipulação que os críticos fazem.

Como já visto, se dizem que é real, alteram a data (para não coincidir com as pragas). Se comprovam a data, idêntica a das pragas, dizem que “o relato é ficção ou oração ou apenas um conto literário”.

De qualquer forma, embora exista tal documento, Ipuwer NÃO serve para comprovar as “pragas bíblicas”.

 

Além desse, existem alguns outros, como as FOTOS que Charles Forster fez, em 1862,  na península do Sinai, anexa ao Egito. Na parte que os árabes chamam de “Wadi Mukattab” (ou Vale das Inscrições), encontrou “inscrições feitas em hebraico antigo, dando detalhes da fuga do Egito”.

Porém, pouca gente conhece tais provas.

Evitam divulgá-las, pois não querem que sirvam para apoiar a historicidade da Bíblia.

 

A Bíblia diz que, quando os judeus saíssem do Egito, "deveriam levar os ossos de José" (Gênesis 50:25,26), que havia sido governante por lá.

Mas, para variar, os críticos dizem que ele nem existiu!

Contudo, mesmo que achassem registros de sua existência, os críticos sempre dariam um jeito de “ajustar” ou de deturpar as provas existentes. Tal ajuste nem seria novidade, pois já o haviam feito com “Abrão, Ipuwer, Davi, Isaías, Daniel, Chrestus, alfabeto, etc.”.

Inclusive neste caso de José, parece que tentaram, mesmo, “ajustar as coisas”.

 

Faiyum, por exemplo, é um oásis no Egito.

Lá existe um curso artificial de água chamado “Bahr Yusuf” (ou Canal de José). Tem mais de 300 quilômetros, partindo de um desvio no Rio Nilo.

Desde os tempos antigos até hoje, o povo de lá diz que foi mandado construir pelo José bíblico.

Mas, como os árabes também têm uma tradição sobre um “José, que foi Grão-vizir do Faraó” (WK fls. 93), os críticos dizem que esses dois são pessoas diferentes. No entanto, essa afirmação de que “são pessoas diferentes”, se encaixa perfeitamente na teoria da “não existência” dele.

Ora, se existiram dois forasteiros governantes do Egito, com o nome de José, aquele Canal construído continua NÃO provando nada, pois poderia “ter sido construído pelo José da tradição árabe" (e não por aquele José que foi vendido, filho de Jacó).

Fácil, não? Pelos dois nomes parecidos, dão um jeitinho rapidinho numa evidência concreta.

É o mesmo raciocínio que os críticos usam para o caso “Chrestus”, no qual procuram NEGAR a existência histórica de Cristo e dos primitivos cristãos (Veja "querem alterar").

 

Procuram dizer, também, que Moisés NÃO escreveu a "Torah" (ou A Lei), como são conhecidos os cinco primeiros livros da Bíblia, que são Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.

No entanto, nesses primeiros livros existem algumas palavras egípcias como "selo" (hotam) e "linho fino" (sash),  conforme Gênesis 41:42. Além dessas, existem outras.

Os nomes Merari, Hofni e Finéias também são egípcios.

Quanto aos nomes, isso reforça mais o fato deles terem morado por lá, pois se chamavam os seus familiares assim, seria porque teriam conhecido outras pessoas com esses nomes ou porque conheceriam o significado deles. O mais interessante é que esses termos egípcios só aparecem, originalmente, nesses primeiros livros. Reforça o fato de que eles foram escritos, mesmo, por alguém que conhecia a fundo essa linguagem, o que se encaixaria em Moisés, pois "ele foi iniciado em toda a sabedoria dos egípcios" (Atos 7:22).

Mas os críticos, nas suas "investigações sérias", não consideram tais detalhes.

Preferem continuar deturpando os dados históricos.

 

Embora Werner Keller diga, na pág. 90 do seu livro, que “Nenhuma nação do antigo Oriente nos transmitiu a própria história com tanta FIDELIDADE como o Egito”, pode-se verificar, pela História, que a honestidade não era o forte das suas inscrições.

 

início da resposta 01

 

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02 - Registros egípcios. Registros assírios. Datas diferentes.

Os registros egípcios não eram lá essas coisas.

Por exemplo, o Faraó Ramsés II era considerado um grande construtor. Depois, descobriu-se que ele, apesar de ter construído algumas coisas, alterou registros, incluindo obras de outros como se fossem suas. E isso não ocorreu somente com ele.

Outros faraós também fizeram a mesma coisa.  

 

Já com a Bíblia não ocorre isso.

O Rei Davi quis construir o primeiro Templo de Jerusalém, mas não o construiu. Quem o construiu foi seu filho Salomão.

Contudo, NÃO se alterou a informação.  

Uns “noventa anos depois”, o Rei Onri (ou Amri), de Israel, construiu a sua capital Samaria. Depois, no tempo do seu filho e sucessor, ACABE, a cidade de Jericó foi reconstruída por Hiel.

Mais tarde, no Império Medo-Persa, o Templo de Salomão, que fora destruído por Nabucodonosor II, foi reconstruído parcialmente. Pouco antes de Jesus aparecer, o Rei HERODES, o Grande, reformou e/ou completou esse “segundo (ou terceiro) Templo”. E Herodes não era judeu, mas edomita (ou idumeu).  

Assim, a Bíblia mostra que, não importa se é construção ou reconstrução, feita por gente aprovada ou não no conceito de Deus, o CRÉDITO da obra é para quem a fez.

 

Uns 520 anos depois do Êxodo, o filho de Salomão, Roboão, que era o rei de Judá, foi invadido pelo Faraó Sisaque (ou Sesac ou Shishaq), que capturou muitas de suas cidades.

Claro que foi uma grande VITÓRIA do Egito.

Será que a relataram? Foram achadas inscrições em Megido (Judá) e em Carnac (Egito), que comprovam essa vitória.  

E a Bíblia, que mostrou a vitória no Êxodo, será que mostra, também, essa derrota? Mostra, em II Crônicas 12:1-9. E não mostra essa derrota, apenas, mas outras também, como a que causou a morte do bom Rei Josias, pelo Faraó Neco, etc. (II Reis 23:28-30 e II Crônicas 35:20-24).

Isso deixa bem claro por que os registros bíblicos são mais confiáveis, pois não importa o que acontecia aos seus personagens, tudo ficava relatado, tanto os seus “prós como os contras”, tanto as suas vitórias como as suas derrotas.

 

Na CRONOLOGIA ou na contagem do tempo dos egípcios, também há muita diferença.

Dizem que cerca de 30 (trinta) dinastias de reis e/ou faraós governaram, em seqüência, por um período de 3000 anos AEC. Porém, pela cronologia bíblica, que é a mais confiável de que dispomos, isso simplesmente é impossível, tendo em vista que os egípcios são descendentes de MISRAIM, que foi um dos filhos de Cã (ou Cam), que foi filho de Noé.

Sendo assim, Misraim só teria nascido depois do Dilúvio, que a Bíblia indica ter acontecido no ano 2370 AEC. Portanto, o máximo de tempo que os governantes egípcios poderiam ter existido, um após o outro, seria do tempo de Misraim até o início da Era Comum. De forma que o tempo real da origem dos egípcios até o início da Era Cristã seria de uns 2.300 anos apenas.

Se houve, mesmo, essa linhagem de reis, muitos deles foram co-regentes (ou governaram juntos). Dois ou mais deles governaram toda aquela nação ao mesmo tempo ou cada um deles governou uma parte da nação ao mesmo tempo.

Somente assim atingiriam os 3.000 anos.

 

Até nessa parte, porém, a de alguns governarem juntos em um tempo que não se pode determinar, a não ser por informações fora daquele relato específico, a Bíblia leva vantagem.

Por exemplo, os JUÍZES julgaram a nação de Israel, depois de Josué até Saul, o primeiro rei. Ao se contar o tempo de cada um deles, em sucessão, o total “não bate” com os cerca de 350 anos de Josué até Saul (de 1467 a 1117 AEC). 

No período seguinte ao dos Juízes, que foi o período dos REIS de Judá e de Israel, também há uma diferença, referente aos reis de Judá, de 3 (três) anos.

Contando-se direto de Roboão (997 AEC) até Zedequias (607 AEC), dariam 390 anos. Todavia, contando-se “um a um”, de Roboão até Zedequias (ou Sedecias), a soma deles com todos os outros daria 393 anos.

Isso mostra que, nesses períodos, expresso ou não pela Bíblia, houve pelo menos uma co-regência.

Em algum tempo, na época dos Juízes, dois ou mais deles atuaram ao mesmo tempo.

E na época dos Reis, em algum tempo, pelo menos DOIS deles governaram no mesmo período. Nesse caso, para uma contagem geral, do início ao fim, deve-se considerar o tempo de um deles apenas. Se um governou seis anos junto com outro e treis anos sozinho, por exemplo, não se contaria 15 anos (6+6+3), mas somente 9 anos (6+3).

 

A Bíblia, com o CRUZAMENTO dos seus dados, dá mais certeza das coisas, pois se uma parte não dá todas as informações, outra parte as completa. Quando não as completa, como no caso do período dos Juízes, contando-se os anos de cada um, ela mostra que a soma sucessiva levaria a um erro grosseiro. Tanto que o Apóstolo Paulo, ao citar esse período, em ATOS 13:20, diz que “após Josué, deu-lhes Juízes, até Samuel, o profeta” (que ungira  Saul como primeiro rei). Nota-se que ele não levou em consideração, assim, os anos isolados de cada um deles.

Por outro lado, alguns confundem o texto acima, quando Paulo cita um período de “450 anos”. Paulo esclarece que de Josué, 46 anos depois do Êxodo, na divisão da terra (ou em 1467), para trás, passaram-se 450 anos, que levariam ao tempo de Abraão (1917), quando Isaac tinha cerca de 1 (um) ano (1467 + 450 = 1917 AEC). Já o tempo dos Juízes foi menor, de Josué para a frente, até o Rei Saul.

 

Portanto, mesmo num período CONFUSO, como os anos de cada juiz, a Bíblia permite o entendimento correto, com o cruzamento de outros dados.

Já a cronologia das nações, inclusive do Egito, não permite isso.

Baseados nela, ACHAM que o Êxodo se deu em 1300 AEC mais ou menos e que o faraó era Ramsés II. Outros dizem que era Mernepta (ou Meneptah). Na realidade, ninguém sabe quem foi o Faraó do Êxodo e a Bíblia não diz o seu nome. Acham que os egípcios governaram, em seqüência, por 3000 anos AEC, o que parece não ser possível.

 

Como sempre, ao PREFERIREM os dados das nações ao invés dos bíblicos, mesmo quando os das nações são contrários a toda seriedade, procuram negar que a Bíblia talvez seja, mesmo, “a palavra de Deus”, pois se lhe derem razão, reconhecendo a sua inspiração divina, teriam, mais cedo ou mais tarde, de reconhecer que a Bíblia parece mostrar uma seqüência HISTÓRICA, desde o primeiro homem, que está relacionada com um propósito divino.

Como não querem aceitar isso, alguns críticos têm motivos para que a Bíblia não seja digna de crédito, pois se assim fosse não se poderia comprovar esse propósito de Deus. A Bíblia não sendo digna de crédito e as pessoas não tendo sido feitas por um Criador, NINGUÉM teria de "prestar contas a ninguém". As pessoas seriam “donas dos seus próprios narizes” e fariam o que bem entendessem, sem nenhum freio nem responsabilidade. Dessa forma, para alguns, é conveniente que Deus NÃO exista. Assim, não precisariam prestar contas dos seus atos.

 Daí o empenho, por vezes até doentio e irracional, em tentar desacreditar a Bíblia, de modo sutil ou não.

 

De Saul até os assírios.

 

Do Êxodo até o INÍCIO da construção do primeiro Templo, pelo Rei Salomão, passaram-se 479 (quatrocentos e setenta e nove) anos e um pouco, pois a Bíblia diz que isso aconteceu no “480° ano” após a saída do Egito (I Reis 6:1).

Por terem saído do Egito em 1513 AEC, essa construção começou em 1034 AEC (1513 menos 479). Como esse era o “quarto ano do seu reinado”, Salomão começara a reinar 3 (três) anos e um pouco atrás, ou em 1037 AEC. 

 

Se Salomão começou em 1037, o seu pai, Davi, começara há 40 (quarenta) anos, em 1077, e o Rei  Saul começara 40 (quarenta) anos antes de Davi, ou em 1117 AEC (2 Samuel 5,4 e Atos 13,21 – TEB).

Por aí, se vê que o período dos JUÍZES, que governaram Israel até o primeiro rei, Saul, foi de Josué até 1117 AEC.

Se Salomão começara em 1037, seu filho Roboão começou 40 (quarenta) anos depois, em 997 AEC.

 

Com a posse de Roboão, nesse ano, o país foi dividido no reino de Judá, ao sul, e no reino de Israel, ao norte.

Como já visto, o Faraó Sisaque (ou Shishaq na TEB), que ficou conhecido na História secular como Chechonque I (ou Sheshonk I), invadiu Judá, “no quinto ano de Roboão”, que seria quatro anos e pouco depois que ele se tornou rei. Isso se deu, então, no ano 993 AEC (997 menos 4). Werner Keller, na fls. 189 do seu livro, diz que essa invasão ocorreu em 922 AEC.

Por volta de 945 AEC, o Rei ONRI, de Israel, pai de Acabe, construiu a sua capital, Samaria.

Do início de Roboão, rei de Judá, até a morte do Rei Acabe, de Israel, passaram-se cerca de 77 (setenta e sete) anos. Portanto, Acabe MORREU por volta do ano 920 AEC (997 menos 77). Veja 1 Reis 14,2l - 15,2,10 - 22,4l,42,52 (Antes da primeira vírgula, representa o capítulo; depois da primeira vírgula, representa (m) o (s) verso (s) ou versículo (s), segundo a TEB).

O Rei Acabe, de Israel, morreu em batalha com os sírios de Ben-Hadade.

Muitos críticos insistem em relacionar a história de Israel e a da Assíria, no período de 911 a 649 AEC, com os registros assírios.

 

Por exemplo, dizem que o Rei Acabe esteve na “batalha de Carcar", contra os assírios, em 853 AEC. Dizem que o “epônimo Bur-Sagale” ocorreu em 763 AEC, pois fora marcado por um eclipse solar ocorrido neste último ano. Com isso, querem dizer que alguém chamado “Bur-Sagale” vivera e fizera algo notável naquele ano. Assim, esse feito seria lembrado como algo acontecido em 763 AEC. A comprovação seria dada pelo ECLIPSE, que também ocorreu no mesmo ano.

A batalha de Carcar, segundo eles, fora travada 90 (noventa) anos antes desse eclipse. Portanto, a partir de 763 AEC, contam 90 anos (ou epônimos) para trás, chegando a 853 AEC (763 + 90).

O referencial é o eclipse. Mas em outros anos também houve eclipses, como em 807 – 817 – 857, etc. Porém, decidiram por ou escolheram o de 763 AEC, pois segundo eles “desviar desse ANO causaria confusão”.

A batalha de Carcar foi entre os sírios contra os assírios e a nação de Israel era inimiga dos dois. Nessa condição, dificilmente se uniria aos sírios numa guerra. Porém, entre os participantes dela, acharam um tal de “AHABU sirilai” ou “Acabe sirileu”, como WK diz na pág. 213 do seu livro.

Bastou o nome idêntico para os críticos dizerem, HOJE, que se trata do mesmo Rei Acabe, de Israel. Contudo, os assírios nunca o tratavam de “Ahabu”, considerando que, quando se referiam a ele, chamavam-no de “Bit-Humri”, que significa “filho ou sucessor de Humri”. Esse Humri era o Rei Onri (ou Omri ou Amri), pai de Acabe.

E o gozado é que, entre os participantes reais que estiveram naquela batalha, “acharam a expressão semita “Musri (ou Misr)”, que sempre se refere à nação do Egito”, pois esse nome deriva-se de MISRaim, que deu origem aos egípcios.

No entanto, dizem que “é provável que ela NÃO se refira aos egípcios”. Ora, se uma expressão (Misr), usada como sempre foi, não se refere àquele povo, como é que outra expressão (Ahabu), usada como nunca foi, pode referir-se ao rei de Israel? Parece que tentam fazer um “ajuste”.

 

Pouco depois da morte de Acabe, Jeú tornou-se o rei de Israel.

Acharam uma inscrição dele pagando tributos ao Rei Salmaneser III. Em vez de ser Jeú, poderia ser um enviado dele. A Bíblia  diz que alguns reis israelitas pagaram tributos aos assírios, mas não cita Jeú entre eles.

Sendo o Rei Jeú ou não, porém, nessa inscrição aparece a expressão “Bit-Humri”, que era, realmente, como os assírios se referiam aos reis de Israel, conforme o próprio WK concorda na pág. 220 do seu livro.

 

Que os assírios costumavam ALTERAR as suas inscrições, pode-se ver no fato de que o Rei Assurbanipal incluiu, como seus, os feitos militares do seu pai, que foi Ezar-Hadom (ou Asaradon).

D. D. Luckenbill diz que costumavam “relatar o que as suas vaidades REAIS  mandavam”.

E quando Senaqueribe, filho de Sargão II, no tempo do profeta Isaías, sitiou a cidade de Jerusalém e garantiu que a conquistaria, de qualquer jeito, mas não conseguiu conquistá-la, ele deixou inscrições a respeito, ao modo deles.

Senaqueribe diz que “fez Ezequias, o  judeu, pagar-lhe tributos... mantendo-o prisioneiro em sua gaiola (ou em sua cidade) real”, porém NÃO diz por que não conquistou a cidade.

Já a Bíblia mostra os DOIS lados, confirmando que Ezequias pagou tributos a Senaqueribe. Porém, diz que ele só não conquistou Jerusalém, porque Deus fez com que, numa só noite, morressem 185.000 soldados seus, o que forçou a sua retirada.

 

Até meados dos “anos 1800” da Era Comum, o Rei Sargão II não era conhecido fora da Bíblia. Só o livro de Isaías referia-se a ele, no seu capítulo 20. Por isso, os críticos achavam que a Bíblia estava errada quanto à sua existência. 

Já quanto a Senaqueribe,  filho e sucessor de Sargão II, diziam que fora assassinado por um filho seu, ao passo que a Bíblia dizia que foram dois filhos. Por isso, novamente, os críticos diziam que ela estava errada (Isaías 37,38).

Hoje, porém, não restam mais dúvidas. Foram obrigados a admitir, mais uma vez, que o relato BÍBLICO, nos dois casos, era muito mais certo.

Entretanto, não adiantam todas as evidências, que fazem a Bíblia mais confiável, pois tentam, de todas as formas, desmentir ou deturpar os seus relatos.

No caso desses dois reis acima citados (pai e filho), por exemplo, são personagens históricos. Embora concordem com isso, dizem que Isaías, que testemunhou aqueles acontecimentos, não viveu naquele tempo ou que, se viveu, NÃO foi ele quem escreveu a respeito deles, pois querem acreditar que Isaías não escreveu até o capítulo 37 (trinta e sete) do seu livro, que fala sobre Senaqueribe e Jerusalém.

 

E quanto à fidelidade dos registros assírios, dizem que os seus “ANAIS, (ou registros de ano em ano) eram mais fiéis do que os epônimos”, que são registros indefinidos, mais maleáveis, relacionando um nome com um acontecimento. Todavia, quando há diferenças entre esses dois tipos de registros, com o registro anual mostrando uma data mais rigorosa e o “epônimo” mostrando uma data mais indefinida, preferem dizer que a época certa é a que consta neste último. Quando isso acontece, dizem que o “ERRO está nos anais”.

Como poderia ser, se os “anais”, conforme eles mesmos dizem, são registros mais fiéis? Talvez seja por que os “epônimos”, sendo mais maleáveis, AJUSTAM-SE melhor na defesa de suas teorias, pois não precisam ter (e não têm) o rigor exato de uma data determinada.

 

Portanto, as DATAS das nações e da Bíblia quase nunca batem.

Não deveriam existir diferenças, mas elas surgem, principalmente, porque os registros dessas outras nações, como visto mais acima, geralmente não tinham o mesmo rigor das anotações bíblicas nem a mesma honestidade, quando relatavam a sua história.

Quase sempre, seus registros eram controlados pelos governantes ou pelos sacerdotes, que autorizavam, apenas, o que lhes era conveniente relatar e NÃO o que realmente acontecia, o que não é novidade, pois até hoje isso acontece, com os registros das nações.

 

No caso do Egito, por exemplo, baseavam-se em “listas, anais e inscrições, independentes, mas que foram coordenadas por Mâneto (ou Manetom), um sacerdote egípcio que viveu no 3º século AEC. Ele agrupa a história e a religião egípcia em trinta dinastias. Isso, associado a cálculos de Astronomia, produzem a sua cronologia.”

Os próprios historiadores, porém, dizem que as informações de Manetom estão distorcidas e fragmentadas, mesmo porque elas só existem por meio de outros historiadores, tais como Josefo, Africano, Eusébio, etc., que viveram séculos depois. Como já visto, verificou-se que a duração dos seus reis e/ou faraós é impossível, contada da forma sucessiva ou em seqüência e que, além dessa duração inexata, também ALTERAVAM as suas inscrições.

 

Outros que deixaram muitos registros, que são comparados com a Bíblia, foram os assírios. Suas datas baseavam-se em “ANAIS, epônimos, lista de reis, eclipses, etc.” Contudo, como já visto, também não eram honestos e relatavam o que  “a vaidade real mandava”.

Todos esses povos, egípcios e assírios, bem como os babilônios, persas, gregos, etc., observavam os eclipses, para fins cronológicos.

PTOLOMEU, astrônomo grego que viveu no 2º século da Era Comum, deixou uma famosa tabela astronômica, que dizem ter 66% de precisão. Por isso, o “Cânon ou a lista de reis de Ptolomeu” é muito usado (ou muito usada) para a cronologia dos historiadores.

Contudo, a Enciclopédia Britânica, volume 7, de 1971, diz que “qualquer vila ou cidade antiga, naquelas regiões, tinha uma média de 40 eclipses lunares e 20 eclipses solares parciais, num período de 50 anos, embora tivessem apenas um eclipse solar TOTAL, num período de 400 anos.”  (Grifo nosso)

Assim, nem sempre a referência dos eclipses garante que o fato histórico teria acontecido num certo ano, pois quase todos os anos tinha um, parcial. Atualmente, pelas tabelas astronômicas, de Ptolomeu ou de outros, pode-se comprovar com precisão alguns anos que, no passado, tiveram eclipses. Entretanto, a associação deles com a História dependerá da HONESTIDADE de quem relatou o fato, seja em textos ou em inscrições. Num certo ano, por exemplo, pode-se comprovar que houve um eclipse, mas isso por si só não prova que, naquele ano, ocorreu algo histórico. Só saberemos se houve, realmente, tal acontecimento, se o mesmo tivesse sido relatado por uma fonte honesta.

São os casos do Rei Acabe em Carcar e a morte do Rei Herodes, o Grande. Apenas com a referência do eclipse, sem outra matéria escrita complementar, NÃO se pode determinar uma data para esses acontecimentos (Veja "batalha de Carcar" e "Herodes").

 

Nem mesmo no final do século 20 (ou neste começo do século 21), com  o "C-14" (ou radiocarbônio) e outros métodos modernos, pode-se determinar certas datas, com precisão absoluta.

G. E. Wright diz que “... só se pode confiar (no C-14) depois de várias medições... com resultados idênticos  e quando a data parece correta à base de outros métodos...” (Grifo nosso).

E a Enciclopédia Britânica, volume 5, de 1976, diz: “Qualquer que seja a causa, é evidente que falta às datas, para o C-14, a exatidão que os historiadores gostariam de ter.” (Grifo nosso)

Com “C-14” ou não, portanto, há muitas variações.

A respeito dessas variações, Merril F. Unger diz: “Garstang data a queda de Jericó em 1400 AEC... Albright apóia a data de 1290 AEC... Hughes Vincent, palestino, sustenta o ano de 1250... ao passo que H. H. Rowley considera Ramsés II como o Faraó da opressão e que o ÊXODO de Israel ocorreu sob o seu sucessor Mernepta, em 1225 AEC.” (WK – fls. 150-152)

Essas datas DIFERENTES mostram que, às vezes, é impossível datar certos acontecimentos com precisão absoluta, mesmo juntando a história das nações, os eclipses e o C-14, ou seja, mesmo com todos os atuais métodos científicos.

 

Por isso que a melhor forma sempre foi e é, ainda, a do “testemunho ocular”, que é o testemunho de pessoas que presenciaram os fatos. Se tal testemunho encontrar-se em documentos escritos, pode ser comprovado ou não, analisando-se a honestidade, a humildade e a imparcialidade dos seus autores.

E a Bíblia é um documento escrito, antigo, feito por escritores que reúnem essas três qualidades. Por isso, numa análise séria, verifica-se que NÃO existe outro livro tão confiável quanto ela.

Alguns críticos, porém, não querem aceitar um Criador, pois não querem prestar contas dos seus atos. Assim, quando há um CONFLITO entre um relato bíblico e um relato das nações, preferem levar mais em consideração o das nações, mesmo que tenham de fazer “ajustes” que, por vezes, se tornam absurdos.

No entanto, até a presente data, todos os dados que puderam ser comparados com achados verdadeiramente históricos, mostram que os relatos bíblicos, incluindo as suas datas, são mais confiáveis, principalmente por que, ao contrário das outras nações, Israel sempre relatou, na Bíblia, o que acontecia e não o que era conveniente relatar. Os seus escritores NUNCA deixaram de relatar as falhas e as virtudes, as derrotas e as vitórias, como uma fonte honesta deveria fazer. Além disso, o que foi relatado a respeito da Criação pode ser comprovado pela Ciência assim como os fatos históricos podem ser comprovados pela História (Veja "Fontes" "Roboão" - "Sargão II"  - "Ordem" - "Terra").

 

 

início da resposta 2

 

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03 - Abraão, seus camelos e Sodoma e Gomorra existiram?

Por exemplo, diziam que:

#  Os patriarcas Abraão e Isaac e as cidades de Sodoma e Gomorra não tinham existido, porque não se falava deles, fora da Bíblia.

 

Por volta de 1930, em Nuzi, na antiga Mesopotâmia, ACHARAM inscrições com os nomes dos patriarcas, mas disseram que a dúvida continua, pois elas poderiam não se referir a eles”, considerando que já tinham sido achados "muitos nomes idênticos, em vários lugares" (WK – fls. 62-63).

Por volta de 1975, acharam as “tabuinhas de EBLA”, na Síria. Nelas, “são mencionados tanto os nomes dos patriarcas como os daquelas cidades”. Depois disso, ainda dizem que os nomes poderiam não se referir a eles, tendo em vista que foram descobertos na terra de seus parentes, longe de onde o patriarca viveu, e muito longe de onde se situavam Sodoma e Gomorra. (WK – fls. 88)

 

Portanto, se acham o nome de Abrão num local próximo de onde ele veio, na antiga Mesopotâmia, dizem que não se refere a ele, pois existiam outros com o mesmo nome. Se acham referências de outra cidade, que ficava longe de onde viviam, não poderia se referir a ela, "pois era muito distante". Assim, achados de um local próximo de sua origem não serve de apoio para a sua historicidade e os achados na terra dos parentes dele, por ser longe daquelas cidades, também NÃO serve para comprovar a existência delas.

Portanto, sejam descobertas de perto ou de longe, "nada fica comprovado".

Em que local precisaria ser achado algo deles para tais críticos se convencerem?

Mesmo porque foi em Ebla, na Síria, que acharam os nomes de Abrão, de seus parentes e de Sodoma e Gomorra. E a Síria atual é parte da antiga região de ARAM, terra dos parentes de Abraão e de seu filho Isaac, que foi casado, inclusive, com uma sua prima síria.

Embora as cidades de Sodoma e Gomorra ficassem “na outra ponta do mapa de Israel”, longe da Síria,  o sobrinho de Abrão, chamado Lot, viveu lá. Inclusive, quando a cidade foi atacada e vencida, Lot foi feito prisioneiro. Nessa ocasião, o próprio Abraão e seus amigos foram atrás dele e o libertaram daqueles reis, que o tinham capturado, conforme é visto em Gênesis 14.

Portanto, é só NATURAL que os parentes de Abraão, que moravam na Síria, conhecessem, de sobra, os nomes das cidades de Sodoma e Gomorra, que ficavam muito longe de onde residiam.

 

#    Diziam que Abrão não esteve no Egito e que os camelos  também não eram domesticados, naquele tempo.

 

Na gravura de Khnumhotep II, um comandante que dizem ter vivido no tempo do faraó Sesóstris II, nos anos 1900 AEC, são mostradas mais de 30 (trinta) pessoas caracterizadas como hebreus (ou como gente semita que vivia por aquelas redondezas).

Fica claro o nome hebraico “Abisai” (uns novecentos anos depois, no tempo do Rei Davi, um irmão de Joabe também teria esse nome, como mostra I Samuel 26:6).

A gravura mostra que aquelas pessoas seriam hebreus, do tempo em que Abraão viveu.

A data do registro e as aparências delas batem com aquela época. Portanto, confirmaria que, naqueles anos, semitas entravam e saíam do Egito, como poderia ter acontecido com Abrão. Ele era hebreu e esteve por lá.

 

Mas a Bíblia diz que, naqueles dias, ele já tinha camelos, etc., e tais animais não apareciam no desenho egípcio (Gênesis 12:14-16).

Naquela gravura só aparecem jumento e cabra.

Assim, porque nela não constam camelos, aproveitam para dizer que essa história dele ter andado pelo Egito poderia ser um erro.

Abraão poderia nem ter existido naquele tempo. Muito menos os seus camelos, pois esses animais só teriam sido domesticados dali a uns novecentos anos.

Dessa forma, os críticos insinuam que a Bíblia mente quando fala na existência histórica de Abrão e, principalmente, quando fala dos seus camelos, uma vez que tais animais NUNCA constaram nos registros egípcios (WK fls. 86).

 

No entanto, segundo o arqueólogo Randall Younker, foi achada “uma representação de um camelo ajoelhado, feita em ouro, datada de 2050 AEC” (ou na época do pai de Abrão).

Onde foi achada?

Nas escavações de UR, na Mesopotâmia.

“Por coincidência”, é a mesma cidade onde Abrão morou, segundo a Bíblia (Gênesis 11:28). Foi de lá que ele partiu, quando foi para Harã.

Diante disso, os que não querem aceitá-lo como personagem histórico, dizem:

“Investigações sérias (sic) e, sobretudo, as tais escavações demonstraram, quase com certeza, que Abraão NÃO poderia ter sido, em tempo algum, cidadão de Ur. Isso contraria inteiramente a imagem que o Antigo Testamento nos transmitiu sobre o patriarca, onde ele vive na sua tenda e segue com seus rebanhos de pastagem a pastagem. Não vive como habitante de uma grande cidade. Leva a vida típica dos nômades!” (WK fls. 38).

 

Depois de Ur, Abrão foi para Harã.

Daí, após a morte de seu pai, foi para Canaã (Gênesis 12:1-5).

Harã e Mari eram cidades próximas uma da outra. Ambas pertenciam ao Reino de Mari, segundo os historiadores.

“Por coincidência”, o arqueólogo André Parrot também "achou OSSOS de camelo, que alguns consideraram como sendo de 1500 AEC e outros consideraram como sendo de além de 2000 AEC".

Onde foram achados?

Nas escavações de Mari, cidade próxima de Harã, onde Abrão viveu.

E o gozado é que os próprios críticos NÃO aceitam, agora, que Abrão tenha morado em Ur.

Mas aceitam que ele tenha vivido em Harã, próximo da cidade de Mari.

E nessas duas cidades, tanto em Ur como na região de Harã, ficou comprovada a domesticação dos camelos.

Assim, eles ficam sem saída.

Tentaram resolver o ridículo de suas afirmações, “mudando o local da morada dele”. Como acharam camelos em Ur, começaram a falar que Abrão não tinha vivido por lá e sim em Harã.

Mas, nessa última região, também acharam.

Dessa forma, o “tiro lhes saiu pela culatra”.

Parece que as suas "investigações sérias" não são tão sérias assim. Se não quiserem aceitar os CAMELOS de Abrão, precisarão inventar um outro local, sem esses animais, para a morada do patriarca hebreu.

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Hoje se prova, portanto, que nas principais regiões da Mesopotâmia e em outras, por onde Abrão passou e morou, os camelos eram usados, tanto antes como depois de sua época.

Isso é confirmado, também, por Kenneth A. Kitchen, um orientalista renomado mundialmente.

Inclusive em Assuã, no Egito, dizem ter encontrado um desenho, datado de 2300 AEC, de “um homem puxando um camelo por uma corda”. Em Byblos, acharam a “figura de um camelo ajoelhado”, datada de 1800-1900 AEC. Em Nippur, acharam “um texto sumeriano sobre o leite de camela”, datado de 2000 AEC.

No entanto, os críticos continuam dizendo que os camelos só foram domesticados e usados no tempo do Rei Davi, cerca de MIL anos depois do nascimento de Abrão!

E ainda dizem que fazem “investigações sérias”!

# Diziam que, com o achado da civilização "hurrita", nas escavações da cidade de Nuzi, os costumes de Abrão ficaram comprovados. Por outro lado, como os "hurritas" viveram por volta de 1500 AEC, isso mostraria que ele teria vivido nessa data e não antes.

Descobriram que “esse povo tinha uns regulamentos e costumes  SEMELHANTES aos do patriarca, como no caso dos terafins, falta de herdeiros, compra de sepultura, etc.”

Mas isso não teria nenhum problema.

Seria apenas lógico, pois tanto Abrão como eles eram da Mesopotâmia. Eles e seus pais viveram numa mesma região.

Seria natural que tivessem muitos costumes iguais (ou semelhantes).

No entanto, os críticos acham que, embora tais costumes CONFIRMEM alguns regulamentos a que Abrão e seus descendentes se submetiam, também lança dúvida sobre a data em que ele viveu.

Aquele povo hurrita viveu em 1500 AEC. Ficou PROVADO, então, que nessa data tinham aqueles regulamentos. Portanto, tais costumes e regulamentos existiam naquela época.

SE Abraão tinha o mesmo modo de vida, segundo eles, deveria ter vivido, também, naquele período.

Contudo, não usam isso como uma simples hipótese. O que querem, na realidade, é lançar dúvidas sobre a existência de Abrão. Ora, se ele viveu em 1500 AEC, dizem, não poderia ter vivido alguns séculos atrás!

 

Eis o que falaram a respeito: “... (embora tais costumes concordem com o relato bíblico) já que os patriarcas adotavam as praxes jurídicas dos hurritas, datando do século XV a.C, poderiam eles então ter vivido nos séculos XVIII até o XX antes da era cristã? ... Ou será que devemos ir em sua busca, vários séculos mais tarde, no reino de Mitâni (em 1500 AEC)?” (WK fls. 63).

Insinuam, de modo claro, que a Bíblia está certa ao relatar aquele modo de vida, mas errada, quando diz que os patriarcas viveram nos anos 1800-2000 AEC. Insinuam que eles  teriam vivido em 1500 AEC.

 

Se esquecem, porque querem, que aqueles costumes semelhantes já poderiam existir há centenas de anos.

Não é por que os descobriram depois de Abrão, que mostra a existência deles somente a partir da data em que os “hurritas” viveram. Tais costumes já poderiam ser praticados, até, antes mesmo de 1900 AEC (ou antes do tempo em que Abraão viveu).

Isso não é novidade.

 

Nos acontece ainda atualmente, com as nossas próprias Leis e regulamentos.

Embora os respeitemos até o dia de hoje, os pontos principais deles, como “não matar, não roubar, etc.”, já existem por milhares de anos.

No Brasil, os descendentes das "raças" que vieram para cá os respeitam desde a sua “descoberta” em 1500. Os "brasileiros", portanto, só começaram a guardá-los ou respeitá-los a partir daquela data.

Hoje, se fizerem descobertas a respeito desses costumes que tinham no Brasil daquela época, veriam que, em 1500, guardavam aqueles regulamentos.  Mas eles não começaram a vigorar apenas daquela época até hoje.

Já vigoravam muito tempo antes, em todas as civilizações, há milhares de anos, muito tempo antes de tais "brasileiros" existirem.

Como já visto, então, o fato de algum povo guardar ou observar certo regulamento numa determinada época, NUNCA quis dizer que aquele regulamento só começou a vigorar naqueles dias em que tal povo viveu. Poderia estar vigorando muito tempo antes dele.

De qualquer forma, mais uma vez, o achado comprovou o que as Escrituras diziam, pois antes de descobrirem os “hurritas”, tais costumes só eram conhecidos pela narração bíblica.

 

Por outro lado, esses achados dos nomes de Abisai e do povo hurrita, mostram como os críticos manipulam os dados.

Foram encontrados dois nomes (Abisai) e dois regulamentos semelhantes (Abrão e hurritas), mas de épocas diferentes. Veja que tipo de raciocínio absurdo os críticos usam, para "ajustar" tais dados às suas conveniências.

No caso de Khnumhotep, naquela gravura egípcia dos anos 1900 AEC, aparece o nome hebraico “Abisai”. Todos concordam que se trata de um hebreu.

Uns novecentos anos depois, no tempo do Rei Davi, a Bíblia DESCOBRE “outro Abisai”, que era irmão de Joabe (I Samuel 26:6). Pode-se considerar as Escrituras como uma fonte mais confiável, do mesmo modo que os críticos consideraram as escavações como fontes mais seguras.

 

Considerando-as dessa forma, só ficou PROVADA a existência bíblica do nome Abisai muito tempo depois. Assim, pelo raciocínio que os críticos usaram na comparação entre Abraão e os hurritas, aquele Abisai da gravura egípcia (que tinha existido antes) só teria vivido no tempo do Rei Davi, pois somente nessa época (séculos depois dos seus dias) haviam comprovado nas Escrituras a existência de tal nome.

Ora, Abrão e os hurritas tinham os mesmos regulamentos e os hurritas viveram em 1500 AEC. Então, Abrão teria vivido nessa data também, pois deveria prevalecer a prova mais recente (segundo as escavações).

O Abisai da gravura egípcia e o irmão de Joabe tinham os mesmos nomes e o último Abisai viveu por volta de 1050 AEC. Então, aquele da gravura egípcia teria vivido nessa data também, pois deveria prevalecer a prova mais recente (segundo a Bíblia).

Esse raciocínio parece “investigação séria”?

No entanto, é o que tais críticos usam na contestação da historicidade da Bíblia.

Portanto, uma investigação séria, mas séria mesma, mostra que um nome ou um costume semelhante, que dizem respeito a DUAS épocas diferentes, devem ser analisados à parte.

Os dois registros poderão ser confiáveis, cada qual na sua época. Não tem cabimento deturpá-los, "ajustando-os" para que se amoldem naquilo em que se quer acreditar.

 

início da resposta 3

 

 

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04 - CRONOLOGIA - Adão - Noé - Abrão - Moisés - Êxodo - Primeiro Templo.

 

 

Tempo de Adão até o Dilúvio de Noé - 1.656 anos:

 

Aos 130 anos, Adão gerou Sete (Shet), que aos 105 gerou Enos (Enosh), que aos 90 gerou Quenã (Qenan), que aos 70 gerou Malalel (Mahalalel), que aos 65 gerou Jarede (Iéred), que aos 162 gerou Enoque (Henoc), que aos 65 gerou Metusalém (Metushálah), que aos 187 gerou Lameque (Lémek), que aos 182 gerou NOÉ. Aos 600 anos da vida de Noé, começou o Dilúvio (Gênesis 5:3-31 e 7:6).

Somando-se tudo isso, chega-se àquele total de 1.656 anos, na décima geração após Adão.

 

Registros contados de "pai para filho", de Adão até Moisés.

Por exemplo, para saber das coisas de ADÃO até os seus dias, Moisés contaria com essas ligações:

 

Adão conviveu  243 anos com Metusalém. Metusalém conviveu 98 anos com Sem, que era seu bisneto, antes do Dilúvio. Depois disso, Sem conviveu mais 350 anos com Noé, além de conviver com Abraão por 150 anos e com Isaque por 50 anos. Isaque conviveu com o seu neto Levi por 33 anos. Levi conviveu com o seu neto Anrão por 69 anos. Anrão foi o pai de Moisés.

Anrão viveu por 20 anos no tempo de Moisés.

 

Portanto, para Moisés se ligar a Adão, bastaria consultar os seus pais, que conviveram com Levi, que convivera com Isaque, que convivera com Sem, que convivera com Metusalém, que convivera com Adão.

Além disso, já existiam registros ESCRITOS naquela época. Isso fica bem claro em Números 21:14, quando Moisés cita o “livro das guerras de JHVH”.

Em Gênesis 14, há o relato de uma guerra na região de Sodoma e Gomorra, na qual Abraão libertara o seu sobrinho Lot. Essa guerra ocorrera  cerca de 460 anos antes de Moisés escrever o livro de Números.

Talvez o registro desse fato se encontrasse naquele “livro das Guerras” citado.  

Embora tivesse se passado muito tempo entre Abraão e Moisés, os registros eram mantidos, como se pode ver mais tarde no tempo do Rei Davi. Nesse tempo, logo após a morte de Saul (ou em 1077 AEC), ele cita o “livro do Reto” (na Almeida) ou “livro do Justo” (na TEB) ou “livro de Jasar” (na TNM), que além de conter poemas contava coisas acontecidas nos dias de Josué, que vivera  em 1467 AEC, cerca de 390 anos antes da morte de Saul (II Samuel  1:17,18 e Josué 10:13).

 

Do Dilúvio até o nascimento de Abraão:

 

Conforme visto acima, de Adão até o Dilúvio passaram-se 1.656 anos e do Dilúvio até o nascimento de Abrão, passaram-se 352 (trezentos e cinqüenta e dois) anos. Assim, Abrão nasceu no ANO 2008 (dois mil e oito) depois de Adão (1.656 + 352) ou em 2008 AM (Ano do Mundo).

 

SEM gerou Arpachade, 2 anos depois do Dilúvio; Arpachade aos 35 gerou Selá que aos 30 gerou Éber; que aos 34 gerou Pelegue, que aos 30 gerou Reú, que aos 32 gerou Serugue, que aos 30 gerou Naor, que aos 29 gerou Terá, que aos 130 gerou ABRÃO. Somando-se tudo, chega-se aos 352 anos. (Gênesis 11:10-24 – Almeida, revista e corrigida)

 

Alguns confundem esse total, pois Gênesis 11:26 diz que “Terá viveu setenta anos e gerou Abrão, Naor e Harã.”, dando a impressão que Abrão nascera em primeiro.

Porém, embora ele esteja alistado no início, não era o mais velho, em idade.

No propósito divino, a sua importância foi maior e talvez por isso tenha sido mencionado em primeiro lugar.

No entanto, fica claro que Terá morreu em Harã, aos 205 anos, e que Abrão tinha 75 anos quando isso aconteceu. Portanto, Abrão foi gerado quando o seu pai, Terá, tinha 130 anos (205 menos 75) e NÃO quando tinha “setenta anos”. (Gênesis 11:32 e 12:4 - Atos 7:4).

 

A relação entre essas datas, de AM (Ano do Mundo) para AEC (Antes da Era Comum ou Antes da Era Cristã), é a seguinte:

 

#  De Adão até o Dilúvio  =  1656 AM ou 2370 AEC;

#  De Adão até o nascimento de Abrão = 2008 AM ou 2018 AEC.

 

A soma desses períodos (AM + AEC), em cada linha, nos dá um TOTAL de 4.026 (quatro mil e vinte e seis) anos, da Era Comum (ou Era Cristã) até o primeiro homem.

Com essas datas, pode-se posicionar, no tempo, quando ocorreram  alguns dos FATOS principais da Bíblia, desde Abrão até os reis, etc.

 

Por exemplo, vemos que se Abrão saiu de Harã aos 75 anos, assim que o seu pai morreu, a sua partida se deu no ano de 1943 AEC (2018 menos 75). Nesse ano, então, quando cruzou o Rio Eufrates e se dirigiu a Canaã, provavelmente deu início ao “pacto abraâmico, que duraria 430 anos” e que seria substituído pelo “pacto da Lei de Moisés”, após a saída dos israelitas do Egito (Atos 7:1-5 e Gálatas 3:16,17).

Também fora dito a Abrão que os seus descendentes “sofreriam tribulações” em terras que não seriam suas, “por quatrocentos anos” e que, depois, sairiam para a terra que lhes seria dada, “com muitos bens”  (Gênesis 15:13,14).

Ora, a tribulação ou o SOFRIMENTO de Abrão parece ter começado quando o seu filho Isaque foi desmamado. Nessa ocasião, Isaac teria cinco anos, o que indicaria o ano de 1913 AEC.

Alguns críticos NÃO aceitam tal data, pois embora concordem que as mães antigas aleitavam os seus filhos muito mais tempo do que agora, acham que é um exagero Isaac ter sido amamentado por cinco anos. Mas essa duração vai ao encontro do problema, pois aquela caçoada (ou deboche) poderia ter acontecido, porque aquele desmame estava prolongado.

Se estivesse num tempo normal, possivelmente não teria havido gozação, por parte do seu meio-irmão.

 

Essa tribulação marcou muito, pois Abrão foi obrigado a despedir a sua serva e concubina Agar, juntamente com  seu outro filho, ISMAEL (Atos 7:6 e Gênesis 21:8-14).

Assim, tanto a PARTIDA de Abrão de Harã, para ser residente em terras que não seriam suas, como o início do seu sofrimento, no desmame de Isaac, marcam o começo dos anos que os seus descendentes viveriam fora de casa, que terminariam no ÊXODO (ou na fuga do Egito).

 

De 1943 AEC, na partida de Harã, até o êxodo, se passariam 430 anos;

De 1913 AEC, na expulsão de Agar e de Ismael, até o êxodo, se passariam 400 anos.

 

Portanto, os “430 anos” NÃO foram vividos, apenas, no Egito. Tanto que algumas Traduções bíblicas dizem que a “morada dos filhos de Israel”, nesse período, fora “em Canaã e no Egito”.

Naturalmente, os “filhos de Israel (ou de Jacó)” foram os filhos de Abraão, ou a sua descendência, a partir dele próprio. Quando Deus Lhe ordenou que "saísse de Harã", os filhos de Abrão que formariam a nação de Israel (Isaque, Jacó e seus doze filhos) demorariam um pouco para nascer.

Por isso a Bíblia diz que eles ainda estavam "no seu lombo (ou rins)".

 

Isso fica claro em Hebreus 7:9,10, onde se diz que, ao pagar dízimos ao sacerdote Melquisedeque, Abrão o teria feito para toda a sua descendência, incluindo a futura família sacerdotal de LEVI, que nem sequer havia nascido e que ainda estava “nos seus rins”.

E o arranjo sacerdotal de Israel, determinando a tribo de Levi para Sacerdotes, só começou, na prática, logo depois do Êxodo, ou seja, somente começaria centenas de anos depois de Abraão.

Portanto, os atos que Abrão fazia eram considerados, também, como tendo sido feitos por TODOS os seus descendentes.

Assim, se Abrão começara a sua peregrinação em 1943 AEC, por Canaã e pelo Egito, era como se todos eles tivessem feito tal peregrinação e o tempo da morada deles, no Egito, já estava sendo contado há muito tempo, desde os dias de Abrão.

 

Na realidade, a Bíblia mostra que a ENTRADA de Jacó no Egito deu-se em 1728 AEC ou 215 anos depois que Abrão saiu de Harã (1943 menos 215). Mesmo porque de Harã até Isaque, passaram-se 25 anos; de Isaac até Jacó, mais 60 e até Jacó entrar no Egito, passaram-se mais 130. Daí, os 215 anos (25 + 60 + 130).

Com isso, vê-se que a estada dos israelitas no Egito durou, apenas, outros 215 anos, da entrada de Jacó até o ÊXODO.

Embora não concordem com esse tempo que ficaram no Egito nem com o ANO em que fugiram de lá (1513 AEC), esse modo bíblico de datação é o mais confiável e se harmoniza com todas as outras datas.

 

Do Êxodo até o INÍCIO da construção do primeiro Templo, pelo Rei Salomão, passaram-se 479 (quatrocentos e setenta e nove) anos e um pouco, pois a Bíblia diz que isso aconteceu no “480° ano” após a saída do Egito (I Reis 6:1).

 

Por terem saído do Egito em 1513 AEC, a construção do Templo começou em 1034 AEC (1513 menos 479). Como esse era o “quarto ano do seu reinado”, Salomão começara a reinar 3 (três) anos e um pouco atrás, ou em 1037 AEC. 

 

Se Salomão começou em 1037, o seu pai, Davi, começara há 40 (quarenta) anos, em 1077, e o Rei Saul começara 40 (quarenta) anos antes de Davi, ou em 1117 AEC (2 Samuel 5,4 e Atos 13,21 – TEB).

Por aí, se vê que o período dos JUÍZES, que governaram Israel até o primeiro rei, Saul, foi de Josué até 1117 AEC.

Se Salomão começara em 1037, seu filho Roboão começou 40 (quarenta) anos depois, em 997 AEC.

 

Com a posse de Roboão, nesse ano, o país foi dividido no reino de Judá, ao sul, e no reino de Israel, ao norte. O reino de Israel (ou das dez tribos) foi destruído pela Assíria, por volta dos anos 740 AEC e o reino de Judá, dos reis davídicos, foi destruído por Nabucodonosor II, rei da Babilônia, por volta dos anos 600 AEC.

 

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Este site foi atualizado em 15/01/09