A volta de Cristo

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Como teria sido a vida
Gênesis e Moisés
A volta de Cristo
Êxodo até Salomão
Introdução

 

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01 - Quando começou o tempo dos gentios? 587 ou 607 AEC?

02 - Quando terminou o tempo das nações? Em 1914 ou em 1967?

03 - Como será a "segunda vinda ou a volta de Cristo"?

04 - Todos o verão nas NUVENS?

05 - A Terra continuará habitada?

06 - Se a Terra não for destruída, quem a governará?

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01 - Quando começou o tempo dos gentios? 587 ou 607 AEC?

 

 

O ano em que começou o "tempo dos gentios (ou das nações)" seria muito importante, pois Jesus somente voltaria quando esse período terminasse. Para se saber quando esses anos terminariam, portanto, seria preciso saber quando tinham começado.

Os especialistas concordam que esse tempo começou com Nabucodonosor II, pois ele acabou com a nação terrestre de Israel, que era considerada como o "Reino de Deus" na Terra.

Os israelitas haviam tido o seu tempo, até aquela época. Depois deles, então, os gentios (ou não judeus) também teriam o seu tempo.

Quando foi que o rei de Babilônia acabou com Israel, destruindo Jerusalém e seu primeiro Templo, que havia sido construído por Salomão?

 

A Bíblia permite que esse ano seja definido como 607 AEC. Já a cronologia das nações não aceita essa data, dizendo que o fato ocorreu 20 anos depois. (WK página 264)

Jeremias 25:11,12  diz que, depois que toda a nação de Israel fosse levada  ao exílio, “serviriam ao rei de Babilônia por setenta anos”. Durante esse tempo, Israel ficaria “desolada, sem habitantes”. Após os setenta anos, RETORNARIAM para a sua pátria, que seria habitada novamente.

Ninguém nega que Babilônia CAIU em 539 AEC.

Daniel 9:1,2 diz que em 538 AEC, ou “no primeiro ano de DARIO, o Medo”, que junto com CIRO, o Persa, derrubara Babilônia havia um ano, “entendeu pelos livros que o número de anos da desolação de Israel, falados por Deus a Jeremias, era de setenta anos". Como Babilônia acabava de ser derrubada, Daniel, que trabalhava na corte de Ciro (ou de Dario), sabia que havia chegado a libertação dos judeus e que o rei iria repatriar os povos, imediatamente, ainda naquele fim de ano.

 

Assim, se os judeus saíram de Babilônia em fins de 538, mesmo, devido ao grande número de pessoas, de bens e a distância, chegaram a Israel em 537 AEC. Se chegaram a Israel, a terra, que estava sem habitantes, foi habitada novamente. E Jeremias tinha deixado claro que, depois de "setenta anos de servidão ao rei de Babilônia”, RETORNARIAM para lá.

Enquanto não se passassem esses anos, aquela terra toda ficaria desolada, para que “cumprisse os seus sábados”, conforme II Crônicas 36:21,22. Portanto, a terra de Israel só poderia receber gente novamente, quando tivessem se passado os exatos 70 anos. Antes não poderia. Depois também não, pois os anos dos sábados sempre foram medidas exatas.

 

Portanto, se retornaram em 537 AEC, depois de 70 anos passados, então teriam sido levados para Babilônia em 607 AEC (607 menos 70 = 537 ou 537 + 70 = 607). Alguns acham que, nesse ano, houve a destruição do Templo e da cidade. Outros acham que o que Jeremias disse não se aplicava na destruição do Templo nem da cidade.

De qualquer forma, parece ficar claro que o ano de 607 AEC foi o início de quando a nação de Israel, como um todo, começou a servir ao rei da Babilônia na terra dele. Assim, pela primeira vez, desde o tempo em que começaram a ser governados pelos seus reis, os judeus não teriam um representante real próprio e teriam de viver, fora da pátria deles, sob os regulamentos de um rei GENTIO (ou que não era israelita).

 

Como nos outros casos, não aceitam tal data e dizem, até, que Dario, o Medo, nem existiu, porque não se acharam registros dele, fora da Bíblia. Como visto acima, foi "no primeiro ano desse rei ou governador, que Daniel entendeu o que Jeremias havia falado".

Contudo, também não aceitavam a co-regência de Baltasar (ou Belsazar) na queda de Babilônia, fato ocorrido naquela mesma época e que foi relatado pelo mesmo Daniel, no capítulo 5, verso 29, do seu livro.

Entretanto, hoje, todos reconhecem que a Bíblia estava certa, até mais certa do que os outros historiadores, tendo em vista que Daniel foi o único que mencionara aquela co-regência, pelo menos até meados dos “anos 1800” (Veja "outras fontes").  

Portanto, Daniel havia relatado detalhes que ninguém mais relatou. Tudo indica, então, que o fato poderia se repetir. Assim, por não terem encontrado registros sobre Dario, o Medo, até agora, não quer dizer que ele NÃO tenha existido historicamente.

 

Os críticos dizem que NÃO foi em 607 AEC que Nabucodonosor II removeu o último rei davídico de Judá, tendo em vista que inscrições não bíblicas dizem que isso ocorreu 20 anos depois, em 587 AEC.

 

Ocorre que 607 AEC parece estar relacionada com 1914 da Era Comum e, pelo visto, não querem aceitar isso. Talvez não queiram aceitar que este último ANO, no qual "estourou" a 1ª Guerra Mundial, estivesse, mesmo, previsto na Bíblia. Assim, procuram tirar a importância de 607, dizendo que uma contagem a partir dela não teria cabimento, pois estariam se baseando em uma data errada.

 

Contudo, mesmo se usando as DATAS não bíblicas, que eram aceitas pelos críticos, ou seja, mesmo se usando 606 AEC como o ano de ASCENSÃO (ou da posse) de Nabucodonosor II e mesmo se "contando o ano zero" (que não existia nos tempos bíblicos), ainda assim contando-se 2.520 anos a partir de Nabucodonosor II levaria a 1914, cálculo feito, aliás, pelo britânico E. B. Elliott, em 1844.

Nesse tempo, os calculistas já usavam o calendário gregoriano, no qual o "zero" foi incorporado. Sabemos que contavam o "ano zero", pelo modo com que fizeram o cálculo, pois bastou uma única operação (ou conta) para se chegar à data.

Isso só acontece, quando se conta o "ano zero".

Assim, contados 2520 anos a partir de 606 AEC, levaria a 1914 EC, considerando que, a partir do período de tempo decorrido (2520), bastaria subtrair a data em que o início da contagem tinha sido feito (606 AEC).

Foi o que fizeram: 2520 menos 606 = 1914.

Já se o "ano zero" NÃO fosse incluído, quando se calculasse um período de tempo iniciado em AEC e terminado em EC, a data final sempre ficaria "diminuída em um ano". Para que se ajustasse ou para que CORRESPONDESSE plenamente ao calendário gregoriano (que é usado pela maioria), tal fato teria de ser levado em consideração. Isso poderia ser corrigido por se "diminuir" um ano na data inicial (AEC).

Diminuir apenas para efeito do cálculo.

A data inicial original continuaria válida.

Com essa correção, os cálculos ficariam EQUIVALENTES e levariam ao mesmo ano final.

 

Dessa forma, para uma contagem dos 2520 anos a partir de 607 AEC, se diminuiria um ano e o cálculo seria feito com a data inicial de 606 AEC. O resultado que aparecesse, representando a data final (1914), já seria correspondente ao ano marcado pelo calendário gregoriano.

A data inicial, portanto, sempre precisaria ser diminuída (-1).

Partindo-se de 607 AEC, sem diminuir o início, seria como se estivesse contando o "ano zero" e levaria a 1913 (ou 2520 menos 607 = 1913).

 

Mas, depois de 1914, diante da enorme divulgação de que essa data poderia estar prevista pela Bíblia (Veja "descobriu antes"), começaram a chamar a atenção de que o cálculo acima, da forma com que E. B. Elliott e outros fizeram, estava ERRADO, pois haviam incluído o "ano zero". E, com certeza, nos tempos bíblicos, NÃO existia tal ano. Portanto, "contaram um ano a mais e deveriam tirá-lo da data final".

Além disso, começaram a falar que "historiadores modernos NÃO concordam que a data de ascensão de Nabucodonosor II tenha sido 606 AEC".

Assim, hoje dizem que começando do ano 606 AEC não daria certo para se chegar a 1914 (ou pela data de ascensão errada ou por que incluíram o "ano zero").

E começando-se a contagem a partir de 607 AEC também não, segundo eles, pois se chegaria a 1913 e não a 1914 (2520 menos 607 = 1913). 

Parece que não querem admitir, de jeito nenhum, que o ano de 1914 poderia estar previsto pela Bíblia. Inclusive o cálculo feito por E. B. Elliott não aparece, mais, nas edições posteriores do seu livro. Parece, também, que começaram a usar o "ano zero" (nesse tipo de cálculo), apenas para "atrapalhar algumas datas que parecem ser bíblicas, como as dos anos 29  e 1914".

 

Mas não é difícil de se entender esse tipo de cálculo. Qualquer um poderá ver.

Por exemplo, um período de 5 AEC até 3 EC:

Com o "ano zero", seriam OITO anos (cinco anos inteiros até o ano 0 (zero) e mais três até o ano 3, ou seja: Anos: 5-4=1; 4-3=1; 3-2=1; 2-1=1; 1-0=1; 0-1=1; 1-2=1; 2-3=1).

Percebe-se facilmente que do período de anos subtraindo a data inicial já leva à data final (ou ao ano 3). Bastou uma única operação (8-5=3).

Portanto, contou-se o "ano zero" .

Porém, esse mesmo período de 5 AEC até 3 EC, sem o "ano zero", seriam SETE anos apenas (cinco anos inteiros até o ano 1 (um) e mais dois anos até o ano 3, ou seja: Anos: 5-4=1; 4-3=1; 3-2=1; 2-1=1; 1-1=1; 1-2=1 e 2-3=1).

O período de anos mudou, então (de oito para sete).

Nesse caso, percebe-se que do período de anos subtraindo a data inicial leva à data final diminuída em um ano (7-5=2).

Assim, uma única operação não basta para se chegar ao ano do calendário gregoriano.

Para isso, se precisaria de outra conta.

Antes de se fazer o cálculo,  bastaria diminuir 1 (um) da data inicial. De 5 (cinco), então, ela passaria para 4 (quatro). Diminuiu-se para efeito do cálculo apenas, mas a data inicial continuou a MESMA (ano 5 AEC).

Com esse artifício, contudo, o cálculo levaria direto ao ano 3, pois a operação agora seria 7-4=3 (ou período de tempo menos a data inicial diminuída igual ao ano final).

Dá para se perceber, também, que o ano 2, sem o ano zero, seria equivalente ao ano 3, com o ano zero.

Fica claro, portanto, que o "ano zero" aumenta em +1 (mais um) e que, sem ele, o número dos anos diminui em -1 (menos um).

 

Diante do exposto, a contagem bíblica dos 2520 anos a partir de 607 AEC,  somente levaria a 1913 do calendário gregoriano, se fosse contado o "ano zero" (2520 menos 607 = 1913).

Mas, por ser "tempo bíblico", não se precisaria contá-lo. Contudo, em vez de uma só operação (ou conta), deveria se fazer mais outra, diminuindo em um ano a data inicial, antes de se fazer o cálculo.

De 607 então, ela passaria para 606.

Mas com essa "diminuição" de um ano, NÃO estaria se alterando nada.

Ela é feita, apenas, para que os dois "calendários" ou as duas formas de contagem do tempo fiquem equiparadas e marquem o mesmo ano final.

Incidentalmente, a data de 606 aparece, para fins de cálculo, tendo ou não a ver com a ASCENSÃO ou a posse de Nabucodonosor II.

Portanto, quando se chegou ao ano de 1914 no calendário gregoriano (com o ano zero), se chegou ao MESMO ano de 1913, no calendário "bíblico" (sem o ano zero).

O ano de 1913 (sem o ano zero) equivaleria ou corresponderia a 1914.

Com a diminuição na data inicial, evita-se a confusão. O cálculo remete, direto, para a data maior (do calendário gregoriano).

Contudo, os dois modos sempre indicaram a mesma DATA.

 

Por outro lado, o modo com que E. B. Elliott e outros fizeram os seus cálculos nos "anos 1800",  mostra que se poderia usar o ANO de ascensão (ou da posse) do rei envolvido.

Fazendo aplicação disso no caso de Salomão, mesmo sem se contar com a data da "queda de Babilônia" nem com os "setenta anos falados por Jeremias", citados por Daniel, também se chegaria a 607 AEC, pela Bíblia. Bastaria contar os 430 (390 + 40) anos passados, como fica subentendido no capítulo quatro do livro de Ezequiel, desde a posse de Salomão (1037 AEC).

 

Salomão foi quem construiu o PRIMEIRO Templo e foi o "primeiro rei filho de Davi". Assim, "ele viu a construção ou o início daquele Templo". O seu reino, a partir de sua posse, e depois, com a construção do Templo, foi feito "tipo" ou semelhança do que seria o "Reino de Deus" na Terra. Por isso, a contagem poderia começar pela posse dele (Veja "primeiro templo").

Já Zedequias (ou Sedecias) foi o "último rei filho de Davi" a governar em Jerusalém. Assim, "ele viu a destruição ou o fim daquele Templo". Por isso, a contagem "daqueles 430 anos citados por Ezequiel" poderia terminar quando ele ainda era o rei.

Nabucodonosor II acabou com o reinado de Zedequias.

Tirou-o do trono, incendiou o Templo e o matou. Com tudo isso, terminaria, então, o tempo daqueles Reis e a duração daquele Templo, que, juntos, haviam  representado o "Reino de Deus" na Terra e, por ter terminado aquele tempo, começaria a duração do "tempo dos gentios" (ou das nações).

 

Começaria a partir da destruição feita por Nabucodonosor II, em 607 AEC, como a Bíblia parece indicar (ou da posse dele como rei, em 606 AEC, como os críticos antes queriam).  

O interessante é que a primeira data começa com o "19° ano de Nabucodonosor" (II Reis 25:8) e a segunda com o "ano de ascensão dele" (que era aceita pelos críticos). 

Se ele tomou posse em 606 e destruiu Jerusalém no seu 19° ano, tal destruição teria acontecido em 587 AEC (aliás, essa é a data “real” que Nabucodonosor II acabou com o Templo, segundo os críticos).  

 

Mas os críticos não querem aceitar a Bíblia como uma fonte histórica segura. 

Por isso, nunca aceitaram 607 e, AGORA, não querem aceitar, também, nenhum cálculo partindo de 606 AEC. 

Por outro lado, mesmo que o ano da posse de Nabucodonosor II  não tivesse sido em 606 AEC (como talvez não tivesse sido mesmo), tal número poderia ser usado no cálculo, tendo em vista que seria a data de 607 AEC diminuída em um ano.  

E, como visto acima, essa diminuição precisa ser feita quando se conta um período de anos que começa em AEC e termina em EC, para que a data final fique exata no calendário gregoriano.     

 

Independente desses dois modos, porém, ou independente dos "70 anos" citados por Jeremias e Daniel e independente do ANO da posse de Nabucodonosor II, a Bíblia mostra que do início de Salomão até o fim de Zedequias, haviam se passado 430 anos, conforme teria sido explicado por Ezequiel (1037 menos 430 = 607).  

 

Portanto, tal detalhe mostra que o ano de 607 AEC é uma data bíblica mesmo.

 

 

início da resposta 1

 

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02 - Quando terminou o tempo das nações? Em 1914 ou em 1967?

 

 

Parece que o primeiro ano tem base bíblica e o segundo tem base histórica.

Assim como Daniel, “pelos livros bíblicos”, descobriu antes que o “tempo falado por Jeremias” estava terminando (Daniel 9:1,2), uma revista de março de 1880 descobriu antes, “pelos livros bíblicos”, que o “tempo dos gentios (ou das nações) estava terminando.

 

Isso é o que a revista diz.

Entretanto, não é somente ela quem o diz.

Comprova-se isso, também, pelo antigo jornal “The World"  (ou: O Mundo), de Nova Iorque – EUA. Tal jornal não circula mais. Contudo, existem alguns exemplares que foram preservados. Na sua edição preservada de 30/8/1914, ainda se pode ver a página 4 (quatro) do Suplemento dominical,  que dizia:  "O horrível irrompimento da GUERRA, na Europa, tem cumprido uma profecia extraordinária. No último quarto de século... (alguns) ...vinham bradando: 'Olhem bem para 1914 AD!' "

 

Portanto, fica claro que falaram sobre essa data antes.

Pelo menos 25 (vinte e cinco) anos antes, pois a matéria do jornal disse que vinham alertando sobre isso "no último quarto de século". Porém, exageraram um pouco, pois pensaram que, naquele ano, seria o “dia da ira de Deus” (ou a destruição final, com a eliminação dos iníquos (ou injustos) para sempre da face da Terra).

Tal fato NÃO se realizou.

Mas isso não invalida o cálculo, que fora feito com base no “tempo dos gentios”. Então, qualquer fato importante que ocorresse em 1914 teria relação com o FIM daquele período.

 

Mesmo porque, quanto à época certa do fim da humanidade, o próprio Jesus tinha dito, em Marcos 13:32:  "Acerca daquele dia e horaninguém sabe, nem os anjos no céu, nem o Filho, senão o Pai."

Portanto, nem Cristo soube dizer quando o fim ocorreria, pois tal data não seria determinada por ele.

Somente o Pai saberia.

Incidentalmente, aí deixa bem claro que o Pai e o Filho são DUAS pessoas diferentes, pois uma saberia de algo que a outra não saberia. Deixa claro, também, que o "Espírito Santo" não existe como pessoa (ou parte de Deus), pois ele também não saberia, além de nem ter sido mencionado. Embora alguns digam que "Cristo só NÃO saberia disso por estar em uma condição humana e em uma posição inferior, na Terra", o contexto deixa claro que o local (no céu ou na terra) e a condição (espiritual ou humana), em que Pai e Filho estivessem, não teria nada a ver com saber ou não daquele assunto, pois os ANJOS, que são criaturas espirituais e que estavam numa posição superior, no Céu, também não saberiam.

Somente o único Deus saberia (João 17:3).

 

Assim, os que tentaram determinar tal data, alimentaram expectativas erradas, que não se cumpriram. Porém, o mesmo tinha acontecido no tempo dos apóstolos, quando eles pensaram que Cristo, naquela época, “... restauraria  o Reino para Israel” (Atos 1:6).

Incidentalmente, essa passagem mostra que os cristãos imaginavam uma data certa para o restabelecimento (ou a restauração) daquele Reino que aguardavam. Pensavam que seria naquela época e não foi. Mas sabiam que viria um tempo em que ele seria restaurado.

Portanto, tal Reino não é, nunca foi, algo que "existe apenas no coração das pessoas", como a maioria pensa.

É provável que se trate de um reino físico, que seria restabelecido em uma data certa e que teria um Rei governando sobre o seu território (Veja "sendo prometido").

Apesar daquela expectativa errada dos apóstolos, que foram os verdadeiros seguidores de Jesus, aquilo NÃO invalidou a certeza da primeira vinda de Cristo no ano 29 da Era Cristã. Da mesma forma, apesar da expectativa errada que tiveram no início do século 20, isso poderia não invalidar a certeza do INÍCIO de sua segunda vinda (ou da sua volta), após o “fim dos tempos dos gentios” no ano de 1914.

 

Até por outro cálculo, não bíblico, TALVEZ se possa ver que o “tempo das nações” terminou, pois, como visto, Jesus disse que “Jerusalém seria dominada (ou pisada) até que esse tempo terminasse”.

A cidade de Jerusalém terrestre tem sido “pisada” ou dominada pelos não judeus (ou gentios) em todos esses anos, do 1º século da Era Cristã para cá.

E o tempo dessa dominação gentia ou não israelita, poderia terminar quando os judeus a retomassem, porque, daí, seriam eles que a “pisariam” ou eles quem a dominariam novamente.

A História mostra que em 1967, na “guerra dos seis dias”, os judeus retomaram o controle dela, após vencerem o conflito com os árabes. Dessa data para cá, então, são os israelitas ou judeus carnais que “pisam” ou que dominam a cidade.

Ela NÃO está, mais, sendo dominada por gentios ou por não israelitas.

E quando isso acontecesse teria terminado o tempo da dominação gentia sobre a Terra.

 

No entanto, algumas partes da Bíblia, como Ezequiel 2:3-5, etc., mostram que tanto a nação de Israel carnal como o resto da humanidade, aos olhos de Deus, são "uma casa rebelde".

Depois da primeira passagem de Cristo, os judeus naturais não seriam, mais, os representantes EXCLUSIVOS de Deus na terra. Em relação ao Criador, os israelitas atuais estariam no mesmo nível das outras "raças".

Tanto é assim que Deus formaria um outro povo, de todas as nações (Mateus 21:41-43). Esse novo povo de Deus, ou "um povo para seu nome" (Atos 15:14), seria composto por judeus e não judeus (Gálatas 3:26-28).

Portanto, os termos aplicados nas profecias não deveriam ser encarados como se aplicando, apenas, naquele antigo Israel carnal.

 

Mesmo porque a Bíblia fala, também, na existência de outra Jerusalém, a "de cima", ou a “do alto”, que seria habitada pelos do “Israel espiritual” (Gálatas 4:26 - Hebreus 12:22).

E, no fim dos tempos dos gentios, por força da entronização de Cristo como Rei, "os poderes do céu seriam abalados" por uma guerra que haveria nessa ocasião (Lucas 21:26-28). A partir dessa data, essa cidade celestial deixaria de "ser pisada” por um elemento, que seria expulso de lá.

Alguém que sempre havia tido acesso a ela, deixaria de tê-lo e NÃO mais a freqüentaria.

Não mais a pisaria. Compare com Apocalipse 12:7-12.

 

Parece ser nessa “Jerusalém de cima” que se cumpre o que Jesus falou em Lucas 21:24, ou seja, parece que o “tempo das nações”, começado a partir de Nabucodonosor II, só terminaria quando ela deixasse de ser pisada. E a Bíblia permite deduzir que tal cidade deixou de ser pisada em 1914.

Assim, o “tempo dos gentios”  teria terminado nesse mesmo ano.

Portanto, a aplicação daquele texto de Lucas 21:24 parece NÃO ser em relação aos judeus carnais nem em relação à nação atual de Israel.

No entanto, Jerusalém terrestre voltou ao controle dos israelitas (ou dos israelenses) em 1967. A partir daí, ela não está mais sob domínio gentio. Assim, esse fato histórico (que não parece bíblico) poderia indicar, aos que somente se apegam à HISTÓRIA secular, que o tempo dos gentios (ou das nações) já terminou, mesmo.

E se ele já terminou, é chegado o tempo da "volta de Cristo".

 

 

início da resposta 2

 

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03 - Como será a "volta de Cristo"?

 

 

Pouco antes da sua morte, Cristo fizera um pacto com os seus apóstolos, para que, na sua volta, todos continuassem juntos e participassem, associados, do seu prometido Reino (Lucas 22:28-30).

Todavia, os apóstolos foram pessoas apenas humanas, que sempre viveram na Terra e que após as suas mortes seriam ressuscitadas, em espírito, para que pudessem viver no céu.

Assim, após a sua ascensão ou “subida aos céus”, Cristo partiria para lá, a fim de “preparar-lhes um lugar”, visto que não eram originários daquele tipo de vida. Acertado isso e outros detalhes do Reino, eles poderiam ser recebidos “na casa do seu Pai” (João 14:1-3).

Nessa despedida, Cristo disse-lhes que, depois da sua PARTIDA, “o Mundo não o observaria mais”, pois a partir daquela data, teria voltado ao seu local de origem, “nos domínios de cima”, onde retornaria a viver como ser ESPIRITUAL e que, por causa disso, não poderia mais ser observado pelos olhos humanos (João 14:19).

Antes, já tinha adiantado isso, quando disse aos fariseus que o Reino “não viria de modo observável” ou que “não viria com aparência exterior”. Disse também aos seus discípulos, que eles mesmos "desejariam VER o Filho do Homem (ou o Cristo retornado) e não o veriam (fisicamente)" e que, quando voltasse, "quase não acharia quem tivesse fé na volta dele" (Lucas 17:20,22 - 18:8).

 

Por isso, quando “voltasse”, muitos agiriam BEM e outros agiriam MAL com ele e com os seus servos por não reconhecerem o tempo da sua volta  nem quem seriam, na época, os seus representantes.

Dali a um certo tempo, no julgamento, perguntariam: “Quando foi que te VIMOS, que te ajudamos ou que te maltratamos?” Cristo responderia: “Ao ponto que fizestes a um destes pequeninos (ou aos seus servos na Terra), a MIM o fizestes.”  (Mateus 25:31-40).

 

De forma que, para ele mesmo, não poderiam fazer coisa nenhuma por aqui, nem boa nem má, tendo em vista que NÃO poderiam mais, sequer, vê-lo fisicamente. Todavia, nessa ocasião, os seus servos (ou os pequeninos) estariam muito ativos no planeta, divulgando ou anunciando o seu Reino, estabelecido desde a sua volta. Ao fazerem essa proclamação, poderiam ser (e seriam) ajudados por alguns e maltratados por outros.

Em quaisquer casos, o que fizessem para eles seria considerado, por Cristo, como feito a ele próprio.

E ao anunciarem a sua PRESENÇA (ou a sua “vinda”) e o “fim do mundo ou de um sistema de coisas” para breve, apareceriam gozadores (ou ridicularizadores) que, ao verem os anos se passarem depois do início da sua volta e NADA acontecer, perguntariam: “Então, onde está a presença dele? (ou: Onde está a prometida vinda dele?) Tudo está igual a como era antes.” (II Pedro 3:3,4).

 

Assim, essas perguntas que fariam confirmam que Cristo NÃO seria visto, por olhos físicos, na ocasião da sua volta, considerando que se o vissem, quer nas nuvens, quer em corpos diferentes, não precisariam perguntar “ONDE estaria a presença dele (ou a vinda dele).

Também não precisariam perguntar “QUANDO o tinham visto, ajudado ou maltratado”.

SE o vissem, saberiam “onde estava a sua presença” e saberiam que tinha sido nessa ocasião, quando o tivessem visto, que o teriam “ajudado ou maltratado”.

Portanto, somente fariam tais perguntas se Jesus já tivesse "voltado" e NÃO tivessem conseguido vê-lo, em pessoa física.  

Se o tivessem visto, não precisariam perguntar.

 

Ele não deixou dúvidas de que voltaria, porém, e que isso aconteceria assim que terminasse o “tempo dos gentios (ou dos não judeus).

Como isso iria demorar muito e como a sua pessoa NÃO mais poderia ser observada por olhos humanos, os seus apóstolos, talvez por saberem disso, perguntaram-lhe, a respeito do fim de Jerusalém e, ao que parece, a respeito do fim do sistema mundial:

“Quando sucederão essas coisas e qual será o SINAL da tua presença (parousia)?”

Ou, como dizem algumas traduções:

“Qual será o sinal da tua vinda?”  (Mateus 24:3).

 

Não estavam pedindo-lhe um “sinal”, porque não acreditavam no que ele dizia, como os judeus tinham feito anteriormente, mas pediam-lhe um sinal, porque talvez soubessem que não mais poderiam vê-lo fisicamente. Por causa disso, no futuro, os seus discípulos só poderiam reconhecer a sua “volta” por meio desse sinal, que seria formado por uma série de acontecimentos.

Tanto que Cristo NÃO os criticou e fez, até, uma comparação para ajudá-los. Disse-lhes que QUANDO a “figueira” (ou qualquer outra árvore frutífera) está renovando as suas folhas, preparando-se para ter  frutos, em toda a parte e ao mesmo tempo, todos sabem que o “verão está próximo”, em Israel (Mateus 24:32,33).

A pessoa não precisaria ser “especialista” em lavoura ou em leitura do tempo, para entender. Qualquer um veria, bastando para isso que prestasse ATENÇÃO ao que estivesse ocorrendo com as árvores, em toda parte e ao mesmo tempo.

 

Da mesma forma, a sua volta, quando se realizasse, seria marcada por notáveis acontecimentos, a partir de um certo ANO (quando acabasse o “tempo dos gentios”), em todo o Mundo e com a duração de um século, mais ou menos ("como nos dias de Noé”).

Esses acontecimentos seriam: Uma guerra “diferente” (Mundial), terremotos, pestes, falta de alimentos, aumento dos crimes, desrespeito às Leis, pregação do seu Reino, gozações, destruição do planeta, clamor de paz, etc. (Mateus 24:3-14 – Lucas 21 – II Timóteo 3:1-5 - II Pedro 3:3-4 - Apocalipse 11:18 - 1 Tessalonicenses 5:1-3 ).

Não seriam poucas coisas que ocorreriam. Ocorreriam muitas coisas e em proporções gigantescas, durante um certo tempo, no Mundo todo.

 

O apóstolo Paulo, em II Timóteo 3:1-5, menciona que, "nos últimos dias, as coisas seriam difíceis de manejar". Esses "últimos dias" começaram na primeira vinda de Cristo e se estenderiam até a volta dele.

As pessoas iriam se degradando cada vez mais (Lucas 23:30,31). No final, ainda teriam uma "aparência de piedade" (ou acreditariam em Deus apenas da boca pra fora). Mas só teriam a APARÊNCIA mesmo (Lucas 6:46), pois na realidade seriam "egoístas, gananciosas, cruéis, mais amantes dos prazeres do que de Deus, desobedientes a pais e mães, ingratos, sem amor aos bons, traidores, caluniadores, orgulhosos, blasfemos, etc."   

Na certa, isso faria com que, na volta dele, quando existissem bilhões de pessoas com tais características, ocorressem coisas ABSURDAS.

De fato, existiriam coisas tão absurdas, que as pessoas de todas as nações que vivessem então ficariam "sem saber o que fazer, desmaiando por causa das coisas que viam ocorrer sobre a face da terra", como Lucas 21:25,26 diz.

Digno de nota, é que essa última citação de Jesus, no evangelho de Lucas, diz que as coisas ficariam assim, na terra,  "porque os poderes do céu seriam abalados". E Apocalipse 12:7-12 mostra que os céus seriam abalados apenas por ocasião da "volta de Cristo", quando ele fosse entronizado Rei.

Isso parece mostrar que Apocalipse 12:7-12 está interligado ou se completa com as passagens de  Mateus 24, Marcos 13, Lucas 21, II Timóteo 3:1-5, II Pedro 3:3,4, etc., que falam sobre as coisas que ocorreriam aos humanos na época da volta dele (Guerras, fomes, pestes, terremotos, aumento do que é contra a lei, falta de amor das pessoas, desrespeito com Deus, gozações, pregação, etc.).

 

Na realidade, de 1914 para cá (ou da época da 1ª  Guerra Mundial para cá), a Terra vive numa situação nada confortável (Veja "descobriu antes").

Apesar de um estonteante progresso tecnológico, no qual os homens conseguiram fazer quase tudo de tudo, as qualidades ou virtudes das pessoas, como seres humanos, mesmo com recursos financeiros abundantes e com a liberdade total dos seus atos, estão cada vez mais decadentes. Esse contraponto ou paradoxo, com progresso do lado tecnológico e decadência do lado humano, faz com que aconteçam no planeta "coisas nunca vistas".

Vê-se que as nações gastam BILHÕES em armas, mesmo em tempo de paz, enquanto milhares morrem de fome por dia, nos países pobres. Mandam homens para a Lua e para o espaço, mas não conseguem viver em paz com os seus irmãos nem com o meio ambiente.

Falam em habitar OUTRO planeta, contudo nem sequer, ainda, resolveram os problemas da Terra, onde nasceram, apesar de terem os recursos financeiros e tecnológicos para isso.

Pelo contrário, por causa dos frutos da decadência humana, como egoísmo, desamor, ganância, interesses, desvios, má administração, etc., causam uma fome atípica, existente em tempo de paz, e praticamente "destroem o planeta" no qual já estão vivendo (Apocalipse 11:17,18).

 

O fato dessa fome existir nos países pobres é um verdadeiro ABSURDO. Por outro lado, Cristo deixou bem claro que, quando voltasse,  existiria uma falta de alimentos na Terra (Mateus 24:7). Então, esse fato de existir "uma fome atípica", que não deveria existir, seria mais um sinal.

Pelo simples fato dela existir, poderiam saber que estariam vivendo no tempo da sua volta, pois quando ele voltasse, repetindo, a fome que existiria seria causada pelas características das pessoas que vivessem então, pois conforme II Timóteo 3:1-5 havia dito, os últimos dias veriam humanos muito "egoístas, sem amor, gananciosos, caluniadores, cruéis, desobedientes, sem temor a Deus, blasfemos, etc.".

 

Portanto, quando as pessoas VISSEM essas coisas, ou seja, quando vissem essas "guerras, fomes, pestes (ou doenças), terremotos, falta de amor, desrespeito com Deus, aumento do que é contra a Lei, pregação, GOZAÇÃO,  destruição do planeta, clamor de paz, etc.", existirem ao mesmo tempo, no mesmo século, no Mundo todo, os seus discípulos, embora não pudessem ver a sua pessoa, saberiam que tais coisas seriam causadas pelo retorno ou pela volta de Cristo.

Tais coisas seriam a resposta para aquele SINAL que haviam pedido (Mateus 24:3). Por isso, quando as vissem, saberiam que dentro de alguns anos, a partir de quando elas teriam começado a ocorrer,  Deus estaria intervindo na humanidade.

A época não deixaria dúvidas, mesmo porque elas se realizariam num tempo certo. Antes de tais ocorrências começarem a se realizar, NUNCA teria ocorrido nada igual, ao mesmo tempo e no mesmo século.

Seria fácil de se ver, então, que a época da sua volta teria chegado.

 

No exemplo da "figueira", Jesus havia dito que, para saber quando o verão chegaria em Israel, bastaria "prestar atenção no tempo em que as árvores frutíferas estivessem se preparando para ter frutos". Bastaria observar o que aconteceria com elas, em toda a parte e ao mesmo tempo. Ninguém precisaria ser "especialista" em lavoura ou em leitura de tempo para entender o ponto.

Qualquer um veria.

 

Da mesma forma, na sua volta, bastaria prestar atenção quando aconteceriam aquelas coisas preditas para o seu retorno, em toda a parte e ao mesmo tempo. Ninguém precisaria ser “especialista” em história ou religião para entender isso.

Qualquer um veria (Atos 17:11,30,31 - Mateus 24:3-14 - João 17:3,17).

 

Haveria, ainda, dois pontos decisivos, que não deixariam dúvidas, no sentido de que o julgamento de Deus estaria próximo. 

Um deles seria o "clamor de paz" que as nações fariam.

Depois de séculos de inimizades, parariam com as guerras declaradas.  Fariam vários acordos de ajuda mútua e procurariam um jeito de uma maior cooperação entre elas. As nações estariam se empenhando para dar melhores condições de vida para os povos. Estariam se esforçando para diminuir as desigualdades sociais e se empenhando por "paz e segurança".

E o outro seria a destruição do planeta.

Se estivessem, mesmo, vivendo nos "últimos dias", as pessoas estariam colocando em risco a sobrevivência da Terra.

 

"Por coincidência", as duas coisas estão ocorrendo em nosso tempo, principalmente de 1914 para cá.

No comecinho do século 21, as nações DECLARARAM a "década da paz" (de 2001 a 2010). Começaram a falar que, até 2015, querem "eliminar a metade da fome existente no mundo". Começaram a pensar, também, em "perdoar a dívida dos países pobres". Começaram a usar os grandes eventos esportivos, que são assistidos por milhões de pessoas, como "Copas de futebol, Olimpíadas, Jogos Continentais, Campeonatos nacionais e internacionais, etc.", como um chamamento para que TODOS pratiquem a paz. E assim por diante.

É normal que se veja, nas aberturas e durante esses espetáculos, faixas em louvor à paz.

Além disso, usaram as "Copas Mundiais de Futebol" para a RECONCILIAÇÃO dos povos.

Em 2002 realizaram, pela primeira vez, a Copa na Ásia, em dois países, tentando reconciliar a Coréia e o Japão.

Em 2006, a realizaram na Alemanha, para reaproximar o povo alemão. Pela primeira vez, depois que haviam se separado, os alemães torceram para um único time nacional.

Em 2010, a realizarão na África do Sul, tentando reconciliar os brancos com os negros, que poderão assisti-la juntos, pela primeira vez.

Em 1989/90, a Alemanha se uniu novamente.

Em 1991, a "guerra fria" entre os EUA e a antiga URSS, que era a pior ameaça, ACABOU!

A Europa continua se unindo. Em 2007, já tem 27 países e, no futuro, terá mais.

Quase todas as "guerrilhas" terminaram.

 

A preocupação maior das nações, agora, é com Israel e os Palestinos e, de 2003 para cá, com a invasão do Iraque. Além disso, tem o programa nuclear do Irã e da Coréia do Norte. Contudo, pelo que a Bíblia diz, também chegarão a um acordo, mesmo que não seja 100% para as partes.

Não importa de que jeito resolverão tais problemas, seja com diplomacia seja com intervenção militar. Não importa, também, que, para resolvê-los, as nações continuem cometendo abusos ou não.

Mas o importante é que, de um jeito ou de outro, as nações teriam uma sensação de terem superado os seus problemas principais e que, por causa disso, dali para frente, imaginariam que poderiam viver em segurança.

No entanto, mesmo quando essa "sensação de paz" se concretizar e que isso faça com que os povos vivam em relativa harmonia, os problemas dos homens continuarão, pois são causados pelas suas falhas humanas, como o egoísmo, a ganância, o desamor, a violência, a desobediência a Deus, a crueldade, o orgulho, a prepotência, a imoralidade, etc.

E são esses defeitos que CAUSAM as guerras, os crimes, as brigas, a pobreza, a fome, as desigualdades, o preconceito, os desentendimentos entre as nações, a separação das famílias, etc. (Tiago 4:1-3).

Assim, por si sós, os seres humanos NUNCA ficarão livres das suas dificuldades, de um modo definitivo, pois por mais tecnologia e recursos financeiros que adquiram, suas características humanas continuarão.

E essas características prosseguirão dando origem aos problemas que a humanidade sempre teve. Até agora, na melhor das hipóteses, suas ações e tecnologias, em todos os campos, geralmente têm dado  "um passo para a frente e outro para trás", ou seja, quando melhoram uma parte, acabam estragando a outra. Não é à toa que a Bíblia diz: "Não é do homem dirigir o seu passo" (Jeremias 10:23).

Dessa forma, pela impossibilidade do ser humano resolver os seus problemas, sozinho, a solução definitiva teria de vir de um nível superior (Veja "habitado").

 

Embora não conseguissem resolver as suas dificuldades, porém, um pouco ANTES de Deus intervir, as nações estariam "falando muito em paz" e se empenhando por ela.

Como já adiantado acima, a Bíblia parece mostrar que chegariam a um ponto que lhes permitisse ter uma IMPRESSÃO ou uma maior sensação de terem conseguido, mesmo, uma era mais pacífica.

Se sentiriam mais seguros.

Poderiam afirmar que, dali para a frente, haveria "paz e segurança" (1 Tessalonicenses 5:1-3). Seria uma sensação enganosa de paz, mas se sentiriam mais seguros, principalmente pela eliminação das guerras declaradas e por uma maior colaboração entre elas, em todos os campos. 

Parece que isso já está ocorrendo em nossos dias (em outubro de 2007).

 

Em  7 (sete) de agosto de 2008, quase um ano depois de ter escrito o texto acima, houve um novo conflito militar. A Geórgia, aliada dos EUA, quis retomar o controle da Ossétia do Sul, que tinha se declarado independente na última década do século 20.

Para isso, invadiu-a.

Os seus vizinhos russos não gostaram e expulsaram os georgianos de lá. Apoiaram os separatistas e estacionaram suas tropas na província, para "proteger" os ossétios (e os abkhazes).

Antes disso, em fevereiro de 2008, o que era a província de Kosovo, apoiada pelos EUA e pela Europa, declarou a sua independência da Sérvia (que é aliada da Rússia).

Portanto, os EUA e a Europa apoiaram os separatistas de Kosovo. Os russos não gostaram.

Meses depois, a Rússia apoiou os separatistas na Geórgia. Os EUA e a Europa NÃO gostaram.

Contudo, as potências e seus aliados NÃO  entraram em guerra.

Portanto, ainda que surjam novos episódios desse tipo, ou novos "empurrões" entre as potências, em outros lugares, parece que a possibilidade de uma GUERRA global está descartada.

Nem um lado nem outro querem mais isso. EUA e Rússia têm, até, um acordo para REDUZIR os seus estoques de armas nucleares, até 2012.

É claro que "acordos e tratados" quase "não valem nada" para as potências. E que "essas reduções de armas" são enganosas. Às vezes, eliminam o que já está obsoleto, mas recompõem os seus arsenais com maior qualidade. Assim, embora fiquem com um número MENOR de armas, na realidade ficam com uma capacidade MAIOR de destruição.

Mas a mentalidade é outra.

Diferenças à parte, parece que  dificilmente haverá nova guerra global.

Muitos pensam, por exemplo, que a Rússia lideraria outras nações num ataque ao Estado de Israel, mas parece que não é isso o que a Bíblia diz (Veja "Israel será atacado?").

Na realidade, as nações já estão com os seus interesses consolidados e procurarão preservá-los, se empenhando cada vez mais pela paz.

 

Por outro lado, em fevereiro de 2007, a ONU divulgou o IPCC, um relatório a respeito do aquecimento global, feito por 2.500 cientistas. Tais autoridades disseram que, se continuar nesse ritmo, "... o mundo poderá acabar, dentro de poucas décadas, pois os homens estão colocando em risco a sobrevivência do planeta".

Portanto, os homens já estão destruindo a terra.

 

Parece que TUDO se encaixa.

Tanto o que os homens dizem como o que a Bíblia diz.

Resumindo, os cientistas dizem que os homens já destruíram bastante o planeta e que, se continuar nesse ritmo, logo acabarão com ele, por completo. Ao mesmo tempo, as nações estão se empenhando por “paz e segurança”.

Já a Bíblia mostra que ANTES dos homens “destruírem a Terra”, por completo, Deus agiria e que isso aconteceria quando as nações estivessem se empenhando por “paz e segurança” (Apocalipse 11:18 - 1 Tessalonicenses 5:1-3).

O fato é que Deus NÃO deixará que os homens acabem com o planeta.

Antes que o destruam, Ele agirá. Como já o estão destruindo em larga escala, Deus também já estaria prestes a agir.

 

Não é preciso ser especialista para se ver que a humanidade tem um PADRÃO de comportamento. Por ter se comportado de um jeito, nos séculos anteriores, continuará a se comportar desse mesmo jeito no século presente.

E esse padrão de comportamento não tem sido muito bom.

Tanto não tem sido muito bom que a própria Bíblia diz que (por causa dele) "não é do homem dirigir o seu passo" (Jeremias 10:23).

Assim, se os homens já estão, mesmo, "destruindo a terra", continuarão destruindo-a. Poderão tomar algumas medidas atenuantes. Poderão falar isso e aquilo. Mas continuarão destruindo-a.

SE chegaram à conclusão de que, para sobreviverem a um bom termo, deverão se "empenhar" por MAIS paz e MENOS guerras, oferecendo melhores condições de vida aos seus cidadãos, continuarão se empenhando por isso, embora nunca consigam uma "paz e segurança" verdadeira, por causa das suas falhas pessoais humanas, que nunca conseguirão eliminar, por seus próprios meios.

 

Quanto à impressão de uma paz geral, sem guerras declaradas, só será possível depois de resolverem o conflito entre árabes e israelenses. Praticamente, eles estão guerreando desde que o novo Estado de Israel foi fundado, em 1948. Às vezes, guerreiam de modo declarado, como nos anos 1967, 1973, invasão do Líbano, etc.  Outras vezes, guerreiam com atos isolados, como as "intifadas (ou guerra das pedradas)", atentados, etc.

De um modo ou de outro, sempre estiveram e ainda continuam em conflito.

Mas as nações estão querendo a paz. Estão se empenhando por ela. Para que consigam uma "paz geral", pela qual possam se sentir mais seguras, precisarão SOLUCIONAR esse conflito do Oriente Médio.

É evidente que, do jeito que está, sempre parecendo um "barril de pólvora prestes a explodir", a humanidade NUNCA se sentirá segura.

 

Tanto assim que, em 27 de novembro de 2007, em Annapolis, nos EUA, fizeram uma nova "reunião de paz" entre Israel e a Palestina.

Embora já tenham feito muitas reuniões desse tipo, parece que agora há nova disposição e um "novo clima" para que dê certo. Digno de nota é que, nessa reunião, disseram que querem resolver o problema do conflito entre eles, até a saída do Presidente americano George Bush.

Portanto, querem estabelecer a paz até 2009.

 

Fica evidente que estão começando a se "conscientizar" sobre a vida no planeta e estão se decidindo por um outro modo de agir, que dê maior tranqüilidade à humanidade em geral.

Mesmo depois do conflito na Geórgia, portanto, na certa esses dois pontos, da "destruição da terra" e da "paz mundial, que passa pelo Oriente Médio", serão problemas obrigatórios, nos quais as nações deverão se empenhar para resolvê-los satisfatoriamente.

Com tais esforços na busca de uma solução e com novas conquistas sociais e tecnológicas, as nações parecem se aproximar, cada vez mais, daquela situação que a Bíblia mostra. Parecem se aproximar daquele ponto no qual se sentirão mais SEGURAS, ao ponto de poderem afirmar:

"Há paz e segurança!" (1 Tessalonicenses 5:1-3).

As Escrituras mostram que, quando estivessem afirmando isso, seria o sinal de que Deus iria agir em seguida.

Esses fatos, reunidos com outros, acontecidos desde 1914 (Mateus 24:3-14), parecem mostrar que a humanidade está, mesmo, na sua época final. Como já visto, a Bíblia diz que, nos seus "últimos dias" (2 Timóteo 3:1-5), os homens estariam "destruindo a terra" e se empenhando por "paz e segurança".

Assim, se essa destruição do planeta e esse empenho pela paz já estão acontecendo, parece ficar claro que estamos vivendo naqueles "últimos dias". Se for isso mesmo, a intervenção de Deus nos assuntos humanos, para corrigir todos os problemas, "está às portas" (Lucas 21:26-28).

 

Mas apesar dessas ocorrências serem visíveis a todos (Mateus 24:27), em toda a Terra,  a pessoa de Jesus NÃO seria vista, quando voltasse (João 14:19).

Mesmo porque, se o vissem, não precisariam ter lhe pedido aquele "sinal de quando voltasse" (Mateus 24:3).

Por outro lado, assim como aconteceu no passado, mesmo que a sua volta fosse em corpo visível,  a maioria das pessoas não perceberiam o tempo de sua chegada (Mateus 13:14,15 - Veja "carne e osso" ).

Tanto não perceberiam o tempo da volta dele que muitos fariam "gozações" a esse respeito. 

Esse detalhe já foi citado mais acima, mas é bom repeti-lo, pois é importante.

Os gozadores diriam, então, em tom desafiador: "Onde está a prometida vinda dele? Tudo está como era antes." (2 Pedro 3:3,4). Isso deixa bem claro que, no seu retorno, haveria muita PREGAÇÃO a respeito da "volta de Cristo e do fim do mundo" (Mateus 24:14), pois os gozadores estariam sempre perguntando: "Onde está a prometida vinda dele?"

 

Mas as pessoas NÃO enxergariam nada. Não veriam Cristo nenhum de volta à Terra.

Como já visto, Jesus havia dito que os seus próprios discípulos "desejariam VER um dos dias do Filho do Homem (ou do Cristo retornado) e não o veriam" (Lucas 17:22) e que, quando ele viesse,  "quase não acharia quem tivesse FÉ na volta dele" (Lucas 18:8).

 

Apesar dessa falta de fé, toda a  humanidade seria avisada (Mateus 24:14).

No entanto, quando fossem avisados de que Jesus estaria de volta e não vissem Cristo nenhum em pessoa física, fariam gozações.

Achariam que, apesar de haver muita pregação a respeito, "tudo estaria como antes (ou tudo estaria como sempre tinha sido, sem novidade ou sem volta de Cristo nenhuma)".

 

início da resposta 03

 

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04 - Todos o verão nas NUVENS?

 

 

Os textos acima parecem não deixar dúvidas de que Cristo NÃO seria visto por olhos humanos, quando voltasse.

No entanto, a Bíblia fala, em Apocalipse ou Revelação 1:7 e em Mateus 24:30,31, que ele voltaria “nas nuvens e que todo olho o veria”. Porém, quando isso acontecesse, estariam se “batendo em lamentação”. Talvez isso mostre que só o veriam ou o perceberiam na destruição final, pois estariam se lamentando.

Parece que, pelo tipo de destruição sofrida, à base de fenômenos da natureza, como vulcões, violentas tempestades, terremotos, enchentes, incêndios, etc., embora não vissem a Cristo, saberiam que estavam sendo executados por ele (Lucas 23:30 - Apocalipse 6:15,16).

Assim, “todos o veriam”, ou seja, no ato final perceberiam a PRESENÇA dele.

Mesmo porque, sempre que se menciona uma “nuvem” em associação com Jesus, isso indica uma presença espiritual, como em Daniel 7:13,14 e Mateus 24:30,31 (como o Filho do Homem), em Mateus 17:5 (na transfiguração) e em Atos 1:8-11 (na ascensão ou “subida aos céus”).

 

Que o fato de “vir nas nuvens” não mostra que a sua presença seria em corpo visível, pode-se ver na sua ascensão.

Naquela ocasião, a sua volta aos céus também se deu numa NUVEM.

Apesar disso, a humanidade em geral daquele tempo, religiosa ou não, não viu nada. As pessoas só souberam da sua partida, pela pregação dos seus discípulos.

E mesmo os seus discípulos só o tinham visto "subir ou elevar-se ao céu".

A partir do momento que "a nuvem entrou em cena", NÃO o viram mais. Isso fica bem claro em Atos 1:9, que diz: "... vendo-o eles, uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos" (Almeida) ou "... uma nuvem o arrebatou para cima, fora da vista deles" (TNM) ou "... à vista deles, ele se elevou, e uma nuvem veio tirá-lo de suas vistas" (TEB).

Portanto, quando a nuvem entrou em cena, NINGUÉM mais o viu. Sabiam que a "presença" dele estava por ali (tanto que ficaram "vidrados" olhando para o céu - Atos 1:10), mas não viam mais a sua pessoa.

 

Não é à toa que, em Mateus 24:3, quando os apóstolos pediram a Cristo um "sinal" para a sua volta, foi usada a palavra "parousia", que significa "PRESENÇA". Na realidade, então, eles haviam perguntado: "... Qual será o sinal de tua presença?" e NÃO "Qual será o sinal de tua vinda?", como algumas traduções mostram.

A maioria parece não ter percebido, mas existe uma DIFERENÇA nesses termos usados. Para que isso fique bem acentuado, é bom que se repita o que aconteceu na sua "subida ao céu".

Quando Cristo "entrou" na nuvem, não foi mais visto por ninguém. Só o tinham visto até chegar a ela. A Bíblia diz que a nuvem "ocultou-o" ou "tirou-o de suas vistas". Mas os apóstolos CONTINUARAM olhando para a nuvem. Não o viam mais, mas continuaram olhando para cima (Atos 1:10).

Assim, quando Jesus estava nas nuvens, apenas sentiram a presença dele. Tinham a certeza de que ele estaria por lá, mas não o viam mais.

 

Portanto, quando "chegasse nas nuvens", na sua volta, a situação se repetiria, tendo em vista que aquela passagem mostra que a “sua volta seria da mesma maneira” ou do “mesmo modo”.

Nas duas ocasiões, então, tanto na sua partida como na sua volta, quando Jesus estivesse "nas nuvens" apenas  seria SENTIDA a "presença" dele, mas não seria visto o seu corpo físico.

 

Ainda há o fato de que, daquela vez, tudo aconteceu de um modo discreto, pois apenas o pequeno grupo de seus apóstolos assistiu.

Assim, se a sua “volta” fosse do mesmo jeito, apenas um pequeno grupo a assistiria e, depois de confirmada, faria o ANÚNCIO dela ao resto do Mundo.

É só comparar: Assim como a humanidade em geral daquele Mundo antigo NÃO viu nada, nas nuvens, e só soube da partida dele pelos seus servos antigos, a humanidade em geral deste Mundo de agora também NÃO veria nada, nas nuvens, e só saberia da chegada dele pelos seus servos de agora (Atos 1:8-11 –  João 14:19-21 - Veja as "perguntas que fariam").

 

Portanto, o fato da Bíblia falar, naqueles dois textos, que a volta de Cristo se daria “numa nuvem e que todo olho o veria”, talvez não quisesse dizer que ela seria vista por todos no seu início, mas que isso se aplicaria na etapa final dela, pois quando isso acontecesse ou quando TODOS o vissem, nas nuvens, estariam se lamentando, o que indicaria que o teriam visto tarde demais.

É claro, também, que essa não é a interpretação que a maioria da humanidade tem.

Contudo, no passado, não foi a maioria que VIU a partida de Cristo.

Do mesmo modo, não seria a maioria que veria a “chegada” dele. Esse detalhe é importante, pois mostra que tanto a partida de Cristo como a sua volta só seria vista pelos seus leais seguidores.

Ele tinha sido bem claro, nesse ponto, quando lhes disse: “O Mundo não me observará mais, mas vós (os seus servos) me observareis.” (João 14:19). Portanto, existiria um grupo de pessoas, fossem quem fossem, que o veria e, por causa disso, saberiam da sua chegada.

 

Se existisse um grupo de pessoas ANUNCIANDO a chegada ou a volta de Cristo, bem poderiam ser seus leais seguidores.

 

No tempo de Jesus, embora ele estivesse por lá, em carne e osso, fazendo todas aquelas obras maravilhosas, como "alimentação, curas, esclarecimentos, ressurreições, etc.", nem todos perceberam a presença dele (Mateus 13:14,15).

Assim, na sua volta, aconteceria a mesma coisa.

Sendo visto ou não fisicamente, a maioria NÃO o enxergaria.

Isso indicaria que o fato de  voltar ou não em corpo físico, não servirá de desculpa para deixar de perceber a sua volta. Naquela vez, embora tivesse vindo como ser humano, bem visível, muitos não o enxergaram. Portanto, não é o corpo físico que fará com que o percebam (João 14:19 - Mateus 25:31-40).

 

Apenas os apóstolos e discípulos perceberam ou enxergaram que viviam na época da primeira vinda de Cristo.

Já os religiosos tradicionais, que eram dominantes,  não entenderam nada. Além de não entenderem, ainda fizeram pouco caso.

Disseram que somente “gente ignorante (ou amaldiçoada), que NÃO conhecia a Lei”, poderia acreditar na presença de Jesus. Disseram mais.

Disseram que "se tivessem pesquisado (as Escrituras)", veriam que o Cristo NUNCA "apareceria na Galiléia" (João 7:45-52). Entretanto, Mateus 4:14-16 cita Isaías e diz que a grande luz, que “apareceria na Galiléia”, referia-se ao Cristo.

Portanto, apesar deles se julgarem REPRESENTANTES de Deus e de serem “doutores na Lei”, embora tivessem e lessem as Escrituras, não conheciam o que os seus próprios escritos lhes diziam. No caso, ignorantes eram eles e não os humildes cristãos, que acreditavam que as Escrituras se cumpriam naquela época.

 

O apóstolo Paulo diz que “as coisas escritas no passado, servem de EXEMPLOS para os que viverem depois.” (I Coríntios 10:11 e Romanos 15:4)

Assim, se virmos, hoje, alguns religiosos agirem exatamente como os primitivos cristãos do tempo de Cristo agiam, inclusive nos falando, nas nossas próprias CASAS, sobre a “volta” ou sobre o Reino de Cristo, será que os reconheceremos? 

Ou falaremos, como aqueles religiosos dominantes falaram, que são “gente ignorante, que NÃO conhecem a Bíblia”, pois se a examinarmos veremos que as “coisas a respeito de Cristo”, tanto a sua primeira aparição quanto à sua volta, não ocorreu e não ocorreria da forma que eles falam?

 

Lembremo-nos de que SE estivéssemos, mesmo, na época da “volta de Cristo”, haveria anjos, literais ou não, nos avisando, do mesmo modo que fizeram antes do fim do sistema judaico. Embora a maioria daquele tempo não tenha percebido, tais avisos foram dados da forma como estavam previstos na Bíblia.

Aquelas pessoas foram avisadas em todos os lugares, principalmente de “casa em casa” (Atos 5:42, 17:17 e 20:20), do mesmo jeito que se daria na volta dele (Mateus 13:13-17).

Lembremo-nos, ainda, de que Cristo disse que a sua “volta” seria que nem “os dias de Noé (ou de Lot)”. Naqueles dias, as pessoas somente se preocupavam com as coisas rotineiras ou com as ansiedades da vida, como “plantar, colher, construir, comprar, vender, casar, etc.” e NÃO acreditavam que haveria uma destruição divina.

Embora a violência fosse muita na Terra (Gênesis 6:11,12), como nos dias de hoje, a Bíblia não diz que todos eram violentos e imorais, mas diz que foram destruídos porque “não fizeram caso” dos avisos dados (Mateus 24:38,39 e Lucas 17:26-30).

De forma que, se tivessem escutado e agido de acordo com os avisos, muitos teriam sido salvos.

 

Não estivemos “nos dias de Noé (nem nos de Lot)”. Também não estivemos “nos dias de Cristo”. Todavia, hoje, podemos ver que aquelas coisas ocorreram como exemplos para nós e que foram partes ou ETAPAS de um propósito divino maior, que, talvez, se completará na nossa época.

Por enquanto, no início de 2009, ainda nos é dada a chance.

Dentro em breve, se ocorrer mesmo essa destruição, como a Bíblia parece mostrar que ocorrerá, não nos será possível, mais, aproveitarmos tal oportunidade de vida plena. E, se não a aproveitarmos, deixaremos de viver no Reino de Cristo.

 

 

início da resposta 04

 

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05 - A Terra continuará habitada?

 

 

Esse Reino, de qual Jesus vivia falando, vinha sendo prometido há muitos anos, desde o tempo de Isaías e Daniel, pelo menos.

Jesus até ensinou a "Oração do Pai-nosso", que pede pela VINDA dele (Mateus 6:9,10).

Depois da morte de Cristo e de seus apóstolos, porém, como tal Reino parecia demorar bastante para chegar, muitos começaram a pensar que esse Reino de Deus sempre existiu.

Começaram a pensar que ele existe “apenas no coração das pessoas”.

Contudo, a Bíblia parece dizer outra coisa.

 

Por exemplo, quando Cristo “subiu aos céus”, depois de ressuscitado, seus apóstolos lhe perguntaram “se era naquele tempo que  restauraria o reino para Israel” (Atos 1:6).

Ora, restaurar significa “deixar funcionando novamente, algo que tinha deixado de funcionar”.

Assim, só se pode “restaurar” alguma coisa, SE ela já tivesse existido antes.

O reino de Israel, como um todo, já tinha existido antes, com Salomão, o primeiro Rei "filho de Davi". Todavia, já tinha deixado de funcionar também, desde a época de Nabucodonosor II.

Por isso os apóstolos falaram em “restaurar”.

Pensavam que aquele reino, que Israel já tivera, seria colocado para funcionar novamente.

 

Além disso, Daniel 2:44 também apóia uma data futura para a restauração do Reino. Ali, depois de citar uma série de GOVERNOS humanos, políticos, diz que “nos dias daqueles (últimos) reis”, o Reino de Deus seria levantado na terra.

Quando se diz “nos dias daqueles reis”, parece ficar claro que o Reino seria estabelecido numa DATA futura.

E Cristo confirmou isso, em Mateus 24:30,31, quando disse que voltaria como Rei, “nas nuvens”, exatamente como Daniel havia previsto.

Ora, Daniel 7:13,14 havia previsto que, DEPOIS de uma seqüência de governos humanos, Deus restauraria o Seu Reino, entronizando o Seu Filho como Rei. Assim, tal Reino tem a ver com a “volta de Cristo”, que se daria quando ele “aparecesse nas nuvens” (como visto mais acima, na resposta quatro).

Somente a partir dessa data, então, seria implantado.

Portanto, a Bíblia parece mostrar que quando se fala no Reino de Deus, se trata de um reino físico ou de um território governado por um Rei.

Esse território abrangeria o planeta inteiro, que continuaria habitado.

 

Isso nem seria novidade, pois já tinha acontecido antes.

Cristo não havia dito que a sua volta seria que nem "os dias de Noé" (Mateus 24:36-39)?

Naqueles dias, aquele "mundo" ou aquela "humanidade" também havia sofrido uma destruição divina, por meio do Dilúvio. No entanto, apesar de ter sido uma destruição da parte de Deus, houve sobreviventes e eles CONTINUARAM vivendo no mesmo planeta.

Comprovando esse ponto, de que o planeta continuaria com gente sobre ele, Isaías 45:18 já dizia que "... (Deus) havia formado a Terra, mesmo,  para ser habitada" (e não para ser destruída).

E em Mateus 5:5 (na Almeida) ou 5:4 (na TEB) o próprio Jesus havia confirmado que o planeta sempre seria habitado, quando disse que "... os mansos (ou os pacíficos) herdariam a terra".

Ora, SE "herdariam a terra", parece evidente que ela continuaria a ser habitada.

Continuaria habitada, mas de uma forma diferente. Seria uma "nova terra", muito mais justa, amorosa e solidária,  conforme Isaías 65:17-25 havia prometido.

E isso nunca foi "estória mole", pois o próprio apóstolo Pedro fez  essa citação de Isaías. Ele disse que as pessoas justas daquele tempo continuavam "aguardando aquela nova terra, na qual deveria morar a justiça" (2 Pedro 3:13).

 

Seria uma "nova terra" por que emergiria de (ou teria um novo início após) uma destruição futura. Noé e seus filhos passaram pela mesma situação. Viviam numa "terra antiga" antes do Dilúvio. Depois dele, passaram a viver em uma "nova terra" (2 Pedro 3:5,6).

Ademais, não foram apenas Isaías, Pedro e Cristo que fizeram a afirmação de uma vida futura na terra. Antes deles, Salomão também já havia dito, em Eclesiastes 1:4: "Uma geração vai e outra vem, mas a terra PERMANECE para sempre."

Portanto, as Escrituras sempre disseram isso. Sempre disseram que a Terra permaneceria habitada.

 

 

início da resposta 05

 

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06 - Se a Terra não for destruída, quem a governará?

 

 

Assim, o planeta continuaria habitado. Mas as pessoas seriam governadas por homens, como sempre tinham sido, até a intervenção de Deus?

Parece que não.

Antes de Deus intervir, a Bíblia fala que "homem tem dominado outro homem para o seu prejuízo" e que "NÃO é do homem dirigir o seu passo" (Eclesiastes 8:9 e Jeremias 10:23). Deixa claro, dessa forma, que o governo feito pelos homens não foi bom. Só causou prejuízos a todos.

O arranjo, então, teria de ser diferente, muito melhor.

TODOS seriam governados por Cristo, que teria como seus auxiliares de governo aquele “pequeno rebanho” ou aquela parte dos seus verdadeiros discípulos e seguidores, que foi "comprada com o sangue dele, para que fossem reis e sacerdotes e REINASSEM sobre a terra" (Apocalipse 5:9,10 e 14:4,5).

 

Isso também não seria novidade.

Seria apenas o que Cristo já havia prometido aos seus apóstolos na sua despedida, quando lhes fez aquele "pacto do Reino" (João 14:1-3 – Lucas 12:32 e 22:28-30). 

Portanto, parece que o Reino NÃO poderia ser algo que existisse "somente no coração das pessoas".

Se ele existisse "apenas no coração das pessoas", a Bíblia não teria determinado uma DATA para o seu início e ele já estaria operando sobre a humanidade há muito tempo, o que não combinaria com os absurdos que se vê pela face da Terra.

Parece mais provável que ele signifique, mesmo, um governo divino. Nesse caso, significaria que um Rei governaria o seu território (que seria a terra toda). Quando começasse a operar, o planeta se transformaria naquela "nova terra", na qual "não haveria mais morte, nem clamor nem dor", conforme havia sido prevista por Isaías 65:17-25, citada pelo apóstolo em 2 Pedro 3:13 e descrita em  Apocalipse 21:1-4.

 

A garantia de que o Reino funcionaria desse jeito, seria o EXEMPLO que Cristo havia deixado, na sua primeira passagem pela Terra.

Naquela ocasião ele MOSTROU que seria assim, pois percorria Israel junto com os seus discípulos "ensinando e pregando o evangelho do Reino, e CURANDO todas as enfermidades". (Mateus 9:35)

Não ficou só nas palavras.

Deu poder aos seus apóstolos, ensinando-os: "E indo, pregai, dizendo: é CHEGADO o Reino dos céus. Curai... ressuscitai... de graça!" (Mateus 10:7,8)

Ora, se quando curava, alimentava ou ressuscitava as pessoas, Cristo lhes dizia que “... era chegado o Reino dos céus...”, aquele Reino, então, era associado com a obra que ele fazia.

Aqueles milagres só eram feitos pelo poder daquele Reino que havia chegado para aquelas pessoas.

 

Tudo aquilo que ele e seus apóstolos fizeram, deu testemunho de que Deus, por meio daquele Reino que pregavam, tinha e tem condições de solucionar todos os problemas que afligem à humanidade.

NÃO houve problema que Jesus não resolvesse.

Ele curou todos os tipos de doenças, RESSUSCITOU algumas pessoas, alimentou milhares de outras, esclareceu o modo certo de adoração e, inclusive, teve "controle do clima" acalmando tempestade.

 

Portanto, o povo confirmou o poder do Reino de Deus, que foi mostrado pelas ações que Jesus e seus apóstolos fizeram naquela época.

Isaías 25:8 e 33:24 não havia dito que chegaria um tempo que "não haveria mais doenças nem mortes"? Depois da passagem de Cristo, poderiam ter a certeza disso, pois, com os seus atos, ele havia eliminado tanto a doença como a morte, para algumas pessoas.

Além disso, Jesus mostrou que não somente "tinha o poder de acabar com a doença e a morte" (Hebreus 2:14 - João 11:43,44), mas que as doenças existentes NÃO seriam "culpa de Deus" (Lucas 13:11-16 - Jó 2:7).

Em Mateus 8:2,3, mostra que Jesus  não só tinha o poder de curar as pessoas, mas que QUERIA curá-las.

Ele tinha pena dos doentes e dos mortos (João 11:33-36).

Consolando as pessoas, disse que, no futuro, tais sofrimentos não mais existiriam.

Era só esperar a volta dele (Mateus 24:3,30,31).

Era só uma questão de mais algum tempo.

 

Cristo viveu no período de tempo concedido aos gentios (ou não judeus). Por isso que ele não pôde endireitar tudo naquela ocasião.

O tempo dele ainda estava por vir.

Contudo, "não poderia endireitar", mas poderia MOSTRAR como tudo seria resolvido. E foi o que fez. Mostrou o que faria, quando "voltasse no poder do seu Reino". Curou, alimentou, ressuscitou, etc. (Mateus 9:35 e 10:7,8)

Mas também avisou que somente quando aquele tempo concedido para as nações terminasse, ele poderia endireitar a situação humana, fazendo tudo aquilo que fizera novamente (Lucas 21:24 - Mateus 6:9,10 - Atos 1:6 - Daniel 7:13,14 - Mateus 24:30,31).

Até que voltasse, a humanidade estaria vivendo no tempo das nações.

Elas que teriam autoridade sobre as pessoas. Elas que resolveriam as coisas, conforme achassem melhor (Romanos 13:1 - João 19:10,11 - Mateus 18:36).

Completado esse tempo, seria a época da volta de Cristo então e, com ela, o julgamento final de Deus.

Aí, sim, as coisas seriam resolvidas de um modo definitivo.

 

Portanto, aquela primeira vinda de Jesus serviu para MOSTRAR, apenas, como as coisas seriam resolvidas.

A nação de Israel já havia tido uma pequena amostra, nos dias de Salomão, de como seria o Reino de Deus. Cerca de MIL anos depois, com as ações de Jesus e de seus apóstolos, o povo teve uma amostra ainda maior e mais completa.

As pessoas viram pessoalmente e sentiram na própria pele o poder que Deus tinha para resolver todos os problemas. Mas teriam de esperar mais um "tempinho" para que as coisas se arrumassem de vez.

Sabiam que, com a morte humana de Jesus e dos apóstolos, aqueles milagres cessariam (1 Coríntios 13:8,13). Mas sabiam, também, que aquele Reino que vinham aguardando um dia seria RESTAURADO (Atos 1:6). Se não foi restaurado naquela época, sabiam que a restauração se daria no futuro.

 

Até aquela época, pensavam no reino de Salomão, mas com a primeira vinda de Cristo, sabiam que o Reino de Deus, que haviam visto em plena ação com os próprios olhos, seria muito melhor.

Além de ser muito melhor, Cristo ainda havia prometido que os seus apóstolos também governariam esse Reino, associados com ele.

Contudo, os discípulos sabiam que os milagres daquele tipo que haviam feito, somente se repetiriam e se tornariam definitivos muitos anos depois, quando Jesus voltasse "no poder do seu Reino" e quando reinassem associados com ele (Mateus 24:30,31 - João 14:1-3 - Lucas 12:32 - Apocalipse 5:10).

No futuro, então, todos estariam juntos outra vez e tudo seria REPETIDO.

Todas aquelas curas, alimentações, ressurreições, etc., seriam feitas novamente. Agora, porém, seria melhor. Não seriam feitas apenas em Israel, mas sim no mundo todo. E as curas e ressurreições não seriam "provisórias", como daquela primeira vez, mas seriam definitivas ou para sempre.

 

Esse é o Reino prometido por Cristo.

Como visto, NÃO parece morar "apenas no coração das pessoas". Em vez disso, parece ter uma data certa para ser estabelecido.

Repetindo, então:

Quando ele começasse a operar, o planeta se transformaria naquela "nova terra", na qual "não haveria mais morte, nem clamor nem dor", conforme havia sido prevista por Isaías 65:17-25, citada pelo apóstolo em 2 Pedro 3:13 e descrita em  Apocalipse 21:1-4.

Será que vamos aproveitar a chance de pesquisarmos mais a respeito dele (Atos 17:11), para que tenhamos a chance de vivermos sob tal Reino, ou iremos “perder o bonde da História?

 

 

início da resposta 06

 

 

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Este site foi atualizado em 19/01/09