Perguntas referentes a  Daniel 5:

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1        Não sugere Daniel. 5:22ss que o castigo de Belshasar foi conseqüência de sua própria conduta pessoal ímpia, ao ter escolhido conscientemente não emendar seus caminhos, como tinha feito Nabucodonosor?

a-     Não implicaria isso que a morte do reino babilônico não foi o resultado de um vaticínio profético inexorável, senão uma conseqüência da estultícia e o orgulho humanos, evitáveis? 

Perguntas referentes a  Daniel 7 na lição 7:

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1        A lição começa citando 2 Tess. 2:3, que, evidentemente, fala de uma apostasia consistente em ter sido crente e depois se converter num negador de Deus e da verdade, e num inimigo dos crentes. O autor das lições  parece querer fazer-nos crer que em Daniel existe alguma predição deste mesmo tipo, e inclusive qualifica de “poder espiritual” ao elemento hostil chamado “chifre pequeno” por Daniel.

a-     No entanto, houve perseguidores de crentes, como o faraó dos dias de Moisés, por exemplo, que jamais tinham sido nem cristãos nem israelitas.

b-     De que passagem concreta de Daniel é possível deduzir com certeza que o poder perseguidor dos crentes pertencesse em algum momento ao povo de Deus?

c-     Se não há nenhuma passagem, por que é conveniente interpretar algo que não tem respaldo na Palavra de Deus?

2        Os vaticínios de Daniel. 7, como os de Daniel 2, devem entender-se de forma determinista, ou podem interpretar-se de maneira condicional?

a-     Por exemplo, segundo Daniel 7:12 e seu contexto, está claro que os impérios representados pelas primeiras três bestas sobrevivem de alguma maneira até o momento do juízo do “chifre pequeno”, durante o período em que  a quarta besta ainda esta viva?

b-     Em que medida teve (ou terá) isto um cumprimento na história?

3        O que Daniel chama “o tempo do fim”, ou “o fim do tempo” (Daniel 8:17, 19; 12:4, 9; cf.4:34!), se refere ao fim de nosso mundo, ou ao que para ele eram tempos longínquos que escapavam de sua perspectiva histórica?

 Por exemplo:

a-      O que Joel chama “depois de isto” (Joel 2:28s), Pedro, chama “ dias futuros”, não o aplica ao fim do mundo, senão ao começo dos tempos apostólicos (Atos. 2:16ss; cf. Heb. 1:2). Pode ocorrer algo parecido com “o tempo do fim” do livro de Daniel?

 

5        Na segunda lição, o autor das lições se contenta em recorrer a “a história” para identificar os poderes que, segundo ele, sucederam ao império babilônico; é um grande progresso que nesta lição utilize os óbvios paralelos estabelecidos nas diferentes passagens do livro de Daniel para identificar os dois primeiros sucessores da Babilônia: Pérsia e Macedônia. No entanto, é curioso que para identificar o quarto reino ele não use nem o livro de Daniel e nem os livros de história, nem mesmo as mais simples enciclopédias. Diz, ademais, que Roma é “a única identificação sensata da quarta besta”.

      Fica claro que o autor das lições está consciente de que existe algum outro reino o qual ele considera insensato identificar como o quarto Reino.

a-      Poderia o próprio livro de Daniel trazer algum tipo de luz para determinar que opção é mais insensata?

b-     Seria lícito, por exemplo, utilizar o capítulo 11 de Daniel para elucidar tais questões?

     6- Parece-me um acerto indubitável que o autor  das lições reconheça que a Grécia, e a Macedônia, passaram a fazer parte de Roma depois da batalha de Pidna, no ano 168 a.C. O autor das lições também tem uma notável percepção da realidade ao afirmar que, “depois de outro século de conquistas, o mundo foi unificado sob Roma”.

a-     Seria lícito perguntar que conquistas foram essas, e quais foram os reinos conquistados? Obviamente, não pode tratar-se nem da Grécia nem da Macedônia, pois o autor, corretamente, já demonstrou que ambos tinham passado à história. Então, que poder foi esse?

b-   Por qual razão não se dá a esse poder um lugar nem na interpretação habitual de Daniel 2, nem na de Daniel 7, nem na de Daniel 8?

7        O autor das lições não informa seus leitores que o império romano existiu com sua séde em Constantinópla até o século XV de nossa era, mas é interessante que reconheça que, pelo ano 476 d.C., o ocidente europeu, o qual ele chama de império,  já se tinha desintegrado ao desaparecer seu aparelho de governo. Assinala, ademais, com muito acerto, que o território do império ocidental foi ocupado por reinos bárbaros (ainda que depois, surpreendentemente, e na contramão de toda evidência histórica, diz que “mantiveram” a civilização romana).

a-     Em que medida se enquadram estas realidades históricas com a literalidade do livro de Daniel?

b-     No que o juízo contra o chifre pequeno implica a destruição posterior da besta a qual ele pertence (Daniel 7:11)?

c-     Não é verdade que em Daniel, os chifres não são sucessores da besta as quais pertencem, mas são partes constituintes dessa besta (o bode)?

d-     Dado que o império romano deixou de existir definitivamente somente no século XV, e o que deixou de existir mil anos antes foi a parte ocidental do império, como é possível que dito império tenha algo que ver com um poder que ainda existe no momento em que o chifre pequeno é julgado por seus atos malvados se o chifre pequeno continua fazendo das maldades até a atualidade?

7   Da mesma maneira que faz com a quarta besta, para tentar identificar o “chifre pequeno”, o autor das lições se contenta com adotar uma interpretação subjetiva tirada de um livro de história. ( O autor das lições nem mesmo consultou o livro citado, mas cita uma citação do comentário bíblico adventista - a assim vai um cita fulano que cita sicrano que cita beltrano mas ninguém procura consultar o livro original, se é que tal livro exista para ser consultado) Em vez de dar por definitivo que o “chifre pequeno” seja ele Romano ou Grego, o Autor das lições não deveria ser identifica-lo melhor no próprio livro de Daniel? Não teria sido melhor usar a evidência do próprio livro de Daniel para obter a interpretação verdadeira quanto à nacionalidade de ambos

8        Quanto à lição da terça-feira, convém lembrar que desde longa data houve perseguições anti-judaicas anteriores aos dias de Jesus?

8a- Se houveram tais perseguições, qual o motivo dizer que as palavras de Mateus 24:9 anunciam o cumprimento das perseguições do “chifre pequeno” no futuro de Jesus?

a-     Não poderia o “chifre pequeno” ter perseguido aos fiéis antes do tempo de Jesus ?

b-     Há alguma evidência, por exemplo, de que todos os atos do “chifre pequeno”, como seu ataque contra a lei, o sábado e o povo de Deus, ocorreram entre os dias de Daniel e os de Jesus?

9        No que refere à lição da quinta-feira, o autor das lições afirma que “um ano profético tem 360 dias”. Essa observação é interessante.

a-     Mas essa é a duração do ano comercial e financeiro na atualidade. nada tem a  ver com o ano astronômico!

b-      Qual é então a relação de um ano financeiro com a contagem do tempo de Deus?

c-     O autor das lições dá, em seguida, quatro razões pelas quais deve aplicar-se o “princípio dia-ano” para “decifrar” os números de Daniel:

I-             A primeira é que “as visões são simbólicas, razão por que os tempos indicados deveriam ser também simbólicos”. No entanto, na lição quarta, na que se apresentava um sonho também simbólico, o tempo indicado não se interpretou simbolicamente.

                       Qual é, então, o critério para determinar a “conveniência” de que um período deva ser interpretado simbolicamente?

                       Tanto no capítulo 4 como no 7, usa-se o mesmo substantivo aramaico ‘iddan. Há alguma prova conhecida de que este substantivo deva traduzir-se anos alguma vez?

                           II-     A segunda é que “como as visões se estendem ao longo de extensos períodos, os tempos especificados [...] deveriam se referir a longos de extensos períodos de tempo”. Se, se deixa aparte a suposição de que os períodos são simbólicos, que evidência textual concreta indica que os períodos em questão abarcam muito tempo?

                          III-    A terceira é que “a maneira peculiar em que se expressam os períodos de tempo [...] indica que devem aplicar-se simbolicamente”. Como esta opinião subjetiva torna-se de difícil comprovação, o autor das lições adiciona um exemplo: “o fato de que a palavra anos não se use nunca em nenhuma das expressões temporárias pode explicar-se unicamente sobre a base do princípio dia-ano”. O problema desta terceira “razão” é que existe, no mínimo , outra explicação da ausência da palavra ‘anos’. Poderia ser que não se usasse a palavra ‘anos’ porque nenhum destes períodos abarque muitíssimos anos, senão unicamente alguns  meses?

                         IV-      A quarta é Daniel 9:24-27. Nas palavras do autor, “a prova prática deste princípio em Daniel 9:24-27 indica que, efetivamente, tem-se em mente anos”

     No entanto, dado que em Daniel 9:24-27 não se utiliza nunca a palavra ‘dia’, em que sentido pode essa passagem constituir uma “prova prática” do “princípio dia-ano”?

    Não é, tudo o mais, uma prova, de cômputo a base de ciclos de anos sabáticos ou jubilares?

10. O “princípio dia-ano” costuma ser sustentado por alguns autores em duas passagens da Bíblia: Núm. 14:34 e Ezequiel. 4:6.

a-     Na primeira destas passagens se diz que, devido à desobediência do povo, 40 dias de reconhecimento da terra de Canaãn por parte dos espiões, fato que estava no passado, iam-se a converter em 40 anos futuros de peregrinação para o povo.

b-     No caso de Ezequiel, diz-se que, um número de anos passados de pecado por parte do povo seriam representados por um número de dias presentes e futuros na vida do profeta. Curiosamente, em ambos casos os dias são dias de 24 horas e os anos são anos de trezentos e pico dias.

c-     Em que passagem da Bíblia se ensina que quando num texto se diga, ‘dias’ futuros, se tenha que interpretar exatamente o mesmo número de ‘anos’ futuros? Há alguma vez na Bíblia que tenha um período que esteja apresentado uma vez de forma simbólica e outra de forma literal?   

CAPA

INTRODUÇÃO; DANIEL 1 E 2

DANIEL 5 E 7

CONTINUA EM

DANIEL 7 ( lição 8 )

DANIEL 8 ( LIÇÃO 9 )

DANIEL  (CONTINUAÇÃO)

DANIEL 9

DANIEL 10 E 11  (LIÇÃO 12)

DANIEL 11 E 12 (LIÇÃO 13)