Perguntas referentes a  Daniel 10 e 11 na lição 12:

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1        . Em vários lugares da lição o autor reconhece o óbvio paralelismo entre Daniel 11 e capítulos anteriores como o 2, o 7, o 8 e o 9.

a-     É curioso que, em sua análise desses capítulos, não considerasse o capítulo 11 para nada. Nas lições estudadas o autor assumiu, sem mais, que esses capítulos chegavam ao fim de nosso mundo pelo uso da expressão “últimos dias”. Agora afirma que o paralelismo do capítulo 11 com os anteriores implica que também o 11 acaba com o fim do mundo.

b-     Não é isto um círculo vicioso? Já que, na lição da segunda-feira, o autor reconhece que, na Bíblia, “tempo do fim” se refere a muitos momentos diferentes ao longo da história, como pode pretender que em Daniel “tempo do fim” significa não só ‘futuro’ senão o fim dos tempos?

c-      Ainda que fale do reino eterno de Deus, não existe desde sempre o reino eterno de Deus?

d-     Não fala David, séculos antes de Daniel, do reino eterno de Deus em tempo presente, não futuro (Sal. 145:13)?

e-      Em todo caso, não afirma a igreja adventista que, na Bíblia, coisas como o pacto eterno da circuncisão, o fogo eterno que destruiu a Sodoma ou o fogo eterno do inferno duram o que durem as circunstâncias que os rodeiem?

f-        Com o reino eterno de Daniel não?

g-     Por que ?

2        . Na lição da terça-feira, o autor defende a idéia de que em Daniel 10 se apresenta o conceito da “grande controvérsia” entre o bem e o mal. Esse conceito ficaria mais claro se se dissesse, por exemplo, que “Miguel” estava ao lado dos filhos de Israel e que Satanás ou algum de seus colaboradores dirigia todas as demais nações. No entanto , não é verdade que o fato de que, além do “príncipe” Miguel (10:21), seja mencionado o  “príncipe” da Pérsia (10:13, 20) e ao “príncipe” de Grécia (10:20), parece enquadrar mais esta passagem de Daniel com a incipiente angeologia que se desenvolveu de forma destacada no livro dos Jubileus?

I-                    Não é verdade que nesse livro os “anjos” encarregados da direção das nações gentis não eram demônios, senão anjos bons que simplesmente não fizeram corretamente o trabalho que lhes competia, ou que viram frustradas suas tentativas pela maldade dos homens que escutaram aos demônios?

3   . O autor das lições reconhece que, ainda dentro de nossa igreja, a maioria dos eruditos estão de acordo em que Daniel 11 tem que ver com as guerras entre as monarquias que se estabeleceram nos territórios ocupados previamente pelo império de Alexandre. Ele mesmo admite que podem encontrar-se no capítulo “algumas” (!) referências a tal luta, mas depois adiciona que este “não pode” (!) ser o tema principal de todo o capítulo. Que extraordinário! Ainda que o instrutor angélico dá detalhe apos detalhe específico quanto a diferentes indivíduos seguindo as linhas reais do rei do sul e do rei do norte, o último dos quais é nada mais e nada menos que o mesmíssimo “chifre pequeno”, se nos diz que nos imaginemos que o capítulo versa sobre algo diferente. Por que?

3     . Quanto à fascinante teoria de que o indivíduo do versículo 22 denominado “príncipe do pacto” pudesse ser Cristo,

a-     não é verdade que a expressão “príncipe do pacto” só ocorre aqui?

b-     Não é verdade que a identidade do príncipe dependerá da identidade do pacto?

c-      Em todo caso, não é verdade que quem estabelece o pacto em Daniel. 9:26, 27 é o malvado príncipe inimigo que arruína a cidade e o templo, e não nenhum ungido?

d-      Poderia o pacto de Daniel. 11:22 ter algo que ver com as alianças humanas de Daniel. 2:43 e com a aliança matrimonial de 11:17?

e-     Daniel. 11:22 diz que tal príncipe seria destruído junto com “forças inimigas”. Se esse príncipe é Jesus, que “forças inimigas” foram destruídas no momento da morte de Cristo?

f-        O versículo 23 parece transmitir a idéia de que há dois indivíduos que chegam a um acordo, de maneira que resulta tentador pensar que um deles é o “príncipe do pacto”. Se é assim, o outro deve de ser aquele do que se diz que “enganará”. Tibério fez algum acordo com Jesus só para atuar enganosamente a seguir?

g-     Não é uma pena que os evangelhos não digam nada quanto a esse acordo, que deve de ter sido verdadeiramente saboroso?

4        . Na lição da quarta-feira o autor das lições afirma, sem ficar vermelho de vergonha, que a entrada em cena de Roma neste drama fascinante deve ser procurada “em algum lugar” entre o versículo 4 e o 21. Aventura-se a afirmar que “a maioria dos intérpretes adventistas vêem a mudança dos reinos gregos a Roma tanto no versículo 14, quanto no 16.” Estupendo.

a-     A que oculista vão para ver tal coisa?

b-     Utilizam barro no lugar de colírio?

c-       De que material são os óculos que utilizam? De madeira opaca?

d-     Não é verdade que todo o capítulo fala de reis do norte e de reis do sul?

e-     Não é verdade que, segundo o próprio anjo intérprete, o rei do norte é o sucessor dinástico de uma das nações derivadas da partição do império de Alexandre?

f-         Não é verdadeiro que o mesmo se aplica ao rei do sul?

g-     Onde está Roma, se não é em Daniel. 11:30, em papel opositor ao rei do norte?

h-      Não é verdade que as “naves de Quitim” de 11:30 são traduzidas “romanos” na Septuaginta?

6   . A lição da sexta-feira apresenta a única consideração séria desta lição. O autor das lições afirma que Mateus. 24:15 e Mar. 13:14 implicam que Jesus admitia que a abominação desoladora era futura, não passada. Ainda que Lucas 21:20 não confirma isso exatamente, ainda se supomos que Jesus pronunciou suas palavras exatamente como o põe Mateus— coisa perigosa, a julgar por Mateus 23:35; cf. Zac. 1:1, 7; 2 Crônicas. 24:20-21—, então teria que supor que o dito por Isaías em Isa. 6:9, 10 não se cumpriu em seus dias, senão unicamente quando se pronunciaram as palavras registradas em Mateus 13:14-15

. 7   . O resumo da lição afirma que “em Daniel 11 temos profecias detalhadas referentes à história das nações desde o império persa até o fim do tempo”

a-     Deveras?

b-     Nestas profecias tão “detalhadas” que chegam ao fim do tempo, onde estão os detalhes que aludem ao surgimento do Islã?

c-      E os que mencionam a conquista de América?

d-     Tudo bem, algum detalhe a respeito da Reforma Protestante?

e-     Algum versículo que aluda ao império britânico?

f-        Algum parágrafo sobre o surgimento dos Estados Unidos?

g-     Algo sobre a corrida espacial?

h-      Alguma notícia sobre o terrorismo islâmico?

i-        Não?

j-        Talvez essa profecia detalhada não tenha nenhum desses detalhes porque seu fim se deu muito antes de que essas coisas acontecessem?

2        . Nos versículos 6, 8 e 11 de Daniel 11, parte de uma visão profética, fala-se de “anos”.

a-     Teria que aplicar aqui esse suposto “princípio” dia-ano, segundo o qual cada “ano” dura mais do que um terço de milênio?

b-     Não?

c-     Por que não?

Por que em outros lugares sim? 

CAPA

INTRODUÇÃO; DANIEL 1 E 2

DANIEL 5 E 7

DANIEL 7 ( lição 8 )

DANIEL 8 ( LIÇÃO 9 )

DANIEL  (CONTINUAÇÃO)

DANIEL 9

DANIEL 10 E 11  (LIÇÃO 12)

CONTINUA EM

DANIEL 11 E 12 (LIÇÃO 13)