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Perguntas referentes a Daniel 7 na lição 8: http://www.ellenwhitebooks.com/ESabatina/index2.asp?lista=4 1-
A citação de 1 Pedro 4:17 é muito interessante. Seu contexto revela
que o apóstolo inspirado está falando das situações difíceis que os cristãos
têm que suportar, tendo que defrontar inclusive à perseguição de autoridades
humanas, mas ele tira peso aos problemas dos trabalhos desta vida
assegurando a seus leitores que as coisas serão ainda piores para “aqueles
que não obedecem ao evangelho”. A versão Almeida, RA. é muito clara,
pois mostra que no século primeiro de nosso tempo o “juízo” já tinha
começado e de nenhuma forma é condizente com um juízo passado ou futuro (???)
do “chifre pequeno”. a-
A vista disso, não mostra o contexto que Daniel e Pedro estão
usando duas acepções diferentes da palavra ‘juízo’
as quais não têm nada
que ver entre si? 2-
É provável que encontremos algum tipo de respaldo bíblico ao conceito
de que “o povo de Deus é acusado e caluniado por Satanás, ao menos em tempos
do Antigo Testamento, e provavelmente possamos simpatizar com a noção de que o
povo de Deus “será exonerado no juízo”, seguramente o de Mateus 25:34,
mas: b-
Onde diz Daniel que os santos estejam sendo pesquisados por Deus? Está
claro que em Daniel os santos são perseguidos pelo malvado “chifre
pequeno”, e que se beneficiam da condenação que Deus lhe impõe. Se é
assim: c-
Seria errôneo concluir que, pelo menos no
que diz respeito ao livro de Daniel, o único papel dos santos no
juízo divino contra o “chifre pequeno” é o de demandantes ou, quando
muito, de testemunhas da queda do poder maligno que os tinha
perseguido? d-
Em que parte de Daniel os crentes são apresentados como acusados? 3
Está muito claro que o juízo do “chifre pequeno” é um “juízo prévio
à Chegada”. Igual que o juízo de Sodoma, não? E, mesmo assim , o juízo de
Sodoma está em nosso passado. a-
Qual é a evidência bíblica de que o juízo do “chifre pequeno” não
está também em nosso passado? 4
Está muito claro que Jesus
se aplicou o título de “Filho do
homem”, ainda que o mesmo título já tinha sido utilizado com
anterioridade para humanos normais, como o profeta Ezequiel.
No entanto, sinto-me inclinado a aceitar o ponto de vista de que o uso que Jesus
faz da expressão tem conotações daniélicas. Se é assim, não implicaria o
fato de que apareça um “filho do homem” ao final de uma visão que gira em
torno de bestas que representam nações gentilicas que se está apresentando um
poder não bestial? a-
Seria errôneo assumir que este “filho do homem” é uma forma de
expressão para denotar o reino de Deus do Israel verdadeiro? b-
Quando Jesus usou para si o título de “Filho do homem”, não estava
dizendo, em realidade, que ele era o verdadeiro Israel? 5
Na lição da quarta-feira, o autor faz uma pergunta extraordinária:
“Se o juízo de Daniel 7 se refere realmente aos santos por que é descrito
no contexto do chifre pequeno perseguidor?” Sabe que é “uma boa pergunta”. A
resposta está […] no conceito hebreu de justiça e de juízo.” a-
Onde exatamente, no livro de
Daniel ou em qualquer outra parte, encontramos evidência de que seu autor
inspirado compartilhasse esse curioso “conceito hebreu de justiça e de juízo”
que confunde a um demandante inocente e
ofendido com um acusado culpado? 6
Ainda que tivéssemos de admitir que os santos são “julgados” na
cena de juízo (Daniel 7 não diz tal coisa),
todos eles recebem simultaneamente o benefício da condenação do
chifre pequeno, e todos são aceitos no reino de Deus. a-
Em que sentido se ajusta isto ao conceito adventista do sétimo dia de um
“juízo investigativo” no qual cada pessoa é julgada individualmente a
um ritmo que leva muitos decênios, se não séculos, de um santo a outro? 7.
A lição da quinta-feira afirma, além da noção
não provada de que 1.260 dias devessem interpretar-se como 1.260 anos,
que esse período se inicia no ano 538 e vai até ano 1798 d.C. para indicar o
começo e o fim do período de 1.260 anos”. Sim, fazemos isso: b-
Mas, existe algum tipo de
evidência bíblica que apóie tais datas? c-
Há algum tipo de evidência histórica real que mostre a relevância
de ambas datas? d-
Se não se pode apresentar nenhuma evidência bíblica ou histórica para
sustentar tais datas, seria errôneo dizer que, são sustentadas por puro
capricho?
8- A lição da quinta-feira apresenta um argumento sumamente curioso que
tenta dar com uma data aproximada do começo do juízo que o Céu faz
contra o “chifre pequeno”. No
entanto, já que não há indicação alguma em Daniel 7 de que a
justiça divina seja mais lenta do que a proporcionada pelos tribunais humanos,
por que teria de contentar-se o autor das lições meramente com datar o começo de
tal processo judicial? a-
Por que não
seguir adiante e, datar também seu término.
Ademais, já que, segundo o mesmíssimo contexto que estamos considerando, quem
sofre as conseqüências da justiça divina é a própria quarta besta, e
não só o chifre pequeno, como pode ser que Roma tenha passado à história
muitos séculos antes do inicio dos trabalhos do tribunal que a está
julgando?
9-A lição da quinta-feira acaba com a curiosa petição seguinte:
“Estude cuidadosamente Daniel 7 até que possas compreender por você mesmo a
seqüência dos eventos: o chifre pequeno, o juízo celestial, a segunda vinda
de Cristo. Você deve conhece-la bem, para compartilhá-la com outros de uma
maneira clara e convincente.” Esse pedido é semelhante ao conceito “repita
uma mentira mil vezes e ao final você acabará acreditando nela. a-
Compartilhou o próprio autor das lições essa suposta “seqüência de […]
eventos” “de uma maneira clara e convincente”? 10.
No resumo da lição se afirma, entre outras coisas, que “neste juízo
anterior ao advento, os pecados do povo de Deus são apagados”. a- Onde exatamente encontramos este conceito de que os pecados são apagados em ocasião de um juízo? Não são apagados quando uma pessoa pede sinceramente perdão a Deus mediante os méritos do sangue de Cristo ? CAPACONTINUA EM
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