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Esta página pretende dar uma mostra do bonde atual, de modo a que
tenhamos um vislumbre deste tipo de veículo - entre nós raro e visto como coisa passada
- em plena ação, como realmente acontece em diversas cidades do mundo. |
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À esquerda, Foto de Varga Ákos: |
Uma rua em Budapest, Hungria. |
Clique
na imagem para ver o original no site de Varga. |
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Vejamos, nestas duas fotografias de Baracsy Ákos, estes belos carros
trafegando em ruas Zurique, na Suíça, seguindo em trecho reto e descrevendo uma curva.
Os bondes de Zurique são veículos modernos simples, muito funcionais. Como em outras
cidades européias, o transporte coletivo urbano de Zurique é caracterizado pela
intensidade do tráfego de bondes. Devido à boa qualidade do serviço, não ocorre o
excesso de veículos particulares (carros de passeio) nas ruas. Há pessoas que só
utilizam seus carros nos fins de semana. |
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Agora, em três fotografias de Varga Ákos, observamos veículos de última geração. Esses bondes
de composição futurista rodam no subúrbio londrino de Croydon, um dos poucos
lugares da Inglaterra com linhas de bonde ativas. Pela primeira foto (à esquerda),
conhecemos seu porte e o estilo externo, muito atual; a segunda (à esquerda, abaixo) nos
apresenta o posto do operador - a que chamamos aqui de motorneiro - e percebemos que os
controles são diferentes dos tradicionais (mostrados em nossa página sobre controles). E reparemos na terceira foto (abaixo) o interior de um
desses bondes, idêntico ao de um carro de metrô. |
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Outro rincão inglês
onde há bondes é a cidade turística litorânea de Blackpool. |
Há também na
Inglaterra alguns museus dinâmicos, onde funcionam linhas e veículos preservados. |
VLT - "Veículo Leve Sobre Trilhos" - é o termo técnico moderno
em português (LRT - "Light Rail Transport", em inglês) designativo do que
tradicionalmente chamamos bonde. Costuma-se, no entanto, designar com este termo
também o pré-metrô de superfície, sendo que, para especificarmos universalmente o bonde
- aquele que pode trafegar tanto em vias separadas quanto em ruas de trânsito geral,
compartilhando o espaço com os veículos rodoviários - a palavra mais apropriada talvez
ainda seja o termo inglês tramway (ou tram), tão universal que é
empregado em países de língua não inglesa, às vezes de forma adaptada, como o caso do
aportuguesamento "trâmuei", adotado
em Portugal, embora os portugueses tenham-se acostumado mais à expressão
"eléctrico". O termo VLT é, em todo caso, o designativo genérico hoje
empregado tecnicamente. Podemos perceber seguramente que os bondes, mantidos em
funcionamento e seguindo um curso regular de evolução técnica em muitos países, está
voltando às preferências em regiões e países nos quais foi abolido, em escala total ou
parcial. No Brasil, observamos este fato, por exemplo, numa reportagem do Jornal do Comércio onde é explicado o projeto de um VLT para o centro do
Rio de Janeiro, e na Grã-Bretanha, onde o outrora intenso uso dos tramways
acabou por restringir-se a poucos sistemas localizados, como Croydon e Blackpool, já se
pensa em trazer o bonde de volta, em concepções modernas, como no caso do projeto que
está sendo proposto em Bath. |
Dentre
as diversas cidades do mundo onde existem sistemas de bondes (ou VLT, ou tramway),
há algumas onde predominam plenamente os carros modernos, mas há aquelas em que se vê
muitos veículos antigos (ou mais ou menos antigos) modernizados, com algumas
adaptações, como, por exemplo, a substituição dos coletores tipo lança e arco pelo pantógrafo. Casos de presença de carros antigos e recentes em meio
aos de última geração acontecem, por exemplo, em Lisboa (Portugal) e em Viena
(Áustria). Ocorrem, também, casos em que
trafegam bondes antigos em seu pleno aspecto original, não sofrendo alterações, sendo
apenas submetidos a manutenção. Tal é o que acontece, por exemplo, no único serviço
efetivo de bondes que nos restou aqui no Brasil, em Santa Teresa (Rio
de Janeiro), que podemos observar nos
sites de Emídio Gardé e Allen
Morrison, e do qual podemos ter notícias
lendo uma entrevista do coordenador
do sistema ao Instituto
Virtual de Turismo. Em Santos, onde funciona uma
via turística, também é assim, neste caso para atender ao objetivo de manter a forma
original. |
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Falando mais em termos da atualidade dos bondes, temos variantes
significativas a observar, como, por exemplo, carros em que o motorneiro trabalha com os
pés, como um operador de veículo rodoviário. Os comandos do veículo, conforme vemos na
foto, devem ser semelhantes aos de um trolebus (obviamente dispensando o volante de
direção); vemos, no entanto, que há também comandos manuais, caracterizados por teclas
e botões, e formando, certamente, um aparato muito moderno. (1) |
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Vemos
agora o exterior de um carro equipado com um controle deste tipo. |
Estas duas fotos de Varga Ákos mostram-nos carros que trafegam em Antuérpia, na Bélgica (1), . .
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e o contraste é notório ao vermos um controle do tipo tradicional, em pleno funcionamento (2), . . . |
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. . . quando os bondes antigos preservados percorrem as ruas de Viena no "Tramwaytag" (o
"Dia do Bonde"), que é uma festividade anual, na qual velhos bondes
preservados saem do depósito e marcam presença na cidade (2). |
No
serviço regular de Viena funcionam modelos de idade variada, dentre os quais o
moderníssimo K5000. |
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Semelhante ao Tramwaytag de Viena, há o evento do
Campeonato de Motorneiros de Budapest, também realizado de ano em ano, e que também
podemos ver numa página de Varga Ákos (a fotografia
que vemos no topo, que nos mostra uma rua de Budapest, é uma das que veremos por lá). |
Para que
tenhamos uma idéia mais completa do que seja o bonde na atualidade, podemos percorrer os
endereços disponíveis em nossos links Especificamente Atuais,
onde observaremos diversos sistemas hoje plenamente atuantes, inclusive o link da European
Railway Picture Gallery detalhado. |
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