|
Em cidades de diversos países, sobretudo da Europa, o
bonde é hoje um recurso moderno, às vezes sofisticado, e o principal meio transporte
coletivo. Além dos carros de passageiros - aqui representado pela fotografia de um
veículo antigo (exemplo 3) -, há ainda os veículos de serviço, indispensáveis à
manutenção da via-permanente e da rede aérea, bem como para atendimentos de socorro aos
veículos, em caso de avaria ou acidente. Mas no passado os bondes não se limitavam ao
transporte de passageiros e a atendimentos de emergência no sistema. Eles prestavam todo
tipo de serviço de transporte pesado, além de acompanhamento cerimonial, como casamentos
e enterros, e de remoção de doentes. Dessa modalidade é o exemplo 1, onde notamos o
detalhe dos dois tipos de coletor, arco e lança, dos quais é guarnecido o veículo, de
modo a que ele possa trafegar em regiões cuja rede aérea seja para um ou outro gênero
de coletor. Tal diversidade ocorre em alguns casos, como acontecia na cidade em questão,
Salvador. No Rio de Janeiro, por sinal, também havia esses dois gêneros de coletor e
rede aérea, sendo o geral dos bondes cariocas de alavanca tipo arco e os de Santa Teresa
(que sobreviveram à extinção) são de lança. Além dos gêneros citados acima, havia,
dentre outros, os carros de carga - basculantes (exemplo 2) e bagageiros - e os coletores
de lixo. |